Nessa capa, Chico Bento e Rosinha em clima romântico em um passeio de barco com Chico remando e prestigiando um belo visual da floresta ao fundo que a Rosinha adorou. Uma espécie de comparaçâo à cidade de Veneza rural. As capas do Chico namorando a Rosinha eram muito bonitas e essa é mais uma bem caprichada com os dois juntos. Muito boa. Hoje é incorreta por ter crianças namorando e sozinhas em um barco em um rio na mata.
A Capa da semana é de 'Chico Bento Nº 101' (Ed. Globo, Novembro/ 1990).
Gondoleiro veneziano não é, mas... dá para o gasto, importante é o romantismo. Também há a mesma pegada entre os pombinhos na capa do primeiro nº101 deste título, e comparando, esta é bem mais estilosa.
ResponderExcluirFoi uma grande coincidência as edições 101 das 2 editoras terem Chico com Rosinha. As duas são boas, esta da Globo acho mais bonita e melhor desenhada.
ExcluirGondoleiro genuíno(?!) mesmo encontra-se na capa de Cascão nº63 (Ed.Globo), que... penitência! Os pontos entre parênteses são pela surpresa do paradoxo e pela dúvida quanto à autenticidade, entretanto, Cascão exercendo função que lida com água é deveras desafiador e assaz original. Segurando vela para os pombinhos - podendo a dentuça estar como alvo de plano infalível de autoria do "namorado". Pior é quando chega vez do gondoleiro namorar, o suíno embaça - capa de Cascão nº64 pela mesma editora, como são edições consecutivas, os conteúdos dessas capas formam uma certa coincidência.
ExcluirCapa linda,com um desenho caprichado.Uma capa assim,quando não tinha piada(boa),eu elogiava pela beleza.que compensava a ausência de humor.
ExcluirZózimo, as capas de Cascão 63 e 64 da Globo coincidem de tema de namoro e Cascão se dar mal nas duas. Realmente foi bem desafiador para ele na Nº 63, ele gostou nada. Lembrando que essa Nº 63 eles tiraram de ilustração de caderno da época, de coleção de cadernos de viagens dos personagens para outros países.
ExcluirJulio Cesar, pois é, a intenção era essa, capas assim mesmo não tendo piadas, as ilustrações bonitas compensavam. Eles tinham capricho grande em tudo.
ExcluirOlá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, você vai comprar a Revista Saiba Mais! Com a Turma da Mônica Edição #03 (Edição #163-Segunda Temporada), na qual ela tem o tema: "MÔNICA 60 ANOS!" ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirEsta revista nem tem chegado aqui desde que foi relançada. Acredito que seja reedição da edição sobre Mônica 50 Anos, com mesmo conteúdo só mudando "50" pra "60" quando necessário. Não devo comprar, só se tiver conteúdo diferente e se chegar nas bancas daqui.
ExcluirNa verdade, reiniciaram numeração de Saiba Mais com mesmos conteúdos da série anterior. Tipo, edição sobre Independência do Brasil é a mesma da primeira série, inclusive a capa, mudam só a numeração e um aviso na capa que é reedição. Abraços
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirEssa capa é muito bonita, uma das que mais gosto. Tonalidades de cores muito bem equilibradas. Tenho essa edição na coleção e me lembro aqui de momento da história de abertura "nossa amiga", mostrando a importância da preservação das árvores.
ResponderExcluirMuito linda essa capa, gosto bastante também. Foi uma boa história de abertura, como não era toda edição querendo ensinar coisas, tudo bem. Até as educativas e sobre alertas de preservação da natureza tinham mais conteúdo antigamente.
ExcluirExatamente! Além de ter melhor conteúdo, as histórias educativas de antigamente eram esporádicas, então era um conteúdo que não cansava, sendo bem visto pelos leitores. As demais histórias desse gibi 101 do Chico foram voltadas para o humor, como era a maioria das histórias. Hoje em dia, praticamente todas as histórias são educativas, forçando a barra para mostrar tudo "certinho ", deixando tudo artificial e sem graça. E, com tanto personagem que tem a obrigação de "representatividade", o cunho educativo das histórias atuais prevalece ainda mais.
ExcluirRicardo, isso aí, antes ensinavam, mas não era didático, era tudo mais natural, hoje parecem que transcrevem texto de um livro escolar nas falas dos personagens, tudo artificial. Sem contar isso de todas as histórias ensinando algo, não ser uma ou outra em edições aleatórias, pior ainda. Tinham que ser gibis de humor, não educativo.
