quarta-feira, 19 de julho de 2023

Uma história com a Turma do Penadinho


Compartilho uma história em que a Dona Morta leva por engano um ator bem na hora que estava gravando uma novela. Com 4 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 79' (Ed. Abril, 1985).

Capa de 'Cascão Nº 79' (Ed. Abril, 1985)

Em um set de gravação de novela, personagem do ator Nei Latornada está nas últimas e avisa a sua filha Ermelinda que antes de morrer tem que revelar o segredo que não é o verdadeiro pai dela, só que quando vai revelar quem era o pai, morre de verdade e seu espírito aparece no cemitério do Penadinho, revelando o nome do pai e se faz de morto para encerrar a cena.

Nei diz que agora é a deixa da Ermelinda e Penadinho se apresenta. Nei se espanta que está vendo um fantasma, Penadinho diz que ele também é um e o ator diz que isso não estava no roteiro, estava só representando e agora a Ermelinda não vai saber a verdade, ele era o único que sabia da verdade, isso vai estragar a novela e ele vai ser despedido. Penadinho fala para esquecer, lá nada disso importa e Nei chora que nunca contracenou a Cristiane Torroni.

Aparece a Dona Morte, o ator reclama que ela o levou por engano e exige ser devolvido. Dona Morte disse que viu muito bem que ele estava no fim, vai ficar. Ele diz que é ator, só estava representando, sem ele a novela não pode continuar. Dona Morte pergunta que novela, ele diz que é novela "Um bobo a mais". Dona Morte diz que é a novela favorita dela, reconhece que ele é o ator Nei Latornada e lhe pede um autógrafo, dizeendo que assiste todas as novelas dele, é fã dele.

Dona Morte se desculpa que foi porque ele representa tão bem e ela estava ansiosa para cumprir a cota e o devolve para a vida. Depois, ela diz que tem que terminar de cumprir a sua cota atrasada e com o Nei Latornada ressuscitado, volta a gravação da novela. Quando ele vai revelar o nome do verdadeiro pai, Ermelinda diz que é para ele falar logo porque senão morre do coração e vai parar morta de verdade no cemitério do Penadinho.

História divertida em que a Dona Morte leva por engano o ator Nei Latornada enquanto gravava novela só porque ele disse na cena que "estava no fim". Para ela, Nei representou tão bem e pensava que era tudo verdade e estava muito preocupada em cumprir a cota de mortes no dia. Depois de tudo resolvido, acaba cometendo o mesmo erro de levar a Emerlinda só porque ela disse que "morre do coração".

Foi engraçado engraçado Nei estar preocupado com os rumos da novela sem ele e em ser despedido, mas estava morto e ele falar de ter morrido sem contracenar com "Cristiane Torroni", além de ver a Dona Morte desatenta e ter se enganado de quem ia matar por 2 vezes, saber que ela é noveleira, é fã e assiste todas as novelas do Nei e ela ter que cumprir uma cota diária de mortes senão o seu superior ia reclamar, como se fosse uma trabalhadora assalariada. Esses detalhes eram muito bons e tornavam histórias muito divertidas,  faziam a diferença. O final permitiu imaginar a sequência após Ermelinda morrer e como ela ia reagir, eram comuns finais assim pra imaginar.

Às vezes as personagens morriam, mas sem mostrar a Dona Morte matando com foice, mas tinha ação dela da mesma forma. Também  podia acontecer a Dona Morte ressuscitar suas vítimas no lugar da Dona Cegonha, geralmente por causa de quando matava por engano como foi nesta história ou então simplesmente pra agilizar as tramas. 

As paródias com famosos sempre eram bem criativas, dessa vez foram com os atores "Nei Latornada" (Ney Latorraca), "Cristiane Torroni" (Christiane Torloni) e novela "Um bobo a mais" ("Um sonho a mais"). Falando nisso,  o roteirista não se guiou na sinopse original da novela "Um sonho a mais" nesta história em quadrinhos, apenas aproveitou que a novela e o ator Ney Latorraca estavam no ar em 1985 para homenagear e atender à realidade da época. Foi novela de comédia e não dramalhão e nem tinha personagem chamada Ermelinda, com isso, a atriz usada foi fictícia, sem parodiar alguma atriz famosa.

