segunda-feira, 29 de abril de 2024

Cascão: HQ "Dançando na chuva"

Em abril de 1994, há exatos 30 anos, era publicada a história "Dançando na chuva" em que o Cascão aprende a dançar e toda vez que ele dança, começa a chover. Com 12 páginas, foi história de abertura publicada em 'Cascão Nº 189' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Cascão Nº 189' (Ed. Globo, 1994)

Cascão vê o Cebolinha dançando no quarto e pergunta se ele está com pulga na cueca. Cebolinha diz que está treinando para dançar na festinha da Denise, as garotas adoram quem dança bem como o Ricardinho Boa-Pinta. Cascão acha pena que não é o caso do Cebolinha porque ele dança bem, que já nasceu dançando.

Quando Cascão demonstra, todo mundo que passava na rua dá gargalhada e o acha ridículo. Cebolinha fala que nem precisa mais treinar, se Cascão dançar assim no dia da festa, vão achá-lo que é o "Maicou Jequisson". Cascão se toca que dança mal e que não foi boa ideia de copiar os passos do "Caspion". Pensava que ia abafar entre as meninas e seria melhor nem ir na festa, mas lembra que a festa é sábado e até lá pode aprender.

Assim, Cascão quer que o Ricardinho Boa-Pinta o ensine a dançar. Ricardinho quer saber por que deve ensinar um encardido como ele a dançar já que nem são amigos. cascão diz que  vai lhe dar seu ioiô, figurinhas e bolas de gude. Ricardinho não quer as porcarias dele. Cascão ameaça que se não ensinar, quebra a cara dele e Ricardo resolve ajudá-lo.

Depois de ter pego o rádio, Ricardinho fala que é para o Cascão imitar tudo que ele faz, as meninas não resistem. Cascão tenta fazer os passos, dizendo que é só pular riacho, matar formiga e andar com câimbra no pescoço e Ricardinho acha que vai precisar treinar mais. Cascão continua treinando, melhora a dança e começa a chover, fazendo Ricardinho ir embora.

A chuva passa logo e Cascão tenta treinar mais um pouco e volta a chover. Cebolinha aparece e pergunta o que houve. Cascão responde que toda vez que dança, começa a chover. Cebolinha diz que os deuses devem ficar com dor de barriga. Cascão demonstra a dança que aprendeu e volta a chover e Cebolinha dá parabéns que o Cascão descobriu a dança da chuva. Ele diz que odeia água, como poderia atrair chuva e Cebolinha acha que é um dom dele. Cascão dança outra vez e mais uma vez chove, confirmando.

Cascão lamenta que com todo esforço, não vai poder dançar na festa da Denise, mas lembra que é dentro de casa e não chove e fica feliz que vai poder dançar, vai abafar e gatinhas conquistar. Só que no dia, ele tem a surpresa que a festa é do lado de fora da casa. Denise diz que foi porque estava calor e queria cair na piscina, mas está faltando água no bairro, o que Cascão gosta.


Denise coloca um som para eles dançarem, mas Cascão não quer. Cebolinha fala que é porque ele não sabe. Cascão diz que sabe, só que só se for lá dentro. Denise acha frescura, todos dançam, quando chega o Ricardinho, já com seus passinhos, deixando as meninas apaixonadas, o chamando de lindo. Cascão diz que sabe fazer igual porque Ricardinho ensinou e ele diz que foi o pior aluno que já teve.

A turma zomba, achando que Ricardinho tem razão, que até agora nem saiu do lugar. Cascão fica com raiva e dança. Começa a chover e Cascão vai para dentro de casa e acha que vão ficar brabos por ele ter estragado a festa. Só que a chuva faz encher a piscina e todos ficam felizes graças ao Cascão. As meninas o acham lindo, gatão, que salvou a festa e querem dar beijo nele e no final Cascão foge delas porque quando finalmente faz sucesso com as meninas, elas estão ensopadas.

História engraçada em que o Cascão quer aprender a dançar para impressionar as meninas na festa e quando consegue, faz chover sempre que dança. Pior que a festa foi ao ar livre e ele estava resistindo em não dançar, mas com as provocações da turma, resolveu dançar e choveu, fazendo encher a piscina e as meninas passaram a se interessar nele e lhe dar beijo. Como estavam todas molhadas, Cascão precisou fugir delas no final.