ExcluirComo assim Chico e Rosinha não estão mais namorando? Isso é estranho…
ResponderExcluirAté que estranho não é, SPFangirl, é resultado da lacração, algo comum hoje em dia, essa anomalia consiste no ficcional ser cada vez mais próximo da realidade. Turma da Mônica clássica da atualidade é trocentas vezes menos lúdica do que já foi.
ExcluirEu não queria concordar mas realmente, a turma da Mônica está virando uma cartilha educativa somente para agradar pais e educadores.
ExcluirSPFangirl, é que agora não pode ter mais namoro nos gibis porque o povo do politicamente correto acha errado isso de casais em gibis infantis. Primeiro era não ter mais namoro entre crianças, incluindo Chico e Rosinha, e agora nem tem mais histórias de adultos nem bichos namorando, tipo namoro de Pipa e Zecão, Rolo e suas namoradas, Thuga não corre mais atrás do Piteco, etc. Infelizmente virou uma cartilha educativa, sem dúvida.
ExcluirEssa capa me lembra a do Chico Bento 23 da editora abril, de 1983
ResponderExcluirMuito bonita também a de Chico 23 da Abril, desenho espetacular.
ExcluirTalvez Gabriel esteja se referindo às duas por não terem piadas, são ilustrações decorativas, pode ser que esta lhe remete à capa do nº23 (Ed.Abril) por esse motivo até de modo inconsciente, ou vai que é por outra razão, não sou telepata, no entanto, até que consigo enxergar piada nesta, pois o modo como Chico se posiciona devido ao tamanho do remo, a expressão serena dele e Rosinha na outra ponta fazendo um tipo recatado e ao mesmo tempo remetendo à melindrosa dos 20's do XX (prafrentex das antigas), um namoro à base de flerte em uma canoa num rio de Vila Abobrinha com bela paisagem silvestre, percebo referência aos passeios românticos pelos canais de Veneza, e por lá parece que prevalece bem mais beleza arquitetônica do que natural, daí, a mata substituindo o arquitetônico como pano de fundo com dois roceiros aludindo a algo considerado chique, resulta num humor bem sutil, dependendo de como se vê parece que nem há uma gag, e é normal que nem todo mundo capte a proposta de humor desta arte, pois está meio "entrelinhado(a)", isto é, mais ou menos nas entrelinhas.
ExcluirZózimo, pode ser, percebo uma certa referência à Veneza, o guarda-chuva da Rosinha representaria o luxo. Talvez intenção foi isso de retratar uma Veneza rural, mas difícil identificar a referência à primeira vista e a ilustração bonita disfarça mais a piada.
ExcluirSe bem que, Chico Bento extremamente encabulado ante à presença de Rosinha, que está tranquila, outrossim contém humor - a arte que Gabriel Previato mencionou. Ambas não são apenas artes belas.
ExcluirZózimo, dessa vez o Chico estava bem seguro, nada da timidez típica dele quando estava diante da Rosinha. O remo dele parece de ilustrações de Veneza, até de outras capas com referências à cidade, o que reforça mais ter ideia de uma Veneza rural.
Excluir"Veneza rural", isso aí! É a proposta que extraí desta ilustração já logo de cara. Chico Bento nº101 não fez parte da minha coleção e nem tive acesso ao conteúdo da edição, mas, lembro dela nas bancas e na época já associei a arte da capa com isto. Em novembro de 1990 eu estava em final de infância e já tinha uma boa noção a respeito da cidade italiana devido aos noticiários e programas de TV; às HQs, principalmente da Disney; aos desenhos animados; até mesmo pela mídia impressa, eu não lia jornais e revistas do tipo de IstoÉ, Manchete e Veja, contudo, de vez em quando curtia ver, folhear conteúdos não infantis. Tudo isso divulgava e retratava Veneza com certa frequência, além dos meus parentes que volta e meia falavam nesse lugar, não para mim, falavam entre eles e eu dava sorte de estar por perto e prestar atenção.
ExcluirChico Bento nesta capa está o completo oposto do contido na capa do nº23 de sete anos antes, seguro de si, galante, charmoso, exibindo certa imponência e embora seja um piazito, isto é, uma criança, está até, digamos, másculo. Depois que o fotógrafo (desenhista) deu sinal de O.K. indicando ter capturado a imagem para estampar a capa do gibi, os beijinhos foram além das bochechas, as línguas devem ter se enrosc... Ooops!! Aí também não, pera lá!!
