domingo, 18 de junho de 2023

Parque da Mônica: HQ "Carrossel do Horácio"

Em junho de 1993, há exatos, 30 anos, era lançada a história "Carrossel do Horácio" em que Cebolinha e Cascão fogem da Mônica e se escondem dela no Carrossel do Parque da Mônica. Com 12 páginas, foi história de abertura publicada em 'Parque da Mônica Nº 6' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Parque da Mônica Nº 6' (Ed. Globo, 1993)

Cebolinha e Cascão estão fugindo da Mônica depois de terem aprontado com ela no "Parque da Mônica". Cascão pergunta se eles vão apanhar em todas as histórias do Parque, Cebolinha diz que é para ficar quieto porque está pensando, Cascão pergunta se é em qual o olho que vai ficar roxo e então, se escondem. Mônica se pergunta onde eles se meteram e se vai ter que procurá-los por todo o Parque.

Cebolinha rouba o Sansão e quando Mônica olha, os meninos estão no "Carrossel do Horácio". Ela vai até lá e o Monitor impede de pular as gradinhas de proteção do Carrossel porque é perigoso e a manda esperar na fila, que estava grande. Mônica pergunta como eles entraram tão rápido no Carrossel, que devem ter pulado as gradinhas sem o Monitor ver. Um menino na fila pergunta para Mônica tampinha se a fila anda ou não. Ela bate nele, derrubando todos da fila, apressando a sua vez de entrar. 

Mônica diz que quer andar no "elefantinho" e o Monitor diz que aquele é o Antão, um mamute, amigo do Horácio, eram parecidos com elefantes e viveram na Terra há milhões de anos. Ele mostra que o Carrossel é todo formado com dinossauros amigos do Horácio, como o Brontossauro, o Pteranodonte Alfredo, o Estegossauro e o Tecodonte.

Cascão puxa o cabelo da Mônica como se fosse um cacho de banana e brinca que dinossauro dentuço é aquele. Mônica vai atrás dele e se choca no ferro do Estegossauro. Cebolinha acha uma boa o que ele fez e Cascão chama Mônica de moloide. Mônica vai de novo atrás dos meninos, que somem.

Cebolinha e Cascão sobem nas nuvens do Carrossel. Cascão tem medo de ter visto um lagartão, Cebolinha pensa que era a Mônica e ao olhar para trás vê que é o Horácio. Cebolinha pergunta se Horácio fica pensando lá em cima como nas historinhas dele. Horácio responde que fica olhando o Parque, é muito bonito e tem tanta coisa, aí fica vendo a criançada brincando no "Fundo do Mar", vê os balões coloridos que não tinham no tempo dele e que um dia desce dali para dar olhada na "Tumba do Penadinho" e Cascão fala que eles já estiveram lá e também na "Casa do Louco".

Cebolinha acha legal o cantinho do Horácio, que pergunta o que fazem ali, já que é perigoso subir no Carrossel. Cebolinha diz que estavam fugindo da dentuça da Mônica e em seguida Cascão quer descer porque não gosta muito de nuvens. Horácio diz que nunca chove lá, no Carrossel dele só tem alegria. Nessa hora, Mônica aparece lá e ao dar coelhada, os meninos se abaixam e acaba Horácio apanhando.

Os meninos xingam Mônica de bobona e grossa, ela corre atrás deles em volta da montanha, não os encontram e se cansa. Os meninos debocham em cima da montanha que era uma pena, estava divertido. Mônica consegue segurá-los e bate neles. Horácio fala para eles não ficarem tristes, bem que mereceram a surra. Cebolinha diz que não pediram opinião dele e Horácio pede licença e fala que vai voltar ao topo da montanha para ver a criançada brincar, é tão gostoso ver o brilho bonito no olhar delas. Cebolinha fala para o Cascão para eles brincarem, não adianta ficar lamentando e no final Horácio pergunta para os leitores quando vão brincar com ele no Parque da Mônica enquanto vê as crianças brincando felizes no Carrossel.

