Hoje é comemorado o "Dia dos Pais", então mostro uma história em que o Chico Bento é obrigado pelo pai de enfrentar bichos da mata depois de ele ter fugido da galinha Giselda. Com 5 páginas, foi história de encerramento de 'Chico Bento Nº 59' (Ed. Abril, 1984).
Capa de 'Chico Bento Nº 59' (Ed. Abril, 1984) |
Chico chega correndo em casa desesperado derrubando a porta, o pai pergunta se tem uma fera atrás dele como uma onça e quando vê era a Giselda. Seu Bento se espanta do filho fugir de uma galinha, Chico diz que ele não sabe como a Giselda fica braba quando tentam pegar um ovo dela. Seu Bento não se conforma, a família dele sempre foi a mais valente, aquela que nunca foge de nada, que enfrenta onça com as mãos e agora vê o filho, sangue do seu sangue, fugindo de uma galinha e leva o Chico para rua para se transformar em um verdadeiro Bento.
Seu Bento manda Chico observar o que ele faz e aprender com ele. Avista uma cobra, pega pela cauda e a joga forte de um lado para o outro a deixando tonta. Depois, vê uma onça, sobe na árvore e avança nela de surpresa, lutam e consegue amarrá-la. Em seguida, manda o Chico lutar com os bichos que vê, primeiro luta com um porco-do-mato e consegue colocá-lo pra correr, depois faz o filho subir montanha para lutar com um gavião e consegue vencer o bicho.
Seu Bento vibra que nunca mais vai pegar os pintinhos deles, isso que é um Bento e sente orgulho dele. Vão para casa, fala para o Chico ir na frente porque vai pegar um ovo da Giselda para fazer omelete e no final leva surra dela e se esconde debaixo da mesa, com Chico olhando feio para o pai.
História engraçada em que Seu Bento queria que seu filho fosse valente como todos da família e não aceitava que o Chico fugiu de uma galinha, achava que era um desgosto filho covarde. Colocou o filho para dar surra nos bichos. Só no final que viu que o problema não era o filho que era medroso e, sim, a Giselda que era braba demais, ninguém era páreo quando tentavam pegar ovo dela, uma verdadeira galinha de briga.
Chico até tentou explicar, mas como o pai não deu ouvidos, teve que enfrentar os bichos na mata. Merecida a surra da Giselda no Seu Bento no final, já que os bichos que queria que o Chico enfrentasse, estavam até quietos sem nem querer atacá-los a princípio. Foi engraçado ver Chico derrubando a porta da casa, o espanto do Seu Bento de seu filho ser um desgosto por fugir de uma galinha, a expressão "sangue do meu sangue", os absurdos de enfrentarem os bichos sozinhos, A Giselda braba e musculosa encarando os dois e o medo do Seu Bento da Giselda no final.
Teve bastante movimento parecendo desenho animado como era de costume nas histórias da Editora Abril. Os bichos do Chico não costumavam pensar na frente deles, só algumas vezes que acontecia, eles falarem mesmo só se estivessem conversando entre os bichos da espécies deles, tipo Giselda com um galo. Giselda era a mais famosa entre os bichos do sítio, tanto que tiveram muitas histórias dela com o Chico e ela já até chegou a protagonizar histórias solo sem nem presença do Chico.
Na época, o caipirês ainda era indefinido e palavras no gerúndio do caipirês ainda eram diferentes, terminado em "-ano" como "fugino" (fugindo) e "ino" (indo). A partir de 1985 que passaram a colocar palavras em gerúndio normais sem caipirês e depois passaram a alterar nos almanaques o caipirês antigo para seguir o padrão que adotaram, inclusive nos gibis da "Coleção Histórica Turma da Mônica". É impublicável atualmente por ter violência e maltrato a animais e a atitude de Seu Bento querer que seu filho seja um valentão de brigas, estimulando violência.
Os traços ficaram bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980 e já seguindo os desenhos consagrados da turma. Erro mais considerável foi fundo dos olhos do Chico aparecerem com cor da pele em alguns momentos e que pelo normal seriam fundos brancos. Foi republicada depois 2 vezes, uma republicação perto da outra em 2 anos, primeiro em 'Almanaque do Cascão Nº 29' (Ed. Globo, 1995) e depois em 'Almanaque da Mônica Nº 60' (Ed. Globo, 1997).
Capa de 'Almanaque do Cascão Nº 29' (Ed. Globo, 1995) |
Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 60' (Ed. Globo, 1997) |
Que barato!! Isto sim é linha dura, um paizão à moda antiga, só não conseguiu dobrar a Giselda. Turma da Mônica dos 80's é assim mesmo, é freak, é pauleira, é punk... O que não pode é levar muito a sério, pois, aí... traumatiza... Até o Ministério da Saúde tem advertido a respeito desta fase da TM.