Foi uma boa edição essa. Veneza era muito falada na mídia, crianças no geral deviam ter noção. E com certeza teve uma postura diferente em relação a Chico Bento Nº 23 da Abril, bem mais seguro agora.
ExcluirOutra ilustração sobre Veneza é da capa de Magali nº77 de 1992.
ExcluirIsso, foi nessa também e outra bem caprichada.
ExcluirNa postagem anterior, quando você mencionou que não havia mais namoro nas histórias atuais, nem mesmo entre bichos como Mingau e Aveia, isso me deixou bem indignada, de dar revolta. Isso foi uma grande parte do conteúdo da Turma da Mônica do passado, e era tudo inocente (as crianças só apareciam dançando em bailinhos, ou dando beijinhos na bochecha, nada de mais!). Hoje em dia, essa estupidez desses pais babões realmente tá estratosférica, acabando com todo o legado construído. Rosinha agora é apenas a ''melhor amiga'' do Chico, Quinzinho agora deve ser só ''o melhor amigo'' da Magali, Cascuda ''melhor amiga'' do Cascão e por aí vai. E a Turma da Tina, que são adolescentes, também tão entrando nessa onda? Como tá Pipa e Zecão? Nem mesmo os animais como Mingau e Bidu escapam dessa regra? Desprezível!
ResponderExcluirPois é, Isabella, vão de mal a pior. Esses namoricos entre as crianças eram inocentes, eram só pra ter uma piada e resolveram implicar. Chico com Rosinha eram fofinhos, traziam boas mensagens, mas cortaram. Todos os casais são considerados como "melhor amiga" apenas, já vi assim mesmo com esse termo naquelas seções de fichas dos personagens de gibis da terceira série como quando falaram da Rosinha. Não tem mais histórias de namoro de adultos como Pipa e Zecão, Rolo e suas namoradas, Thuga correr atrás do Piteco, Jotalhão e Rita Najura, Bidu ter namorada, etc, porque estão em gibis infantis e daria no mesmo na visão do povo que reclama. O foco é conteúdo cada vez mais educativo e quase nada de humor.
ExcluirE o Titi, deixou de ser mulherengo? Essa que era uma das suas principais características, era o mais 'safado' da Turma do Limoeiro, e único já com alguma maturidade sexual, do alto dos seus doze anos e com namorada...
ExcluirQuando eu era criança, os professores sempre colocavam meninos e meninas para dançar nas apresentações de final de ano, nas festas que tinham. Queria ver isso nos gibis atuais, o que iam dizer se colocassem Chico e Rosinha para dançar, mesmo no contexto de ''apresentação escolar''. Acho que não iam perdoar não.
ExcluirÁliais, queria ver como os patrulheiros reagiriam a um filminho infantil como ''Os Batutinhas'', que tinha toda aquela trama entre Alfafa e Darla. Ou a uma novela como Carrossel, onde metade das tramas era sobre namoros entre os alunos (que, por íncrivel que pareça, conseguiu ter um remake mais ou menos fiel nessa parte dos namoricos).
(Honestamente, por que não aposentar logo a ''Turma da Tina'' dos gibis? Sendo que é um núcleo ADOLESCENTE em um gibi infantil, eles deveriam de fato serem adolescentes com assuntos adolescentes, né? Ou vão fazê-los agir também como crianças de oito anos que só ''brincam'' um com outro, sem baladas, bares, ou conflitos familiares? Por que não suspender logo esse núcleo de vez?)
Mano, parece que eu estava certa em dizer que a turma da Mônica virou uma cartilha educativa mas tem um motivo: o Maurício não aprova mais as edições, e tudo fica em cargo da filha dele, a Marina, a maioria dos roteiristas não são os mesmos, etc.
ExcluirSaudade de ler as revistas na minha infância que foi no final dos anos 2000 até 2016(sou de 2002), um tempo bom que não volta.
Pedro, Titi nunca mais vi histórias solo dele, basicamente só figuração e personagem comum assim como.o os outros.
ExcluirIsabella, seria mais coerente aposentar a Turma da Tina considerando esse lado. Agora tem mais histórias deles de tecnologia ou Rolo se atrapalhando nos empregos, coisas assim mais leves. E tem esse lance que tem coisas que deixam passar e outras coisas até mais inofensivas, implicam. Não tem lógica, até do nada começarem a implicar.