História legal ambientada no Parque da Mônica em que Cebolinha e Cascão se escondem da Mônica no "Carrossel do Horácio" e contracenam com ele quando sobem no alto do Carrossel, não contavam que era o Horácio que ficava lá pessoalmente. Mônica descobre que os meninos estavam lá e sobe também, consegue bater neles depois de muita luta e no final seguem o conselho do Horácio de brincarem no Parque sem brigas.

Até no "Parque da Mônica" os meninos não perdiam a oportunidade de aprontar com a Mônica, conseguiram enganá-la muitas vezes, se escondendo rápido, mas não se livraram de apanharem no final. Horácio sempre com ternura e sabedoria, conseguiu dialogar com os meninos numa boa e convencê-los que briga leva a nada, se estão no Parque, tem que brincar, e mensagem aos leitores também de ser criança é ótimo, maioria das histórias dele procuravam deixar uma mensagem de reflexão, e ainda teve convite para todos irem e curtirem o Parque.

Foi engraçado ver a Mônica sendo enganada pelos meninos, se passando por boba, bater no menino alto da fila derrubando também os outros que estavam lá, Cascão puxar cabelo dela como se fosse tirando uma banana no cacho e chamá-la de dinossauro dentuço, as correrias deles pelo Carrossel, e, sem dúvida, o que chamou mais atenção e marcante foi o grande encontro do Horácio com a turminha e ele apanhar da Mônica. Coisa impensável de ver Horácio levar coelhada da Mônica, nem ele escapou de apanhar, só nas Revistas do Parque que permitiam essas coisas por eles serem de universos e épocas diferentes.

Nas revistas do Parque da Mônica foram um grande número de histórias de crossovers com os personagens, qualquer um podia ir lá.  Era falado nas histórias que quando eles queriam lá,  eram convidados especiais e tinham livre acesso, sem pagar ingressos. E os personagens que tinham brinquedos lá, como Penadinho, Louco, Horácio, Chico Bento, etc, trabalhavam no Parque nas horas vagas, por isso justifica os crossovers entre eles e eles estarem sempre no Parque. Era boa essa magia e imaginação que colocavam, levando em conta isso, sem dúvida, os personagens economizavam bem sem pagar para ir, visto que os ingressos lá eram bem caros.

As histórias das 9 primeiras edições do Parque foram de apresentações dos brinquedos, para os leitores se familiarizarem, tanto para conhecerem como funcionavam antes de irem lá ou até mesmo para quem não ia, saber do que se tratavam esses principais brinquedos quando passaram a colocar as histórias de aventuras ambientadas no Parque todo a partir do "Nº 10", de outubro de 1993, e não perderem tempo explicando no meio dos roteiros. Aí, depois do "Nº 10", as tramas os personagens circulavam pelo Parque todo, só quando tinha inauguração de brinquedos novos importantes que aí criavam histórias especiais apresentando esses novos.

O "Carrossel do Horácio" era formado só por dinossauros da turma dele nos quadrinhos, bem temático, então, assim como todos os brinquedos tinham a temática da turma, com ideia de como quem fosse lá, estivesse dentro dos quadrinhos e em um quintal perdido. Tinham também em colocar a localização dos brinquedos nas histórias nas mesmas posições do Parque real de São Paulo, o que deixavam os leitores mais próximos do Parque.

Interessante que nessa história tiveram partes dos meninos relembrando situações que aconteceram com eles no Parque de edições anteriores até então como falarem que eles já estiveram na "Tumba do Penadinho" ('Parque da Mônica Nº 3') e na "Casa do Louco" ('Parque da Mônica Nº 5') e que em todas as histórias do Parque até então eles apanharam da Mônica. Mostra que era tipo uma sequência de histórias mesmo.

