quarta-feira, 1 de maio de 2024

Mônica: HQ "O visual"

Dia primeiro de maio é o "Dia do Trabalhador" e, então, mostro uma história em que Mônica e Cebolinha são vendedores concorrentes de limonada e disputam quem tem a barraca mais bonita. Com 7 páginas, foi história publicada em 'Mônica Nº 78' (Ed. Abril, 1976).

Capa de 'Mônica Nº 78' (Ed. Abril, 1976)

Mônica encontra Cebolinha vendendo limonada na rua e fala que está mal. Cebolinha quer saber por que se ela nem experimentou a deliciosa limonada e Mônica diz que não está falando da limonada, e, sim, do visual do estabelecimento, só uma caixa de sabão com cinco copos e uma jarra. Cebolinha conta que a caixa era do melhor sabonete que tem por aí e a jarra e os copos são do casamento da mãe dele.

Mônica diz que tudo isso não chama atenção de ninguém e resolve levar a sua barraca toda moderna para explicar o visual. Cebolinha pergunta se ele vai ter que colocar florzinha na venda para melhorar a aparência e que nunca vai colocar porque um menino que se preza não coloca florzinha. Aparecem clientes, elogiando a barraca da Mônica e todos queriam ir só nela por causa que a dela era mais bonita. Cebolinha busca vasos de flores coloca ao redor da sua venda e os clientes passam a ir na barraca dele porque era florida e Cebolinha diz para Mônica que resolveu seguir o conselho dela, afinal, amigos, amigos, negócios à parte.

Mônica leva vasos grandes de plantas bem chamativos e Cebolinha pergunta se é guerra e ela responde que é negócios à parte. Então, Cebolinha cava terra e planta duas árvores ao lado da venda. Mônica, por sua vez, carrega e planta 2 árvores gigantes. Cebolinha manda um trator levar árvore gigante para sua venda. E assim, vão colocando sozinhos árvores e mais árvores nos seus locais de venda por uma hora direto, até quando olham ao redor e descobrem um jeito de chamarem atenção, gritando pelas mães deles, já que criaram uma floresta no bairro e estavam perdidos.

História bem engraçada em que Mônica e Cebolinha disputam qual deles tem a barraca de limonada mais bonita para atrair mais clientes. Com a ideia de quanto mais bonita a barraca, mais clientes conquistava, cada um passou a investir na decoração nas suas com flores e plantas para a barraca ficar mais bonita, só que virou guerra e se empolgaram, cada vez adicionaram árvores e mais árvores, virando uma floresta sem conseguirem sair de lá.

Uma caixa de sabonete, copos e jarra já bastaria para o Cebolinha ter o seu negócio, só queria vender limonada da forma mais simples e não contava com a concorrência da Mônica, que era bem empreendedora e sabia que um estabelecimento bonito fazia vender mais. Ainda teve um mistério no final do que estavam fazendo, mostrando só as falas deles, até a gente descobrir a inesperada floresta só no final. Foi engraçado ver Cebolinha dizer da caixa era do melhor sabonete que tinha e jarros e copos do casamentoda mãepara nãoficar por baixo, os clientes comprando na barraca mais bonita, a disputa entre eles e a força da Mônica muito bem explorada e a personalidade dela de exigir que as coisas tinham que ser do jeito dela.

Vimos vários absurdos do início ao fim, as histórias dos anos 1970 eram repletas de nonsenses, que era inimaginável acontecer, feitas especialmente para gente fugir da realidade do mundo real enquanto lia. Tem gente que pode questionar como a Mônica conseguiu uma barraca florida e preparar limonada em tão pouco tempo, onde eles conseguiram tantas árvores pelo bairro e carregarem sozinhos em tão pouco tempo, como Cebolinha conseguiu carregar árvores com a mesma força da Mônica, só faltou Cebolinha dirigir o trator inicial. Nada disso importava, aconteceu e pronto, sem dar explicações das façanhas, isso que era divertido em histórias e quadrinhos.

Segue também estilo de desenhos animados da época como os personagens de Hanna Barbera, Looney Toones, etc, que tinham situações assim de absurdos e os roteiristas da MSP tinham essa inspiração de desenhos que faziam sucesso. Essa cena de barraca de venda bonita lembra também um episódio de "Chaves" que vendia refresco em uma barraca simples e o Quico montou uma barraca luxuosa como concorrente só para esbanjar que era rico e mostrar que a barraca dele era mais bonita que do Chaves. 

Completamente impublicável hoje em dia por ter crianças trabalhando, fazendo concorrência, todos os absurdos mostrados principalmente carregarem árvores por uma hora até formarem uma floresta no bairro, a fala do Cebolinha com preconceito de que menino que se preza não usa florzinha.

