Dia 10 de maio é aniversário da Magali e em homenagem mostro uma história que o pai da Magali precisou rodar várias lojas para comprar um presente aniversário para a filha que esqueceu de comprar. Com 13 páginas, foi publicada em 'Magali Nº 258' (Ed. Globo, 1999).
Capa de 'Magali Nº 258' (Ed. Globo, 1999) |
Seu Carlito chega exausto em casa depois de um dia de trabalho e não vê a hora de tomar banho, cair na cama e desmaiar até amanhã. Quando abre a porta, vê a criançada na festa de aniversário da Magali e bate a porta de novo, falando, no lado de fora, que o dia no trabalho foi corrido e esqueceu de comprar o presente da Magali, vai ficar triste se chegar de mãos abanando e nem tem ideia do que comprar para ela.
A porta abre, Seu Carlito se esconde na moita. Magali achava que era o pai chegando, mas seria imaginação dela. Quando entra na casa, Seu Carlito acha que é um pai desnaturado, a filha está ansiosa em vê-lo chegando com um presente na mão e decide que não volta para casa de mãos vazias. Assim, pega o carro e procura alguma loja, mas todas fechadas de noite, até encontrar a lojinha do Paulo, que estava fechando.
Seu Carlito implora para o Paulo para comprar o presente para a filha, está desesperado e a carreira de pai dele depende disso. Paulo adivinha que ele chegou em casa de noite e esqueceu de comprar o presente, diz que é normal, acontece com todos os pais e que ele é um péssimo pai. Seu Carlito quer sugestão de presente, Paulo fala que se quer dar só uma lembrança e dizer que papai a ama muito, é para levar um par de meias. Seu Carlito acha ótimo e manda embrulhar.
Paulo complementa se que quer um presente que a filha vai gostar, tem que comprar a Creuza Creolina, a última moda em bonecas falantes, assovia em 20 idiomas diferentes e tosse em outros 15, só que não tem mais, acabou faz 3 semanas e talvez encontre no shopping do centro e Seu Carlito vai desesperado de carro para ver se consegue a tal boneca.
Enquanto isso na festa, Magali pergunta para mãe se o pai não chegou e Dona Lili responde que não, que deve está com muito trabalho para fazer no escritório e Magali fica triste. Longe de lá, Seu Carlito chega no shopping procurar a boneca Creusa Creolina, só que nenhuma vende. Já na festa, está na hora de cantar os parabéns e cortar o bolo e Magali fica pensando no pai.
No shopping, Seu Carlito vai à loja "Minha Última Esperança" e encontra a boneca, a última do estoque. A vendedora ainda quer testar se a boneca funciona, assovia alguns idiomas, Seu Carlito perde a paciência, dá o dinheiro e corre para voltar para casa. Quando chega, encontra a esposa limpando a casa e ela diz que a festa acabou há meia hora e todos convidados foram embora, a Magali ficou esperando acordada até agora há pouco e foi dormir superchateada.
Seu Carlito lamenta que teve que sair para comprar a Creolina e acabou perdendo a festa da filha. Encontra a Magali dormindo com cara tristinha, ele coloca a boneca ao lado dela e quando está saindo, Magali acorda e gosta que ele veio. Seu Carlito explica que atrasou porque estava procurando a boneca em tudo que foi lugar e pergunta se ela gostou e se era o presente que ela queria. Magali diz que queria o pai, só o pai e termina os dois dormindo juntos felizes e a boneca no chão longe deles.
História legal em que o pai da Magali esquece de comprar o presente de aniversário da filha e vai procurar uma loja ainda aberta para ver se compra algo. depois do vendedor Paulo dar ideia de comprar uma boneca da moda, mas que ele não tinha na loja, Carlito vai mais longe, até o Shopping pra ver se encontra a tal boneca e encontra com muita dificuldade. Chega em casa depois da festa acabar e tem a surpresa que o presente que ela queria era ter o pai na festa com ela.
Seu Carlito ficou preocupado em comprar presente para filha, que seria um pai desnaturado de esquecer de um presente de aniversário dela, mas nem se tocou que o que era mais importante para a Magali era a presença dele lá, tanto que nem aproveitou a festa, nem na hora de cantar Parabéns e cortar bolo e nem ligou para a boneca que ele trouxe, só queria ficar com o pai quando chegou. Deu pena da Magali na festa esperando pelo pai o tempo todo e final ficou bem emocionante com carinho entre pai e filha.
Se o Seu Carlito levasse a meia, Magali ia gostar, ele chegaria cedo e estaria na festa. Foi cair em conversa de vendedor que presente caro e da moda que é o que faria a Magali feliz, acabou se atrasando, Na verdade, nem precisaria Seu Carlito ir para longe e procurar em lojas, se conhecesse bem a filha, era só comprar uma melancia, caixa de bombons, sorvete, etc, que deixaria Magali super feliz. Ir ao mercado já resolveria o problema.
A história dessa vez não teve foco em comida e nem na festa de aniversário em si, presença maior foi do Seu Carlito e na relação familiar. Além de se divertir, mostra uma bonita mensagem de que é importante é a presença dos pais na festa de aniversário das crianças, afeto, dar atenção aos filhos e não só dar presentes para eles. Sentem mais falta de carinho do que brinquedos e presentes materiais.