ResponderExcluirGiselda ninguem dobrava, só Seu Bento que não conhecia a própria galinha. Verdade, era pauleira, tinha de tudo, por isso era tão bom. Hoje tudo traumatiza, sem chance história assim, e essa até a Sociedade Protetora dos Animais iria intervir, mesmo sendo só uma história em quadrinhos.
ExcluirSim, havia esquecido da SPA, provavelmente encresparia se "Chico Valente" fosse republicada hoje em dia.
ExcluirQuanto ao Ministério da Saúde, jocosamente mencionei pelo o que há nesta e em diversas outras HQs da MSP dessas épocas (70's, 80's, 90's) como capazes de causarem traumas psicológicos em leitores infantojuvenis da atualidade, acho isso surreal, uma frescurada extremamente tosca.
Na gag do Almanaque do Cascão nº29 (Ed.Globo), de seis sombrinhas, segura duas, que gambiarra é esta? Estariam coladas umas nas outras?
É, apenas se republicassem, o que dificilmente fariam. Esse pessoal que se traumatiza com tudo não podem ler gibis antigos de jeitonenhum, têm sérios danos psicológicos com o que era mostrado. Não deveria ser, mas em certo ponto o Ministério da Saúde tem razão. Provavelmente no Almanaque, o Cascão colou os guarda-chuvas senão cairiam.
ExcluirEncontrei no YouTube o conteúdo de Chico Bento nº59, 1984. Veja se está de acordo:
ExcluirEU SEI VOAR! EU SEI VOAR!
SERVIÇO PELA METADE
VACA NA CIDADE
DEUS QUE TE ACOMPANHE!
E, "Chico valente", juntamente com a tira de piada, encerram o gibi. Se o que há nesse vídeo estiver correto, para o devido equilíbrio, faltou Papa-Capim ou, para substituir o(s) índio(s), Anjinho ou Bidu ou Turma do Penadinho, um desses núcleos, para a edição não ficar 100% rural e, assim, mais sóbria, também harmonizaria(m). No Guia dos Quadrinhos consta uma tal de "Que pena!", que não há nesse vídeo, pode ser do Papa-Capim ou não ter essa história, GQ é um tipo de fonte mais ou menos confiável.
O que me diz, Marcos? A falta em questão seria erro de quem elaborou o vídeo? Caso não, trata-se de ausência desse marcante padrão, tão comum em Chico Bento e Cascão quando eram quinzenais e, por questão de lógica*, mais comum ainda em Cebolinha e Mônica.
*De vez em quando, em Cascão e Chico Bento com trinta e seis páginas, tudo bem, já Mônica e Cebolinha, algumas edições assim, impossível. Mensais com mais de sessenta, mais de setenta, mais de oitenta páginas com HQs de apenas um núcleo, só Pelezinho, e esse foi lançado com data de validade - assim como Ronaldinho Gaúcho e Neymar, entretanto, não considero esses dois títulos ou dois núcleos como parte da Turma da Mônica, todavia, são da MSP, isso não há como negar.
Neste gibi tem Papa-Capim com a história "Que pena!" de 3 páginas, não sei se ficou oculta no vídeo, se ficou, podem ter privilegiado as histórias com o Chico. Ainda assim, existiam gibis só com histórias do Chico, não tinham um padrão, acho que variam da quantidade de páginas das histórias pra encaixar. Já histórias de Penadinho, Bidu, Anjinho, etc, eram mais nos primeiros gibis do Chico na Abril, depois de 1984 foram raras, mas tiveram algumas após isso.
ExcluirO canal realmente privilegia o núcleo rural, questão é que como parece que todos os vídeos são conteúdos de edições com histórias exibidas nas sequências originais, melhor seria se não excluísse as dos demais núcleos.
ExcluirBom saber que Papa-Capim faz parte deste gibi.
Assim como falei de números de Chico Bento que, faltando outros núcleos, ficam sem o devido equilíbrio, ou pelo menos para mim é essa impressão que passa não havendo "quebras e retornos", que também é correto dizer que são "pausas do núcleo predominante", o mesmo vale para Cascão, até por Penadinho e seus amigos casarem 100% com esse título no longo e marcante período de trinta e seis páginas por edição, Bidu é outro que cai bem como pausa do sujão. Aliás, não lembro de gibis só com histórias dele, ou dele e da turma, sem Penadinho e sem Bidu, existe isso, Marcos?
