Em julho de 1993, há exatos 30 anos, era publicada a história "Chico Mico" em que todos da vila confundem o Chico Bento com um macaco, dando muita confusão. Com 15 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 170' (Ed. Globo, 1993).
Capa de 'Chico Bento Nº 170' (Ed. Globo, 1993) |
Chico Bento está roubando goiabas do Nhô Lau e resolve pegar uma mais no fundo da árvore, quando pega em um rabo e corre, pensando que era cobra peluda. Quando tacam uma goiaba na cabeça dele, vê que era só um macaquinho e Chico pergunta para ele se fugiu da floresta.
Nhô Lau grita, querendo saber quem estava no seu pomar, Chico foge com o macaco, falando que ele pode levar tiro de sal da espingarda, mas o macaco não porque está em extinção, aí corre para casa e esconde o macaco, que lhe dá um beijo e rabisca e rasga folhas do caderno da escola. Chico o manda largar as coisas da escola e o macaco se pendura no lustre do quarto.
Dona Cotinha chama o filho e esconde o macaco no armário. Chico diz que está tudo certo, Dona Cotinha pergunta se ele esqueceu do exame final da escola, ele responde que não, mas bem que queria esquecer e a mãe diz que é para ele ir se arrumando que já vai colocar o almoço na mesa. Chico tenta estudar, fala que estudou nada e vai ser reprovado e quem mandou ele ir roubar goiaba em vez de se ferrar nos livros.
Chico fica com sono por causa da correria e dorme. O macaco sai do armário vestido com a roupa do Chico, pega o chapéu dele e vai para sala. Dona Cotinha acha que era o filho e lhe serve o almoço. O macaco joga comida para fora do prato e na mesa, Dona Cotinha reclama do comportamento dele e manda tirar o chapéu para almoçar. O macaco sobe na mesa, vai até a cesta de frutas, come todas as bananas e depois vai para rua. Dona Cotinha acha que o filho estudou demais e ainda diz que ele esqueceu a lancheira.
No caminho da escola, Zé da Roça e Hiro estão nervosos com o exame final e veem o macaco saltitante na direção deles e pensam que é o Chico achando que estudou dessa vez. Veem passando direto pela escola e eles buscam o macaco, falando que não vão deixar o Chico cabular aula e Hiro estranha que ele está com frio por ter vindo de agasalho debaixo da blusa.
Na sala, o macaco se pendura no lustre e derruba a professora Marocas, que estava entrando na sala. Ela quer saber explicação do que significa isso que ele fez e Zé da Roça e Hiro falam que ele está perturbado hoje por ter estudado demais. Marocas fala que veremos se ele estudou mesmo e outra destas será expulso.
Marocas entrega as provas, diz que são 50 testes de múltipla escolha e assinalar cada resposta certa com um "X". Hiro empresta caneta para o macaco, que sobe na carteira e sai marcando "X" na prova toda. Marocas o manda se comportar e sair em cima da carteira e o macaco joga a prova na cara dela. Marocas fica braba, diz que foi a gota d'água para expulsá-lo, mas olha a prova e vê que ele acertou tudo e tirou nota Dez. A professora fica eufórica com o feito e se pendura no lustre, gargalhando como uma louca que o Chico tirou Dez e o macaco sai da sala.
Na rua, o macaco encontra a Rosinha, que pergunta o que ele achou do seu vestido novo, pensando que era o Chico. O macaco emite som de "Chiiiic" e Rosinha acha que ele disse que ela estava chique. Ela o leva até um tronco de árvore para namorarem, comenta que ele estava diferente hoje, mais bonito e se não ele não fosse tímido, daria um beijo nele, quando o macaco dá um beijão na boca dela, que desmaia.
O macaco pensa em bananas e volta para casa do Chico. Dona Cotinha chamou um médico para examinar o Chico que estava esquisito. O médico manda o macaco mostrar a língua, demonstra como é e o macaco puxa a língua do medico para fora e joga de volta e ele diz que é pior que pensava e resolve lhe dar uma injeção de calmante na bunda. Quando abaixa a calça, vê um rabo e Dona Cotinha acha que o filho virou um lobisomem e o médico diz que esta parecendo um "macacomem".