SPFangirl, a Marina é bem mais criteriosa pra aprovar histórias, por isso anda assim. O Mauricio na certa iria deixar passar coisas que ela não aprova.
Marina é a filha carola de Mauricio de Sousa, está explicado a personagem inspirada nela ser tão sem graça desde a primeira aparição. Parece até que a Marina dos quadrinhos serviu de base para criar Milena.
ExcluirVerdade, Zózimo, Marina dos quadrinhos é totalmente sem graça. Também acho que ela serviu de inspiração pra personalidade da Milena, que é mais sem graça ainda, muito forçada.
ExcluirOpinião controversa, talvez, mas eu meio que vejo a Marina mais como uma personagem ''desperdiçada'' do que 100% sem graça. Eu acho que há alguns traços dela que poderiam render boas histórias, como seu medo de cachorros por exemplo... ou a paixão do Franjinha por ela. Se eles se comprometessem com esses traços ela poderia ser mais envolvente e interessante, mas preferem deixá-la como uma menina meiguinha que pinta e desenha. Só os traços menos interessantes.
ExcluirAcho que o problema é que ela surgiu bem pouquinho antes do politicamente correto começar, aí nunca teve tanto espaço para se desenvolver.
De qualquer maneira acho que a Marina teria mais potencial que a Milena se bem usada. Uma personagem que tem medo de animais poderia vingar mais do que uma que só ama e cuida de animais, não acha?
Você falou uma coisa interessante, Isabella. Sei de longa data da paixão não correspondida de Franjinha pela guria, entretanto, confesso que nem sabia dessa faceta da Marina ter medo de animais, acho que se explorassem essa característica provavelmente conquistasse relevância em meio ao núcleo do qual pertence, claro que juntamente com o lance do Franjinha e não deixando os lados artístico (desenhista e pintora) e sem conflitos predominarem sobre ela, assim como foi feito.
ExcluirQuando o negócio começa mais claramente descambar, lá pelos idos da década de 2000, passei associar Marina, Monicão, Do Contra e Nimbus como uma espécie de quarteto embaixador para a gradual decadência das HQs da Turma da Mônica como um todo (todos os núcleos), todos os personagens crianças que foram introduzidos no Bairro do Limoeiro após os surgimentos desses quatro são mais ou menos parecidos com eles. Mesmo Do Contra, que claramente é o melhorzinho dentre os surgidos em meados dos 90's, é dono de uma "rebeldia limpinha", lembrando muito crianças renitentes cujo habitat natural são shoppings centers - se tratando desse modelo de espaço comercial e cultural, acho mais adequado denominar como "habitat artificial".
A Marina não correspondendo à paixão do Franjinha era bom, assim como medo de cachorro. Infelizmente o politicamente correto tirou essas características dela, principalmente namoro, aí ficou só isso de pintora da turma, perdeu toda a graça. Marina teve histórias boas no início, assim como Nimbus e Do Contra (dos 3 sempre gostei mais do Do Contra), enquanto não implicavam com as coisas, diferente da Milena, que criada já nessa geração, nunca li história interessante com ela.
ExcluirSempre achei bobagem Mauricio de Sousa se encontrar na obrigação de criar personagens inspirados em cada rebento. Magali, Maria Cebola e Mônica são redondinhas, deram muito, muito certo. Como arranjou uma prole extensa, no receio de prováveis ciúmes por parte dos demais e para evitar pisar em ovos mesmo sendo o grande provedor e criador de um importante legado, também para bancar o paizão democrático, enveredou nessa bobeira, se todos que foram criados após esse trio fossem igualmente interessantes, aí, beleza, só que infelizmente não são assim, criar só por desencargo de consciência, a toque de caixa e fazer volume, de nada adianta para quem busca qualidade, personagem tem que ter proposta, mostrar a que veio, fazer por merecer, conquistar público, conquistar espaço, funcionar, fazer sentido. Verdade é que, fora Do Contra, que de modo sofrível consegue apresentar alguma coisa mais ou menos relevante, o restante são bibelôs, ocupam espaço decorando os quadros das tramas.
ExcluirSim, especialmente porque nas primeiras aparições Marina nem era tão santinha como ficou depois. Acho que me lembro de uma história dela aprontando com Cascão, desenhando ele tomando banho e dando para a turma, né? Em outra, ela se junta a Mônica para se vingar de Cebolinha e Cascão desenhando dois diabinhos...