Curiosamente dessa vez não teve um título na história, talvez foi pra dar destaque ao logotipo do Penadinho. Os traços muito bons, típicos de miolo dos anos 1980. incorreta atualmente por ter mortes por engano, final triste para Emerlinda, pois histatuais só podem ter finsis felizes, e também por envolver novela, que é coisa não apropriada para crianças. Histórias da Turma do Penadinho nos gibis quinzenais antigos do Cascão costumavam ser curtas (até porque ainda tinham as do Bidu e tinham que dar destaque maior ao Cascão) e, sem dúvida, com conteúdo muito superior que as de hoje.

43 comentários:

  1. De tão ludibriável, Dona Morte deixa tanto a desejar que atinge o antiprofissionalismo, não sabendo distinguir ficção* de realidade*, tão relapsa que sua desatenção interfere duas vezes na mesma trama de obra de teledramaturgia. Ainda por cima é noveleira. Curto à beça criaturas trevosas humanizadas, e a MSP teve excelência nisto.
    **Como universo de Penadinho e seus amigos pertence à realidade ficcional, 'Um Bobo a Mais' é ficção dentro ficção.

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    1. Era muito legal quando a Turma do Penadinho agia humanizada, principalmente a Dona Morte, dava uma leveza boa e ficava muito engraçado. Dessa vez a Dona Morte não estava com uma lista senão não teria esses relapsos e duas vezes atrapalhando os rumos da novela. E sem dúvida nesse caso foi ficção dentro de outra ficção.

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    2. "(...)'Um Bobo a Mais' é ficção dentro DE ficção."

      Ceifador nada amistoso é o de "Larga minha foice!", baita comédia com Chico Bento, sensacional mesmo! Você deve conhecer essa, Marcos, muito clássica.

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    3. Conheço essa do Chico, muito boa, com certeza foi nada amistoso, oposto da nossa Dona Morte que conhecemos.

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    4. Primeira publicação pertence ao nº108 de Cebolinha (Ed.Abril), gibi esse com a clássica HQ do Diabo se passando por Papai Noel. Chico nessa consegue ser tão burro, durante toda a trama não percebe se tratar de uma entidade assombrosa.

      Descobri na rede uma revista especial chamada Mônica no MASP, parece que foi publicada em 1979, pois esse ano consta em forma de dezena na capa: outubro 79, junto à arte que também é da capa de Mônica nº114 da Editora Abril, porém, a edição aborda um evento, uma exposição ocorrida naquele ano, se foi publicada no mesmo, talvez sim, quiçá não. Tem essa, Marcos? Caso não, já sabia da existência dessa revista?

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    5. Essa do Chico tenho tanto em Cebolinha 108 de 1981 e no Almanaque do Chico bento 8 de 1986, ambas da Ed. Abril. Eu já ouvi falar dessa revista Mônica no MASP, mas nunca vi por dentro, acredito que seja só ilustrações da Mônica e da turma parodiando obras artísticas famosas como da Monicalisa, que é a capa da edição e de Mônica 114 de 1979. Mas não tenho confirmação que seja assim por dentro.

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    6. "Larga minha foice!" chegou ser republicada em alguma edição da Globo, não foi? Pergunto por conhecer essa HQ de longa data e não me parece que foi através de gibi da Abril.

      Conteúdo de Mônica no MASP está disponível em PDF no Back Old Mônica. Não é o que imagina, entretanto, não é um gibi como aventei, também pensei que fosse isso, algo como uma primeira versão de História (E)em Quadrões, achei que seria uma coisa ou outra ou até as duas juntas, só que não, nada disso. Dê uma conferida, creio que irá gostar.

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    7. Não foi republicada na Globo, só na própria Editora Abril no Almaque citei. Só vendo nesse site porque de fato nunca vi por dentro essa edição, foi apenas uma suposição o que eu pensava.

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    8. Parte do conteúdo dessa revista certamente você já conhece, há, por exemplo, aquele assaz antigo tabloide do Cebolinha aparentando ser da faixa etária do Dudu, ou seja, antes do fatídico encontro em que se equilibra na guia da calçada e a partir daí os rumos do que até então havia sido estabelecido para o núcleo vão gradualmente mudando (outrossim para todos os núcleos, visto que o expressivo nome Turma da Mônica os representa, não é sinônimo apenas do Bairro do Limoeiro), nessa colisão ele já está com padrão etário que vigora até os dias de hoje, porém, mesmo com essa HQ do personagem por volta dos cinco de idade e mais alguma coisa nesse sentido, não é um gibi, é um apanhado da MSP como um todo, como ela era até então, pelo menos acho que foi nisso que consistiu a exposição que gerou essa edição.

