terça-feira, 7 de maio de 2024

Cebolinha: HQ "Com o Cascão, não!"

"Dia das Mães" chegando e, então, mostro uma história em que a Dona Cebola não queria que o Cebolinha fosse amigo do Cascão por ser sujinho. Com 6 páginas, foi história de encerramento de 'Cebolinha Nº 163' (Ed. Abril, 1986).

Capa de 'Cebolinha Nº 163' (Ed. Abril, 1986)

Cebolinha chega em casa perguntando pelo almoço e sua mãe quer saber que cheiro horrível é aquele. Ele acha que o arroz queimou e Dona Cebola avisa que o cheiro vem dele e pergunta por onde ele andou e Cebolinha que foi brincar com o Cascão. Dona Cebola reclama que toda vez que o filho brinca com o Cascão é a mesma coisa, manda tomar banho senão é ela que não almoça.

Depois do banho, Cebolinha almoça e quando termina, quer sair para brincar com o Cascão. Dona Cebola avisa que com o Cascão, não, Cebolinha diz que é amigo dele e Dona Cebola, que não é ele quem lava a roupa do Cebolinha, aliás, nem a dele, e que vai castigá-lo se encontrar com o Cascão de novo.

Cebolinha vai para a rua, Cascão pergunta para o Cebolinha quem vai ser o pegador agora e Cebolinha o ignora. Cascão pergunta se ele está cego por não vê-lo e surdo por não ouvir e fica na frente para dizer que está falando com ele. Cebolinha manda tirar as mãos sujas em cima dele e que nunca é mais para falar com ele, não é o Cascão quem lava a roupa dele. Cascão sai triste e depois que vai embora, Cebolinha chora e vai para casa se trancar no quarto.

Dona Cebola quer que o filho abra a porta e ele diz que quer ficar sozinho. Na hora do jantar, Cebolinha ainda estava lá e diz que não quer nada, está sem fome, conta que rompeu como o Cascão como ela queria, que ele nunca mais vai ser o mesmo, quer ficar no quarto para sempre como um eremita. Dona Cebola se sensibiliza, pede desculpas ao filho, foi injusta e pode fazer as pazes com o Cascão. cebolinha sai do quarto, beija a mãe e fica feliz. Dona Cebola diz que agora vai poder dormir sossegada e de noite, quando o Seu Cebola já estava na cama, fala com o marido que quer uma máquina de lavar roupa e é ele quem não consegue dormir, enquanto ela e Cebolinha dormem tranquilamente.

Uma história legal em que a Dona Cebola não queria a amizade do Cebolinha com o Cascão porque era sujinho e não queria trabalho para lavar roupa, Cebolinha termina amizade com  o amigo, mas fica triste e deprimido e a mãe se arrepende e deixa o filho voltar a ser amigo do Cascão, na condição do seu marido, Seu Cebola, comprar uma máquina de lavar.

Cebolinha até foi obediente com a mãe, mesmo contra sua vontade.  Sobrou para o Seu Cebola que teria que comprar máquina de lavar e era caríssima na época, por isso ele ficou sem dormir, pensando no dinheiro que ia gastar. Muitos não tinham máquina de lavar, lavavam roupa na mão mesmo, no tanque. Nas histórias normalmente mostravam mães lavando roupa na mão. A piada final quis mostrar que alguém não ia conseguir dormir sossegado de noite e foi o Seu Cebola quem ficou sem dormir enquanto o filho e esposa dormiam de boa após fazerem as pazes.

História misturou momentos de humor e emoção na medida certa. Dá pena do Cebolinha e do Cascão perderem amizade por capricho da mãe que não quer trabalho pra lavar roupa, preconceito por ser sujinho. Outra opção para o Cebolinha ter voltado a ser amigo do Cascão, poderia o Cebolinha fazer  queixa da mãe para o pai pra ver o que achava, problema seria se Seu Cebola concordasse com a Dona Cebola. Foi engraçado ela dizer que nem Cascão lava a própria roupa, com certeza não lava mesmo, não é só achismo dela.

Também deu recado a pais que implicam com amizades e namoros dos filhos por vários motivos, inclusive por causa de classe social, de não ser assim e permitirem os amigos escolherem suas amizades, não os pais. Depois, tiveram outras histórias com os pais do Cebolinha implicando amizade do filho com o Cascão, que não era boa influência, e aí foi Seu Cebola que implicava com a amizade dos dois.