ExcluirJunto com o medo de bichos e a relação unilateral com o Franjinha, eles poderiam ter mantido esse lado mais ''traquina'' dela que seria muito melhor e mais bem aproveitada. Um grande desperdicio do que poderia ter sido uma boa personagem.
Pois é, Zózimo, ficou sendo uma obrigação. Mônica, Magali e Mariangela (Maria Cebolinha) foram perfeitas e precisavam para ele ter inspiração, já os outros, desnecessários. Alguns deles pediam pra serem personagens quando eram crianças e curiosamente depois como viu que todos os filhos eram personagens, Mauricio lutou para o seu caçula, Marcelinho, aceitasse ser personagem, o menino não queria porque achava que era mico e só depois de muita insistência que ele cedeu. Ou seja, com ele foi ao contrário. Ele é o "Marcelinho, o certinho", que só faz coisas corretas e ensina coisas como economizar energia elétrica, etc, marcando o aprofundamento do politicamente correto nos gibis. Isso prova que Mauricio tinha obrigação que seus filhos virassem personagens só que sem personalidades dignas de personagens de quadrinhos.
ExcluirSim, Isabella, Marina não era tão santinha, tinha seus conflitos, interagia bem com a turma e chegou a ter suas coisas incorretas. Agora é só isso de pintar coisas ou lápis mágico para irem a outros universos. Já deu o que falar, por isso sem graça agora.
ExcluirCaçula de Mauricio de Sousa foi sensato em se recusar a servir de inspiração para criação de mais um personagem insosso que de nada serve, pena que acabou cedendo. Lembro disso, foi falado em alguma entrevista com o cartunista que assisti, havia esquecido, ainda bem que você me resgatou a memória. Talvez se na MSP Marcelinho ocupasse o cargo da Marina, quem sabe ele chutasse o pau da barraca... Como ainda garoto relutou para que não fosse criado personagem baseado nele, indicando ser um sujeito de personalidade forte, não deve rezar na mesma cartilha da irmã.
ExcluirPois é, Zózimo, ser personagem já era vergonha pra ele e ainda um todo certinho, com bons costumes o tempo todo, pior ainda. Talvez Mauricio prometeu alguma coisa muito boa pra ele ceder. Não deve ser da cartilha da irmã, mais jeito de ser um novo Do Contra.
ExcluirBoa comparação! Deve mesmo se identificar mais com irmão que serviu de base para criar Do Contra. A resistência que esse "raspa" ou "rapa do tacho" ofereceu para o progenitor consegue ser tão única que deve ter superado o antirregras Takeda na seara que ele domina ou pelo menos dominava, visto que há muito não é mais guri e nem "aborrecente". Claro que não em quantidade, o filho da Alice muito provavelmente foi recordista de tanto que deve ter evitado seguir regras, no entanto, a superação está no que foi recusado, por ser deveras original. Mais hilário foi se preocupar com sua reputação no meio escolar, pouco se importando se o personagem seria mais uma porcaria didática ou um ponto fora da curva, caçulinha maneiro esse!
ExcluirMauricio deve ter proposto um expressivo aumento de mesada e ele acabou cedendo, quiçá a mãe interveio a favor da criação do personagem quando soube do valor, se foi isso, que barganha!
Ele foi bem original. Provavelmente os pais devem ter prometido alguma viagem ou uma supervantagem que ele não podia recusar. O que ele fez mudar de ideia de fato, nunca saberemos, quem sabe um dia ele dê entrevista, contando.
ExcluirMuito linda e encantadora, sem dúvida.
ResponderExcluirCapa bem interessante. Já chama a atenção por ñ ter nenhuma piadinha envolvida, e ser só uma capa com tom romântico.
ResponderExcluirMe lembra da história "Chico, o Gondoleiro" de Chico Bento 86 da primeira série da Panini.
As capas sem piadinhas eram boas também, ilustrações eram excelentes em qualquer tipo de capa.
ExcluirCapas atuais e só eles de frente abrindo um sorrisão de boca e braços abertos, até nisso ficou repetitivo e cansativo. Sem contar que enfiam a Milena em tudo que é capa.