      Agora é mais uma daquelas, digamos assim, "dúvidas cruéis", essa HQ me é muito, muito familiar mesmo, principalmente o desfecho com uma tesoura de jardinagem amarrada numa comprida haste de madeira e um moribundo idoso recuperando a vitalidade de tanto que dá pala (gargalhada) de tal improvisação.
      Conheço conteúdo de Cebolinha nº108 (1981) graças à via virtual e não lembro de ter tocado nesse almanaque de nº8 (1986) do caipira, lembro só de contato visual com os três últimos almanaques dele pela Editora Abril quando estavam nas bancas de jornais, se folheei esse gibi do Chico em sebo, não lembro, não descarto possibilidade, no entanto, sensação que tenho com "Larga minha foice!" é que "tive" essa história.
      Você tem os vinte primeiros almanaques dos quatro titulares pela Editora Globo, Marcos? Considere também nesta pergunta os doze primeiros números de Almanacão de Férias e a mesma quantidade em relação aos primeiros da Magali por essa editora. É que, perdoe insistir, ainda acho que foi republicada no período platinado, também sei que você pode estar afirmando com 100% de certeza, é que conto com possibilidade de algum esquecimento ou desse montante descrevido na pergunta lhe faltar algumas edições e a dita-cuja pertencer ao que supostamente lhe faltaria.

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    9. Só eu vendo a edição, ainda não entrei no site pra ver. Tenho esses almanaques e não lembro de terem republicado essa história do Chico na Globo, só lembro na Editora Abril. Se foi republicada seria no máximo em 1988 e de preferência nos almanaques do Chico.

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    10. Talvez você esteja certo, Marcos! Essa HQ me é muito familiar, não creio que conheci através de uma das edições da Editora Abril. Através de Cebolinha tenho certeza que não, pelo último almanaque do caipira... sei lá, esse gibi me soa muito distante, não creio que em algum momento tive contato com um exemplar dele, pelo menos não de modo marcante.

      Parece que Mônica no MASP é uma revista raríssima tanto em sebos físicos, quanto nos virtuais. Minha teoria é: quanto mais raro(a), mais caro(a).

      O padrão anatômico mauriciano para personagens humanos são de mãos com cinco dedos e o mesmo com pés - há os pés alienígenas como os de Cascão, Papa-Capim, Thuga, etc, etc.
      Curioso é a forma fantasmagórica do ator com quatro dedos em cada mão, já os pés padrão Mônica estão na forma convencional* para espíritos* que são retratados* neste núcleo*.
      ****Assim como há os pés no padrão Mônica, há o "padrão Penadinho" para forma espiritual, e os espíritos de Mônica, Cebolinha e Chico Bento, pelo menos nas HQs que conheço com eles desencarnados, não estão nesta forma de, assim que morre, adquire lençol branco, é automático, para adquirir, basta esticar os cambitos. Quero ganhar lençol assim não, até porque monocromático não é meu estilo, sem contar que sou meio orgulhoso, prefiro comprar em supermercados e lojas de cama, mesa e banho do que obter de graça.

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    11. Sim, é muito rara essa revista, não encontra fácil, por aí, nem na Internet. Se encontra é cara.Os pés dos fantasmas variam de cada desenhista.

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    12. Pés são quase sempre iguais, questão são as mãos do ator, cinco dedos (dez ao todo) enquanto vivo e quatro (oito) como morto.

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    13. É, eles não perceberam esse detalhe, mas normalmente fantasmas em geral desenhavam pés e mãos com quatro dedos, mesmo os que aparecem depois que mataram o humano vivo.

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    14. Parece, Marcos, que o padrão das mãos dos fantasmas de aparições únicas são tipo luvas de boxe, sobressaindo só os polegares, como são as de Penadinho, Alminha e Pixuquinha.

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  2. Eu lembro de umas histórias que a Dona Morte mata por engano algumas pessoas que não deveriam morrer, uma que conheço bem é uma que ela mata várias pessoas quando elas usam qualquer expressão com ''morte'' (''Você está linda de morrer'', ''Você me mata de rir'', ''Estou morto de fome'', etc.) Admito que não gosto muito da Dona Morte ser tão desatenta assim, acho que fica meio descaracterizada. Sempre pensei nela como inteligente e atenciosa.

    Marco, você conhece uma história em que o Quinzinho fala mal do Mingau, diz que gato é interesseiro e desleal, e Magali fica ''cismada'' com isso? De que número é?

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    1. Eu lembro dessa da Dona Morte, é legal. Até que eu gostava da Dina Morte assim desatenta, até ela podia errar nos quadrinhos. Conheço essa do Mingau, é boa, até tenho essa, mas não lembro a edição que saiu.