O médico manda levá-lo para o quarto para examiná-lo melhor deitado na cama, quando vê o verdadeiro Chico dormindo e o médico pensa que eles são gêmeos e foge porque dois desses não aguenta, receitando 2 aspirinas, vitamina C e cama e manda Dona Cotinha não o procurar mais porque está saindo de férias.
Dona Cotinha se pergunta quem é o seu filho verdadeiro, mas quando o Chico acorda, falando que só mais 5 minutos, descobre que ele era o filho. Chico pergunta o que a mãe estava fazendo com o macaco no colo e ela dá gargalhada. No final, Chico comenta a história com o Zé da Roça, diz que devolveu o macaco para floresta e não está contente porque ninguém percebeu que era o macaco que estava no seu lugar e que o macaco é melhor que ele em tudo com a Professora Marocas falando que ele era seu aluno preferido, a Rosinha pedindo para ele dar aquele beijo de novo e o menino pedindo para ensiná-lo como se pendura no lustre daquele jeito.
História engraçada em que um macaco fica no lugar do Chico Bento em suas atividades e ninguém o reconhece, pensando que era de fato o Chico. Depois do macaco aprontar muita coisa, Chico fica triste por saber que o macaco foi melhor que ele na sua rotina. Bom que o macaco era amistoso, bem mansinho, só não tinha entendimento dos humanos e faziam as coisas sem querer, só que acabaram dando certo, sendo o oposto da personalidade do Chico.
Interessante que ninguém reconheceu o Chico verdadeiro, nem a própria mãe, mostrando que era feio como um macaco. Se Dona Cotinha fosse no quarto assim que o macaco saiu após comer as bananas, ia ver o Chico lá e não precisava chamar médico, evitando confusão maior, aí só seus amigos e a professora que iam lidar com ele.
Foi engraçado essa ideia de que sem querer o macaco se saiu melhor que o Chico. Como ele tirava nota baixa na escola, ganhou nota Dez na prova e não foi reprovado graças ao macaco, como era tímido com a Rosinha de não ter coragem de dar beijo nela, o macaco deu um beijão de tirar fôlego que a Rosinha adorou. Foi legal também Professora Marocas sendo derrubada e levando a prova na cara, ela se pendurando no lustre com o "milagre" de Chico ter tirado nota Dez, Rosinha achar o macaco mais bonito que o Chico, o macaco aprontando com o médico como puxar a língua dele e médico fugir de desespero.
Normalmente o Chico estudava de manhã e nessa história ele estudou de tarde para dar mais coerência ao roteiro já que ele viu o macaco de manhã enquanto roubava goiaba do Nhô Lau. A Rosinha dessa vez não estudou com ele, mais comum era ela não estudar com ele, eram de turnos diferentes, mas como nunca teve padronização na MSP, tiveram muitas vezes também eles estudando juntos. Nessa, precisava mesmo Rosinha não estudar com ele para ter a piada do beijo na boca do macaco nela.
Incorreta atualmente por Chico ser comparado a animal, o macaco fazer coisas melhores que ele, bicho silvestre com contato com as personagens, poderiam implicar de relação de macaco com racismo, Nhô Lau com espingarda na mão e intenção de dar tiros de sal, namoro de crianças, beijo na boca na Rosinha e um macaco ter dado beijo nela e ter gostado, Chico matar aula para roubar goiaba, ser preguiçoso e ter fama de burro que sempre tira nota Zero nas provas e ser um milagre tirar nota Dez, o macaco puxar língua do médico, além de palavras proibidas como "roubar" e "Meu Deus!". O caipirês em 1993 já estava estabilizado, porém a palavra "mió" (melhor) foi mudada a partir dos anos 2000 para "mior" para não confundir com "mio" de milho em uma leitura rápida, então hoje alterariam essa palavra "mió".
Os traços ficaram muito bons, com um estilo característico dos anos 1990 com personagens mais fofinhos. Em 1999 essa história em quadrinhos virou desenho animado e o roteiro do desenho seguiu fiel aos quadrinhos com poucas adaptações e que foram bem insignificantes sem tirar sentido real da história em quadrinhos. Como teve muitos movimentos, não foi a toa que virou desenho animado. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.