O vendedor Paulo na história é uma caricatura do roteirista Paulo Back, as vezes colocavam roteiristas e outros funcionários como outros personagens. Título teve um detalhe com crédito escrito "pai dela", é que na época ainda não adotavam nome do pai da Magali de Seu Carlito como nome oficial dele. Quando foi criado, se chamava Paulo (Paulinho) e apesar de ele ter tido o nome Carlito na história "A avó (comilona) da Magali" (Magali Nº 100' - Ed. Globo, 1993), mas ficou com esse nome em definitivo só a partir dos anos 2000, assim como os nomes dos outros pais dos personagens principais, afinal, os filhos só chamavam de pai e mãe e quem precisaria chamar pelo nome seriam as esposas e os maridos.
Foi engraçado ver o Seu Carlito desesperado para comprar presente, a conversa com o vendedor Paulo, descobrir sobre a boneca que assovia e tosse em vários idiomas e sufoco para encontrá-la, nome da loja se chamar "Minha última esperança" e o Do Contra correndo pelado na festa. Engraçado também esse nome Shopping "Tatu Em Pé", uma paródia de Tatuapé em São Paulo, e curioso que esse shopping já apareceu antes em outra história, "Sabadão no shopping", de 'Cascão Nº 309' (Ed. Globo, 1998).
Traços ficaram bons, típicos da segunda metade dos anos 1990. Não considero incorreta hoje em dia, até pela mensagem bonita no final, só que alterariam hoje o detalhe do Do Contra pelado correndo na festa e nem a mãe da Magali chamar atenção do Do Contra. Neste ano de 2024, fica sendo especial para a Magali por estar comemorando 60 anos de criação, um grande marco par aos quadrinhos.
FELIZ ANIVERSÁRIO, MAGALI!!!
Chega moído e, em vez de tomar banho, fazer uma presencinha de meia hora na festinha e depois caçar rumo de cama acionando, claro, abafador de som do quarto - será que há essa tecnologia na casa deles? Mas, não, de última hora, corre atrás de presente por ter esquecido de comprar com antecedência. Que sujeito paga-pau de criança... Enfim, pelo empenho tardio dedicado à filha aniversariante, parabéns Seu Carlito!!
ResponderExcluirÉ que ele pensava que se chegasse em casa sem presente, a Magali ia criticá-lo e também mais tempo demorando pra ir, mais difícil encontrar uma loja aberta. Mal sabia que a filha só queria a presença dele na festa, não precisaria passar por tudo aquilo. Sem dúvida era pra ter comprado com antecedência, isso resolveria tudo. Pelo menos ela o perdoou no final.
ExcluirLogotipo presente nesta arte de capa (Magali258/1999) não é exuberante como o original, e, esse, na arte de capa de Magali nº169 (1995), como é mais encorpado, invade o que está abaixo tapando parte da cabeça ou do rosto do Cebolinha, se optassem por este modelo, por ser menos verticalizado, creio que encaixaria sem interferir na (ou no restante* da) ilustração.
Excluir*Logotipos são parte(s) das ilustrações.
Apenas um adendo: posto que pronomes demonstrativos não são aplicados à risca por todo mundo, para que meu comentário acima fique compreensível para todos, "esse" se refere ao logo original do título Magali e "este" é para o que surgiu depois e que portanto está próximo, pois podemos observá-lo por meio desta postagem devido à capa de Magali nº258 da Editora Globo.
ExcluirO logotipo original era bem melhor. Uma vez ou outra colocavam esse logotipo mais achatado quando a ilustração principal da capa ocupava um espaço maior, mas infelizmente a partir da edição Nº 206 adotaram este logotipo achatado de forma oficial, aí mesmo quando a ilustração não seria atrapalhada pelo logotipo, deixavam este aí. Nesta capa da Nº 258, daria tranquilamente o logotipo original enquanto que na Nº 169 seria mais coerente terem colocado este outro logotipo.
ExcluirQual logo de Magali é utilizado atualmente, não sei. Sei que o original, ainda que em tamanho reduzido, retornou às capas das edições dela nos primeiros anos de contrato da MSP com Panini Comics - a tal primeira série por essa editora.
ExcluirPelos traços de rosto do primeiro comerciante que aparece em "O presente perfeito!", face de aspecto realista, certamente ou, pelo menos, muito provavelmente que a cara e até mesmo o jeito do personagem foram baseados em alguém próximo à MSP, podendo ser, quem sabe, funcionário da casa ou alguma pessoa próxima, parente talvez, de algum funcionário de lá. Sujeito assaz rebuscado para surgir do nada, isto é, não parece ser 100% da mente de quem escreveu, deve ter sido inspirado em alguém de carne e osso(s).
O logotipo achatado foi aposentado quando foram pra Panini, voltando com o antigo. Atualmente tem a base do logotipo original, mas por ser digital e em HD e sem contorno, dá uma impressão de ser mais fino justamente por não ter contorno.