Então foi isso, como colocam só as histórias do Chico e sua turma, aí as dos secundários como Papa-Capim ficam de fora, sem dúvida devia ser gibis completos. Histórias dos secundários ajudam a equilibrar e não ficar só com as dos personagens principais e nem se tornarem repetitivas se concentrarem com a personalidade principal deles. Tiveram alguns gibis só com histórias do Cascão, mesmo caso de Chico Bento.
ExcluirEm "Eu sei voar! Eu sei voar!", a galinha que se acomoda atrás do Chico, assim que ele começa agitar os braços, a ave se assusta e sai do local, abandonando o próprio ovo, seria Giselda? Ordem de cores da plumagem é a mesma de "Chico valente", daí, se for ela, haveria um hilário paradoxo em Chico Bento nº59 (Ed.Abril) envolvendo as tramas de encerramento e de abertura, isto é, na primeira, relapsa, já na última, ninguém tasca.
ExcluirAcredito que seja a Giselda por Chico estar próximo de casa, mas não ficou claro se seria de fato. A Giselda não tinha uma personalidade fixa, deixavam de acordo como que era conveniente com roteiros das histórias, só que sempre tinha uma presença marcante quando aparecia. Aí, reforça mais ainda que seja ela nessa história "Eu sei voar! Eu sei voar!" .
ExcluirPersonalidade indefinida, pelo menos a meu ver, contribuiu positivamente, vacilo foi não efetivar as cores da plumagem, creio que a combinação aplicada em "Chico valente" e em "Eu sei voar! Eu sei voar!" foi mais utilizada, pescoço e cabeça brancos e o restante em tonalidades de marrom e, variar tons, tudo bem, inclusive, isso é deveras perceptível nas calças do Chico Bento, nas camisas do Cebolinha, assim como nos sapatos dele, ademais nos do Hiro, Zé da Roça e de outros que calçam marrom. Tonalidades variam de história para história e, dependendo, dentro delas também, isto é, o vestido da Mônica pode apresentar duas ou três tonalidades em uma HQ, isso tem a ver com impressão gráfica, perfeitamente normal, e alternâncias de tonalidades dentro de uma história são para tudo que se possa imaginar: peles, pelagens, plumagens, paredes, muros, gramados, arbustos, fundos dos quadros em ambientes abertos, etc, etc, etc. Enfim, o foco deste comentário é Giselda e a questão é que não deram devida atenção à aparência dela, pois como conta com trocentas aparições e é mencionada em diversas histórias das quais não dá as caras, em alguma altura dessa época poderiam ter atentado para o fato de que não é uma personagem qualquer e daí padronizar o visual da penosa. Posso até estar enganado, entretanto, em quantidade de aparições nas boas e velhas HQs, parece que a galinha oficial de Vila Abobrinha (e da TM clássica como um todo) supera com folga figuras como Fido e Torresmo.
ExcluirA Giselda também não tinha traços e colorização definidos, variava de cada desenhista, embora como apareceu na história de abertura foi como ela apareceu mais vezes. Os tons aí eram de acordo com colorização da editora associado ao papel utilizado, viviam mudando tonalidades, sobretudo na Editora Globo, importante é ter um marrom fixo, um vermelho, etc. E dentre os bichos do sítio Chico, sem dúvida, a Giselda foi que teve mais presença e é a mais conhecida, parece que ela aparecia desde as tirinhas dos anos 1960 e bastante vezes nos anos 1970 quando o Chico não tinha gibi próprio.
ExcluirConfesso que conheci Torresmo através da CHTM, não lembro se quando criança ou adolescente vi ou li alguma história com participação dele, caso sim, provável que pensei se tratar de personagem de única aparição.
ExcluirGiselda é indiscutivelmente clássica, entretanto, dos animais do sítio da família Bento, Fido ocupa lugar especial em minhas memórias, inclusive, penso que não deveria ter sido escrita aquela em que o coitado morre ou, não deveria ser aprovada com ele, era só escolher um cão de aparição única que ficasse subentendido de que teria histórico com Chico e seus pais e pronto, morria, porque, tirando um caso ou outro, via de regra, quadrinhos da TM clássica não são sequenciais, isto é, não são regidos por sequência(s), pelo menos não a imensa maioria oriunda do século XX, daí, algo assim ocorrer com cachorro que não teria histórico com público, teria isso só com personagens, seria perfeitamente de boa. Em vez disso preferiram tirar* de cena uma figura muito bem estabelecida no núcleo rural. Curiosidade é que essa história foi publicada em Mônica muito provavelmente com objetivo do evento passar batido, porque o núcleo rural nos títulos da dentuça e do dislálico chamava atenção na época que Chico Bento era somente uma figura nuclear, quando passou a titular, suas, até então, novas HQs marcantes foram obviamente publicadas nas edições dele e com uma ou outra do tipo memorável publicadas em Mônica e Cebolinha e, essa com morte do Fido, é antológica exatamente por isso e publicá-la fora de Chico Bento parece que foi estratégico.
