quarta-feira, 21 de agosto de 2024

Magali: HQ "A Indesejável"

Em agosto de 1994, há exatos 30 anos, era publicada a história "A indesejável" em que a Magali não é convidada para o churrasco do Renatinho por ser comilona e ficando deprimida por causa disso. Com 8 páginas, foi história de encerramento de 'Magali Nº 134' (Ed. Globo, 1994). 

Capa de 'Magali Nº 134' (Ed. Globo, 1994)

Magali ouve conversa entre Aninha e Suzana sobre roupas que vão usar e pergunta onde elas estão planejando ir. Falam que vão ao churrasco na casa do Renatinho e perguntam se ela não recebeu o convite. Magali acha que ele ainda vai enviar e elas dizem que convite foi enviado há alguns dias e que a festa é hoje de tarde. Magali fica surpresa e Aninha e Suzana vão embora, recebendo que deram um fora.

Magali se pergunta por que o Renatinho não a convidou para o churrasco, eles não estão de mal, se será que ele a acha chata ou tagarela, tudo é grande mistério, enquanto toma picolé. Em seguida, vê uma menina mandando o amigo esconder o lanche e Magali descobre que não foi convidada porque é comilona e o Renatinho pensa que ia acabar com o churrasco dele, acha uma injustiça, não é tão comilona assim, pede 10 pirulitos para um vendedor, e se acha isso dela, azar dele, tem muitos amigos que gostam dela.

Em seguida, Magali vê Cebolinha e Cascão e pergunta se eles querem brincar. Cebolinha fala que agora não dá, Cascão complementa que estão indo ao churrasco do Renatinho, dando um fora. Magali lamenta que eles vão e  nem ligam de ir a uma festa que ela não foi convidada, mas é assim que descobrem os verdadeiros amigos. Depois, Magali convida Jeremias para tomar sorvete juntos, Jeremias conta que nem vai almoçar para ter espaço na barriga para o churrasco, percebe o fora e disfarça que não sabe de churrasco, mas quem sabe alguém convida para um.

Magali acha que todos são falsos, mas sabe de alguém que não é falsa, a Mônica. Magali convida a amiga para brincarem, Mônica diz que não dá para não sujar o vestido novo. Magali acha bonito e pergunta onde vai com ele, Mônica disfarça que para um lugar aí, nada especial, deixando Magali arrasada, achando que é uma indesejável e está só no mundo. Vai para casa chorar mágoas com as bonecas dela, desabafa que elas não iam abandoná-la para irem para churrasco, apesar de não comerem, diz que a turma só a vê como comilona, um perigo, uma ameaça, que no peito de uma esfomeada também bate um coração. Ela vê pela janela os amigos indo para a festa, fala que nem liga e não iria nem se convidassem.

Dona Lili aparece, contando que achou um envelope sujo e amassado enquanto cuidava do jardim, jogaram pelo muro e depois choveu e ficou esquecido. Magali fica feliz que foi convidada, que Renatinho não se esqueceu dela, arruma um vestido e vai vai para o churrasco. Chegando lá, agradece o Renatinho que recebeu o convite, Mônica gosta que Magali foi convidada. Cebolinha pergunta para o Renatinho como convidou a Magali sabendo que ela vai comer todo o churrasco, ele responde que é um cara legal, não podia deixá-la chateada e no final pensa como foi que ela achou o convite naquele cantinho escondido que ele deixou.

História engraçada em que a Magali descobre que não foi convidada para ir ao churrasco do Renatinho por ser comilona e ter medo de comer tudo. Para piorar, os amigos acobertam e disfarçam que não vão ao churrasco, deixando claro que eles também não a queriam lá e Magali fica arrasada com a falsidade deles. No final, Renatinho tinha enviado convite, mas deixou em um lugar escondido para ela não ver, mas a Magali descobriu e foi lá, comendo tudo que podia.

Mostra falsidade de amigos, não justificava o comportamento da turma mesmo se Renatinho não tivesse convidado a Magali, eles só se interessavam no churrasco e não queriam Magali lá para não comer tudo. Deu pena da Magali sendo excluída por eles só por ser comilona e ter as bonecas como únicas amigas para desabafar, acabou perdoando porque ia comer a vontade na festa. Magali era amiga deles, era só fazer mais churrascos para dar para todo mundo ou mostrarem para ela controlar apetite, comer menos. Renatinho devia é ter enviado o convite nas mãos da Magali, não jogar no quintal da casa dela escondido, não foi uma boa índole, antes então não tivesse nem levado o convite se não a queria lá.