Professora que literalmente toma na cara por parte de "aluno" e simplesmente releva, ou seja, acontece, é assim mesmo, fazer o quê...
ResponderExcluirNamorada que acha a cópia mais atraente que a cara-metade original e desfalece com a "desentupida de pia" desferida pela mesma.
Mãe que não reconhece o próprio filho e que não consegue distinguir símio de lobisomem. Será que se Cotinha levasse no veterinário, esse mataria charada? Digamos que baixou o Zé Lelé na coitada, e quanto ao médico, deve ter comprado diploma.
Cereja do bolo é Chico Bento intelectualmente superado no exame escolar por humanoide nada robótico e nem alienígena, apenas um macaco cujos méritos não foram reconhecidos, deixando o guri terminar como bambambã. Hilário é que a fraude do caipira simiesco mostra para os leitores que Chico também é fraude em determinadas habilidades, "fraude que gera fraude", esta é a síntese da história. Pior é que Chico se torna uma de modo involuntário, pois nada fraudou, não teve intenção de ludibriar as pessoas, felizmente o pessoal da ficção engoliu esta até o término da trama - exceto a panguada Dona Cotinha que acordou um pouco antes e o sóbrio Zé da Roça que, frequentemente, faz uso de sua habilidade de ser o "todo ouvidos" do núcleo.
Teve de tudo e bem engraçado essas partes da Marocas tomar na cara e Rosinha achar o macaco mais bonito que o Chico. Pelo menos Dona Cotinha podia ter reconhecido o filho e nem isso, ficou melhor ainda. Pelo menos ela reconheceu pelo jeito de falar dele quando acordou, só faltava continuar achando que o macaco que era o filho mesmo após o Chico ter acordado. E Chico tem que agradecer ao macaco por ter feito passar de ano, o certo era ele ter que refazer a prova se Marocas descobrisse a farsa, mas no final Marocas e Rosinha continuaram sem saber pra preservá-lo.
ExcluirChico Bento já surpreendeu Marocas outras vezes por arrebentar nas provas e ela não perdeu compostura por isto. Parece que o que a faz despirocar foi a pancada no rosto, desta vez a surpresa de nota máxima advir do "aluno" que teoricamente é portador de um certo bloqueio que frequentemente impede que absorva conteúdos didáticos foi gatilho para alvoroçar dependurando no fio da luminária, o surto psicótico da docente é sinal de saúde, indica que foi dado vazão à pressão que se comprimiu no interior do crânio gerada pelo impacto, descomprimindo em grande estilo, ou melhor, no marcante "estilo Licurgo Cafiaspirino", pois para desobstruir o cérebro foi necessário que perdesse juízo durante o processo, seria muito pior se a traulitada provocasse um desmaio retardatário, do tipo que ocorre durante execução de alguma tarefa doméstica, tipo mexendo com fogão, desfalecendo e no processo colidir a cabeça em alguma quina, desmaiar debaixo do chuveiro ou em banheira, com risco de afogamento... Deus (o roteirista) sabe o que faz, melhor pagar mico por causa do Chico (M)mico do que crossover com Dona Morte. Pena que ao se agitar feito macaco não dá pra ver a "carcinha" da galega.
ExcluirO Chico já tirou Dez algumas vezes antes dessa, mas deixaram a Marocas agindo dessa vez pra dar mais graça, dizer que algo impossível aconteceu, fora que na MSP não tinha cronologia, foi como pra ela que nessa história foi a primeira vez de fato que o Chico tirou Dez, mesmo não ter sido ele ter feito a prova. Melhor pra ela isso do que crossover com Dona Morte, sem dúvida. E não mostrou calcinha no movimento que ela fez, ficou devendo.