É incorreta atualmente por conta das crianças pularem grades e saltar dos bonecos do Carrossel em movimento e subir no topo do brinquedo por ser perigoso, Mônica bater em todo mundo e aparecerem de olhos roxos. A palavra "peste" dita pela Mônica também é proibida hoje. Os traços ficaram excelentes, muito caprichados que davam gosto de ver. Teve um erro da Mônica falar de boca fechada na 10ª página da história (página 13 do gibi) e o Monitor aparecer de camisa branca sendo que eles tinham camisa amarela, tanto nas histórias, quanto no Parque real. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

45 comentários:

  1. Merchandising do Parque da Mônica nesta HQ foca no brinquedo chamado Carrossel do Horácio. Todas histórias que abrem gibis de Revista Parque da Mônica há isto de alguma maneira, o que é legítimo. Esta eu não conhecia e é primeira que vejo com personagem convidar diretamente os leitores, sem rodeios, de modo objetivo para conhecer o brinquedo e, claro, o parque.
    Roteiro bem, bem simples mesmo, colocando Mônica, Cebolinha e Cascão parecidos com suas formas atuais, agindo mais como criancinhas, ainda assim gostei, belos traços e o crossover com Horácio enriquece a trama que, está mais para "publicidade em quadrinhos".

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    1. É que os primeiros números eram mais simples e eles focavam apenas em um brinquedo pra gente conhecer mais a fundo. Achei melhor assim do que ficar explicando os brinquedos nas histórias mais desenvolvidas. De qualquer forma, os meninos aprontaram e a Mônica bateu em todos, até em quem não devia, como sempre era, e traços espetaculares. Eu gostava muito dessa quando era criança.

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    2. Eu era adolescente na época, se conhecesse esta enquanto criança certamente iria gostar também.
      Histórias em que os de seis para sete de idade do núcleo do Limoeiro agem mais como criancinhas não se restringem às publicadas nos anos 1990, os comportamentos menos elaborados também habitam HQs dos 1970 e 1980 com a turma desta faixa etária, o que é natural, afinal, não são adolescentes, menos ainda adultos. O crucial diferencial em relação a hoje em dia é que nas HQs antigas, comportamento do tipo não é predominante, se fosse, provável que este blogue nem existisse, ou existiria com outra configuração, pois não haveria tanta coisa para se expor e discutir, pelo menos não a respeito das tramas e tiras de piadas com maior parte dos personagens crianças do Bairro do Limoeiro, dado que este é o "núcleo-locomotiva".
      Quanto à publicidade em quadrinhos, "divulgação em quadrinhos" talvez soe melhor, a trama de abertura de Mônica nº100 de 1978 e a com o antológico João Transformão são outras que classifico assim também, e essa de 1985 conta com um roteiro que considero sensacional.

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    3. Zozimo, muitas das melhores tramas da Turma baseiam-se em comportamentos tipicamente infantis. Classicos como 'Duelo em Quadrinhos', 'O Grande Concurso das Balas Bilula', 'Figurinha Dificil', aquela em que Cebolinha e Cascao tentam arrumar o quarto do Cebola e se distraem a cada segundo com brinquedos e revistas... E por certo muitas outras de que nao me estou a lembrar.

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    4. Zózimo, de fato histórias com eles agindo condizentes à idade deles eram poucas, era uma ou outra e as demais dos gibis eram do estilo normal, o que era bom que agradava a todas as faixas de idade, mesmo considerados gibis infantis. É diferente de hoje que se comportam realmente como crianças de 7 anos e histórias envolvem até essa idade, aí fica infantilizado mesmo, agrada o povo do politicamente correto que reclama que os personagens não faziam coisas da idade deles.

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    5. Pedro, tiveram muitas boas histórias com eles agindo como crianças da idade deles, não dá pra generalizar, vai de acordo com diálogos colocados. Geralmente eram histórias de brincadeiras que se comportavam como crianças mesmo.

