quarta-feira, 15 de maio de 2024

Turma da Mônica: HQ "Tem Bicho-Papão no Parque!"

Em maio de 1994, há exatos 30 anos, era publicada a história "Tem bicho-papão no Parque!" em que um filhote de bicho-papão queria comemorar seu aniversário e brincar no Parque da Mônica, mas não contava que as pessoas teriam medo dele. Com 12 páginas, foi publicada em 'Parque da Mônica Nº 17' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Parque da Mônica Nº 17' (Ed. Globo, 1994)

Na floresta, o Papãozinho diz que quer como presente do seu milésimo aniversário ir ao Parque da Mônica, que viu no anúncio do jornal que encontrou na clareira da mata. O pai diz que bichos-papões e humanos não se misturam e pergunta se não quer umas férias na mata cerrada cheia de bichos perigosos. 

Papãozinho insiste que quer ir ao Parque da Mônica e a mãe fala que o pai está certo e que vão parar com a discussão que eles têm que dormir. Os pais acham que de manhã o filho já esqueceu isso, mas se enganam porque Papãozinho foge de casa enquanto eles dormem e vai ao Parque da Mônica escondido. Papãozinho acha o shopping lindo e o Parque da Mônica demais, só que como não estava aberto, resolve dormir na entrada do Parque.

De manhã, crianças montam no Papãozinho pensando que era brinquedo novo. Ele fala que não é, as crianças se assustam e avisam ao Monitor que tem um monstro na entrada do Parque. O Monitor fala que é o robô do Franjinha e o menino responde que não é o robô que estão falando. Papãozinho aparece perguntando onde compra o ingresso e todos fogem com medo.

Quando caminha pelo Parque, pensa que o povo não para, é muita correria, sem se tocar que estão fugindo dele. Quando entra na "Casa da Mônica", todos fogem desesperados e quando vai ao "Carrossel do Horácio", pergunta se pode brincar também, as crianças fogem e ele acha que foram gentis, não precisava todo mundo ir embora.

Enquanto isso, a turminha acha estranho ninguém ter assistido o show deles no "Teatro do Parque". Cebolinha acha que é por causa do cheirinho do Cascão e logo reparam que o Parque está vazio. Papãozinho, ainda no "Carrossel do Horácio", fica feliz que viu a Turma da Mônica e ao pedir autógrafo, eles fogem também. Papãozinho lamenta que acham que ele é monstro, que o pai tinha razão que os humanos nunca vão aceitá-los e nem brincar lá ele pode. Pega sua trouxa para ir embora, a turma ouve e fica com pena porque ele queria só brincar e que é um monstro criança ou criança monstro.

O Monitor e o Segurança veem o Papãozinho e o perseguem para prendê-lo. A turma impede porque é um monstrinho bom que só quer se divertir. O Segurança chama a Mônica de baixinha e sair da frente porque sabem o que fazem. Mônica dá surra no Segurança, quando os pais do Papãozinho chegam para levá-lo embora, lembrando que os humanos não gostam deles. Mônica pergunta por que não ficam e deixam o Junior brincar com eles, é só uma criança como outra qualquer. O pai fala que foram os humanos que criaram isso com histórias sobre Bicho-Papão e Monica diz que eles fazem a mesma coisa. 

O pai deixa, mas ninguém pode encostar um dedo no filho. A mãe diz que o Papãozinho conseguiu o presente de aniversário e a turma quer comemorar com um lanche. Papãozinho fala que só trouxe um lanchinho, despertando interesse na Magali. Mônica diz que vão lanchar na "Praça da Magali" e Papãozinho quer brincar primeiro. termina com todos brincando no "Carrossel do Horácio" e sugerindo para depois irem à Turma do Penadinho e ao Cinema 3D e Mônica pergunta quem tem medo de Bicho-Papão.

História legal que o Papãozinho queria comemorar seu aniversário no Parque da Mônica, mesmo sem aprovação dos pais que contavam que os humanos não gostavam deles. Papãozinho foge e vai ao Parque e descobre que os humanos o achavam um monstro e tinham medo dele. A Turma da Mônica fica com pena e convidam a brincar no Parque por reconhecerem que ele era igual a todas as crianças, mesmo tendo aparência diferente.