*Parece que Fido atua (vivo) em outras publicadas após essa, caso sim, apesar do regimento das antigas HQs da Turma da Mônica não ser sequencial, salvo algumas excessões, ainda assim é uma quebra de sequência, e do tipo esquizofrênica, mas, não tenho certeza se isso ocorre, o que tenho é uma impressão a respeito e não é do tipo vaga.
O Torresmo já tinha visto em histórias da Editora Abril, que no caso vi primeiro em Almanaques da Globo, aí já sabia que era personagem antigo. Também não gostei do Fido ter morrido na época, achei triste aquela história, um outro cachorro seria melhor. Deve ter sido estratégico mesmo ter saído em gibi da Mônica, apesar de que às vezes tinham histórias do Chico nos gibis dela. O Fido foi ressuscitado a partir de 2004, ideia do Paulo Back, que deve ter visto que o cachorro podia render boas histórias ainda.
ExcluirPela quantidade de gibis do Chico Bento que eu tive, tanto de trinta e seis páginas, quanto almanaques, incluindo também Almanacões de Férias, almanaques dos demais titulares, os mensais e, de tudo isso, tive muitas edições, pois HQs do núcleo rural se encontram além dos títulos do caipira, daí, quase certo que devo ter lido, no mínimo, umas três ou quatro com participação do Torresmo e com nome dele mencionado nelas, mas, nesses tempos, não me dei conta de que esse porco seria fixo no núcleo.
ExcluirO fato de ser triste o que ocorre com Fido não é o que me incomoda, a questão é utilizar o recurso da morte para tirá-lo do núcleo sendo que poderiam mantê-lo vivo e inseri-lo no limbo, fora que o personagem funcionava, pois caçar era (é) uma das funções do antigo Chico Bento. Alguém simplesmente cismou que Fido deveria morrer com base em quê? Mauricio aprovou, ou será que foi dele essa ideia tosca?
Uma figura completamente disfuncional e, por conta disso, poderia ter morrido lá pelo quarto ou quinto ano de atuação nas HQs, seria esse Monicão - espero que este último parágrafo não polemize.
Com certeza leu, só não se ligou que o Torresmo era fixo. Era mais fácil o Fido ficar no limbo até resolverem voltar com ele, difícil saber a ideia da morte do Fido, pelo visto o roteirista escreveu e o Mauricio aprovou, pode ser pra mostrar que era normal bichinhos de estimação morrerem e alertar as crianças. Só que podia ter sido outro cachorro, o Chico teve outros e não mudaria a narrativa se não fosse o Fido naquela história. O Monicão não vão matá-lo, sem dúvida, mas quem sabe aquele inicial com característica de cachorro brabo morreu e veio esse no lugar, quem sabe esse atual é um novo Monicão e o antigo morreu, se tratam de cachorros diferentes.
ExcluirComo primeiro visual do Monicão é consideravelmente diferente do segundo, como bons conspiracionistas que somos, é possível que sejam dois e o primeiro foi executado in off, entretanto, "num diantô", trocaram cebolas, pois ideal seria dar cabo do substituto também, poderia ter ocorrido lá pelo terceiro ano de atuação desse "estepe", tão disfuncional quanto o "original", e de forma oficial, isto é, teria público para testemunhar, assim como fizeram com Fido.
ExcluirRepare não, Marcos, questão é que não sei de onde tiraram que Mônica e Monicão combinam, acho a interação entre eles, em qualquer época, deveras artificial... Jamais trocaria uma figura destemida como Fido por uma aberração como Monicão.
Como a personalidade mudou junto com o visual, até pode considerar outro cachorro, mas as duas personalidades foram fracas, com a atual pior ainda. Um cachorro como o Fido, bem melhor, sem dúvida. De qualquer forma, as novas gerações adoram o Monicão, tanto que ele teve dois Almanaques Temáticos recentes bem próximos um do outro, então dificilmente vão sumir com ele.
ExcluirCrianças de hoje são induzidas a gostar de personagens bobos e fracos, duvido que essas preferências são espontâneas, há todo um movimento nesse sentido, nem disfarçam a manipulação, verdade é que a criançada contemporânea é privada de certas liberdades que crianças de gerações anteriores foram amplamente contempladas. Manipulações para com cidadãos em condição de infância sempre existiram e crianças são naturalmente manipuláveis, diferença é que atualmente o nível de manipulação é descaradamente exorbitante em comparação a outras épocas.