Foi legal ver a Magali inicialmente não saber o motivo que não foi convidada para o churrasco até descobrir que era comilona porque as outras crianças escondiam comida para ela não comer, ela pedir e comer 10 pirulitos de uma vez só, as desculpas dos amigos para enganá-la que iriam para o churrasco, as meninas irem ao churrasco com roupa diferente, se produzirem mais para o evento, enquanto os meninos foram com mesmas roupas, só o Cebolinha que colocou uma gravata borboleta para diferenciar um pouco.  Menino mais fofo da rua era sempre um diferente a cada história, sempre terminado com "inho", dessa vez foi o Renatinho, e a Suzana que apareceu com a Aninha foi só uma figurante colocada, apareceu só nessa história.

Incorreta atualmente pelo tema de falsidade de amigos, esconderem que iriam ao churrasco porque ela era comilona, os outros esconderem comida dela sem nem oferecer. Assim como não pode a Magali esconder dos outros o que come, também não pode o contrário, agora eles não regulam comida, é ensinado que tem que dividir. Fora ter a gula exagerada da Magali com os pirulitos e comendo churrasco, a palavra "azar" que é proibida também nos gibis atuais, assim como é errado a Dona Lili aparecer de avental para não dar ideia que é só uma dona-de-casa.

Traços ficaram bons, típicos dos anos 1990, teve uma proporção errada no último quadrinho da primeira página da Magali junto com a Aninha e a Suzana. Apesar da Aninha ser maior que a Magali por ser mais velha, mas não nessa proporção, aí ou foi um descuido ou então a intenção foi proposital de passar que a Magali se sentiu inferiorizada ao descobrir que não foi convidada para o churrasco. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

35 comentários:

  1. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar o Livro Magali 60 Anos, neste ano de 2024, ainda, ou, no próximo ano de 2025, quando estiver promoção, e, com desconto, é isto?. Por gentileza, é verdade, que, na segunda quinzena do mês de Julho do ano de 2025, terá uma Edição Comemorativa, falando sobre as 700 Edições da Revista Mônica: 200, pela Editora Abril; 246, pela Editora Globo, e, 254, pela Editora PANINI COMICS Brasil, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite, não sei quando vou comprar Magali 60 Anos, só quando encontrar promoção boa, vai depender dos sites. Quase certo ter edição comemorativa de Mônica Nº 700. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que, a partir do ano de 2025, as Revistas Todas da Editora PANINI COMICS Brasil, elas irão sofrer um Reajuste, nos preços, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Tem nada confirmado ainda se revistas vão ter reajustes em 2025. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  2. Essa historinha eu tinha de um almanaque que comprei nos anos 2000 dela, muito boa a historia por sinal.

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    1. Muito legal essa, bem divertida. Bom que teve em almanaque.

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  3. Já que o assunto é Magali, as capas das edições 62 da Terceira série estão saindo em preto e branco, para as crianças colorirem, e a capa da Magali 62 dessa terceira série é, de alguma forma, marcante, pois é a primeira vez em muitos anos (Se bobear, desde Monica 30 da Abril, me corrija se eu tiver errado) que o personagem-título de uma revista da Turma não aparece na capa de seu próprio gibi. Isso era muito comum nas revistas Disney dos anos 50, 60, 70 e até 80, em especial na revista do Zé Carioca (Ou melhor, edições do Pato Donald que saíram com o nome do Zé Carioca, já ''debatemos'' isso).

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    1. É, na Disney era muito comum isso do personagem principal não aparecer nas capas até primeira metade disso anos 1980, já na Turma da Mônica era raro. Só vi agora essa capa da Magali, mas faz sentido por causa do tema da história e quem sabe ela apareceu na contracapa com a extensão da ilustração. Outra capa que não apareceu personagem foi Cascão 147 da Globo de 1992 e tem também Chico Bento 177 da Globo de 1993.