ExcluirO vendedor nesta história é o roteirista Paulo Back, agora só não sei confirmar se a história foi escrita pelo próprio Paulo ou pelo Emerson. Normalmente quando tem algum roteirista, seria o próprio que escreve, mas nada impede de nesta o Emerson ter colocado o Paulo Back como brincadeira ou homenagem. É que acho que tem mais elementos de histórias do Emerson como Seu Carlito mais saltitante e ter colocado o mesmo shopping que já tinha aparecido em outra história dele e o Paulo Back ainda não tinha estilo de história assim que foi adotado nos anos 2000 em diante, mas não descarta também de ter sido estreia de história do Paulo com estilo diferente, aí fico na dúvida de quem escreveu, achando mais chance de ser do Emerson mesmo.
Então o Paulo Back entrou na história como vendedor de brinquedos, está explicado o motivo do personagem ter rendido três páginas e pouquinho. Não sabia que aparência dele é assim - "era" assim, afinal, há vinte e cinco anos que esta história foi publicada.
ExcluirSe foi Emerson que escreveu, o nível de agitação está bem de boa, digo isto comparando com outras da mesma época em que os personagens estão agitados e meio idiotizados por conta disso.
Sim, o Paulo Back já era assim quando foi criada a história. Nos anos 1990 a agitação nas histórias do Emerson era pouca, bem de leve e considero o ideal, depois que exagerou. Nesta até que não teve linguinhas de fora, o que era comum nas histórias do Emerson na época, por isso a dúvida se é realmente dele e visto que o nível de agitação nas histórias do Paulo Back nos anos 2000 era assim de leve, por isso a dúvida de quem a roteirizou.
ExcluirSim, claro. Personagens em tramas noventistas escritas pelo Emerson Abreu ficam agitados, porém, de boa, bem menos que nas que escreveu na década de 2000 em diante. Contudo, comparando com agitação desta, em que Seu Carlito e demais personagens não extrapolam em momento algum, ou seja, zero forçação e consequentemente zero vergonha alheia, daí, pelo menos umas cinco de que me recordo escritas por ele publicadas na segunda metade dos anos 1990 possuem um ou outro comportamento mais abobado. Há uma em que Mônica está bem idiotinha e, em outra, quase todos estão agitados já na base do exagero, inclusive, Seu Cebola, que faz ponta, tratado como paspalho pelas crianças - o cito por se tratar de um adulto. Mas, veja bem, comparação é com nível de agitação de "O presente perfeito!", pois concordo que histórias dos 90's escritas por ele conseguem ser interessantes e merecem os devidos créditos.
ExcluirÉ, ou tinham agitação demais ou personagens ficavam idiotas, abobalhados, pelo menos nos anos 1990 não era tão exagerado como ficou depois. Se bem que pra mim eram piores as caretas a partir dos anos 2000, isso que estragava porque um comportamento mais infantil deles nos roteiros e linguinha de fora as vezes não afetavam tanto se tivessem traços bonitos e mantendo a essência do Mauricio.
ExcluirCaretas, por terem insistido tanto nisso, foram (foi) o ápice da estupidez por parte do Emerson e até mesmo por parte de Mauricio de Sousa por permitir tamanho descaso com suas crias.
ExcluirVoltando para capa aqui postada, como a ilustração é repleta de detalhes, custei para encontrar a assinatura do cartunista.
Também Paulo Back também perpetuou com a caretice e exageros. Emerson pode ter começado, mas certamente não foi o único responsável.
ExcluirEspecialmente porque o Mauricío dá carta branca para tudo isso, não nos esqueçamos nunca disso.
Isso aí, Isabella. É que, para nós, os receptores, isto é, os leitores, impressão é de que Emerson foi a "locomotiva da coqueluche dos maus hábitos"*, nome mais difundido como responsável pelas caretas e outros vícios como braçadas, como se os personagens estivessem querendo voar; lábios fazendo biquinhos; línguas exibidas fora das bocas por quaisquer motivos; saltitâncias; correrias para lá e para cá feito barata(s) tonta(s); excesso de sarcasmo e sei lá mais o quê. Tudo isso, claro, fruto(s) de tensões constantes entre os personagens e como toda essa gama de narrativa (principalmente*) visual (*textual outrossim foi contaminada durante esse período) rendeu às pampas, penso que, no que tange quadrinhos da Turma da Mônica clássica, futuramente esse profissional será mais lembrado pelas contribuições negativas do que pelas contribuições positivas. Claro que outros também estavam engajados nessa maldita onda, inclusive, Mauricio de Sousa, por ter dado aval, entretanto, Emerson Abreu é o nome-símbolo desse inesquecível movimento.
Excluir*O que ele e outros fizeram de modo tão incisivo, tão cruelmente insistente, sintetiza muito bem tudo o que não deve ser feito com personagens consagrados de histórias em quadrinhos.
Digo que o Emerson ainda teve boas histórias, até mesmo nos anos 2000. Por exemplo, ''Causando na Roça'' é uma das minhas histórias favoritas dessa época, Chico está relativamente normal e não tem tanta caretice. Mas minhas histórias favoritas dele mesmo são da TMJ, saudades álias.
