terça-feira, 19 de setembro de 2023

HQ "Cebolinha e o Cascão de estimação"

Em setembro de 1993, há exatos 30 anos, era lançada a história "Cebolinha e o Cascão de estimação" em que o Cascão vira cachorro de estimação do Cebolinha para participar do concurso de cachorro bem mais treinado depois que o Floquinho fugiu. Com 18 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 81' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Cebolinha Nº 81' (Ed. Globo, 1993)

Cebolinha ensina truques para o Floquinho como pegar graveto, deitar, rolar para participar do concurso do cachorro bem mais treinado na Rua de Cima inventado pelo Tonhão. Cebolinha diz para o Cascão que Tonhão apostou que o cachorro dele ganha, mas o burro só sabe morder e Cascão pergunta se é o Tonhão ou o cachorro.

Surge o Tonhão com seu cachorro Trovão, pergunta se estavam falando dele e os meninos respondem que estavam dizendo como o cachorro dele é inteligente e que tem chances de ganhar o concurso e Tonhão afirma que eles vão ganhar.  Depois que ele vai embora, Cascão fala que não vai ser fácil e Cebolinha diz que ensinou um truque especial, seu trunfo, era só assobiar que o Floquinho dá um salto mortal.

Cebolinha vai comprar biscoitos para o Floquinho no mercado e deixa o Cascão tomando conta do cachorro, que solta da coleira e desaparece. Cascão tenta ir atrás e acha que o Cebolinha o treinou na corrida porque o Floquinho corre tanto que desaparece rápido. Cebolinha volta, pergunta pelo Floquinho e Cascão diz que estava na ponta da corda agora mesmo. Cebolinha avança no Cascão perguntando pelo seu cachorro e Cascão diz que acha que fugiu.

Eles esperam por horas, pensando que o Floquinho ia voltar e como não volta, se conformam, Cebolinha diz que em parte a culpa é dele e Cascão diz que se pudesse fazer alguma coisa, qualquer coisa, faria. Cebolinha tem ideia de Cascão ser o bichinho de estimação dele, Cascão não aceita se fantasiar de cachorro porque é gente, Cebolinha diz que então o amigo morra de remorso por culpa dele, ficou sem o Floquinho e o concurso e Cascão aceita, achando que não vai dar certo.

Cebolinha põe a coleira para treinar o Cascão para o concurso. Primeiro faz Cascão buscar um graveto agindo como um cachorro, ele pega rosnando de raiva e Cebolinha acha que já está pegado o jeito. Depois, Cascão é obrigado a se deitar com patinhas para cima e a se rolar no chão. Cascão se despede e Cebolinha fala que tem que ir com ele porque é seu cachorro, em casa vai arrumar uma fantasia que tem e que vai dar uma tigela de comida. Cascão fala que precisa mijar e precisa de banheiro já e Cebolinha o faz mijar em um poste como cachorro e um menino ri do Cascão sendo carregado de coleira pelo Cebolinha.

Mônica aparece e acha ridículo o Cascão como cachorro, Cebolinha o manda pegá-la. Cascão se recusa, Cebolinha ameaça a contar para ela quem fez xixi no poste e Cascão avança e corre atrás dela e Mônica acha que ele endoidou. Cascão acha que ia apanhar da Mônica e Cebolinha diz que ela morre de medo de cachorro. Cascão começa a gostar da história só que quando tem que dormir na casa do Floquinho ao relento, fala que retira o que disse.

No dia seguinte, eles vão para o concurso com Cascão fantasiado de cachorro e diz que está com calor dentro da fantasia e que se o Tonhão descobrir, vai ser pior do que apanhar da Mônica. Cebolinha responde que ele não tem inteligência para isso e vão ao concurso, mandando cascão ser um bom cachorro e limitar-se a latir.

No concurso, os meninos perguntam como Cebolinha arrumou aquele vira-lata e Tonhão sabe que o Floquinho havia sumido. Os jurados falam que Tonhão e Trovão já ganharam. Quando Trovão passa em frente bufando, Cascão sente calor, Cebolinha manda Cascão não falar e um menino fala que se tiver prêmio de cachorro mais fedido, o do Cebolinha ganha.