Os traços ficaram bons, seguindo estilo de histórias de miolo do meio dos anos 1970, com personagens já começando a ter um arredondamento de leve nas bochechas. Interessante também ângulos diferentes de costas, coisa bem comum nos anos 1970, e ver os clientes vestidos com a moda atual até então, com homens usando terno ou camisa social e o visual das mulheres dando um ar "setentista" de fato. Teve o erro de Cebolinha falar de boca fechada no terceiro quadrinho da primeira página. 

Foi republicada depois ainda na própria Editora Abril no 'Almanaque da Mônica Nº 19', de 1982, sobre o tema de travessuras, reunindo só histórias assim desse estilo de personagens aprontando com os amigos e com grandes absurdos que fogem da vida real. Termino mostrando a capa desse almanaque.

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 19' (Ed. Abril, 1982)

26 comentários:

  1. Hahahaha! Marcos, já te contei como eu sou apaixonado por essas histórias dos anos 70 da turminha? De fato, o pessoal da MSP tinha altas influências com os desenhos animados da época e sempre criavam essas historinhas que davam uma impressão de que estávamos lendo um desenho adaptado em HQ, de tão non-sense que a maioria delas eram. Uma época que merece ser relembrada sempre, mesmo pra quem não pegou, como eu, mas que tinham roteiros mais divertidos e elaborados do que os de hoje, sem dúvida alguma.

    Aliás, alguma vez você já reparou como esses almanaques temáticos da Mônica na Abril meio que eram os precursores da Coleção Um Tema Só e dos almanaques temáticos da Panini? Porque só pelo fato de ter alguma edição reunindo histórias de variado tema, me faz perceber como fizeram uma bruta previsão nos próximos almanaques semelhantes que teriam futuramente logo após a aquisição da Ed. Globo. Só pensando alto mesmo, nada de mais...

    Dito isso, não há mais nada a declarar, é apenas uma típica historinha de miolo dos anos 70, mas que foi muito engraçada. Obrigado por trazer ela no blog e desculpe por não ter comentado muito ultimamente, mas sabe como é a vida adulta, né? Além de que eu também estou fazendo uma prova para o vestibular e venho estudando á beça, então deseje boa sorte pra mim, se quiser.

    Enfim, espero que seu feriado tenha sido ótimo, Marcos, e desejo um bom fim de semana já adiantado pra você. Forte abraço, boa noite e até a próxima vez!!!

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    1. Eram ótimas essas histórias dos anos 1970, sempre achei que elas tinham inspiração dos desenhos animados que passavam, ainda mais que na época esses desenhos do Pernalonga, Patolino, Manda-Chuva, Zé Colmeia, etc, estavam no auge, a maioria dos desenhos eram nesse estilo de super absurdos e a Turma da Mônica pegou carona nisso. Ficavam muito mais divertidos roteiros assim, sem dúvida.

      Também sempre soube que esses almanaques com temas da Abril serviram de inspiração para criarem o Coleção Um Tema Só da Globo e posteriormente os Almanaques Temáticos da Panini. Esses com temas na Editora Abril foram inspirados no título "Disney Especial", só que saíam só as vezes porque não tinham ainda histórias suficientes pra republicações, tanto que alguns desses foram com histórias inéditas, acredito que a Editora Abril mandava criarem almanaques assim e seguiam a numeração corrente do almanaque do personagem. A partir da Globo já tinham mais histórias para republicarem, aí passou a ter uma periodização fixa e título independente com formato parecido com "Disney Especial". O feriado foi bem, sem problema, comenta quando puder. Um ótimo final de semana pra você também. Abraço.

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  2. Concorrência, (L)livre (M)mercado... Salve o "(C)capitalismo malvadão"!! Pois se a Turma da Mônica fosse russa ou bielorrussa ou, sei lá, cazaque ou turcomena e, logicamente, outrora soviética, esta pérola não seria escrita, e, caso fosse, certamente não seria publicada.
    A verve empreendedora foi tanta que os concorrentes florestaram o Limoeiro. Fico imaginando o pós-final, tipo, em vez das mães aparecerem em socorro aos filhos, aparecesse o Tarzan com aquele grito espetacular - marca registrada do personagem.

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    1. Ainda bem que a turma é brasileira e pôde publicar um clássico tão divertido como esse, pelo menos naquela época. Sem querer conseguiram um florestamento no Limoeiro e melhorar a qualidade do ar na região. Era possível aparecer Tarzan ali já que tudo podia acontecer, final ficou para gente imaginar a sequência de como conseguiram sair dali.