ResponderExcluirMilena se tornou item obrigatório, ausência dela em um determinado número de capas consecutivas pode gerar multas para a MSP e ainda o risco de ser processada por eventual descuido, sob alegação de racismo e sei lá qual seria a outra encheção de saco que serviria de argumento por tal hipotética supressão ou dichavação, esta é a realidade enferma em que infelizmente estamos inseridos, pesadelo desprovido de sono.
ExcluirCreio q a única coisa q falta pra Turma da Mônica ser disponível na África do Sul é extinguir totalmente todos os personagens brancos!
Excluir(Espero q essa piada ñ tenha sido muito pesada)
Existe uma expressiva minoria branca na África do Sul, tanto que o famoso Apartheid foi uma histórica imposição promovida pelo poder branco cujo objetivo era segregar a maioria negra - maioria essa que por muito, muito, muito tempo foi tratada como minoria.
ExcluirZózimo, Milena tem boa presença apenas por isso de fazerem questão de ter negra contracenando com os outros. Nas revistas inéditas, conta capas com ela por participar das histórias de abertura mas capas de almanaques e até nas campanhas publicitárias ela aparece bastante agora, nesta tratada como sendo a quinta personagem principal.
ExcluirAndré, acho que isso não influenciaria de eles entrarem na África do Sul.
André? O meu nome é Adriel!
ExcluirE como eu disse, era pra ser só uma piada referenciando o tal Racismo Reverso (ou Apartheid Reverso, se quiserem) na África do Sul, pois quando Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul em 1994, ele retirou a política do Apartheid pra colocar uma outra política exatamente contrária a do Apartheid: ao invés de segregar os negros, os brancos seriam segregados! Eu ñ tenho total certeza, mas parece q até hj ocorre esse movimento antiapartheid na África do Sul. Ou seja, se vc for branco, passe bem longe da África do Sul!
O corretor fez seu nome sair errado. Entendi, é uma possibilidade, mas acho que não iam interferir em personagens de histórias em quadrinhos, mas quem sabe.
ExcluirGente, acho que a MSP conseguiu levar a TM para a África do Sul ainda nos anos 1980, parece que vi isso em algum gibi da Editora Abril, acho que não é viagem da minha cabeça. Caso tenha mesmo levado, considerando a época, muito provável que não teve êxito nessa nação, assim como na maioria dos países em que as HQs da MSP foram publicadas antes da (I)internet se tornar uma ferramenta de utilidade pública.
ExcluirEm Portugal as revistas da Turma da Mônica deram certo, não sei exatamente qual ano que foram introduzidas por lá, o que sei é que eu era criança quando ocorreu ou quiçá nem nascido era, e nem é de surpreender, o idioma oficial do Brasil veio de lá, só de não precisar traduzir*, conta muito, representando metade do caminho percorrido para prosperar nesse país.
*Não sei se consideraram a questão dos dialetos, muitas expressões do português brasileiro não existem no português europeu e vice-versa.
Não só isso, como também inserindo desenhos prontos, sem naturalidade na cena. Muito fracas.
ResponderExcluirEsse é o lado ruim da tecnologia, acreditar que é capaz de substituir os humanos em absolutamente todas as funções, naturalidade e emoção são aspectos intrinsecamente orgânicos, não são produzidos e reproduzidos por cliques em teclados e mouses.
ExcluirSim, desvantagem total, imagine quando usarem IA, aí que vai estragar de vez. Nunca vai ser igual aos desenhos humanos.
ExcluirE o tal Metaverso, hein? Será que compensa ter uma namorada produto desse tipo de ambiente? Uma mulher que é só ligar e desligar, ligar e desligar... Encheu o saco, desliga, ligou e ela continua de ovo atravessado por conta da memória programada, é só reprogramar ou reconfigurar, será que compensa um relacionamento assim? Espero não estar sendo machista, até pelo motivo de que o mesmo valerá para as usuárias que irão buscar (criar) homens ideais, gentlemans, românticos, másculos, (A)adônis, príncipes encantados e por aí vai... Tecnologia de hoje em dia vem sinalizando para um futuro assustadoramente "fascinante".
ExcluirPra mim não compensa isso, em nada que seja humano de verdade, nunca será a mesma coisa.
ExcluirBela capa. Desenhos maravilhosos de encher os olhos. Chico + Rosinha deveriam ser eternos namorados.
ResponderExcluirDesenhos encantadores, de ficar só olhando e admirando. Também acho que Chico e Rosinha deviam ser sempre namorados, formava belo casal.
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