Logo o Cascão que sempre evitou chuva, passou a atrair com sua sua dança da chuva. Coitado que se deu mal até no final que quando ia conquistar as garotas, elas entram na piscina antes de dar beijo nele. Cascão incorporou a Mônica sendo agressivo e apelando para violência para conseguir o Ricardinho desse aula de dança para ele, só assim pra conseguir o que desejava porque o Ricardinho não estava a fim de ensiná-lo.

Foi engraçado ver o Cascão dançando imitando passos do "Caspion", até cachorro rir dele dançando, a ameaça ao Ricardinho de apanhar se não o ensinasse a dançar, Ricardinho não pegar chuva par anão desmanchar o topete, Cebolinha dizer que ele seria o "Maicou Jequissom" e  que os deuses devem ficar com dor de barriga de tanto rirem ao verem Cascão dançando e o desespero do Cascão que chovia depois de dançar. As paródias dessa vez foram do seriado "Jaspion" e do cantor Michael Jackson, sempre foram criativos nas paródias com nomes dos famosos.

Interessante que dentre personagens principais com roupa fixa, só o Cascão que mudou roupa no dia da festa, pelo visto era o mais interessado a ir, considerando uma ocasião muito especial. Cascão não era fiel à Cascuda, sempre tinha interesse por outras garotas, mesmo quando ela já era a sua namorada oficial, nessa queria conquistar as garotas através da dança. Curioso Magali e Jeremias apareceram só em um quadrinho cada um e depois sumirem ao longo da história, até a menina morena figurante apareceu mais. 

O menino mais fofo do bairro por quem as meninas eram apaixonadas sempre era um diferente a cada história, dessa vez foi o Ricardinho Boa-Pinta, nada humilde e bem convencido de ser um galãzinho. Procuraram colocar um menino diferente a cada história porque cada um deles tinha uma personalidade diferente e até para não ser igual ao Reinaldinho, que era o menino fofo fixo, inspirado no roteirista Reinaldo Waismann, até em 1986.

Denise estava com mais frequência e estava aparecendo também em histórias de outros personagens e não só nos gibis da Magali. Denise ainda não tinha personalidade definida e aparecia com visual diferente a cada história, não era os traços definitivos adotados a partir dos anos 2000, sendo que esse cabelo marrom com rabo de cavalo foi o mais usado dentro de  todas as vezes que ela apareceu. Se depois o roteirista Emerson não colocasse o visual que conhecemos nela atualmente, provavelmente seria esse visual que deixariam depois em definitivo.

Incorreta hoje em dia por criança querer impressionar as meninas, Cascão ameaçar dar surra no Ricardinho, conseguir o que quer na base da violência, Cascão sofrer bullying por não saber dançar, não ter um final feliz para ele.

Traços ficaram bons seguindo o estilo que prevaleceu nos anos 1990 com personagens com língua ocupando espaço maior dentro da boca, ando mais humor nas histórias. Tiveram alguns erros como Ricardinho com sardas e tirarem o muro no penúltimo e último quadrinhos, respectivamente, da 3ª pagina da história (página 5 do gibi), olho do Cascão sem fundo branco no penúltimo quadrinho da 4ª página da história (página 6 do gibi) e Cascão ter pés pintados de marrom como se fossem sapatos nos dois últimos quadrinhos na 8ª página da história (página 10 do gibi). Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

33 comentários:

  1. Pois é, se não fosse o fato delas tarem molhadas, ele até aceitaria os beijos na boa.

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    1. A intenção do Cascão de ir à festa é justamente essa de beijar as meninas, mas como ficaram molhadas não conseguiu o que queria. Quem sabe a corrida no vento fariam elas secarem e aí finalmente poderia beijá-las, mas teria correr bastante e o suor poderia impedir também.

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  2. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, no mês de Julho do ano de 2024, as Revistas Todas da Turminha irão aumentar, neste ano de 2024, ou, deixarão para o ano de 2025, ou, não?. Por gentileza, qual dia você irá publicar a Resenha do Livro Mônica 60 Anos, sim?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite. Não tem previsão de aumento dos gibis, só a editora pra confirmar se terá ou não reajuste. A resenha do livro Mônica 60 Anos aqui só depois de eu ler e quando der. Abraços.

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    2. Vão ter relançamentos dessas edições. Abraços.

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    3. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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    4. Licença, JP Batista. São duas pequenas dúvidas, serei breve.
      Quanto pagou em Mônica 60 Anos, Marcos?
      Essa edição comemorativa, que imagino ser de luxo, foi publicada ano passado ou neste ano?