ExcluirDito isso, concordo que ele exacerba várias coisas e pensando bem, acho que ele poderia ter mais talento aproveitado como um escritor de desenhos animados. Sabe desenhos como ''Looney Tunes'', cheios de movimentos e graças. Em quadrinhos fica meio desajeitado e constrangedor, em desenhos mais da ''Cartoon Network'' funcionaria melhor a constância e agitação.
Zózimo, as caretas eram sem noção, as vezes até o roteiro é bom ou aceitável, mas com aqueles desenhos desanimavam de ver. Mauricio tem culpa também por aprovar as histórias. Sobre a assinatura na capa, ficou ali porque era o único lugar disponível que dava pra encaixar.
ExcluirSim, Isabella, Paulo Back também deixava muitas caretas a partir dos anos 2000, principalmente deixarem personagens com biquinhos. Pode ser porque o estilo do Emerson deu certo e ele quis fazer parecido. Tudo que é exagerado, estraga, se fosse um meio termo pra diferenciar estilo de histórias as vezes, seria válido, mas todas assim ficava chato.
ExcluirAtitude que realmente me frustra em relação a isso foi a de Mauricio de Sousa, porque, se quisesse, esse estilo não viraria bagunça, permaneceria ao longo das décadas de 2000 e 2010 aplicado por Emerson Abreu e por mais um ou outro roteirista de maneira alternada, mantendo o estilo devidamente contido.
ExcluirConcordo, mesmo que o Mauricio quisesse mudar, que fosse algo mais contido sem ser tão radical e que mantivesse a essência das personagens, ficou muito confuso do jeito que ficou.
ExcluirSeria ideal se mantivesse o estilo nas rédeas, devidamente ajustado. "O que engorda o gado são os olhos do dono". No século passado, esse lema ou ditado foi levado a sério pelo cartunista.
ExcluirEsse movimento das caretas com outros vícios igualmente deletérios, considerando o tempo de vigência dessa marcante anomalia, impressão que passa é que Mauricio de Sousa teria largado mão da TM clássica, como se tivesse abandonado seus personagens durante esse período.
Pensando de outra forma... com ou sem o Emerson, as histórias estariam ruins e sem-graças, ainda existiria o bendito politicamente correto, tudo higienizado e sanitizado para crianças de 5 anos. Tudo isso é apenas uma parte do problema atual.
ExcluirAinda mantenho que o Emerson deveria ser roteirista de desenhos animados. O estilo dele funcionaria melhor em animação do que em papel estático. Concorda Zózimo?
Tem razão, Isabella! Como escritor de episódios animados, longas ou curtas animados ou como animador técnico (acho que quem anima costuma saber desenhar, sei lá, até para ter autonomia no desempenho da função) ou ainda, se conseguisse atuar nas duas funções, imagino que o Emerson seria bem-sucedido se trabalhasse com isso - não sei se ele sabe desenhar.
ExcluirNão que ele já não seja bem-sucedido, pois é um argumentista que atua no ramo dos quadrinhos e é até relativamente conhecido no Brasil. Mas, concordo, acho que o talento dele em escrever ficções para um público predominantemente infantojuvenil seria melhor aproveitado se atuasse no ramo de animação.
Em um desenho pastelão como ''Looney Tunes'' ou numa comédia satiríca ácida até como ''Os Simpsons'' os talentos do Emerson certamente poderiam ser muito mais bem aproveitados. Essas animações certamente combinariam muito com ele.
ExcluirTenho curiosidade em como foi infância do Emerson Abreu, será que curtia histórias em quadrinhos? Se gostava, será que lia Turma da Mônica com frequência?
ExcluirComo estilo criado por ele começou bem e descambou para o descontrole, se tornando uma insistente farra superficial, dando um ar de constante frivolidade aos personagens, sobretudo aos do Bairro do Limoeiro que foi mais afetado por esse método zoado e é o núcleo-locomotiva da TM clássica, daí, às vezes penso que Emerson lia Turma da Mônica na infância, porém, não eram seus personagens favoritos.
Posso estar equivocado, entretanto, acho que, em suas fases pueril e púbere, se de fato lia gibis de Mauricio de Sousa, não captou o zeitgeist emanado por seus personagens e suas histórias.
Difícil saber o que ele lia na infância já que tinham muitos quadrinhos variados vendidos. Concordo que com ou sem ele o politicamente correto estaria instalado, pelo menos as histórias dele eram incorretas, estragava os personagens descaracterizados e principalmente as caretas, mas bem ou mal as coisas incorretas estavam lá. Como não tiveram mais histórias do Emerson desde um pouco antes das revistas ficarem quinzenais, agora prevalece o politicamente correto e a cartilha didática.
ExcluirSeria leviano e até mesmo ingênuo se eu colocasse na conta do estilo criado por Emerson Abreu já na fase descontrolada como única causa da derrocada dos quadrinhos da TM clássica, está claro que isso se deu por combinação de fatores e ele e outros são somente parte do processo de declínio. É que tenho curiosidade se realmente curtiu gibis da MSP enquanto infantojuvenil. De acordo com seu legado para com HQs da Turma da Mônica clássica, impressão que tenho é de que curtiu, "pero no mucho".
ExcluirO que sei é que o cara é importante, deixou sua marca e volta e meia é discutido aqui, pauta frequente.