ExcluirTem razão, se a criança é criada com pais dizendo que isso não presta, aquilo é errado, elas absorvem e ficam com medo e traumatizada quando vê já que foram manipuladas. Aí cresce e ficam pior ainda. Apesar de sempre ter tido manipulação, hoje em dia é maior, isso estraga a formação das crianças.
ExcluirOlá Marcos, como vai? Então, vim dar meu parecer sobre histórias com cenas incorretas, porém não nessas hqs antigas. Ultimamente venho comprando graphics, e venho me surpreendendo a cada graphic que leio, ganhei a do Astronauta Magnetar e fiquei de boca aberto, pois o Astronauta é um personagem que não gosto muito, e até então, a história achei uma das melhores, logo em seguida passei a procurar as outras, mas comprando capa dura com desconto. Achei Assimetria por 17 reais e singularidade por 30. Outra que me surpreendeu foi Turma Da Mata, pois também não gosto da turma da Mata e achei uma das melhores também, assim como papa capim que não gosto e nem lembro porque comprei, porém achei bom demais. Mas o intuito desse comentário não é falar de minhas compras, até pq se procurar da pra achar as graphics em capa dura por menos de 20 e 30 reais, mas em si o assunto história incorretas. As primeiras graphics não tinham avisos de aconselhável para maiores de 12 anos e depois 14 anos. Aí notei que as reimpressões passaram a ter, e isso logo chamou minha atenção. Fui ler(ou reler) algumas histórias, e vi que tinham várias coisas incorretas ou proibidas, como as palavras droga, azar, palavras de cunho religioso, maldição, inferno, presença de armas, pessoas fumando, cigarro no chão, Ester eggs, cenas de violência, cenas que pode traumatizar crianças, e por aí vai, e quando li(ou reli) e vi uns desenhos lindos, historias sem lição de moral no final, pensei, vou falar com o Marcos, tem muita história boa ali, e barata de capa dura como disse, que precisa ser explorada e ter uma resenha no blog dele, pois os livros plastificados e desenhos fora do padrão faz com que nem desperte o interesse nele assim como eu não tinha. Mas é isso, deixo minha sugestão aqui, pois acho que comprando uma de capa dura por um preço bem abaixo deve valer a pena. Abçs
ResponderExcluirAh,Turma da Mata capa dura achei por 24 reais, e comprei por acidente. E cenas que pode traumatizar é cena de animais mortos.
ExcluirComo as Graphics são voltadas para adultos e não pra crianças, aí têm coisas mais incorretas assim. Eu não ligo pra esse título porque não são feitas pelos roteiristas do estúdio, são mais uma publicação com os nomes dos personagens, não teriam atitudes que fariam nos gibis, por isso que não compro, apesar da qualidade melhor que os gibis normais de bancas, que estão voltados exclusivamente para crianças pequenas. Ultimamente Graphics andam bem caras, inclusive as de capas cartonadas, caso eu encontrar barato, possa comprar alguma, mas nada de prioridade.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCrianças gostam da Turma da Mônica, tendência ler os deles. Eu até tive alguns infanto-juvenis porque tinham muitas opções nas bancas, nas meus preferidos a ponto de colecionar de fato foram is da Turma da Mônica.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirA com cabelo de molinhas é a Maria Cafufa e a com trancinhas é a Tábata. Quem é mais nova é a Tábata.
ExcluirEssa é uma galinha de respeito, go Giselda!
ResponderExcluirE o Seu Bento, bem imprudente e insensato como pai, colocando o próprio filho em perigos só por uma questão de orgulho pessoal. Para aquele que geralmente é o pai menos caricato e pé-no-chão da turma (acredito eu), baita afastamento da parte dele.
Chico tendo medo de galinha no começo... posso meio me relacionar, te digo. Sempre fui avessa a bichos de pena, sabe, nunca nem gostei de chegar perto.
História curtinha e legal, bom final. Adoro ironias do destino.
O pai do Chico dava uma educação rústica, bem antiga, ainda mais que eram da roça, nessa só estava pensando na honra da família e medo do que os outros iam pensar. Hoje o comportamento é diferente. Até que eu não tinha medo de galinha e outras aves, até aceitava de boa.
ExcluirApesar da maior parte dos animais que o Chico e o Seu Bento atacaram tarem de boa, o gavião era até compreensível, afinal ele comia os filhotes das galinhas e galos deles.
ResponderExcluirPois é, o mais justificável foi o gavião, até como forma de vingança, já os outros bichos estavam quietos antes de chegarem.
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