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    5. Economizou bem, ainda assim continuo achando caro, ideal seria, no máximo, quarenta e cinco pilas e, isso, com frete incluso. Ultimamente, para comprar gibis, tenho sido pão-duro, repara não.

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    6. Zózimo, acho que menos que 50 reais vai ser difícil ficar, mas bem que poderia ser por não ter nada de mais no conteúdo. A capa dura faz encarecer. Só abaixariam muito se encalhasse. Nem os do Horácio abaixaram a menos da metade do preço de capa de quase 130 reais, menos que vi foi 68 reais sem o frete, e que era bem alta essa taxa de frete no site na ocasião.

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  3. Eu tinha esse gibi, e ainda na outra semana encontrei na Net, no Scribd, e baixei e li. Agora tenho no meu computador. Para quem quiser relembrar, fica a dica.

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    1. Esse gibi é ótimo. Boa dica de baixar no Scribd, uma forma de ler gibis inteiros da fase clássica. Legal que conseguiu baixar.

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    2. Infelizmente não há muitos no Scribd. Encontro mais no Tralhas Clássicas e Dokumen. No Archive.org havia um porradão deles, mas deletaram TODOS. Eu estava me esbaldando de recordar a minha infância, e de um dia para o outro...PUF! >:(

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    3. Tem que procurar outros sites de downloads de gibis, sites brasileiros costumam ter gibis. Infelizmente alguns são deletados, pode ser por conta de direitos autorais.

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  4. Vai dançar assim lá no Saara (ou Sahara), ou melhor, vai dançar assim lá na Caatinga, único problema seria, com tanta flexibilidade, tanta desenvoltura, tanto remelexo, começar a suar, aí... aquela catinga...
    Baixou Ororo Munroe* no protagonista, e dado ao poderoso tipo de dança, deveria ter aprendido com outro personagem, "Dançando na chuva" merecia crossover, faria mais sentido Papa-Capim ensinar a dançar assim, porque, "dança pluvial", é coisa de índio.
    *Tempestade. Como maioria das heroínas, essa também é mais conhecida pelo codinome.

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    1. Com o suor ninguém suportaria ficar perto, agora se for dançar em lugar deserto como o Saara, aí tranquilo. A primeira dança o Cascão diz que aprendeu com o "Caspion", a segunda daria certo o Papa-Capim como professor. O Cascão poderia dançar em local com seca, ajudaria muito a situação deles. A chuva é passageira, bastava ele sempre voltar a dançar assim que parasse a chuva e logicamente ele dançando embaixo de um toldo ou local fechado.

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    2. Cascão dançar nesses biomas seria para hidratá-los, visto que a principal forma de precipitação (ou a mais comum ou mais frequente a nível global) é normalmente escassa nessas regiões.

      Em "Dançando na chuva" Cascão naturalmente é bem mais 'Dirty Dance' do que o personagem representado por Patrick Swayze nesse filme, posto que esse toma banho, ou pelo menos passa noção de que não é entusiasta de sujeira, ainda que curta esse ritmo dançante.

      Tendo a não apreciar este estilo de traços, não obstante, confesso que me surpreendeu nesta. Desenhista e arte-finalista primaram pela plenitude dos movimentos e não apenas nas partes dançantes, sobressai em toda a trama a junção de leveza com firmeza, visual estável, de primeira "catiguria".

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    3. Zózimo, para mim este estilo de desenhos meio 'elásticos', meio 'cartoon', com cores vibrantes, que vigorou entre 1993 e 1996/7 é o melhor de sempre da Turminha. E rendeu algumas (muitas) das melhores historinhas, na minha opinião.

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    4. Zózimo, realmente parece mais Dirty Dance. Eu gostava desse estilo de traços e os movimentos que colocaram ficaram muito bons e deu um charme a mais.

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    5. Sim, Pedro, ficavam engraçados assim, com mais humor, quando se fala de traços da Turma da Mônica nos anos 1990, são esses aí que vem primeiro na cabeça, só olhando já sabe que são dos anos 1990, porque são os que marcaram e prevaleceram naquela década. E também um outro adotado a partir de 1997, com eles mais arredondados, também é a cara da década.