Deu pena do Papãozinho ser desprezado pelos outros por ser um monstro, só queria conhecer o Parque da Mônica e não acreditava no que os pais falavam sobre os humanos e queria conferir. Ficou uma inversão também que assim como bichos-papões são monstros para os humanos assim como humanos são monstros para eles. Ficou também mensagens que os monstros são os humanos, conseguem ser mais perigosos que os bichos-papões através de suas atitudes, afinal, tinham medo e queriam prender o Papãozinho só por causa da aparência, e que também não se deve ter preconceitos só por ser diferente do padrão da sociedade. 

O Parque da Mônica ficava dentro do Shopping Eldorado, em São Paulo, por isso o Papãozinho teve que entrar em um shopping antes de chegar no Parque. Teve absurdos de como encontraram jornal perdido na mata se ninguém aparece lá,  porta do shopping abrir de madrugada sem ter clientes lá e não ter seguranças noturnos nem no shopping nem no Parque. A turma ficou mais de 5 páginas sem aparecer no início, tudo para dar destaque ao Papãozinho. 

As histórias no Parque ajudavam a turma a ter outro cenário nas histórias, dar uma variedade e não ficarem só no bairro do Limoeiro e na época era novidade, ainda mais que foi inaugurado há pouco tempo, em janeiro de 1993, pouco mais de um ano, até então. Não considero tão incorreta hoje por ter mensagem no final, mas poderiam implicar por Papãozinho desobedecer os pais, fugir de casa de noite e tem elementos que alterariam hoje como Segurança com arma no bolso e Mônica bater em adulto e ele aparecer de olho roxo.

Nas histórias do Parque da Mônica gostavam de voltarem com personagens esquecidos que estavam no limbo, todos podiam ir lá. Então, essa marcou a volta do Bicho-Papão, que já tinha aparecido anteriormente na história "O Papãozinho" de 'Cebolinha Nº 16' (Ed. Abril, 1974). Em 1987 ainda teve o filme "Bicho-Papão e outras histórias" com essa história da Editora Abril virando desenho animado. O roteirista pelo visto fez uma homenagem aos 20 anos da história clássica com essa do Parque, tanto que o Papãozinho apareceu com boné do estilo que Cebolinha e Cascão usaram na de 1974. Aí, hoje comemoramos os 50 anos da história de 1974 e os 30 anos dessa de 1994. 


Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1990. Interessante o título da história não ter uma arte em destaque dessa vez, ficou sendo apenas a fala do narrador-observador, que é o roteirista dela. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

33 comentários:

  1. Dos personagens da MSP que ficaram famosos devido às animações exibidas nas salas de cinema, Papãozinho está entre os mais antigos, e junto aos monstros estão aquele jacaré que o panguado do Cebolinha acreditou se tratar de uma lagartixa vitaminada e a Estrelinha Mágica, acho até que essa seja a mais antiga dentre os surgidos nos 1970 e que na década seguinte brilharam nas telonas, caso a primeirona não for ela, aí, essa posição fica com a sereiazinha.
    Ademais aquele diabinho que reside numa gruta, não tenho certeza, parece que é outro cuja origem é setentista.

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    1. Sim, essas histórias e personagens dos anos 1970 ficaram muito famosos nos anos 1980 por causa dos filmes nos cinemas, muitos conheceram primeiro através dos filmes e depois que souberam das histórias em quadrinhos. Todos esses foram bons. A do diabinho (Gruta do Diabo) é que não tenho certeza que foi inspirada em histórias em quadrinhos, foi a única que não vi versão de quadrinhos, se teve, com certeza foi gibi dos anos 1970.

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    2. Draquíula, por exemplo, paródia do Conde Drácula com origem nos 1980, tenho dúvida em como conheci, tive a história republicada em almanaque comprado novo e assisti no cinema o desenho animado baseado na trama em quadrinhos. Não lembro por qual meio (qual mídia), se foi pela telona ou pelo gibi que a figura me foi apresentada.

      Estrelinha Mágica, lembro melhor, não foi através de telão ou por meio de revistinha, conheci a personagem quando o desenho animado em que ela é a figura central estreou em TV aberta. Lembro bem, foi exibido à noite pela Rede Globo, no Natal ou na véspera, esse nível de detalhe já não posso afirmar, foi por aí.

      História que creio que não foi extraída dos quadrinhos é 'A Princesa e o Robô', parece que foi escrita para o longa, é isso mesmo, Marcos?