Se ele leu gibis não dá pra confirmar, acredito que sim até porque se interessou trabalhar com quadrinhos. O público dos anos 2000 em diante curtiu as histórias dele, teve o seu nome marcado na MSP, sem dúvida.
ExcluirMeu interesse em saber se ele curtia gibis quando pequeno e na puberdade e, em especial, os da MSP, é com base na seguinte teoria, imagino que você ainda não fez tal reflexão:
ExcluirPense bem, Marcos, você, por exemplo, quando criança, quando adolescente e ademais na condição de jovem adulto, curtiu à beça os gibis da TM, certo? Sua confirmação não é necessária, está mais do que evidente que atualmente você adora seus gibis antigos na mesma intensidade de outrora.
Comigo, mesma coisa. Embora a partir de determinada idade abri mão de quase todas revistas da MSP das quais iniciei coleção na infância, por conta disso nunca deixei de continuar curtindo HQs e tiras de piadas da Turma da Mônica. Em suas formas genuínas, curto visceralmente esses personagens até os dias de hoje.
Você acha que, em relação aos quadrinhos da MSP das antigas, Emerson os curtiu neste nível de intensidade? Tudo indica que não, pois se tivesse passado pelo mesmo nível de experiência com esses personagens que eu e você passamos e sabemos muito bem o patrimônio cultural que isto representa, com o nível de autonomia de que dispunha nas décadas de 2000 e 2010 atuando como argumentista no segmento que é e sempre foi principal pilar da casa, acredito que teria certo zelo, não contribuiria de maneira tão incisiva para reforçar o declínio, sei lá, acho que não abriria mão da qualidade. Deixaria decadência das histórias da TM clássica a cargo do politicamente correto e dos traços desprovidos de capricho, não seria mais um agente desagregador nessa equação. Se tivesse experimentado o que experimentamos ou experienciado o que experienciamos com Mônica, Franjinha, Cebolinha, Chico Bento, Bidu, Jotalhão, etc, etc, etc, seu senso de preservação estaria bem desenvolvido e, consequentemente, seu talento seria devidamente direcionado em prol do que poderia ser feito em termos de qualidade diante dos limites até então impostos.
Não tinha levado em conta essa teoria. Ele pode ter lido, mas sem a intensidade como a gente leu e também pode ter lido outros quadrinhos infanto-juvenis só quem sem ter um apego ou se ligar em valor histórico. Sei que em algum momento ele leu gibis da MSP porque sabia que a Denise e o Xaveco não tinham personalidades próprias antes da chegada dele na MSP, que eram figurantes, e fez questão de dar destaque a esses personagens que ele gostava, mas não tinham visibilidade e isso conseguiu.
ExcluirPelo que tenho pesquisado, em fontes não muito confiáveis, ele tem cinquenta anos, ou irá completar essa idade em 2024, ou seja, cresceu na época em que os quadrinhos da MSP eram primorosos, tempo em que se concentra o puro suco do zeitgeist mauriciano.
ExcluirPenso que o Emerson gostava das revistinhas da MSP no mesmo nível com que eu gostava das da Disney e da Marge (Marjorie Henderson Buell). Foram vários os momentos em que HQs do Pato Donald, do Peninha, da Luluzinha, Zé Carioca, Margarida, Bolinha e Tio Patinhas me entreteram bastante, e gibis desses personagens não eram meus favoritos.
Se nasceu mesmo em 1974, é mais velho que eu, significa que quando Denise estreou ele tinha por volta de dezesseis de idade (eu tinha doze), creio que não deve ter acompanhado a apagada trajetória dela na condição metamórfica antes de ser contratado por Mauricio de Sousa, sei lá, posso estar equivocado, é apenas o que acho.
Acredito que com Xaveco já tenha prestado atenção na marcante condição de secundário muito antes de se tornar um profissional do entretenimento, mais especificamente do ramo dos quadrinhos.
Deve ter lido de tudo. Para entrar na MSP, ele teria que conhecer os personagens, até pra ter noção de como eram, suas personalidades, pode ter lido as primeiras revistas da Magali até pra ver como eram as histórias nos últimos anos e ter se encantado com a Denise. Só sei que desde que ele entrou sempre gostou da Denise e do Xaveco, procurou colocá-los mais nas histórias até mesmo antes de ter colocado personalidade fixas neles.
ExcluirSei que gosto não se discute, mas, Xaveco e Denise, que combinação inorgânica... Ele, transformado num bocó de marca maior e, ela, chatinha que só, o jeito de ser escolhido para a personagem soa forçado, não transmite naturalidade.
ExcluirO que considero positivo é a ampliação da família do Xaveco e a visibilidade dada a esses parentes.
Sem dúvida melhor personagem zoeiro do que todo certinho, nesse aspecto Denise é mil vezes superior que uma Milena e afins criados recentemente. Xaveco é chato quando frisa que é personagem secundário e que é pra ter gibi dele, fica muito repetitivo. Ele é melhor que Milena. A família do Xaveco também foi bem vinda em especial a Xabéu, o pai e a avó dele.
ExcluirMilena é um "pobrema" sério, Isabella! Woke-progressismo na veia, personagens do tipo dela são tudo que há de pior, pois são essencialmente antinaturais.