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    6. São mais ou menos sete os estilos de traços dos 1990 que de fato aprecio e, este, apesar de marcante, não está entre eles, entretanto, nesta HQ o/a desenhista se superou, pois do começo ao fim dispõe de 3D, caprichou mesmo nos movimentos, profundidade ficou nos trinques, enfim, foi aplicado o devido acabamento, dá gosto de ver.
      Maioria das HQs que conheço cujos visuais estão neste estilo não consigo identificar o mesmo nível de capricho que, em "Dançando na chuva", tem até de sobra.

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    7. Sim, tiveram outros estilos de traços próprios nos anos 1990, sendo o mais usado em histórias de abertura foi esse. O 3D começou uns meses depois dessa história embora eles já tinham o recurso porque os gibis têm antecedência para serem feitos. Mesmo assim, eles não colocavam desenhos repetidos em histórias comuns, faziam questão de desenharem. Bem diferente com os gibis atuais que são traços digitais com imagens já prontas e um festival de "copiar e colar" descarado. Ao menos no 3D dos anos 1990, o desenho principal era feito a mão, ainda conseguiam ter mais naturalidade, bem diferentes dos traços digitais de hoje.

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    8. Entendi com clareza parte do seu comentário, a parte que não ficou muito clara é sobre 3D, pois não me referi a isto fazendo relação com aquelas capas de gibis que contêm 3D Virtual, nada a ver com isso. 3D está presente até nos visuais das HQs da MSP dos três primeiros anos da década de 1970, na verdade, isto se faz presente no que se entende por cartuns de Mauricio de Sousa desde as primeiras tiras de Bidu e Franjinha.
      Questão é que, das HQs que conheço com este estilo de traços, salvo "Dançando na chuva" e mais uma ou outra, as demais me passam percepção de menos movimento, personagens meio travados, menos profundidade nos cenários, daí, visualmente, faço analogia com 2D. Não estou depreciando o estilo, é só um singelo e conciso relato de como meu cérebro o lê, ou, o vê.

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    9. Entendi, Zózimo, nem me liguei que 2D, 3D seria movimento que você queria dizer. Nessa teve mais movimento, mas acho que tiveram outras seguindo esse estilo com movimento 3D. Mesmo que não era comum isso com esses traços, nessa tiveram que colocar por ter tema de dança e pra ter mais naturalidade.

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    10. Voltando para nossa conversa iniciada no antepenúltimo tópico, observe o código abaixo:
      MSP900178-AMO17/11
      Impresso no quadro de abertura de "Piteco", republicada em Almanaque da Mônica nº17 pela Editora Globo.
      Consegue extrair alguma informação relevante? Tipo, focando na numeração composta por seis dígitos, separando em dezenas, é válido considerar publicação* em Mônica nº78 (1976) ou nº90 (1977) ou, sei lá, nada a ver tais possibilidades, o que acha?
      *Asterisco é para considerar também que pode ter sido republicada nos 70's, em almanaque ou até em título de periodicidade mensal, com isso, acrescenta-se possibilidade de ser parte de algum número de Cebolinha e, por questões que são desnecessárias explanar neste comentário, impossível ter sido publicada ou republicada em Pelezinho.
      Minha curiosidade com essa história é basicamente por conta do estilo de traço do Piteco no primeiro quadro ser tão diferente do estilo contido nos demais quadros, sem exagero, não é um "contrastinho" (contrastezinho) qualquer, não mesmo, até quem não é detalhista consegue perceber com pouco ou até mesmo nenhum esforço.

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    11. Zózimo, esse código mostra que é história do próprio Almanaque da Mônica Nº 17 de 1990, 11ª história. Mostra, então, que é uma história da Editora Abril, mas sem mencionar em qual edição original eles tiraram. Pode ter sido republicada primeiro em algum Almanaque da Mônica da Editora Abril e re-republicaram depois nesse almanaque da Globo, mas não sei confirmar isso. A original pode ter saído em algum gibi do Cebolinha da Editora Abril, mas quase certeza que foi em algum da Mônica da Abril. Talvez esse quadrão inicial diferente nessa história do Piteco foi só uma experiência de traços que poderiam adotar em outras histórias depois.

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    12. Vai que é isso aí que você diz. Só sei que o contraste causa certa estranheza e, por não sabermos o real motivo disso, me deixa só um pouquinho intrigado.

      "Os dentinhos da Mônica", dividida em quatro capítulos publicados em Mônica nº154 pela Editora Abril, já foi (foram) republicada(os), Marcos?