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    6. Veja bem, caro Pedro Benoliel, imaginava que meu comentário fosse causar alguma interpretação assim. Das HQs mencionadas por ti, conheço três, e apresentam comportamentos infantis bem mais elaborados, percebe? Bem mais interessantes do que Mônica, Cascão e Cebolinha apresentam nesta HQ. Na maioria das HQs antigas do núcleo do Limoeiro em que os protagonistas são os de seis para sete de idade eles tanto agem de acordo com respectiva faixa etária como apresentam características comportamentais de crianças na faixa dos dez aos doze e quase sempre de modo concomitante, entretanto, há roteiros das três últimas décadas do século passado em que agem de modo simplório ou nada rebuscado, contudo, o que destaco felizmente não predominou, são minoria, aparecendo de maneira pontual nos bons e velhos tempos, e, das tramas em que agem assim, há as que gosto mais e as que gosto menos.

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    7. Zózimo, variava muito do linguajar nos roteiros. Nas antigas, sabiam dosar não sendo falas tão infantis, já nas histórias atuais, estão de fato com linguajar de 7 anos para falarem por igual com as crianças dessa idade.

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    8. Duas perguntas, Marcos:
      Há edições de RPM* com histórias de miolo e encerramento ambientadas no Parque da Mônica?
      *Não confundir com a banda brasileira que explodiu na mídia nacional em 1985 ou 86.
      Sejam tramas que se passam no (P)parque e as que acontecem fora dele, já republicaram histórias de RPM?

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    9. Zozimo, entendi. Essa sensacao, sempre tive mais com Titi e Chico Bento, que namoravam e paqueravam. Agora que sei que o Titi tem doze anos, faz bem mais sentido. Ja o Chico, com oito, esse sim, comporta-se como mais velho um par de anos (parecendo ter uns 10-12 anos como Titi, Franjinha, Aninha, etc.)

      De facto criancas de seis/sete anos sao bem mais inocentes e basicas do que a Turminha em muitas historinhas, isso concordo.

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    10. Sim, Pedro Benoliel. Perceba que em "Carrossel do Horácio" os três estão agindo de modo simplificado em relação às várias nuances comportamentais que apresentam na maior parte das HQs antigas, estão como a média da criançada da vida real com seis para sete anos. Até o Horácio, que tem por hábito desenvolver boas reflexões, age de forma bem resumida, e faz sentido que estejam assim, afinal, o foco é divulgar o carrossel dele, carrosséis são brinquedos destinados às criancinhas.
      A partir dos anos 2000 resolveram mudar idades de determinados personagens, nas HQs das décadas anteriores os que têm entre doze e treze são Teveluisão e Zé Luís. Isso se deve ao adolescentismo que, no Brasil, invadiu a cultura pop no final do século XX, a partir de 1988 essa anomalia midiática se intensificou significativamente.

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    11. Zózimo, tiveram, sim, algumas histórias ambientadas no Parque da Mônica que foram de miolo nessa revista, além da história de abertura, parece que foram umas 3 histórias entre 1996 e 1997, teve até uma com o Titi no Parque sendo de miolo. De resto foram apenas nas de abertura, pelo menos dentre as que tenho.

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    12. E já republicaram HQs de RPM? Se já, imagino que selecionaram as que não se passam no Parque da Mônica.

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    13. Zózimo, as histórias de miolo foram quase todas republicadas, principalmente as dos anos 90. Já as ambientadas no Parque da Mônica foram poucas, maioria dessas republicadas em Almanaques Temáticos e em Almanaques do Louco com histórias do Parque que ele protagonizou mesmo com o Parque fechado. E até hoje tem possibilidade de republicarem. Tipo, no Almanaque Temático de extraterrestres, colocaram história do Parque em que ETs foram vistar o Parque, no Temático de aniversário, republicaram história do Parque que a Mônica ganha o Monicão no aniversário dela. Essa mesma "Carrossel do Horácio" republicaram no Temático só com histórias do Parque, colocaram nesse as histórias dos 9 primeiro números e a da N° 19. Em Clássicos do Cinema também republicaram algumas com temática de paródias de filmes famosos que se passaram no Parque, e por aí vai.

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    14. Não fazia ideia que há edição de Coleção Um Tema Só dedicada ao Parque da Mônica, bom saber... No geral, as HQs de Revista Parque da Mônica renderam muitas republicações, bem mais do que pensei.