Inicia o concurso, começa com o Meleca, cachorro do Chicão. Tonhão reclama que se quer ganhar dele, Chicão desiste de participar com medo de apanhar e os outros meninos também. Os jurados já declaram Tonhão e Trovão vencedores e quando entrega medalha, Cebolinha intervém, falando que vai participar e que vieram para competir. Primeiro tem o truque de buscar graveto e Cascão busca dançando balé, no truque de deitar, Cascão carrega uma cama e se deita nela e depois rola em direção ao Tonhão e Trovão, fazendo cai-los.

Na vez do Trovão, Tonhão o manda dizer a primeira e última vogal. Trovão, fica calado, Tonhão o chuta e ele chora, dizendo "Caim!". Os jurados falam que Trovão é um cachorro esperto, só faz o que quer. Tonhão pergunta se ele ganhou e ao verem o cachorro do Cebolinha, os jurados falam que deu empate. Cebolinha acha uma injustiça, Tonhão concorda e propõe os cachorros deles brigarem para desempatar. Cascão corre em pé, falando que isso não. Um menino estranha cachorro falar, tira a máscara e descobrem que era o Cascão.

Tonhão quer partir para briga ao saber que era uma trapaça, Cebolinha diz que foi só uma brincadeirinha e que ficou traumatizado quando o Floquinho sumiu. Tonhão fala que aquele cachorro também sabia nada, Cebolinha responde que lhe ensinou um monte de truque de como o de assoviar que dar salto mortal, e, então, Floquinho aparece, vindo da casa do Tonhão. Descobrem que Tonhão raptou o Floquinho para ganhar o concurso. 

Eles brigam e acabam sem vencedor. Cebolinha diz que eles são campeões morais. Cascão não se sente orgulhoso por isso, só sente vontade de fazer xixi e de esquecer que, um dia, bancou um cãozinho de estimação. No final, Cascão fica na fila de cachorros mijando no poste e pergunta para os cachorros se a fila anda ou não anda.

História muito engraçada em que o Cascão perde o Floquinho enquanto tomava conta dele e Cebolinha faz com que ele vire cachorro pra participar do concurso. A farsa é descoberta assim como que foi Tonhão quem raptou o Floquinho para que o cachorro dele, o Trovão, ganhe o concurso. Acabou sendo um plano infalível sem ser contra a Mônica com direito a Cascão estragar tudo como sempre quando ele falou e tinha que só latir. Outra forma que ele poderia estragar o plano se mandassem tomar banho, se fosse um porco não teria esse risco.

Foi hilário o Cascão agindo como cachorro tanto na parte do treino quanto na hora da participação do concurso. Muito divertido vê-lo na casinha do Floquinho, buscar graveto dancando balé, entre outros, e o mais engraçado foi mijar no poste. Adorei o final com ele na fila dos cachorros para mijar no poste como se fosse fila para ir ao banheiro. Engraçado também o Cascão com força grande de carregar sozinho cama de casa até a Rua de Cima e em um tempo recorde de um quadrinho para o outro. Absurdos típicos de história em quadrinhos.

Muito bom o Cascão como cachorro fazer a Mônica correr, sem querer ele conseguiu derrotá-la por um instante. Foi falado que a Mônica tinha medo de cachorro, é válido porque ela ainda não tinha o Monicão, só teria 6 meses depois ganhando o cãozinho como presente de aniversário dos meninos. Ainda assim, não totalmente coerente esse medo porque ela ficava junto com o Bidu e outros cachorros antes disso, fizeram isso para dar graça na história fora que nunca teve padronização na MSP. 

Foi a primeira história com menino valentão da outra rua se chamar Tonhão e ser da Rua de Cima de forma fixa, a Rua do Limoeiro, no caso, seria a rua vizinha de baixo. Só que ainfa Tonhão apsrecendo com traços diferentes a cada história em que aparecia. Bastantes personagens figurantes da Rua de Cima que apareceram só  essa história. 

Interessante o recurso do primeiro quadrinho mostrar uma cena de mistério e avisando que para saber por que o Cascão estava mijando no poste, teria que ler ou então voltar história no tempo desde quando tudo começou. Às vezes eles faziam esse recurso como se fosse uma capa se fosse com alusão à história de abertura já que na época preferiam capas com piadinhas. Até que seria legal que a capa fosse exatamente aquela cena do primeiro quadrinho com Cascão mijando no poste como um cachorro, seria bem chamativa.