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    2. Titulares também estão ausentes nas capas de Cascão nº65 (1985) e Mônica nº88 (1994). No caso de Mônica tem caricatura que a representa, elaborada por Cebolinha, contudo, se isso for considerado como presença da personagem, o mesmo vale para o serviço de jardinagem feito por Rosinha, se um desenho zoado for considerado como aparição, uma árvore cuja folhagem está na(s) forma(s) do rosto e cabeça do titular, por questão de lógica, não pode ser diferente, o que vale para uma (situação, ilustração, capa) tem que valer para outra. Portanto, nesta sequência de comentários iniciada pelo Rodrigo, mencionamos seis capas de gibis da MSP com ausências de seus respectivos titulares, sendo que a de Magali tem possibilidade dela estar na contracapa por conta da inovação implementada em edições da TM clássica da terceira série pela Panini Comics.

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    3. Bem lembrado, Zózimo. Se bem que as capas que só tem caricaturas e desenhos dos personagens do título, podem até considerar que apareceram, pois tiveram lembranças deles, só não apareceram fisicamente.

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    4. Pois é. De acordo com este raciocínio dá para considerar que Chico Bento está presente na capa de seu gibi de nº177 (Ed.Globo) por ser retratado pela via da jardinagem/ornamentação de plantas, embora eu considero que está ausente nessa ilustração assim como Mônica está ausente na de 1994. Questão é que há aparições por retratações, o que não são propriamente as presenças dos personagens e isso é até bastante comum nas capas dos almanaques. Acho que podemos classificar como uma terceira via ou um terceiro tipo, isto é, presentes, ausentes e "ausentes retratados", ou "presentes em retratações".

      Um caso interessante nessa questão de presenças e ausências é a gag de Chico Bento nº103, pela Editora Abril, e abaixo a pergunta:
      Dá para considerar que Mônica seria a terceira personagem da ilustração por ser mencionada em forma de imagem - cabeça dentro de balão de fala - em vez de seu nome escrito em meio a outras palavras que formariam um texto curtinho? Afinal, a cena é constituída por dois personagens, ela está por perto, mas não está exatamente naquele recorte de local. Acho que assim como Cebolinha, que ostenta participação direta, ela, de algum modo, também participa do crossover, sua cara ou cabeça está presente na arte como sendo conteúdo de fala, se estivesse retratada por uma boneca ou por desenho garranchudo, penso que tais formas não seriam a mesma coisa, ou seja, é inegável que a "Mônica original" é parte daquela arte, dá para contabilizar como aparição, ainda que naquele contexto ficcional não esteja presente aos olhos dos leitores, não na forma presencial, apesar de tudo indicar que está por ali, afinal, ela é a razão de Cebolinha cruzar a fronteira entre os dois núcleos.

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    5. Zózimo, em capas assim tem a lembrança dos personagens, mas de fato não tem a presença física, aí melhor encaixar na categoria "ausentes retratados", ou "presentes em retratações" como você citou. Em almanaques têm várias assim, principalmente se for contabilizar presença de secundários. Na capa de Chico Bento 103 da Abril, considero essa categoria "ausentes retratados", ou "presentes em retratações" porque Mônica não aparece fisicamente nem para os dois, foi só um pensamento do Cebolinha, mas na imagem para os leitores tem a cara dela lá, se quisessem contabilizar quantas vezes a Mônica apareceu em capas do Chico, contariam com essa capa.

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    6. Bem observado, Marcos. Na capa desse gibi do Chico, Mônica aparece em pensamento, não em fala, como mencionei acima.
      Outra arte de capa sem o titular e sem qualquer tipo de elemento o retratando pela ausência, é de Pelezinho nº34, de 1980.

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    7. Sim, Zózimo, foi pensamento, nem o Chico sabia a princípio que o Cebolinha estava fugindo da Mônica, só que era pra fazer silêncio. Teve o pensamento com a cara da Mônica para os leitores entenderem a piada e o motivo do Cebolinha estar ali. Pelezinho 34 foi outra capa sem o titular. Acho que foram só essa do Pelezinho e a Mônica 30 da Abril que não aparecem sem serem motivos de piada, as outras capas precisavam não estarem em função das piadas.