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    15. Zózimo, foi no Almanaque Temático Nº 23 da Panini, não Coleção Um Tema Só da Globo. No período da Globo, republicações de histórias ambientadas no Parque foram só as 5 primeiras, Nº 1 ao Nº 4 no Almanacão de Férias Nº 18 com a capa no Parque, e a Nº 5 no Coleção Um Tema Só Nº 46 com o Louco. As demais histórias todas foram republicadas pela Panini.

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    16. Agora entendo melhor... No período Globo foram poucas republicações e na atual editora republicaram o grosso de RPM.
      Sobre edição de Almanacão de Férias citada, conheço a capa de longa data e não prestei devida atenção no ambiente da arte durante todo esse tempo... Interessante é o título ter edição cuja capa faz referência a outro título, de certa maneira é isso, e é algo raro, pois o titular de RPM não é a Mônica, não é a turma do Limoeiro, nem o conjunto de núcleos da TM, o titular mesmo é o parque de diversões instalado até então em sei lá qual shopping, inserido no universo lúdico das HQs da MSP. Claro que, sem personagens, nada aconteceria, contudo, o titular é um ambiente, um grande espaço físico concatenando com diversos personagens e Mônica* e Cebolinha* direcionando maior parte das aventuras ligadas ao ambiente destinado à diversão.
      **Alguns outros do Bairro do Limoeiro como Franjinha, Magali e Cascão também são da direção, no entanto, maiores acionistas do espaço são a dentuça e o dislálico, os conteúdos das capas de RPM são muito claros quanto a quem manda mais.

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    17. A capa daquele Almanacão deu ideia de passar férias no parque da Mônica, aí pra fazer jus à capa colocaram 4 histórias dos 4 primeiros números pra reforçar isso de férias no Parque. Chato que foi muito cedo pra republicarem, foi lançado em janeiro de 1996, com 1 mês de atraso (devia sair em dezembro de 1995), ainda assim, 3 anos das publicações originais, podiam ter esperado mais tempo. Protagonista da revista de fato é o parque de diversões, e não a Mônica, tanto que tinham capas que ela nem aparecia, apesar nas histórias ela poderia aparecer nem que fosse uma participação especial rápida. Cebolinha também apareceu em quase todas as histórias.

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    18. Ainda que as republicações do parque saíram mesmo só na Panini, mas têm muitas histórias que nunca foram foram republicadas até hoje. Algumas ainda podem ser que se encaixem em algum tema para Almanaque Temático, outras vão ficar sempre no esquecimento, principalmente as incorretas. E esqueci que a história de estreia do Monicão da Nº 15 também foi republicada na Globo em Coleção Um Tema Só Nº 37 de aniversário. Fora essas 6, as outras poucas foram na Panini.

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    19. Republicar conteúdos de 1993 em 1996, ainda mais no primeiro mês do ano, sendo que, pela ordem, os exemplares da edição chegariam às bancas no último mês do ano anterior e graças ao atraso não deu, é muita esquisitice, é prazer em mandar mal. Poderiam republicar HQs de Revista Parque da Mônica a partir de 1998 ou começarem até mais adiante. Essa é uma entre outras excentricidades da MSP dos velhos tempos.

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    20. Pois é, foi muito cedo, todos se lembravam, também não gostei. Devia ser no mínimo em 1998, sem dúvida. Não sei como eles não criaram almanaque fixo do Parque na Globo já que gostavam de criar títulos.

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    21. No período Globo a MSP ostentou muitos títulos, mais um pela editora platinada... seria overdose.
      Faltou atenção quanto à ordem dos bichos no carrossel, o boneco do Estego (ou Esteguinho) está atrás do azul (brontossauro, não sei como se chama o personagem, vai que nem tem nome) no quadrão da penúltima página, no de encerramento o boneco do Tecodonte está entre os dois, falta de padrão na ordem das figuras está em outros quadros também, creio que isto tenha origem no storyboard, se a desordem parte disso e o/a desenhista seguiu à risca os rascunhos, não é erro dele ou dela e sim de quem elaborou os esboços da trama.