Incorreta atualmente por Dona Cebola ser malvada com o filho, não permitir uma amizade entre os meninos, deixarem tristes, ela aparecer de avental e tratada como dona-de-casa, além da palavra "Credo!", que é proibida nos gibis novos. Os traços ficaram bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980. Teve erro do Cebolinha falando "arroz" em vez "aloz" na primeira página, desatenção do letrista que não lembrou que ele trocava "R" pelo "L" quando falava. Foi republicada depois em 'Almanaque do Cebolinha Nº 36' (Ed. Globo, 1996) e aí com o esse erro devidamente corrigido.

Capa de 'Almanaque do Cebolinha Nº 36' (Ed. Globo, 1996)

39 comentários:

  1. Olá. Bom dia, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar a Revista Magali Edição #55 (Edições: #225/#629), por causa dos 60 Anos da Magali, ou, não?. Por gentileza, você irá comprar as Revistas da segunda quinzena da Turminha do mês de Julho do ano de 2024, por causa dos cards dos Jogos Olímpicos da Turminha do ano de 2024, ou, não?. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, na segunda quinzena do mês de Julho do ano de 2025, terá uma Edição Comemorativa, falando sobre as 700 Edições da Revista Mônica, publicada, pela Editora PANINI COMICS Brasil, e, no mês de Outubro do ano de 2025, terão as Edições Comemorativas, falando sobre os 90 anos do Mauricio de Sousa, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Vou comprar Magali Nº 55 comemorativa dos 60 anos dela. Não estava sabendo sobre esses cards, não comprarei as de julho só por causa de cards, provavelmente nem se tiverem histórias comemorativas sobre os Jogos Olímpicos. Tudo indica que terão edições especiais de Mônica Nº 700 e os 90 anos do Mauricio e se tiver, comprarei essas. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, no final do ano de 2024, terão as duas Edições da Revista Mônica Especial de Natal: a Edição #17 (Primeira Temporada-Relançamento), e, a Edição #18 (Primeira Temporada), e, entre os meses de Novembro/Dezembro do ano de 2024, terão os Relançamentos dos Almanaques:
      Mônica; Cebolinha, e, Cascão Edições #20 (Edições #105-Segunda Temporada);
      Magali, e, Chico Bento Edições: #19, e, #20 (Edições: #104, e, #105-Segunda Temporada);
      Turma da Mônica Edições: #19, e, #20 (Primeira Temporada);
      Tina Edição #05 (Edição #33-Segunda Temporada);
      Super Almanaque da Turma da Mônica Edição #15 (Primeira Temporada),
      E,
      Almanacão Turma da Mônica Edições: #19, e, #20 (Segunda Temporada), nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Por gentileza, é verdade, que, no mês de Agosto do ano de 2025, a Revista Turma da Mônica Jovem irá completar 200 Edições, e, terá uma Edição Comemorativa, falando sobre as 200 Edições da Revista Turma da Mônica Jovem, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Vão ter relançamentos desses almanaques e deve ter uma edição especial de Turma da Mônica Jovem Nº 200.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  2. Lavadora... Além dos frangos dominicais, isso é outra coisa que lembro bem. No Brasil dos 1980, esse tipo de eletrodoméstico ainda não havia se popularizado. Residências que tinham eram de famílias financeiramente mais abastadas.

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    1. Só ricos tinham máquina de lavar roupas, era caro demais, virando item de luxo, não era para qualquer um.

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    2. Curioso inserir dislalia no som de mastigação e deglutição do Cebolinha, pois, ainda que esteja(m) em balões com formato de fala, a onomatopeia não é vocalizada, no entanto, seria exagero considerar como erro, até porque assim ficou mais engraçado.

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    3. Eles sempre colocavam dislalia nas falas de som do Cebolinha como mastigação, eu gostava assim. Hoje em dia, talvez eles devem tirar dislalia dele em situações assim, se levarem associação que hoje ele não pensa mais errado.

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    4. "Gronch", "chomp", "sluuurp", "slept", "nhac", "nhoc", "nhec(t)", nada disso é vocalizado, isto é, não carecem de vozes, não são produzidos por falas, ainda que por vezes se encontrem circundados por balões deste formato. Todavia, mesmo que fuja à lógica, ficou da hora a "dislalia muda" aplicada nos "gronchs" ("glonchs") do Cebolinha.
      Onomatopeia impossível de produzir sem voz é "grrrrrr" e Cebolinha por muitas vezes a proferiu sem dislalia, até que perceberam a incoerência e decidiram padronizá-la, passando a "glllll" os sons de seus rosnados e grunhidos, ainda assim os dois modos alternaram nas falas do guri até a forma dislálica predominar.