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    3. Essa do Draquíula, seria original de Mônica 162 de 1983 e republicada no Almanaque da Mônica 16 de 1990. Interessante que essa até vi primeiro pelo desenho animado em VHS e depois uns meses vi nesse almanaque da Mônica, aí vi a comparação desde criança. As outras eu conheci primeiro pelos desenhos também e essa da Estrelinha Mágica passou no cinema e chegou a passar na Globo, sim, no Natal, mas não lembro de ter visto na TV. Já 'A Princesa e o Robô' foi um roteiro original exclusivo para o cinema, não tinha saído antes em gibi, mas bem que depois poderiam ter feito uma edição especial com a história animada do filme em quadrinhos, perderam a chance.

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    4. Se adaptassem roteiro desse filme para os quadrinhos, penso que ficaria "chique no úrtimo". Deram mole, deixaram passar oportunidade, seria mais uma HQ que entraria para os anais da MSP.
      Como nunca assisti, conheci alguns personagens desse longa através da HQ de abertura da última edição de Mônica pela Editora Abril e, desses, único que considero marcante é o vilão, o tal Lorde Coelhão.

      Outro personagem que conheci em sala de cinema é aquele ogro da trama de abertura de Mônica nº192 (Ed.Abril). Dois ou três anos mais tarde adquiri esse gibi usado e não está mais entre os meus.

      Só fui conhecer - confesso que nunca li - a sereinha através da CHTM (Mônica9/1971) e descobri que essa história tem relação com filme que conta com participação da cantora Tetê Espíndola, e é outro que não assisti, nem pretendo.

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    5. Com certeza seria um grande clássico da MSP, hoje teria disputa de colecionadores pra ter essa edição. Deram muito mole. Gibi com história de filme em quadrinhos que fizeram depois foi "Uma Aventura no Tempo" de 2007, já na Panini, e ficou muito boa aquela edição especial. Já li a do Ogro e a da Sereia, tanto quadrinhos e animações achei boas.

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    6. Outro que assiti no cinema foi 'As Novas Aventuras da Turma da Mônica'. Composto por sete ou oito curtas e esse foi único longa da MSP que tive o prazer de assistir em VHS. Lembro que foi um deleite pela telona, não obstante, em casa desfrutei bem mais do filme, usei e abusei do controle remoto.

      O da sereia representada pela cantora, sei lá, posso estar sendo preconceituoso por julgar o livro pela capa, pois assisti três cenas de menos de um minuto cada que me fizeram ter uma impressão ruim da obra, depois li a respeito da parte técnica e reforçou ainda mais o desejo de não arriscar assistir, e olha que tenho considerável interesse por filmes nacionais produzidos em 1930 a 1989, esse recorte cinematográfico que, claro, é um recorte cronológico, para quem possui veia analítica, dá para ter uma boa noção do Brasil do século XX através da (S)sétima (A)arte produzida aqui nessas seis décadas.
      Sobre esse filme, pode ser que futuramente eu mude de ideia, por enquanto prefiro manter a boa impressão que gostaria de ter dele proporcionada pela HQ de abertura de Mônica nº5 (Ed.Globo), pois foi batuta a sacada de escrever uma trama cujo tema são os bastidores desse longa.

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    7. Assim, a gente tem uma visão quando é criança e depois que é adulto. Como eu era criança e estava começando a colecionar os gibis eu curtia muito essas animações, sempre alugavam VHS pra eu ver, mas eu vendo hoje acho bem infantil mesmo, aí pra adulto ou até uma criança maior de 11, 12 anos não vão agradar aqueles filmes e animações e até pesa também os traços utilizados bem arcaicos e pra criança não ligava pra isso. Até mesmo a da Sereia do Rio com Tetê Espíndola contracenando com a Mônica eu gostava quando era criança, hoje acho trash. Sem duvida grande sacada criarem uma história de bastidores do filme da Sereia do Rio, além de muito criativo, deve ter ajudado a aumentar a bilheteria no cinema.

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    8. Se quando criança eu tivesse assistido esse filme da MSP com a Tetê Espíndola, certamente iria gostar também.
      Que crianças exergam e interpretam as coisas por um prisma distinto em relação ao modo adulto de ver as coisas e lidar com elas, é consenso, ninguém discorda. Curioso que determinadas coisas no campo do entretenimento que gostamos na infância, continuamos gostando na fase adulta, já outras desse campo, apreciamos só na condição infantil.

      Evitaria equívoco no tamanho e na forma física do protagonista se o/a responsável pela arte alusiva à trama fosse quem desenhou a história, de acordo com que há na capa da edição, dá impressão que quem espanta a criançada é o pai do Júnior usando boné.