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    2. Para Mônica, arrancar árvores e replantá-las em outros locais é fichinha, pois não lhe custa financeiramente, já Cebolinha, para fazer o mesmo, foi necessário mobilizar um profissional qualificado para operar um veículo de considerável porte, ou seja, morreu numa grana, será que pagou à vista ou parcelou? Além do mais, mobilização de uma complexa operação cujo objetivo é arrancar e replantar árvores imensas como fruto da iniciativa de um menino com seis, sete de idade, vai ter autonomia assim lá na Indochina!!

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    3. O que o Cebolinha pagou para o homem do trator não cobre o que ele vendeu de limonada, acabou devendo, provável ter pedido para os pais pagarem. No caso, fica subtendido que ele usou o trator só na primeira árvore gigante porque as outras no final ele próprio deve ter carregado como a Mônica porque foram muito rápidos para colocarem as árvores lá. E se não foi, pelo menos as duas primeiras árvores médias foi ele quem colocou sozinho, teve uma grande força parecida com a Mônica. A autonomia das crianças era total, isso que ficava engraçado e ninguém reclamava.

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    4. Não é errado considerar uma segunda interpretação para os "tchuns" do penúltimo e último quadros da penúltima página referentes à movimentação do lado do Cebolinha, entretanto, visto que a máquina coletadora-replantadora produz o primeiro "tchum" do lado direito (e o segundo no total de exibições da onomatopeia), e, nonsense por nonsense, prefiro crer que o operador munido de sua implacável máquina foi arrancando e replantando no mesmo ritmo da Mônica do que imaginar Cebolinha descaracterizado, contemplado repentinamente com superforça, mas, como falei, imaginar algo assim também é válido.
      Não obstante, como o nonsense se faz presente em quase metade de "O visual", Cebolinha replanta duas árvores grandes, daí, como cabe interpretação, no intuito de mantê-lo caracterizado como o bom e velho fracote que conhecemos, é válido imaginar que se valeu de técnicas de escotismo para tal proeza, isto é, por meio de determinados cálculos, determinado tipo de conhecimento conseguiu executar o feito com pouquíssimo esforço físico, ou, ainda, a possibilidade deste par de árvores ser falso, de plástico ou de papelão bem reforçado (tipo Eucatex®), tudo para manter nosso querido dislálico dos tempos de dantes devidamente caracterizado.

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    5. É, tem possibilidade de todas as árvores por parte dele foram colocadas pelo trator, embora depois ele apareceu cansado, demonstra que algum esforço ele fez. E também não descarta que as primeiras árvores sejam de papelão, só para decorar a barraquinha, aí sim ele continuaria fracote já que uma árvore média, com aquele porte, seria difícil um menino de 6 anos carregar sozinho.

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    6. Cebolinha esbaforido se deve ao tremendo agito em que se submete para não ficar para trás na competição de vaidade, tipo, deve ter corrido tanto atrás quanto na frente e outrossim ao lado da máquina para localizar e escolher as árvores, acompanhando todo o procedimento pelas idas e vindas, dando ordens ao operador do veículo e coisa e tal. É uma plausível justificativa para a expressão exausta dele, já Mônica ofegante, dispensa explanação. "Tudo muito bem explicadinho(,) nos míííííííííínimos detalhes"*, para manter o guri dentro de suas características genuínas...
      *Bordão de algum personagem clássico de 'A Praça (É)é Nossa'.

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    7. A corrida pra procurar pode ter cansado, como ficaram 1 hora plantando árvores, daria pra cansar tanto pra correr quanto para Mônica carregar as árvores.

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    8. Em histórias antigas da MSP, certas descaracterizações, por serem esporádicas, agregam consideravelmente, pois quebram harmonicamente o estabelecido, indo contra a ordem natural. Um exemplo nesse sentido encontra-se em "Brincando em silêncio" (Mônica130/1981), em que Mônica tanto bate quanto apanha dos meninos, e não são dois contra uma, Cascão e Cebolinha também se degladiam, pancadaria democrática, bem dividida. Os três terminam igualmente machucados e isso é uma quebra de tradição, em que descaracterização não ocorre somente com ela, eles também foram descaracterizados por conseguirem deixá-la em tal estado.
      Variações de cunho descaracterizante, por serem raras ou, relativamente raras, surtem positivamente e se encontram na galeria das passagens inesquecíveis.

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    9. Situações assim de descaracterizar uma vez e de vez em quando para fugir do óbvio e variar é uma boa, fica engraçado isso de Mônica apanhar ou se dar mal de vez em quando e isso apoio. Agora, a característica mudada ficar frequente, aí já é uma descaracterização total do personagem e isso fica ruim.