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    13. Outra possibilidade dessa do Piteco é de ter sido publicada originalmente em tiras de jornais do início dos anos 1970 sem o quadrão inicial e na revista da Mônica de 1976/77 criaram esse quadrão com o desenho atual pra preencher espaço que faltava na página. O real motivo de desenho diferente é difícil saber de fato. Pena não ter título pra confirmar a edição original da Abril que saiu. "Os dentinhos da Mônica" foi republicada na íntegra com os 4 capítulos seguidos em Almanacão de Férias Nº 13 de 1993.

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    14. Isso é possível também, Marcos. Faz até mais sentido em comparação com a outra possibilidade que você colocou, que, claro, não deve ser desconsiderada só por parecer menos provável.

      Curioso o/a argumentista de "Os dentinhos da Mônica" optar pelas ausências de Cebolinha e Cascão dado que o tema está diretamente relacionado com autoestima da protagonista e, dentro desses quatro capítulos, lá se vão uns vinte dias mais ou menos. Com certeza ficaram sabendo da condição dela, a encontraram nesse período muitas vezes certamente, só que, participações de ambos, necas... Tais ausências são um detalhe positivo, pois, podendo variar, a alternativa é sempre bem-vinda.

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    15. Tudo são possibilidades nessa do Piteco, agora o que realmente aconteceu a gente não sabe. Acho que em "Os dentinhos da Mônica" queria diferenciar os meninos e seria mais fácil a Mônica bater no Cebolinha e no Cascão de cara por estar acostumada com eles, com Jeremias e Titi, ela costumava dialogar com eles antes de bater.

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  5. Muito boa história! Cascão, fazendo dança da chuva hein, quem diria? Cascão quer chamar a atenção das meninas, aprende a dançar e quando consegue ele, logo ele, faz chover! Literalmente uma maldição, sem explicação nenhuma, aparentemente só porque Deus/universo quis assim. Que azar dele, vish. Ele nessa época era bem galinha não? Tô conhecendo mais agora essa faceta do personagem.
    E de certa forma pode-se dizer que o plano funcionou, ele de fato conseguiu o que queria no final... Salvou a festa das crianças e ficou como heroí, bem mais merecido que o Ricardão Nariz-Empinado. Quanto as ao Cascão correndo no final... derrepente talvez as meninas acabem se secando depois da correria, vento serveria para enxugar as gotas de água pelo corpo. Então o Cascão ainda pode se dar bem no final das contas. Só resta saber se ele vai querer beijinho até da Mônica.
    Outra coisa incorreta na visão do povo: nadar em água não filtrada da chuva. Tudo bem que ''tomar banho de chuva'' era uma brincadeira bem comum antigamente, mas a patrulha ia reclamar das crianças se expondo a chuva assim e depois nadando na piscina com água sem filtro e sem cloro. Conhecendo eles, vish. Enfim, traços maravilhosos, desenhos bem bons. Dá gosto de ver. História nota 8.5.

    Mas seria muito bom ter um dom assim na vida real, principalmente em tempos de seca. Planeta e várias regiões por aí anda precisando, inclusive aqui aonde moro (não chove já tem mais de um mês).

    Fiquei curiosa aqui: quem a escreveu? Vc sabe?

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    1. Sem dúvida uma maldição para ele, não pode dançar nem que não fosse para impressionar as meninas. Pelo conseguiu conquistá-las com a dança, que é o que queria, quando elas se secassem daria para ter os beijos delas e acredito que até da Mônica ele não recusaria, apesar da preferência dele seria da Denise e da menina figurante, sem dúvida. Cascão conseguiria resolver problema da seca, era só ele dançar em um local com teto. Também acho que iriam implicar das crianças nadando com água da chuva, vejo nada de mais, só que esse povo problematiza tudo. Acho que quem escreveu essa do Cascão foi a Rosana por causa dos personagens com dentes à mostra falando com frequência maior em histórias de abertura e também por história passar em dias diferentes, ter uma passagem de tempo que costumavam ser dela .

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  6. Lembrando que essa história depois saiu em Almanaque do Cascão 61 da Panini, em Janeiro de 2017, e não identifiquei nenhuma alteração, aliás, será que renderia uma postagem dicas para identificar alterações nos Almanaques?

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    1. Tem coisas que eles aceitavam em 2017 e que não aceitam mais, cada ano inventam algo incorreto que não pode mais. Difícil saber identificar se vão alterar coisas, tem coisas imprevisíveis que mudam, por isso difícil postagem sobre isso, mas tem outras alterações mais previsíveis como palavras "Droga!", "gozado", etc.

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