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    5. Onomatopeias sem vozes não deveriam incluir na dislalia dele, mas acabaram colocando, mesmo sendo errado. O "Glllll" ele troca as letras, pelo menos seria voz dele nessa.

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    6. Como falei, embora fuja à lógica, é válido os "gronchs" do Cebolinha passarem a "glonchs" mesmo estando claro que esta onomatopeia não está relacionada com a fala, não depende de voz para ser produzida.
      Assim como dislalia ser aplicada nos pensamentos do Cebolinha e de outros personagens - exemplo, o esteriótipo de chineses falando e pensando em português e em outros idiomas em que palavras com a letra R e seus respectivos sons (fonética) são abundantes. Enfim, pela lógica ou de acordo com a realidade, dislalia não atua em palavras pronunciadas em pensamentos, no entanto, prefiro Cebolinha e outros personagens que comungam desta deficiência de fala pensando com dislalia. Lúdico não deve e muito menos precisa ser 100% fiel à realidade, pois se isso for levado à risca, muda o propósito, ou seja, deixa de exercer o conceito de entretenimento.

      Na residência da família Cebola, portada(s) na(s) cara(s) deve(m) ocorrer com certa frequência, dado que a porta do quarto do Cebolinha, quando aberta, em vez de ocupar o interior do cômodo, faz o inverso, invade espaço do que se entende por corredor da casa, é o que consta no quarto quadro da última página. Talvez isto explique o nariz avantajado do Seu Cebola.

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    7. Também acho melhor Cebolinha pensando com dislalia. Eles deixaram o visual dos quartos assim pra mostrar ao mesmo tempo Dona Cebola e Cebolinha dormindo, aí foi só nessa história, nas outras os quartos deles não são do lado do outro. Aliás, nunca teve uma padronização de posição dos cômodos das casas deles.

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    8. Quanto ao que há no quadro de encerramento, nada de errado, de vez em quando Cebolinha dorme de porta aberta, normal. O lance é no quarto quadro desta mesma página, em que pula para beijar o rosto da mãe, é "portada na cara" ou não é? Porta aberta invade espaço do corredor, era para abrir para dentro do cômodo ao qual delimita e pertence, em vez disso, abre para fora.

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    9. Tem razão, a porta deveria abrir para dentro.

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    10. E é perigoso, principalmente para Maria Cebola. Imagine, engatinhando pelo corredor, de repente... "tum", toma na testa porque o irmão abriu porta para sair do quarto. Pai e mãe, ao passarem no corredor sabendo que o filho está no quarto com porta fechada, ficam espertos, atentos para não levarem na fuça, já uma bebê, coitada, cai fácil na armadilha, uma, duas, quatro, cai seis vezes e, involuntariamente, pede bis, haja testa para tantos galos...
      Edição da primeira publicação é do tempo do Cz$ e, por falar nisto, boa sacada de desfecho, "Z$Z", cifrão representa insônia do Seu Cebola, espremido entre sossego da família, pensando no que terá de investir para amenizar a jornada diária da esposa. Cascão não sabe, mas, é dele a culpa pelo pai do seu melhor amigo não pregar os olhos naquela noite e, no decorrer, naquela madrugada de sei lá qual dia de (J)julho de 1986...

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    11. Sem dúvida perigoso para Maria Cebolinha, tem que ter cuidado. Boa sacada, lembrando que o $ era pensamento do Seu Cebola acordado, insônia de problema de como pagaria a lavadora enquantoa sua família dormia. Cascão nem imaginava que seria causador disso.

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    12. Observando o visual de "Com o Cascão, não!" de maneira mais detalhada, se assemelha muito ao estilo de traços da maioria das ilustrações de capas das edições da MSP publicadas entre 1983 a 1986. Creio que quem a desenhou foi responsável pela elaboração da maioria dos desenhos contidos nas capas de gibis da TM dessa época, desses quatro anos mais precisamente, inclusive, a de Cebolinha nº163 (1986) é uma das que comunga do marcante estilo que enfatizo neste comentário.

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    13. Também acho que foram feitas pelo mesmo desenhista, até porque eram poucos desenhistas da MSP na época. Por sinal, poucos e com grandes competências. Pena a gente não saber quem desenhou.

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  3. Outras HQs mostram mulheres lavando roupa no rio,prática comum até não muito tempo atrás!

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    1. Sim, por morarem perto de rio e não terem tanque ou água suficiente em casa, já que máquina de lavar sem chance de ter, aí nas histórias costumavam retratar a realidade e cotidiano do Brasil.