ExcluirFigurões globalistas são quem financiam essa mentalidade deletéria que está ferrando com a cultura ocidental. Espero que você não tenha o hábito de assistir Rede Globo, pois se assiste, terei de orar por ti...
Concordo! Denise poderia ser a descoladinha da turma desde primeira aparição que certamente não seria problema, o que a deixa, de certo modo, intragável, é a superexposição, você foi no cerne da questão, é isso aí mesmo, Isabella. O negócio seria saber dosar, e Emerson Abreu pecou nisso, o cara era (ou ainda é) esbanjado.
Carminha Frufru, por exemplo, não curto essa guria, não obstante, reconheço que cumpre muito bem a função para qual foi criada. Pena não ter surgido quinze ou vinte anos antes.
O Xaveco, bom... prefiro bem mais quando não era complexado com secundarismo e não lambia Cebolinha como se esse fosse algum tipo de guru ou coisa parecida. Quanto à família dele, de certa maneira, mancada não atentarem para isso bem antes. Fico imaginando a avó e a neta adolescente em histórias dos 70's, 80's e 90's, não tenho dúvida que tais figuras nesses tempos ficariam da hora. Pelas minhas conjecturas das paradas que outrora poderiam ter ocorrido, creio que a partir dos 1980 daria para divorciar os pais.
Superexposição é proveniente da falência de criatividade e, nesse ponto, sou grato à TM clássica, grato ao Mauricio de Sousa, grato à MSP, e tudo isso, claro, é (ou são) uma coisa só, enfim, o que quero dizer é que tive sorte, pois quando parei de colecionar gibis da MSP não havia sequer um personagem que dava no saco por causa de overdose de exposição.
ExcluirSuperexposição é terrível, estraga com qualquer personagem. Vide Mingau e Dudu que tomaram conta dos gibis da Magali naquele período como a Isabella lembrou e olha que eles eram legais, hoje não estão mais superexpostos e Dudu nem está mais pestinha como era. Denise se não fosse tão superexposta ficaria melhor e sem dúvida ela aparece menos e está menos ácida agora por causa do politicamente correto . E Milena toda certinha já nasceu chata e nem pra ser secundária já sendo colocada como protagonista desde que criada e com superexposição, aí piorou.
ExcluirChegou chegando a tal da Milena, chegou causando, caiu de paraquedas como uma espécie de quinto elemento, artificialmente compondo o "quinteto" linha de frente e encontra-se entalada em nossas gargantas, não obstante, algo me diz que, pelo andar da carruagem, mais cedo ou mais tarde será regurgitada, pois, em nível per capita, repulsa pelo (W)wokeísmo vem aumentando a cada dia e, recentemente, tem gerado mais prejuízos do que lucros para determinados(as) gigantes do entretenimento que adotaram essa ótica militante lacradora.
ExcluirMilena é realmente... outra coisa para mim. Eu me considero uma pessoa otimista, que ainda pode aproveitar certas coisas até dos personagens ''controversos'', como Denise, Xaveco, Marina, Do Contra, etc. Com a Milena, no entanto, não há nada que consiga aproveitar nela, nada de bom que realmente possa dizer. É algo quase inédito.
ExcluirPois é, nem Magali tinha grande destaque, começou devagar contracenando com a turma, depois histórias solo esporádicas para o pessoal se acostumar até ter o seu protagonismo de turma principal e depois ter seu gibi. Até o Cascão também seguiu esse caminho e demorou a ser protagonista. A própria Mônica era coadjuvante de suas primeiras aparições nas tiras de jornais do Cebolinha nos anos 1960. Já Milena já chega protagonista do nada sem ter nada interessante de ser um personagem. Também vejo nada de bom nela diferente dos outros que têm alguma personalidade, seja boa ou não, mas têm alguma característica.
ExcluirNão considero Xaveco controverso como Denise, Marina e alguns outros surgidos na década de 1990.
ExcluirMudança ocorrida com esse personagem, pelo menos a meu ver, para pior, comparo com as mudanças que Mônica, Cascão, Chico Bento, Cebolinha e todos os demais integrantes de Vila Abobrinha e Bairro do Limoeiro sofreram e, claro, ajustes da nova ordem afetaram todos os outros núcleos.
Por ser desprovida de conflitos, da origem à atualidade Marina não mudou, exceto talvez por seu quase affair com Franjinha, quase certo que ele não investe mais nesse sentido.
Nimbus é que sempre foi disfuncional, acho que até bem diferente de Marina, pois, essa, por ser menina, mesmo toda certinha acabou agregando em certa medida, já ele, como próprio nome diz, característica principal é identificar e ter ojeriza de nuvens carregadas, um menino que tem medo de chuvas com relâmpagos e trovões, comungando de parte da principal característica do Cascão. Essa característica principal ficou meio vaga nele e não digo por ter relação com o titular, pois Capitão Feio é um vilão muito bem elaborado e comunga dos mesmos hábitos do Cascão.
Mauricio de Sousa estava pouco inspirado quando criou esses personagens, surgiram mais por desencargo de consciência do que por vontade legítima.