História impublicável hoje em dia por Cascão agir como cachorro, é terminante proibido mostrarem cachorros fazendo xixi nos postes nos gibis atuais, sumiço do Floquinho, Tonhão dar chute no Trovão, brigas entre personagens, aparecerem surrados, definitivamente não dá atualmente. Alguns erros dessa vez foram olhos dos personagens sem fundo branco sem ser em situações de curvas demonstrando raiva.

Os traços ficaram bons, marca a estreia dos novos traços com personagens com língua ocupando mais espaço na boca e que prevaleceram durante os anos 1990. Traços assim já estavam sendo utilizados algumas vezes em histórias de miolo desde meados de 1992 e nos 'Gibizinhos da Mônica' de 1993 e aí resolveram promovê-los para histórias de abertura. Deixavam traços assim quando queriam dar mais humor às histórias. Nessa deixaram bastante vezes personagens com curvas nos olhos sem fundos pintados de brancos demonstrando excesso de raiva e que deixavam os personagens mais bonitos, recurso que já tinha e mantiveram ainda nessa, mas que seria cada vez menos usado nos próximos meses.


Outras novidades também foram a estreia dos códigos de barras em gibis do Cebolinha e passaram a ficar definitivos em todos os gibis de setembro de 1993. Códigos muito grandes  e chamativos que atrapalhavam a arte dos desenhos, sobretudo nos gibis do resto de 1993 que já estavam com ilustrações prontas e foram obrigados a colocar em última hora. Só melhorou quando deixaram códigos coloridos e com transparência ao desenho a  partir de outubro de 1996, ajudando pelo menos disfarçar. 

Marca também a estreia de destaque de exemplares de assinantes nos gibis de setembro de 1993, o que prova no espaço branco que deixaram no azul, que seria o espaço deixado aos exemplares de assinantes, antes disso não tinham essa distinção. E foi o primeiro gibi do Cebolinha com preço em "Cruzeiro Real". Apesar da moeda ter sido lançada em agosto de 1993, o gibi "Nº 80" ainda estava em "Cruzeiro" porque estava pronta sem ter tempo de mudarem o preço de capa. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

24 comentários:

  1. Só quero dizer que só tem um "9" no lugar da página 9 da revista.

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    1. Não tem, equívoco seu ou deve ser erro do seu PC ou celular. Aqui está tudo normal.

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  2. Uma das raras historinhas deste período que eu nunca li. Vou já rectificar/corrigir essa situação, pois a história parece hilária. E esses traços! Adoro MESMO a arte desta fase da Turminha.

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    1. Deve ser que foi um gibi que você não teve, aí não conhecia. Esses traços novos eram muito bons, já olhando pra eles sem nem ler ainda sabia que seria história bem engraçada. Podiam ter mantido esses traços.

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  3. Este é o Cas... cão. Sujão fez jus à segunda sílaba de seu nome. Falando em sujeira, mais especificamente de determinado tipo, Cascão só não supera o Tonhão, porque o moleque é uma espécie de "coroné", mais sujo que pau de galinheiro.
    Legal é que intimidadores como Tonhões e Zelões da vida surtem efeito com os meninos, já com uma certa pessoa... carteiradas de figuras como esta não funcionam e é por isso que não existe de modo oficial, por exemplo, a sigla "TC", isto é, Turma do Cebolinha ou Turma do Cascão, nem "TM", no sentido de Turma da Magali. Claro que podemos utilizar estas expressões ou termos quando e o quanto quisermos, entretanto, são informais, pois legitimidade para tal, só uma que tem, e está para nascer um Zelão que consiga oprimi-la, Mônica é a soberana do Bairro do Limoeiro.

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    1. Fez jus à segunda sílaba, sem dúvida. Em questão de sujeira de trapaça o Tonhão ganha fácil. O Tonhão é líder na rua dele, agora com confronto dele com Mônica, ela é quem ganha e até tiveram histórias com a Mônica batendo no Tonhão (ou outros garotos com outros nomes, mas que tinham a mesma função de valentão).