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  4. Tava vendo a capa do almanaque do Cebolinha, e eu achei maneiro o Jotalhão e a Tina aparecerem com ele, o Cascão, o Franjinha e o Xaveco.

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    1. Eu gostava das capas de almanaques da Globo de secundários aparecendo com os personagens principais, era muito comum nas capas dos almanaques da Globo, davam crossovers bons.

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  5. Não sei se você conhece, mas no gibi Cebolinha 03 da 2ª série da panini, possui uma história de abertura que eu considero extremamente genial, ela se chama Coelhadas que não estão no gibi, e nessa história há crossovers com os outros núcleos e também algumas piadas envolvendo o politicamente correto, arrisco dizer que se compara muito bem com as histórias dos anos 90, se você não tiver esse gibi, tranquilo, eu posso te mandar o link de um cara que postou no Reddit, provavelmente uma das melhores histórias dessa fase

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    1. Eu já vi a capa dessa edição, mas nunca li a história. Uma ou outra dessa fase se salva, tem alguma ousadia. Se quiser, pode mandar o link de onde você viu.

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    2. https://www.reddit.com/r/porramauricio/comments/1cnegnw/coelhadas_que_não_estão_no_gibi_crossover_genial/?utm_source=share&utm_medium=web3x&utm_name=web3xcss&utm_term=1&utm_content=share_button aqui está a história, posta ela nesse blog

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    3. Vou ver aqui. É que posto aqui histórias de gibis meus e esse não tenho. Se eu achar em sebo, aí posso postar. Pode demorar.

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  6. Acho engraçado essa história, porque em outra me lembro que o pai do Cebolinha não queria o filho brincar com o Cascão por ser má influência, e mãe do Cebolinha que foi mais compreensiva e solidária com a amizade do filho. Cascão é certamente um ótimo amigo, apesar desse ''defeito''.
    Apesar de fofinha e emocionante, achei meio exagerada essa reação do Cebolinha ''nunca mais quero sair de novo'', quase como se o Cascão fosse namorado dele na verdade.
    Acho bem legal essa colorização da editora Abril, dá uma diferenciação, apesar de não gostar quando ocorrem erros frequentes como deixarem alguma parte (ou personagem) em branco.

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    1. Sim, em outra história foi o Seu Cebola que implicou com o Cascão, foi legal também. Nesta, o Cebolinha foi exagerado, mas queria demonstrar que estava sofrendo em ficar sem a amizade do filho, pode ter exagerado da boca pra fora só pra ver se sensibilizava a mãe, tipo um plano infalível, e conseguiu. A colorização da Abril era boa, pena os erros frequentes que tinham.

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    2. Foi no Cascão 160 da globo em 1993 essa daí. O pai do Cebolinha botou o filho pra brincar com o filho de um colega de trabalho e o moleque era um chato. E não achei exagerada a reação do Cebolinha, tem gente que é sensível e sente falta dos amigos mesmo. Apesar que, no caso dele, me pareceu meio que uma reação mimada pra fazer a mãe liberar ele a ser amigo do Cascão de volta.

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    3. Gabriel, foi nessa edição do Cascão 160. Foi legal essa. Apesar de acontecer de crianças sentirem falta dos amigos, também acho que Cebolinha aumentou pra dar pena na mãe.

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  7. Gosto quando exploram o problema da falta de banho do Cascão. Tem uma em que ele tenta fazer um sindicato dos sujinhos pra pessoas como ele assinarem. Aí um lixeiro aparece e conta pro Cascão o problema de lixos e sujeiras atraírem ratos, baratas e doenças, então o Cascão rasga a folha do abaixo assinado.

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    1. Era legal, apesar de ser divertido ver o Cascão mexendo com lixo, lama e sujeira, mas é bom as vezes alertar os problemas que tem ao mexer com lixo, só não deixar didático demais. Lembro dessa história aí do sindicato dos sujinhos, é boa.

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    2. Verdade, tudo na dose certa. Antes tinha muitas histórias que eram ensinavam algo, mas não deixava de ser divertida. Hoje focam demais na parte educativa e acaba ficando chato.

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    3. Sim porque a lição era só no final e agiam mais naturalmente pra explicar as coisas e eram uma ou outra história assim pra diferenciar. Hoje, parece uma cartilha educativa com textos tiradas de livros e quase todas as histórias assim, ficam muito ruins assim.

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    1. Sou da geração do final dos anos 80 e dos anos 90.

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    3. Verdade, mesma geração, pegamos os mesmos gibis. Sem dúvida foi uma excelente fase da Turma da Mônica.

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