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    22. Se bem que overdose de títulos foi mesmo na Panini até em 2014, com vários almanaques de todos os secundários, almanaques de historinhas de 1, 2, 3 páginas (um de cada), de histórias sem palavras, Turma da Mônica Extra e tantos outros. Acho que se tivesse Almanaque do Parque da Mônica aconteceria na Panini enquanto o Parque estava aberto. Sobre a disposição dos dinossauros não deixa de ser erro ou no mínimo falta de atenção do roteirista na parte de esboços, tinham que padronizar disposição deles do jeito que estavam no Parque real. Pelo menos difícil de reparar isso em primeiro momento.

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    23. Como presto pouca atenção nos gibis da TM clássica pela Panini, nem sabia que superou período Globo em quantidade de títulos.
      Figura do Estego no carrossel não está fiel à aparência dos quadrinhos, não possui apenas crista exuberante (nesta HQ está mais ou menos discreta), caso fosse réplica fidedigna, não seria possível montar no boneco com ondulação convexa e inteiriça, passando de 180 graus as protuberâncias dorsais e ininterruptas da cauda à cabeça, mais baixas nos extremos.

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    24. Superou e muito na Panini. Foi pensado nisso de não seguir o Estego como nos quadrinhos de propósito justamente por isso de não dar para as crianças sentarem.

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    25. Nas HQs antigas, diferente dos demais do núcleo, Estego não tem tamanho e cor definidos, pelo menos é o que constatei pesquisando superficialmente, vai que em determinada altura dos 1980 foi padronizado, impressão que tenho é que não. Lembrando que outros da espécie dele aparecem nas velhas histórias. Parece que atualmente é grandalhão - tamanho do Antão ou maior - e azul claro.

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    26. Nunca reparei se Estego teve altura definida, também acredito que não, variava de cada desenhista.

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    27. Nem todos tamanhos e cores que aparecem são ele (ou dele), pois há estegossauros com aparições únicas.
      Curioso é não aparecer ou não ter no brinquedo a figura que representaria Lucinda, sendo que no núcleo jurássico ela está no nível do Tecodonte, será que no carrossel real não teve boneco dela? Talvez "montar nela" pegasse mal para a faixa etária do público do brinquedo, entretanto, 1993 e os anos conseguintes até conclusão da década são parte de um tempo assaz desencanado. Hoje em dia é indecência, é atentar contra inocência infantil adultos falarem para as crianças montarem na Lucinda e na Simone, principalmente meninos, pode despertar libido antes do tempo, certo é seguir à risca a cartilha woke, "alinhais", posto que não existe "crianço", o termo no feminino englobando os setenta e sete gêneros existentes na espécie humana é um tanto incorreto, o democrático, o correto, o mais apropriado mesmo é "criance", por ser 300% inclusivo representa "todes criances de* munde".
      *"Do" munde remete ao gênero masculino, não pode.

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    28. Talvez foi por isso que não colocaram a Lucinda de pegar mal, pode reparar que só tiveram dinossauros machos, nenhuma fêmea como a Lucinda e a Simone. Normalmente não implicavam com muitas coisas na época, mas vai que com isso, sim. Ou, então quem sabe, foi apenas coincidência e nem se ligaram que só tinham dinossauros machos no Carrossel.

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    29. Pode ser também por questões de ergonomia e preservação de características visuais, por conta das formas físicas delas, bípedes cabeçudas com pequenos dorsos e caudas cotocos (cotós), mesmo vale para o principal, tanto que foi inserido no topo do negócio não apenas por ser anfitrião, consegue se imaginar no lombo do Horácio? "Jaca" dele parece corresponder a 55% da totalidade corporal. O embora meio mutante e ainda assim marcante visual do Estego foi suprimido para inserir a figura (bem descaracterizada) ao carrossel, fazer o mesmo com Lucinda, tão bonita e deveras popular no contexto do núcleo ao qual é parte importante, soaria bem estranho. Dos quatro pequenos bípedes, único que atende ergonomicamente os usuários sem carecer ser "deformado" é o Tecodonte, esguio, pescoço longo seguido de coluna ereta, cujos extremos culminam em crânio pequeno e cauda robusta, o boneco do bicho é um assento perfeito.