ExcluirFicou devendo mesmo, pois de modo inocente nas HQs antigas, calcinhas de Mônica e Magali sempre deram as caras, claro que não posso misturar as coisas, Marocas é adulta e atraente, entretanto, como a MSP de vez em quando presenteava a criançada masculina com seios desnudos das indígenas, custava nada dar uma palinha na macaquice da "fessora" - mesmo para uma época desencanada, haveria possibilidade de dar B.O., imagino que boa parte pensaria que Mauricio teria "ziraldado"* ou, pior ainda, que teria "angelado"*.
Excluir*Ziraldo sempre foi um cartunista "livre", isto é, atuou com maestria no universo infantojuvenil e com mesmo nível de excelência atuou no universo adulto.
*Angeli sempre foi podreira, podreira da melhor qualidade, claro!
"Atemporal" não parece o termo mais adequado para definir o modelo de tempo que a MSP adotou para os quadrinhos da TM clássica, penso que "acronológico" seja uma definição mais precisa. Interessante como que a falta de cronologia não bagunçou as HQs, funciona como uma espécie de "ordem anárquica", sei que são termos opostos para formar um termo composto, sei que a junção é paradoxal, o que leva à uma sutil esquizofrenia, é que não encontro um termo composto mais apropriado, até que a definição não é das piores.
Imagino que nas HQs da TMJ, cronologia deve ocupar um certo espaço, não sei se chega predominar, pois aí seria de certa maneira um fator limitante, penso que deve haver uma flexibilidade quanto a isso.
Para Zózimo: Se afogar no banho? Brrr... não sei como eu vou morrer, mas tenho certeza que não vou querer morrer pelado. Imagina quem encontrar o corpo depois.😳
ExcluirDe qualquer modo, Warrior of Light, todos nós passaremos pelo "vexame cadavérico" após empacotarmos, pois existe uma categoria profissional extremamente importante na maior parte das sociedades: os tais dos agentes funerários, difícil escapar dessa classe. Por ser inevitável, pelo menos serve de consolo ter em mente que o "mico lúgubre" é democrático.
ExcluirZózimo, acho que por Marocas ser adulta não queriam sensualizar tanto e tirar o foco da piada de ela agir como macaca louca. As meninas de calcinha a mostra não passava sensualidade a princípio. Foi muito bom não terem adotado cronologia pra cada roteirista criar como queriam e ficavam histórias mais criativas, senão teriam que pesquisar certas coisas e nem teriam acesso aos gibis antigos de imediato.
Excluir"Macaca louca", boa! "Boa" nos dois sentidos.
ExcluirBaixou Licurgo Cafiaspirino na mulher. Falando em "baixar", imaginem Padre Lino assistindo isto... Exorcizaria?
Detalhe insignificante, porém, que dá para considerar como erro, é a nuca do macaco no quarto quadro da nona página (pág.11). Deveria estar preta, cor da pelagem da cabeça, cuja forma propositalmente se assemelha aos cabelos do personagem principal. Como o animal é castanho claro, se a pequenina parte em questão estivesse em marrom alaranjado, seria um erro ainda mais discreto.
Acho que o Padre Lino exorcizaria. O erro foi bem mínimo difícil de se perceber de cara. Marrom alaranjado ficaria mais discreto mesmo.
ExcluirExplicação para não estar preto onde deveria se deve à orelha, ao colori-la esticou a cor da pele para nuca, imagino que o arte-finalista esqueceu de sinalizar para o/a colorista, sei lá, talvez nem foi isso, mas parece. Entre chapéu e nuca estão bem destacados os traços que indicam pelagem ou cabelos, penso que estes são do desenhista, mas, como falei, sei lá, pode ser erro só mesmo de quem coloriu, seja como for, é um errinho de nada.
ExcluirDigitei "o/a" para colorista e arte-finalista só "o". Sempre imaginei que na MSP do passado os arte-finalistas foram todos homens, o que muito provavelmente não foi verdade, é que isso fixou no subconsciente, estranho é que não havia me dado conta antes, foi observando como coloquei nos dois gêneros uma função e a outra somente em um que finalmente percebo algo sobre minha própria percepção sobre determinado detalhe que sempre esteve no automático, antigo que se torna inédito, esquisito demais perceber tão tardiamente esse pequeno detalhe produto da minha própria mente.