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    2. Acho que é bem claro que o Quinzinho não gosta do Mingau- mas eu pergunto se é porque ele tem ciúme dele também, ou é algum problema de alergia (como o pai da Magali)?

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    3. Há uma em que Mingau se sente esnobado por Magali ao colocá-lo para fora de casa para poder ficar à vontade com o namorado que começa espirrar ou tossir (ou alterna entre os dois sintomas) devido à presença do animal. Se sente tão rejeitado com o ato da guria que deseja se tornar humano, uma fada felina surge para ele por ter captado o que almejou e o transforma em menino.
      Talvez seja essa a que se refere, Isabella. Parece ser de encerramento de algum número de Magali de 1989 ou 1990.

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    4. Isabella, não tinha um padrão, as vezes o Quinzinho não gostava do Mingau por ciúme de Magali dar mais atenção ao gato do que pro namorado e as vezes o Quinzinho tinha alergia. Variava de cada roteirista.

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    5. Zózimo, não é essa história, apesar de ser legal também. A outra história é dos anos 1990, lembro bem disso do Quinzinho reclamando que gato é traiçoeiro, interesseiro e a Magali cisma com isso.

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    6. Compreendo. Essa em que é transformado num garoto não há campanha difamatória por parte de Quinzinho em relação à espécie, o que Mingau provoca nele é alergia, nada mais. Outrossim é o único principal, não divide protagonismo com a esfomeada e o filho do padeiro.
      Essa que apresenta um Quinzinho antagônico à persona do angorá, não sei se conheço, creio que não. Conheço a que foi postada aqui neste ano em que os dois não se bicam, que não é o mesmo tema, mas possui alguma similaridade com a que vocês abordam.

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    7. A que eu postei foi o Mingau ciumento, o Quinzinho só implicou porque o gato estava atrapalhando o namoro. Na da fada o Quinzinho não implica com o Mingau. E na que a Isabella citou, o Quinzinho aparece no início, mas depois fica só Magali e Mingau juntos.

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    8. Nunca houve nenhuma cronologia na MSP... Você pode dizer que cada história é como um universo alternativo separado.

      Agora falando sério, isso do Quinzinho ter ciúme de um gato chega a ser ciúme doentio, né? Quer dizer, uma coisa é o Mingau e o Dudu terem ciúmes porque bichos de estimação e crianças pequenas são assim mesmo, até na vida real. Mas o Quinzinho se sentir ameaçado por eles também, realmente é uma falta de segurança estratosférica, quase insana. Independentemente disso, as histórias com esse trio (ou apenas dois deles juntos) são bem marcantes.

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    9. Cronologia nunca foi o forte da MSP mesmo. Quinzinho ter ciúme de gato é bizarro, sinal que o Quinzinho era inseguro, Mingau é quem mandava no pedaço e como se a Magali gostava mais dele do que do Quinzinho.

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    10. Até que falta de cronologia nas HQs dos tempos desprovidos de censura conspirou a favor, foi um excelente recurso, ampliou ainda mais a área de atuação da criatividade. Tipo, por exemplo, a versão troglodita da Mônica em "Confusão pré-histórica", história termina e ela, "morre ali", isto é, que fim levou a personagem que mais parece uma mendiga anã cachaceira (ou anã fugitiva de manicômio) que no quadro de encerramento permanece na atualidade do ano de 1980? Final aberto dessa história é um dos que mais me instiga conjecturar diferentes possibilidades.

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    11. Isso me lembra uma história da Panini, chamada um ''Concorrente para o Quinzinho'', onde a Magali conhece um ''menino perfeitinho'' chamado Leonardo que fazia pão de queijo, e o Quinzinho ferve de ciúme a história toda, e tenta de tudo para atrapalhar. No final das contas a Magali só queria que o menino ensinasse ela a cozinhar para fazer para o Quinzinho!
      De qualquer forma, esse menino precisa tratar um pouco esse ciúme, quase um caso de terapia.

      Qual a sua interação favorita do Quinzinho com o Mingau? Ou com o Dudu? Alguma história em particular? É um tema repetitivo, mas que nunca se desgasta!

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    12. Zózimo, era bom não ter cronologia. Com certeza a história de abertura de Mônica 126 da Abril dá várias possibilidade com o final aberto.

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    13. Isabella, essa da Panini eu conheço tenho esse gibi, foi legal mesmo. Eu prefiro Mingau com Dudu, as que o Dudu tinha medo do Mingau, que por sua vez atazanar o garoto sabendo do seu medo eram as nelhores.