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    30. A ergonomia deve ter contado bastante, a Lucinda ficaria descaracterizada se tirassem partes dela pra ajustar na montaria do brinquedo. Também acho o Tecodonte foi a melhor forma lá.

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    31. Acho que para inserir boneco(a) dela não tirariam alguma parte, imagino algo como um dorso meio esguio e mais inclinado do que a postura de Lucinda ao caminhar, dado que a figura teria de passar ideia de movimento, de passos, de estar andando, assim como os demais bonecos, enfim, mais ou menos espichada e postura mais curvada (montaria, assento) do que a forma da personagem nos quadrinhos, essas são as "deformidades" que imagino, tipo uma adolescente, posto que ela, Tecodonte, Simone e Horácio estão na infância, são filhotes, e dos quatro, só Tecodonte é originalmente esguio e isso não o torna mais alto, os quatro têm a mesma estatura, as cristas delas não contam, porque se contarem, aí são ligeiramente mais altas que os dois.

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    32. Parece que todos eles são filhotes, na mesma faixa de idade. Lucinda e smone podem parecer mais altas por causa das cristas, não interferia de serem filhotes porque normal crianças serem mais altas do que outras mesmo tendo mesma idade.

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  2. Boa noite. Vai ter, sim. Abraços.

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  3. A 'Parque da Monica' tinha sempre algumas das melhores historias de abertura de todo o canone da Turminha. Alem destas a apresentar os brinquedos, teve tb 'O Despersonalizador', aquela em que um dos dinossauros do carrossel ganha vida (que eu pensei que fosse esta de hoje), 'Vem Brincar no Parque!' (com os fantasmas), 'Porquinho no Parque', aquela do Seu Cebola a tentar andar nos brinquedos como se fosse crianca e, claro, os dois classicos absolutos que sao 'Do Contra no Parque' e 'Presente de Aniversario Atrasado'. Sem duvida uma das minhas revistas favoritas da Turma naquela altura.

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  4. Vão ter esses relançamentos. Abraços.

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  5. Uma coisa que eu nunca fiquei sabendo: o Horácio é filhote ou não? Não tenho certeza, dado a maturidade dele.

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    1. Eu sempre imaginei que o Horácio era adulto por causa da sabedoria grande, mas depois vi que ele é filhote com cerca de 12 anos, o que justifica a procura pela mãe. Um filhote muitos prodígio, então, com tanta sabedoria maturidade sem tamanho que muitos adultos não tem até hoje.

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  6. Verdade, tinham a essência dos personagens mesmo fora do bairro. Ri também do Horácio apanhando, foi engraçado mesmo sem querer. As últimas da Panini já estavam muito educativas, bobas demais, repetitivas com foco com crianças indo lá, coisa que nem tinha antes, mas até as primeiras da Panini ainda eram boas as histórias do Parque.

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  7. Fabiano, vale a pena ir atras das revistas Parque da Monica desta era. As historinhas de abertura sao todas ao nivel desta, ou bem melhores. Recomendo especialmente as da Casa do Louco, Praca da Magali, e todas as que elenquei no post acima. ESPECIALMENTE 'Do Contra no Parque' e 'Presente de Aniversario Atrasado', que sao obrigatorias.

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  8. Os traços, muito bons e cartoonescos, como sempre, só o quadrão final da última página da história que deixou a história ainda mais legal.

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    1. Traços ficaram excelentes, perfeitos assim, quadrinho final bem caprichado, assim como o quadrinho que Cebolinha e Cascão veem o Horácio.

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  9. Gostei muito da "quebra de quarta parede" do Horácio no final da história. Os anos 90 pareciam ser uma época muito mágica, pena que eu só nasci nos anos 2000, uma lástima!

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    1. Muito bom mesmo, foram boas as HQs dos anos 90, agora só consegue em sebos ou em almanaques, podendo ter alterações nesse caso.

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