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    10. Cebolinha e Mônica também trocam sopapos em "Vaca amarela", republicada em Almanaque do Cebolinha nº8 da Editora Globo. Já vi essa HQ em primeira publicação por via virtual, não lembro qual gibi, Jeremias aparece no quadro final com pele colorida com nanquim, daí, essa história é da primeira metade de 1982 ou de antes desse período.
      Descaracterizações desses tempos são muito de boa, são pontuais e esse era o critério, por isso que agregam, completo oposto das descaracterizações atuais, pois são permanentes, efetivas, só desagregam.

      Conhece uma HQ intitulada como "O sovina"? Certamente que sim se Cascão nº96 da Editora Abril estiver entre os seus gibis.
      O que destaco é o tema da trama ter absolutamente nada a ver com como foi batizada, não há avareza, pão-duro, nada disso. Se não for uma forma de erro, não sei como classificar essa esquisitice.

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    11. Lembro dessa história da vaca amarela, mas não sei qual edição original saiu, tudo indica que em algum gibi de 1981. Tiveram bastante histórias da Mônica e cebolinha se desentendendo principalmente depois de uma brincadeira inocente, sempre eram boas. Violência era alta nos gibis antigos, maioria das histórias acabavam em brigas. As descaracterizações atuais nunca agregam nada, era melhor quando eram só pontuais para sair do óbvio. Conheço essa história do Cascão, também acho que deram um nome errado, o homem só não queria devolver a bola do Cascão, não entendi por que deram esse nome para a história.

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    12. Se fosse, por exemplo, "O ranzinza", ainda não seria ideal, porque, em reciprocidade, o dono da janela quebrada se apossar da bola do protagonista com objetivo de furá-la, não é maldade, não é covardia, é um desejo legítimo e, isso, não resume a personalidade desse personagem como sendo alguém que se enraivece com frequência, mas, teria muito mais a ver do que o título que foi escolhido. Creio que não foi intitulada por quem a escreveu.

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    13. "O ranzinza" cairia melhor, pelo menos ele foi ranzinza boa parte da história contracenando com o Cascão e não querendo devolver a bola. Difícil saber se o título foi idealizado pelo roteirista, mas acredito que sim, a não ser que o Mauricio sugeriu mudar o título depois que aprovou a história. Erro de letrista descarto porque eles costumam colocar como está no rascunho do roteiro.

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  3. Impossível ler essa hq e não lembrar do episódio da venda de refresco da Turma do Chaves. kkkkkk. Como a hq está datada de 1976, creio que não foi baseada no chaves, mas que lembra......lembra.

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    1. Impossível mesmo não lembrar. Pior que essa história não foi baseada em Chaves porque o seriado não tinha estreado no Brasil, (estreou apenas em 1984) e esse episódio do refresco no México só foi gravado e ido ao ar lá em 1977. Mais fácil seria Chespirito ter se baseado nessa história da Mônica para criar o episódio, então foi só uma grande coincidência boa.

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    1. Essas antigas são ótimas, muito divertidas e criativas. Tinham mais capricho, por isso ficavam boas.E quando remetem à infância, melhor ainda.

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  5. A história inicial onde o Sansão cai num buraco e os meninos fazem de tudo pra tapar o buraco com o Sansão dentro merece destaque aqui, principalmente pela ironia: o Anjinho, que devia fazer boas ações como no caso resgatar o Sansão se comporta como um mau menino, ajudando a quere enterrar o pobre coelhinho, e a frase do Cebolinha pra Mônica: 'só o diabo poderá lhe ajudar agora', e não é que o diabo acaba fazendo exatamente isso? Ele sai do buraco e devolve o coelhinho pra Mônica, pedindo pra ela tomar mais cuidado pois ele havia lhe caído na cabeça...e naquela época, era comum um buraco fundo levar direto ao inferno. Admitam, essa historia precisa ser comentada aqui.

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    1. Parece ser boa, acabou diabo ajudando a Mônica então, também era comum o Anjinho ser mau e aprontar com a Mônica. Infelizmente não tenho o gibi Mônica 78, aí se encontrar eu posto.

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    2. a história se chama 'Coelhinho no Buraco', e mais um detalhe: outras duas histórias dessa edição, 'Meu Cabelo' e 'Psicanalisando' também foram repuplicadas nesse mesmo almanaque, o qual teve 13 histórias e não 14 como diz a capa, pois a história que faltou é a do quadrinho inferior esquerdo da capa onde a Mônica pinta o Cebolinha.

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    3. Essas outras histórias também foram republicadas neste almanaque, costumavam pegar histórias de edições próximas e coincidia também de ter da mesma edição original, muitas vezes aconteciam isso. Às vezes eles erravam nas capas o número de histórias, talvez não contavam histórias de 1 página e tirinhas como histórias.

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    4. apenas uma correção: a história que não aparece no almanaque na verdade é do quadrinho superior à direita.

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    5. Verdade, não teve essa história no almanaque.

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