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    8. De novo, bem observado. São só essas duas mesmo, a de Pelezinho e a do primeiro nº30 de Mônica, cujas ausências dos titulares não se vinculam às piadas.
      Uma ilustração única é a da capa de Almanaque do Cascão nº10 da Globo, e a originalidade não é pelo tema de todo mundo na incumbência de tentar molhá-lo e limpá-lo, isso, há muito não era novidade quando a edição foi publicada, o diferencial está em como Cascão, obviamente em fuga, aparece: pé, perna e um pedacinho do calção xadrez.

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    9. Sim, apenas um pouco do Cascão aparece em Almanaque do Cascão Nº 10, mas de certa forma o personagem apareceu. A piada que não foi nova, inclusive foi bem semelhante a do Nº 8, recente até então, só que em outro ângulo.

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    10. Em outro ângulo ou, considerando como uma sequência, Cascão e Chovinista correm em direção aos leitores, isto é, com objetivo de escaparem do ficcional e adentrarem à nossa realidade, depois, pensam melhor e viram para direita, ambos sabem que não estamos preparados para esse nível de metalinguagem, poderíamos surtar, o sujão e seu porquinho são sensatos com quem lhes presta audiência.
      Tudo começa na capa de Almanaque do Cascão nº7, pela mesma editora, sujam todo mundo, a galera considera que foi a gota d'água e, falando em água, parte(m) para retaliação, pois o que há nessas capas, na devida ordem (ordem crescente), formam uma HQ de três quadros, formam uma tira.

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    11. Essas capas têm associações, parecendo uma tirinha de vingança com o que o Cascão fez primeiro na N° 7. Pra ficarem melhores, poderiam ter usado todos os mesmos personagens nas três capas.

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    12. Outras que em ordem crescente formam tira e, de dois quadros, são as gags de Mônica números 88 e 89, publicados em 1994.
      Primeiro Cebolinha comete burrice ao assinar o que fez e, Mônica, fula da vida quando vê a caricatura, vai ao encalço do autor e o flagra com a boca na botija, repetindo o ato, nem dá tempo de uma segunda assinatura, porque, ele, que não passa de um fracote, compulsoriamente banca o Hulk, pois atravessa o muro e, pela interrupção da palavra que escrevera, que segue conectada a um riscão, indica que o ataque foi sorrateiro.

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    13. Essas capas da Mônica também dão ideia de ligação uma com a outra. E nem precisaria o Cebolinha repetir o ato pra apanhar, ela mesmo pôde ter visto a caricatura inicial e bater nele ali mesmo já que na Nº 88 ficou oculto se ela viu na hora, só teve a imagem da caricatura no muro.

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    14. E a gag de Mônica nº89 (Ed.Globo) também funcionaria na capa de algum número de Cebolinha, e como não aparece na arte, substituído por seu, digamos, formato ou silhueta, como um recorte no muro, seria uma das capas especiais desse título.
      Descobri mais uma capa de gibi da MSP com ausência do titular, inclusive, coincide com número de edição da primeira publicação de "A indesejável", pois quem está na arte de capa de Cebolinha nº134, de 1984, não é o dono da revista, é o Claudionor, um sósia e, claro, o pivô da trama de abertura.

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    15. Sim, qualquer capa que só mostre Cebolinha xingando ou rabiscando caricatura da Mônica, a capa Nº 89 dela serviria como continuação. Em Cebolinha Nº 134,considerando o roteiro da história, de fato não era ele, e, sim, o sósia, bem lembrado.

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  4. Se as bonecas comessem de verdade entenderiam o que é conviver com Magali nos eventos em que comes e bebes são gratuitos, e Renatinho e os convidados estão certos, posto que come e bebe por um batalhão, tem que ser dichavada mesmo.
    Há um erro no antepenúltimo quadro da última página que, provavelmente, foram esquecidos devido ao balão de fala, pois, fora os horizontais, estão curtíssimos os demais fios capilares do Cebolinha.

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    1. O que Magali come em festas, sobra pra ninguém, nem bonecas iam tolerar se comessem de verdade. Eles não foram errados por completo senão não comiam churrasco, mas também podiam dar condição pra Magali ir à festa e sem comer tudo e ainda ficarem vigilantes. No erro, a intenção era cabelo curto como parte cortada no balão e esqueceram de prolongar um pouco o cabelo até a altura do balão.