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    2. Desta escrota categoria, valentão* que considero marcante, é Ed Grandão, de "Sou new wave e daí?" (Cebolinha nº141, 1984). Baita reacionário, produto de uma trama antológica.
      *Pusilanimidade é um tipo de traço de personalidade inerente aos Zelões e Tonhões da vida, passam léguas de distância da verdadeira valentia, aquela que é sinônimo de bravura.

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    3. Foi muito engraçada essa história "Sou new wave e daí?", adoro essa. De fato, bravura passa longe dele.

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    4. Coincidentemente, "A turma do Zelão" também é parte desse gibi oitentista, consiste em três garotos oprimindo Titi, até Mônica entrar em cena e mudar a situação.
      Diferentemente de Ed Grandão e do Tonhão sequestrador de cachorro, eles não são enormes em relação à garotada da dita (R)rua de (B)baixo, o Zelão tem a mesma estatura do Titi e também mesmo tipo de corpo, ou seja, o líder do grupo tem o mesmo porte físico do protagonista, já os outros dois são parrudos, um é devidamente (isto é, sem exagero) mais alto que o oprimido e o outro é mais baixo que a vítima.

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    5. Eu lembro dessa história da Turma do Zelão, é boa também, Mônica que é sempre salvadora em bater em vários garotos. Talvez se fosse só o líder batendo no Titi, ele podia bater e ganhar a briga, agora três contra um, só Mônica pra salvar.

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    6. Sim, um contra um, e, no caso, ele contra Zelão, pois contra um dos outros dois, possibilidade de se dar mal seria maior, porque até o guri mais baixo que Titi possui maior envergadura, ou seja, ainda que com menor estatura, é dotado de um porte físico maior que o do dentuço. E o Zelão dessa trama possui cabelos pretos, digo isto porque em "Tudo pelo time!" (Cascão nº101 Ed.Abril), Zelão é grandalhão, tanto forte quanto gordo e é loiro, o que ressalto nesta comparação é que nas HQs oitentistas do núcleo do Limoeiro meio que há uma overdose de Zelões, mais precisamente nas de meados até as de final da década, claro que durante esse período existem moleques opressores com outros nomes, porém, Zelão foi o favorito da equipe da época para denominar personagens desta pusilânime categoria da qual Tonhão pertence.

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    7. Nome Zelão foi mais de uma vez na Editora Abril, pode ser que foram escritas pelo mesmo roteirista. Porém, traços sempre eram diferentes a cada história. Com mesmo porte davam pra brigar entre si, já portes físicos maiores, tendência é esse mais fortão ganhar, desde que não se esbarre com a Mônica.

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    8. É válido incluir, para justificar o relativo excesso, até histórias com outros temas, ou seja, aquelas em que o nome Zelão é apenas brevemente citado como indicativo de moleque(s) opressor(es) e/ou patota(s) opressora(s) e zero aparições de figuras do tipo.
      "Na ponta dos pés" é outra excelente HQ que conta com espécimes rastejantes da vil espécie do Tonhão (Cebolinha nº118 Ed.Globo), todavia, há outro detalhe que vale ressaltar, trata-se de às vezes esses ditadores mirins não serem vizinhos de suas vítimas, nessa trama eles são de uma tal de Vila Laranjeira - gostei do nome porque, apesar do natural antagonismo entre a espécie de moleques tóxicos e Cascão, Cebolinha, Titi, etc (os "mocinhos" do Limoeiro versus "bandidos" de outras bandas), laranja e limão são muito próximos, não é incorreto dizer que são parentes, são frutas primas.

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    9. Normalmente esses opressores são de rua ou bairro vizinhos. A partir de meados dos anos 90 procuraram denominar ruas ou bairros como árvores frutíferas, como Laranjeira, Macieira, etc, e assim como nos anos 2000, Pitangueira. Até o próprio nome Limoeiro surgiu nos anos 1990 também como a Vila Abobrinha do Chico. Essa história de Cebolinha 118 foi bem legal mesmo e caiu como uma luva o nome de Vila Laranjeira.

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  4. Bem feito pro Tonhão por maltratar o próprio cachorrom

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    1. Com certeza. Maltratar e desrespeitar cachorro merece se dar muito mal.

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  5. Essa história... eu nunca li e tem MUITA coisa para falar dela.