ExcluirO normal seria um cabelo naquela parte e esqueceram de pintar de preto. Creio que tiveram também arte-finalistas mulheres, principalmente a partir dos anos 1990, e aí bom também designar os dois gêneros nesse caso.
ExcluirOfício que na MSP de outrora sempre me pareceu executado quase exclusivamente por mulheres, é o de colorista, pelo menos de acordo com HQs antigas que conheço contendo por meio de metalinguagem abordagens sobre essa função, umas mais destacadas e outras como breves citações, as referências que lembro são todas no feminino.
ExcluirTinham mais coloristas mulheres, mas também tinham homens colorindo. Acho que passaram a ter mais coloristas mulheres no decorrer dos anos 1980.
ExcluirColorista que jamais esqueço é uma tal de Irene, virou personagem com certo destaque em "Cascão tomou banho" (Cs nº92 1986). Essa trama é sen-sa-ci-o-nal! Caso o plano do porcalhão e Maria Luíza (desenhista estagiária) rendesse mais um pouco, MSP chegaria à falência.
ExcluirPessoal dessa(s) época(s) não brincava em serviço, escrevia-se cada coisa... era cada uma... frequentemente se superavam...
Maravilhosa essa do Cascão, eles estavam no auge da criatividade, era muito bom.
ExcluirEssa história é excelente, extremamente engraçada e bem roteiriizada. Foi cômico ninguém reconhecer o Chico só por causa da roupa, bastava ver o rosto. A Rosinha falar que ele parecia mais bonito então, mostra como o humor era muito bem utilizado e deixava as histórias ainda mais engraçadas.
ResponderExcluirBem hilária essa, todos foram bem tapados, bastava ver o rosto que saberiam que não era o Chico. Nessas antigas tinham muito bom humor, eram bem criativos, por isso eram boas.
ExcluirOlá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, é verdade, que, no mês de Agosto do ano de 2023, terão os Relançamentos das Revistas da segunda quinzena da Turminha; os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais: Magali e Chico Bento Edições #11 (Edições #96-Segunda Temporada) e o Relançamento do Almanaque da Turma da Mônica Edição #11 (Primeira Temporada) e o Relançamento do Almanacão Turma da Mônica Edição #14 (Edição #36-Segunda Temporada), nas Bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirBoa noite, vão ter esses relançamentos em agosto. Abraços.
ExcluirOk. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no mês de Setembro do ano de 2023, terão os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais: Mônica; Cebolinha e Cascão Edições #12 (Edições #97-Segunda Temporada), nas Bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ExcluirVão ter, sim, em setembro. Abraços.
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirHahahahaha, ótima história! Eu já conhecia o desenho animado, mas o quadrinho é muito melhor e certamente vale a pena! Sempre achei tão absurdo isso de ninguém distinguir o Chico de um macaco, nem mesmo a mãe (Áliais, coitado do Chico por ser tão feio, deve ter traumas com isso até). Ah, e que bom que o Chico é um personagem branco, porque se fosse um personagem negro um roteiro assim nunca seria aprovado (nem nos anos 90). Fato é que protagonistas brancos permitem muito mais piadas e liberalismo.
ResponderExcluirEsse final inclusive me lembrou uma história mais ou menos semelhante, onde o Chico dorme numa árvore e pinta as palpebras para parecer que está acordado. Aí enquanto inconsciente ele meio que ajuda Zé Lelé e Zé da Roça a escapar do Nhô Lau, defende a Rosinha de uma onça... tudo sem acordar. Aí quando ele acorda no final, todo mundo agradece ele, e ele fica sem entender nada e pensa ''Tenho a impressão que sou melhor dormindo que acordado''. É muito boa essa.
Áliais, Marco, te achei meio sumido esses dias. Está tudo bem com você? Se não se importar em dizer, claro.
Oh, desculpe o comentário perdido acima.