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    2. Detalhe relativamente discreto que provavelmente ninguém se ligou, é o palito do picolé assim que abre o berreiro, ideal seria que o objeto desnudo (desprovido do picolé) aparecesse um pouquinho antes, precisamente no penúltimo quadro da segunda página, porque acabou endossando o que ouviu proferido pela menina ao engolir de uma só vez o picolé na frente dos dois antes do choro estridente, soando contraditório dado que se vitimiza à beça pelo justo boicote promovido pela turma, ou poderia engoli-lo logo após ambos saírem correndo. Questão é que, do modo como fez, se autorrefuta antes de lamentar para si própria o que lhe causa indignação, sem contar que, independente de devorar depois, antes ou durante, Magali contesta o incontestável.

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    3. A cena da Magali engolindo o picolé na frente dos dois ficou omitida, eu vejo que deu impressão que ao vê-los escondendo lanche, se deu conta que era comilona e não foi convidada por isso, ficou deprimida e devorou o picolé na frente deles. Mas dava pra ela devorar depois que foram embora que não mudaria o sentido e não precisariam omitir a cena.

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  5. Já li essa história uma vez, num almanaque de quando criança. Para ser sincera, nunca sei realmente de que lado estou nessa história. Tipo, a Turma não foram totalmente verdadeiros, meio que escondendo coisas dela, mas ainda assim não sei posso culpá-los de fato por isso porque a Magali é Magali, né? Ela nunca deixa sobrar nem migalhas para ninguém, nem para os passarinhos. E no final eles pareceram felizes em vê-la e aceitá-la na festa, pelo menos a Mônica pareceu, então acho que não foi de todo maldade. E a Magali, deu dózinha dela, sentindo-se sozinha, passada para trás, mas ela também nunca parece reconhecer a própria gula como um problema e acha que os outros só fazem drama com ela. E também acho que o drama dela também foi principalmente por ser um churrasco, se fosse qualquer outro evento que não envolvesse comida, acho que ela nem ligaria muito em não ser convidada.
    (Magali e Mônica ficaram muito bonitas assim).

    Qualquer forma, história muito bacana e divertida de lembrar. Ainda gosto até hoje. Nota 8.

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    1. A Magali ficou assim porque se tratava de comida, tanto que perdoou tido mundo pra poder ir lá e comer e isso que tinha falado que não ia nem que se mudassem de ideia e a convidassem. Fica difícil mesmo o lado que tem razão, mas acho que vendo que ela ficou triste, os amigos podiam ter falado como Renatinho mesmo que não comessem, pelo menos a Mônica intervir por ser a melhor amiga.

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    2. Admito que minha simpatia pela Magali termina quando me alembro que se a situação fosse inversa, ou seja, ela ser convidada para uma comilança aonde seus amigos não, ela iria sem remorso e sem seus hesitação. Quisá, até pensaria alegrinha, ''quanto menos gente, mais comida''. Essa é a Magali, né?

      Me lembra a história aonde a turma mente para ela que iam lavar roupa, na verdade fazem um piquenique sem ela e tudo o mais, ela fica com raiva e magoada por isso, e até os troca por novos amigos. Foi meio errado da parte deles, mas a maneira como ela reagiu também não precisava, desproporcional. Em se tratando de comida, é muito fácil ser uma traição para a Magali, não?

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    3. Uma situação contrária de fato ela não ia querer muita gente na festa pra comer mais. Eu lembro dessa história, se tratando de comida, Magali faz de tudo, com certeza é traição pra ela, esquece dos amigos, errada também.

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    4. Áliais, só uma curiosidade: quando passaram a ser oficiais os nomes dos pais dos personagens, sabe a Dona Luísa, o Seu Carlito, Seu Antenor, Dona Cotinha, ect. Em que ano ficaram como nomes oficiais?

      E por que os pais do Cebolinha são os únicos sem nome além do sobrenome óbvio (Cebolas)?

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    5. Foram em anos diferentes. A Dona Cotinha parece que foi nos anos 1980, o Seu Antenor sei que foi em 1989 e o Seu Carlito, em 1993, já os outros foram nos anos 2000, quando quiseram dar nomes fixos a todas as mães e todos os pais que faltavam.

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    1. Sim, sempre era um diferente, era legal. Magali ser convidada pra festas era raro por causa da fama dela.

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