Seria da hora se alguém dotado de criatividade e, claro, com a cabeça no lugar, que fosse oposto do que foi Emerson Abreu em sua fase mais escalafobética e que se interessasse por Marina e Nimbus (na época, 90's e/ou 00's) com objetivo de deixá-los de fato interessantes.
Todos os personagens foram mudados de suas características por conta do politicamente correto, uns menos, outros mais. Claro que alguns foram afetados demais perdendo total importância de estar nos gibis como o Nimbus que você citou, momento que tiraram a característica principal de medo de trovão e flertar com meteorologia por causa do pai perdeu o sentido o personagem. Marina não tem mais histórias do Franjinha se interessar por ela, aí fica sem graça só como menina desenhista, se interessassem pra reformular esses personagens que perderam essência poderiam ficar mais interessantes, mas acredito que não vão mudá-los porque querem focar no politicamente correto.
ExcluirCurioso é aquele filho que creio ser o caçula do primeiro casamento e infelizmente já falecido. Parecia ser um sujeito muito de boa quanto a não ter representação nos quadrinhos, porque o personagem inspirado nele surgiu muito, muito depois mesmo de Mônica, Maria Cebola e Magali, não ficou enciumado pelo pai se inspirar nas filhas e não ter ocorrido o mesmo com ele quando criança.
ExcluirComo surgiu em um período em que a TM clássica manifestava alguns sinais de que se aproximava da decadência, daí, pelo meu afastamento por conta disso, conheço pouco esse personagem, sei que tem dupla personalidade e é mais conhecido pelo lado vilanesco.
Está meio que na cara que Mauricio de Sousa teve tardio interesse em criar algo baseado nesse filho por mero desencargo de consciência, pois, por esse Spada, tudo indica que não fazia questão, aceitou para não contrariar o pai.
Depois de analisar bem, percebo a Marina como a personagem mais desperdiçada da turma. Tantas coisas que os roteiristas poderia ter feito com ela. Tem a paixão do Franjinha por ela... tem o medo de cachorros... tem o cabelão e as tramas com ele... até a personalidade menos interessante de desenhista poderia ser melhor aproveitada se usassem para ela trollar os amigos (como em ''Manera, Marina'' ou o ''Plano Marina''), ou para ajudar algum amigo em necessidade (como em ''Dois Vestidos, Uma Carminha FruFru e Muita Confusão''). Nessa história, ela até mostra uma personalidade mais forte de ''defensora'' que poderia ser mais mostrado também.
ExcluirÉ uma personagem que por muito tempo vi como superficial e sem sal, mas depois de pegar para analisar, achei muita versatilidade e potencial desperdiçado.
Já o Nimbus... esse de fato nunca gostei muito, sempre vi como um personagem bem ''água com limão'' mesmo. Para mim ele funciona bem ao lado do Do Contra, como um contraponto as ''loucuras'' do outro, como uma ''voz da razão'' e tal. A característica de medo de trovões e chuva, sei lá, a amizade com o Cascão é bacaninha, mas é só isso. Não vejo muitas tramas a se fazer com um personagem com essa característica, que já não tenham feito com o Cascão.
O Do Contra é mais interessante ao meu ver, apesar de considerar a personalidade ''irritante'', mas as histórias em volta dele são bem-elaboradas e pensadas. ''Do Contra no Parque'', ''Do Contra Analisado'', ''Contra... o Quê'', bem boas.
Esses personagens foram criados em 94-95, um ou dois anos antes do surgimento do correto nos gibis. Pode ser que não tenham tido o tempo adequado de serem plenamente desenvolvidos, terem todo o seu potencial aproveitado, ou serem integrados a turma de fato. Talvez em anos anteriores teriam sido melhores...
Quanto a Denise e Xaveco, bem, cês já sabem o que penso sobre eles.
Zózimo, o filho que morreu em questão é o Mauricio Spada, inspiração para criarem o professor Spada, que era professor de Informática e que fazia manutenção de computadores e que se transformava no vilão Doutor Spam quando levava um choque consertando computadores. Até que não são ruins histórias com ele atendendo o público dos anos 2000 em diante. Foi meio tardio já que o Spada já tinha cerca de 35 anos quando foi criado o personagem, creio que o Mauricio quis o personagem porque passou a ter planos de todos os seus filhos virarem personagens, só não sei se ele aceitou a contragosto ou não.
ExcluirIsabella, a Marina teria bastante potencial se eles quisessem explorar essas características já mostradas como você citou. Nimbus também poderia ser melhor, concordo que sai melhor contracenando com o irmão Do Contra, sendo a voz da razão. Do Contra é o melhor de todos, esse não mudou muito desde que foi criado, só menos coisas incorretas do que fazia antes.