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    9. Verdade, ótica da criança e diferente dos adultos, ai por ser filme pra crianças e elas terem gostado, cumpriram a missão deles. Algumas coisas a gente continua até gostando depois de adultos, mas não deixa de ter outra visão de como via antes, só que uma visão positiva, pelo menos. Os desenhos animados antigos deles sempre ficavam com arte diferente dos quadrinhos, o que causa estranhamento também.

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    10. "Que crianças ENXERGAM e interpretam(...)"
      Acima "fartô" o "ene" que aproveito ensejo para deixar corrigido neste comentário. Perdoem a distração.

      Ressalto o que há na arte de capa alusiva à HQ, ou melhor, "quem há" ou haveria de ser(?).
      Se fosse elaborada por quem desenhou a história, não haveria tamanha diferença na forma física do protagonista, pois, pelo porte, tanto em sentido vertical, quanto horizontal, o abdômen da criatura está consideravelmente expandido, mais parece o pai (e marido) usando boné.

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    11. Sim, Zózimo, também sempre reparei que o Papãozinho ficou maior na capa em relação à história, onde ele aparecia na altura das crianças. Provavelmente quem desenhou a capa não foi o mesmo desenhista da história, o que justifica a falta de atenção.

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    12. O que classificou como absurdo, mas, na vida real é plausível, ou seja, que é algo raro ou relativamente raro, não há dúvida, contudo, encontrar jornais impressos, completos ou incompletos, perdidos ou esquecidos em matas fechadas, são o tipo de coisa que passa longe do impossível.
      Detalhe que praticamente é falha de roteiro, aí concordo tachar de absurdo, até como justificativa para amenizar o vacilo, é o modo como a criatura adentra ao shopping center de madrugada, sem qualquer obstáculo. Nada a ver com falta de criatividade, faltou foi sensatez por parte do(a) argumentista.

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    13. É que a mata deles era muito longe da civilização ou pelo menos onde eles ficavam. Mas pode também alguém ter deixado o jornal no início da mata e o Bicho-Papão andou mais um pouco até lá e encontrou por acaso. Realmente não tão impossível de acontecer isso. Pra entrar no Parque foi pior porque encontrou shopping com porta aberta e sem segurança nem no shopping e nem no Parque. Roteirista fez de propósito e quis simplificar e não seguir como é na vida real porque se impedissem a entrada do Papãozinho não teria história.

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    14. Impedir a entrada do Papãozinho, claro, fora de cogitação. Que fosse necessário mais uma página para fazê-lo entrar no shopping sem atrito, quiçá nem carecesse, tipo dormir no estacionamento ou em algum terreno vizinho e adentrasse assim que fosse aberto ao público e, para fazer com que entrasse de forma natural, visto que é um monstro criança, se comporta com certa ingenuidade e nem passa pela cabeça se camuflar, se disfarçar, entrar escondido, despistar, etc, justificativa aceitável seria movimento fraco assim que o shopping abre e se mantém nesse ritmo nos primeiros trinta, quarenta minutos e incluindo distração por parte da vigilância. É que a forma como entrou foi preguiçosa, dá entender que o local fica a Deus dará, ou seja, assim como monstrinho entrou no recinto fora de funcionamento sem menor dificuldade pela porta da frente, mesmo vale para qualquer um, para cães vadios e mendigos buscando abrigo, para ladrões, pichadores, noias, arruaceiros, percebe?
      Outro detalhe estranho é a expressão de entusiasmo do guarda ao perseguir o Papãozinho.

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    15. Opção seria isso de esperar na porta do shopping até ele abrir, só que seria visto por outras essas que também estavam entrando no shopping. Ou então, pelo menos aparecesse segurança circulando dentro do shopping à noite e o Papãozinho se escondendo ou desviando de rota sem ele ver, só pra mostrar que tinha algum segurança noturno lá. Acho que a expressão de entusiasmo do guarda na hora foi porque ele estava quase alcançando o Papãozinho e conseguiria pegar se a turma não tivesse aparecido.

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    16. No Parque da Mônica do Shopping Eldorado havia brinquedo ou espaço cujo tema era zoológico?
      Resposta jocosa proferida pelo guarda ao ver o monstrinho, a princípio, é pertinente, isto é, de algum modo corresponde ao contexto, detalhe é o pronominal possessivo "seu" utilizado na piadinha, pois se suposta atração não fez parte do parque, o comentário é mais uma pequena esquisitice e seria só remover o pronome para que ficasse nos conformes, todavia, se tal espaço ou tal brinquedo existiu, aí, não há erro nesta fala.