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    14. Fico pensando se a coitada conseguiu voltar para Pré-História, se teve sorte de ter alguém como Franjinha cruzando caminho dela, que mesmo por vezes tenha colocado a turma em situações periclitantes por meio do que inventa e do que descobre, é um guri sensível, trocentas vezes menos tapado que Mônica, Cebolinha e Cascão. Se ele fizesse parte da história também iria se borrar de medo e acreditar na tal força do pensamento do Cebolinha como responsável pela bestialização da guria, não obstante, creio que em algum momento iria perceber que não é a contemporânea que sofreu metamorfose e sim uma ancestral de priscas eras, de tempos imemoriais (ou imemoriáveis), daí tentaria dar um jeito de devolvê-la à Pré-História.

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    15. Ah, eu acho que o Dudu tem química boa com qualquer um, com a Magali, com o Quinzinho, com o Mingau, com o Cebolinha- até com a Xabéu numa história! Quer dizer, menos com o Binho, mas esse não conta porque, você sabe o porquê! Eu acho que ele e o Quinzinho são divertidos juntos também, há pelos umas duas ou três histórias assim.

      Dito isso, acho que ele e Magali tinham uma amizade mais genuína antigamente, onde eles pareciam curtir mais a companhia um do outro. Claro que eles tinham suas discordâncias e brigas (especialmente sobre comida), mas parecia que eles tinham uma química mais amigável. Só que nos anos 2000 o Dudu ficou mais surreal e caricato, aí parecia que ele e Magali só toleram um ao outro por obrigação, porque ninguém mais aguentaria o Dudu além dela. Antes eles eram mais amistosos. Pelo menos os anos 2000 nos deram umas boas histórias dele com Cebolinha, isso valeu mais a pena.

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    16. Zozimo, acredito que ela conseguiu depois pra pré-história.

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    17. Isabella, o Dudu se encaixava bem com qualquer personagem porque graça era essa de personagem mais novo no meio dos mais velhos. Agora com esse Binho perdeu graça porque eles têm mesma idade, fica conversa de duas criancinhas só. O Dudu ficou mais pestinha nos anos 2000, antes até era, mas com menos intensidade.

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    18. Ainda que não seja mostrado, única coisa que dá para ter certeza é que a Mônica contemporânea recupera o coelhinho de pelúcia, inclusive, para preservar a saúde dos garotos, porque apanhar com aquele artefato pré-histórico... é "pauleira".

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    19. Zózimo, foi bom recuperar tanto pela Mônica e pelos meninos, iam sofrer bem mais com o pré-histórico.

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    20. Outro detalhe interessante dessa HQ é que a Mônica contemporânea participa como coadjuvante, protagonistas são os meninos e a guria pré-histórica. Chega ser meio engraçado a toda-poderosa em trama de abertura de sua própria edição ter uma atuação tão secundária.

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  3. Eu sempre gostei muito das histórias do Penadinho, acho que é meu núcleo secundário favorito. Junto com o da Tina talvez.

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  4. Fabiano, é bem engraçada mesmo. Histórias da Turma do Penadinho e do Bidu davam um contraste bom e uma identidade aos gibis do Cascão.

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  5. Isabella, até que gosto dos personagens secundários em geral, o núcleo que menos gosto é da Turma da Mata. E preferido entre os secundários pra mim é a Turma da Tina.

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  6. Isso da Dona Morte ressuscitar algumas pessoas que ela matou é novidade para mim, sério, eu achava que ela não tinha esse poder por causa de uma história que é uma paródia do filme Ghost que está no gibi da Mônica nº 123 da Globo (de março de 1997), onde a Dona Morte disse ao "Sam" algo tipo "morreu, dançou, é a lei das coisas".

    Existe uma história baseada na capa desse gibi, chamada "A Simbiose", no gibi do Cascão nº 222 (julho de 1995).

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    1. Não era sempre, mas algumas vezes a Dona Morte tinha esse poder de ressuscitar. E na história "A Simbiose" de fato teve essa cena da capa desse gibi.

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  7. Como de costume, a dona Morte não poder escutar alguém falando de morte que já logo pensa que é com ela, tipo a história onde São Pedro disputa com São Paulo e cada vez que falavam em coisas como 'mate' e 'dá o morto', já ia achando que era com ela e notando que ela não fazia uso de sua lista. Pra quem não sabe, está história que citei, publicada pela Globo, é baseada nas inundações que se deram em São Paulo nos anos 90.

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