    O Cascão ser o cachorro do Cebolinha, parece uma idéia besta no papel, mas se revela realmente uma ótima história com ótimos momentos! Os roteiristas realmente sabiam conduzir uma trama como ninguém!
    O Tonhão, admito que fiquei sem entender as motivações dele, porque inventou esse concurso se era só para intimidar e espantar todo mundo e nem treinar o próprio cachorro ou deixar outros cães terem sua vez? Não seria mais fácil simplesmente dar uma pedalha ao dog dele, sem competição nenhuma? E aqueles juízes tinham mó jeito de serem comparsas dele, dada a parcialidade deles com ele.
    O final foi bem bom, eu já tinha previsto que o Floquinho tinha sido levado pelo Tonhão, acho que todo mundo já devia ter imaginado, mas então aquela briga deles com junto com os cachorros... eu meio que teria preferido que a Mônica aparecesse e desse uma surra no Tonhão, ao descobrir o comportamento dele e o rapto do Floquinho. Ela é a dona da rua, super valentona e tem a força de mil rinocerontes... acho que é até estabelecido que ela é a única pessoa de que ele tem medo né?

    A piada com o Cascão no final foi boa também, mas eu meio teria preferido que o Cascão se vingasse do Cebolinha de algum jeito, como ele prometeu antes. Acho que ele passou por muita coisa desnecessariamente e ele meio que disse ''que ele ai pagar caro por isso'', então fiquei nessa expectativa pro final. Acho que ele foi até muito indulgente.

    História ótima para uma primeira vez. Engraçada e bem-bolada, mas eu meio que faria essas pequenas mudanças.

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    1. Sim, mesmo que tema possa parecer bobagem, sabiam tirar proveito e fazerem ótimas histórias, grande mérito deles. Pelo visto o Tonhão queria se ver campeão diante dos outros meninos pra provar que foi por isso inventou o concurso. Era de se imaginar que o Tonhão tinha roubado o Floquinho, que não ia se soltar da coleira sozinho, o máximo iria correr com o Cascão junto.

      Como o concurso foi em outra rua onde o Tonhão era o líder e em frente a casa dele, aí a Mônica não apareceu lá porque nem sabia de concurso. Agora se fosse na rua dela, tinha mais chance dela aparecer e batia fácil no Tonhão. Outra possibilidade boa de final era Cascão mandar Cebolinha se comportar como cachorro, mas esse foi bem legal também.

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    2. Era bem possível o Floquinho ter fugido atrás do Cebolinha, já que é ele o dono.

      Quanto aos juízes, um deles não é o Xaveco disfarçado com cartola e óculos?

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    3. Pedro, até que ele poderia ter ido atrás do Cebolinha, mas teria que ter uma grande força de arrebentar o fio da coleira ou o fio ser muito frágil de se arrebentar fácil. O juiz não era o Xaveco, apenas parecido com ele.

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    4. Eu acho que não, o Floquinho deveria reconhecer o Cascão, o melhor amigo do Cebolinha. Certamente já teria visto o guri várias vezes antes, e o Cebolinha confiou nele em alto e bom som na frente do cachorro. No mínimo deveria reconhecer só pelo cheiro. Não é como se ele tivesse sido deixado com um estranho e fugido por isso.

      O que é estranho é o Floquinho ter ficado na casa do Tonhão dia e noite, nunca ter tentado escapar. Porque diferente do Cascão, o Tonhão não tem intimidade com o Cebolinha, é só um valentão, praticamente um desconhecido pro cachorro. O Floquinho deveria ser esperto o suficiente para reconhecer um rapto, no mínimo dar uma mordida no Tonhão ou tentar fugir de alguma maneira. Se ele podia saltar o muro no final, podia ter feito isso bem antes.

      É um furo de roteiro que eu não tinha me ligado antes. Sabe alguma explicação, Marco?

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    5. Também acho que o Floquinho não ligaria ficar com o Cascão. Floquinho podia fugir já que o Tonhão não o deixou preso no quintal, aí vale por absurdos de histórias em quadrinhos, deixaram assim pra fluir a história e não deixar tudo coerente.

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  6. Tenho o gibi.... essa hq é fantástica rs E o blog ficou fabuloso de azul kkk

    http://blogdoxandro.blogspot.com/

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    1. Essa história é muito boa e o gibi todo legal, que bom que tem esse. Valeu por ter gostado do visual do blog.

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