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    17. Não tinha zoológico pelo que saiba, no máximo tinha o Brinquedinho dos Amazônicos que tinha alguns bichos no cenário de selva. O guarda não quis se referir à atração do Parque, e, sim, que o Monitor poderia ser dono de um fictício zoológico. Mais correto seria ter tirado o pronome possessivo "seu" a não ser que quisesse de fato reforçar que o zoológico era do Monitor.

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  2. Turma da Mônica chegará a 400 edições este ano, mas não sei se a edição será comemorativa. Devem ter edições comemorativas sobre 90 anos do Mauricio nos gibis e livros comemorativos. Abraços.

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  3. Vão ter relançamentos desses almanaques e não sei se os gibis vão ter reajustes em janeiro de 2025, só a editora para saber. Abraços.

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  4. Histórias bem diferentes estas de abertura da revista Parque da Mônica. Foi legal o resgate do bicho-papão, saberia dizer se ele voltou a aparecer em alguma história posterior, Marcos? Uma pena eu não ter comprado nenhuma revista Parque da Mônica na época de lançamento, nem sei pq não tive a curiosidade de ver como era essa revista. Acho que é pq meu foco era mais nos gibis convencionais, até os almanques eu comprava bem poucos. Só fui adquirir algumas revistas do Parque da Mônica de uns anos pra cá em sebos e gostei bastante delas.

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    1. Eram diferentes as histórias do Parque, até por não serem ambientadas no bairro do Limoeiro. Eram revistas comuns, a abertura era no Parque e as capas faziam alusão às histórias de abertura, mas as demais histórias eram normais que saíam na época, bem que você podia ter folheado na época, capaz de que teria gostado. Sobre o Bicho-Papão parece que não teve outra história com foco nele depois dessa, mas apareceu em figurações em histórias comemorativas e em 'Clássicos do Cinema', histórias do tipo mencionando que era personagem esquecido.

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  5. Eu conheço o desenho do Bicho-Papão de 1987, tinha num DVD de quando criança. Só acho engraçado como naquele roteiro antigo ele tinha medo de pessoas, da mesma forma que as crianças tinham medo dele. Aqui isso não rola, ele até idolatra a turma ao que parece. E o Cascão e o Cebolinha poderiam ter reconhecido ele, já o viram antes, e sabem que ele tinha tanto medo deles quando eles tinham dele.
    Mas é uma história separada, quase como um universo alternativo. Deu pena do monstrinho azul, todo mundo fugindo dele quando ele só queria fazer amizade. Ele conhece a turma, até queria autógrafos deles. É uma mensagem bonita com certeza, aceitar quem é diferente de você, as histórias antigas transmitiam belas morais de forma muito mais cativante do que hoje. É uma história que as crianças de hoje deveriam até ler. Nota 8.

    Ps: acho que outra coisa que é incorreta nessa história é o Papãozinho desobedecer os pais e sair tarde da noite, muito perigoso certeza. Acho que vetariam a HQ só por isso.

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    1. Sim, porque no desenho seguiram como o roteiro da história original de 1974, o Papãozinho tinha medo das pessoas enquanto Cebolinha e Cascão tinham medo dele. Nessa do parque já fizeram adaptação de que ele conhecia os humanos e sabia da existência da Turma e do Parque , até pra servir de fundo para ele ir até lá. E também foi não dar ideia de ser uma continuação, era como se Cebolinha e Cascão o conhecessem pela primeira vez. Acredito que foi criada pra ser uma homenagem à de 1974. Gostei da mensagem dada, colocavam sem deixar piegas, era legal. E bem lembrado disso de ele desobedecer os pais, fugir de casa e sair de noite, iriam implicar com isso hoje, sem dúvida.

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  6. Você comprou o livro Mônica 60 anos? Se comprou, vai ter review no blog? (Se bem que já são 61 anos, mas ainda vale.) #SejaumChapoinparaoRioGrandedoSul

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    1. Comprei e vai ter review quando der. Como lançaram final do ano passado, aí o review só seria este ano mesmo.

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    1. Foi uma boa ideia voltarem com os Bichos-Papões para os gibis. Esse Parque novo não tem os brinquedos antigos, reformularam geral, devia ser legal entrar na Casa do Louco do Parque antigo.

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    3. Show! Você teve sorte de morar perto do Parque, era muito divertido.

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    1. Legal! Sem dúvida um grande presente de Natal essa viagem pra lá.

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