ExcluirVerdade, esse desenho foi legal, mas ler a história em quadrinhos se torna melhor e mais divertida. Hoje em dia só em ter macaco nas histórias já implicariam com racismo, se Chico fosse negro, aí seria pior ainda, daria até processo. Ainda bem que na época ninguém prestava atenção nessas coisas e se permitiu criar história tão engraçada assim. Eu lembro dessa história que pintam o olho do Chico, muito legal também, essas que mostram ele melhor na farsa do que na realidade eram bem divertidas. Eu estou bem, tudo normal, só atrasou um pouco a postagem, mas estava comentando as outras postagens normalmente. Sem problema o comentário perdido.
ExcluirSeria,esse macaco,um "Chiconzé"?
ResponderExcluirNão deixa de ser se for um chimpanzé ou então um Chicomico como sugeriu o título da história.
ExcluirEm que dia de julho de 1993 foi publicada essa história? Nunca soube essa resposta.
ExcluirMarília, lembro de ter comprado na segunda quinzena de julho, agora dia exato, não sei. Deve ter sido penúltima semana.
ExcluirNas edições da TM pela Editora Globo não se encontram impressos em destaque dias e meses, reparei isso logo em janeiro de 1987, pois naquela altura eu estava acostumado com o padrão editorial da Abril nas revistinhas da MSP.
ExcluirSim, Zózimo, só nos últimos anos da Editora Abril que tinham data de lançamentos impressos no expediente final dos gibis, já na Globo colocavam só mês e ano.
ExcluirE se o título da HQ fosse trocado para "Mico Bento"?
ExcluirQuanto aos dias concordo que foram nos anos finais do período Abril que passam a destacá-los, já os meses impressos com destaque são desde as edições dos 70's.
ExcluirNas da Editora Globo, os meses encontram-se impressos no(s) expediente(s) bem dichavados.
Julio Cesar, também acho que ficaria legal como "Mico Bento", seria um trocadilho com o nome Chico.
ExcluirZózimo, foi assim mesmo. E na Globo, até final de 1988 a data com mês e ano ainda tinha destaque no expediente final, logo embaixo do logotipo, aí depois passaram a deixar mais para o final e bem escondido.
ExcluirTem razão! Conferi aqui, tenho algumas edições de 1987 cujos meses estão em destaque, já nem lembrava mais disso, e olha que tive uma quantidade considerável de gibis da TM publicados nos dois primeiros anos do período Globo, só lembrava mesmo dos meses camuflados no(s) expediente(s).
ExcluirPegando gancho no "Chiconzé" de Julio Cesar, caso fosse esse tipo de primata* em vez de macaco e Zé Lelé ou Zé da Roça ocupando lugar de Chico Bento na trama, poderia ser intitulada como "Chimpanzé da Roça" ou "Chimpanzé Lelé". Lembrando, claro, que não haveria piadinha com cobra peluda.
*Popularmente, primatas se passam por macacos ou são considerados como tais, no meio científico é que essa distinção é bem clara.
Zózimo, isso aí, nunca entendi motivo de camuflarem mês e ano nos gibis, bem que podiam ter mantido. Chimpanzé é maior, aí talvez o povo da roça não confundiria por ser mais alto, teriam que fazer várias alterações. Não ficaria ruim se a história fosse com o Zé Lelé.
ExcluirUma das histórias mais engraçadas do Chico Bento. Conhecia pelo desenho animado, muito bom descobrir a historinha original.
ResponderExcluirMuito engraçada mesmo, lendo a historinha pelo gibi fica melhor ainda.
ExcluirMarcos Sobre Os Almanaques Muita Gente Se Pergunta Quando Passou A Ter As Famosas Alterações Eu Creio Que Foi Por Volta de 2010 E Sobre As Histórias Eu Creio Que Já Estejam Republicando As da Panini Pois As da Globo Já Republicaram Praticamente Tudo E As da Abril Desde 2000 Mais Ou Menos Não Republicam Com Frequência
ResponderExcluirAs famosas alterações em almanaques começaram a acontecer em 2007 a partir do Almanaque Temático Nº 1 da Panini e aí a cada ano passaram a aumentar a frequência dessas alterações. Hoje, só o Almanaque da Mônica e aquele Super Almanaque que têm histórias da Panini, os demais ainda republicam histórias da Globo sendo que são re-re-publicações a exaustão já que todas as histórias que podiam ser já republicaram.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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