ExcluirO que depreendo da questão de Mauricio não ter criado personagem inspirado no filho xará* enquanto esse era criança é o fato de que em suas primeiras filhas encontrou algo que buscava com tamanho afinco que foi tremenda inspiração para criar mais elementos femininos, visto que até então só havia em seu portfólio Dona Elza, Thuga, Dona Cebola e sei lá quem mais, ao passo que dispunha de um número expressivo de personagens masculinos. Posso estar enganado, mas sustento teoria de que o personagem que poderia ter derivado desse filho em tempo mais adequado não ocorreu, em parte, por isso, ou seja, sendo ele oito ou nove anos mais novo que a terceira irmã e, nesse sentido de fonte inspiracional familiar, acabou passando batido pelo pai que estava deveras focado em criar mais mulheres (no caso, meninas) e já havia passado o frenesi de Mauricio em continuar criando inspirado em familiares quando ele nasceu e permaneceu assim quando tinha três, quatro, cinco e mais anos de idade, daí, como não ficou enciumado, quando menino não reinvindicou personagem com base em si.
Excluir*Segundo xará do cartunista é o que serviu de base para Do Contra.
Tem razão, na época que o Spada era criança o Mauricio não tinha planos de criarem personagens novos, a não ser meninas que eram poucas. Essa onda de personagens novos veio nos anos 2000 com Bloguinho, Dorinha, Luca e aproveitaram pra fazer também o Professor Spada (Doutor Spam) e como o filho do Mauricio não tinha virado personagem, aproveitaram.
ExcluirAté entendo que editariam o Do Contra pelado(😳), mas não vejo nada de incorreto na Dona Lili avisando que a Magali tava esperando o pai, mas ele não veio.
ResponderExcluirTem nada de errado da Dona Lili avisar isso, certamente não alterariam. Quis dizer que a Dona Lili não chamou atenção do Do Contra pelado pela casa, afinal, ela era a adulta responsável na hora.
ExcluirGente, não quero estragar o clima de alegria da história, mas sabemos muito bem o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, e se até o Cascão entrou na água para ajudar (E antes que alguém pense que isso é coisa do politicamente correto, a ilustração usada pela Turma da Mônica recentemente é um reaproveitamento de uma ilustração de 1983, quando o politicamente correto nem sonhava em existir, e curiosamente, foi feita para mostrar solidariedade também ao RS), por que nós não podemos ajudar de alguma forma? Até mesmo quem não tem parentes lá (Que é o meu caso.) ficou com um aperto no peito ao ver o que aconteceu, então, se puder, doe dinheiro ou alimentos para lá (Pra quem é do Espirito Santo, no Shopping Vitória há um ponto de coleta de doações), se não puder, que por enquanto é o meu caso, ore pelo Rio Grande do Sul, porque, sem querer comprometer as crenças de ninguém, a oração tem poder, então, faça como o Cascão e ajude, porque juntos somos mais fortes!
ResponderExcluir#SejaumChapolinparaoRioGrandedoSul
É, qualquer ajuda é bem vinda, muito triste o que estão passando.
ExcluirOh, lembro de já ter comentado essa história por aqui, em uma postagem mais antiga né? Bem, deu uma dózinha do seu Carlito, achando que é um pai ''incompetente'' e ''desnaturado'' (vendedor também não ajudou, hein?). Do outra lado, Magali, peninha dela, ter um pai ausente em sua festa (talvez a primeira vez que isso aconteceu). Como dito nem precisaria de todo esse esforço, Magali adoraria qualquer presente comestível, até balinhas juquinhas compradas na esquina seria o suficiente!
ResponderExcluirMomento lindo de pai e filha, a expressão de felicidade da Magali, o pai ficou todo derretido. Até que uma história ''politicamente correta'' porém boa e divertida, apesar de já não ter o mesmo encanto dos anos 90.
Pais presentes são os maiores presentes que um filho pode ter. Uma festinha simples com a presença dos pais vale muito mais do que uma festança sem a presença deles.
ExcluirIsabella, lembro de você já ter comentado sobre essa história e finalmente agora aqui no blog. Deu pena mesmo do Seu Carlito e acabou sendo desnaturado não aparecendo na festa e não por levar presente. Vendedor atrapalhou, se tivesse levado só a meia, daria tempo do Seu Carlito ter aparecido na festa e melhor pra ela seria algum doce ou fruta ou comida qualquer. O final foi bonito, tem sua mensagem e bom que não foi didática, se mantivessem assim as histórias ainda estariam boas hoje, mesmo sem o total encanto de anos anteriores da década de 1990.
ExcluirJoão, as crianças querem ficar perto de quem gosta, aí com certeza vale mais a presença dos pais e dos amigos do que presente. Deu recado para os pais que leem as histórias e até para os filhos que acham que presente que é tudo e que na verdade, o afeto que é o mais importante.
ExcluirTambém várias outras histórias que comentei, estou aqui no aguardo. Mas tudo há seu tempo.
ExcluirPois é, Isabella, aos poucos a maioria dessas voltam aqui.
ExcluirAs imagens não abriram aqui, tenta de novo colocando link da web, pressionando na imagem e selecionar "visualizar imagem", vai dar um link http:// e aí copia o link gerado . Sobre o Cascão na água acredito qual seja a imagem e é verdade criada pela MSP para uma campanha de solidariedade com as enchentes do Rio Grande do Sul.
ResponderExcluirAgora deu pra ver a imagem, é verdadeira e da história "Buááá!" de Mônica Nº 4, de 1987. Cascão esconde da Magali seu sorvete no calção e derrete, ficando com calção sujo e pingando.
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