terça-feira, 27 de dezembro de 2022

Capa da Semana: Almanaque do Cebolinha Nº 46

Uma capa em que representa o Ano Novo em que todos estão em manifesto pedindo paz, mas Cebolinha vem com uma placa com caricatura da Mônica dentuça, causando a discórdia, a raiva e o ódio dela em vez da paz. Foi engraçada a cara que ela fez. Nem no manifesto da paz, Cebolinha perde a chance de perturbar a Mônica e fica na imaginação o que aconteceu depois, se ela manteve a calma e seguiu como se nada tivesse acontecido pelo menos durante o manifesto ou se partiu para a briga com ele na mesma hora, indo de contra o que a turma propunha.

A capa não foi pensada inicialmente para ser de Ano Novo, mas sem querer com a mensagem transmitida de paz, que é o que é mais desejado nessa época do ano, acaba tendo clima de Réveillon. Com tanto ódio entre as pessoas no mundo, sempre tem esperança que tenha mais paz e união entre os povos. Assim como histórias, também não tiveram muitas capas específicas de Réveillon em toda a trajetória da MSP, foram bem poucas.

A capa dessa semana é de 'Cebolinha Nº 46' (Ed. Globo, Setembro/ 1998).

40 comentários:

  1. Marcos Realmente É Meio Esquisito A MSP Já Ter Lançado Gibi do Neymar E Nunca Ter Lançado O Gibi dos Secundários Que Iriam Fazer Muito Mais Sucesso Que Esse do Neymar

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    1. O mais parecido que atende isso é o gibi "Turma da Mônica", que tem um presença maior de secundários, tanto os do Limoeiro quanto de outros núcleos, mas histórias de abertura ficam sempre focadas com a Turma do Limoeiro.

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  2. Raios! Um agitador em meio à campanha, rompendo a preciosa paz. Se bem que... a palavra lida da direita para esquerda é onomatopeia de curto-circuitos, choques elétricos e... raios, seria conveniente se um atingisse a cabeça de quem está na contramão do movimento. Na falta disso, é palpite para fazer uma fezinha, vai coelho mesmo, é galo na cabeça.

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    1. É zap ao contrario. Raios saem da cabeça da Mônica de tanta raiva só querendo bater no Cebolinha. Contrariou todos pregando discórdia no lugar da paz, pelo menos com a Mônica.

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    2. Ainda bem que Jotalhão não participa, pois atrapalharia meu palpite focado em Mônica e Cebolinha, a sorte está lançada... Se bem que, reparando melhor, mesmo todos humanos (inclusive Penadinho, assombração humana), complica também, contém o dobro de bichos subliminares, Tina e Chico, gata e burro, tenho que pensar em mais uma milhar... Melhor cruzar para garantir, aí já são seis milhares, apostando todas no primeiro e no segundo prêmios... Haja dinheiro para apostar.

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    3. Acho que não colocaram o Jotalhão porque é muito grande, ocuparia muito espaço e queriam mais personagens juntos. E tinha que ter o foco no Cebolinha e na Mônica, nada que chame mais atenção que eles.

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    4. Faltou Anjinho, pois o tema tem muito a ver com ele, quem está compensando a ausência desse personagem é o Penadinho, pois descansar em paz é com ele mesmo.

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    5. O Anjinho seria uma, é a cara dele a mensagem, pelo menos o Penadinho compensou.

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    6. Visto que o elemento está ausente e é um dos grandes símbolos da paz, Penadinho poderia ter sido hasteado, o fantasma serve (serviria) como bandeira branca.
      Marcos, apenas Penadinho não consigo relacionar com animal, pois em Franjinha enxergo golfinho, mamífero aquático cuja característica marcante é a inteligência. Astronauta remete a cavalo e dragão, visto que São Jorge peleja com um desses mitológicos cuspidores de fogo contando com suporte de um equino, e os três residem no satélite natural da Terra. Dos sete animais subliminares que esta arte possui, dois não pertencem ao (J)jogo do(s) (B)bicho(s).

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    7. Olhando por esse lado, Penadinho é a exceção do jogo dos bichos.

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    8. Visto que faz uso de lençóis brancos e é um tanto "camarada" (como Gasparzinho, e ambos não são almas ou espíritos russos), poderia relacioná-lo com outro símbolo da paz: pomba branca, e também com corvo, dado que culturalmente essa espécie é associada à determinada obscuridade (assim como gatos pretos), e o núcleo do Penado tem por base dois pilares fundamentais: morte, pura e simples, e o fúnebre elemento ligado ao terror, no sentido sobrenatural ou assombroso da expressão, ainda que na prática esse elemento perca de goleada para a comédia inerente ao "assombrado" núcleo. Só que esses dois tipos de pássaros não me remetem naturalmente ao personagem, tanto no contexto da capa, quanto fora dele(a). Até mesmo indiretamente, pois corvos, por exemplo, têm a ver mesmo é com a figura da Dona Morte.

      Considerando a perna grossa e o elíptico pé descalço, se por descuido, a/o colorista aplicasse preto no calção, ocultando traços que formam o xadrez, e colorisse a camisa de azul claro, inevitavelmente sugeriria ser Anjinho o personagem da face ocultada pela placa da discórdia, e dado ao tema, somado à condição angelical, causaria muita estranheza. Como seria o rosto deste personagem? É um multifaces*, vai da imaginação de cada um que consegue enxergá-lo com alguma atenção.
      *Na primeira aparição de Multi-Faces (ou Multifaces) no clássico desenho animado oitentista (1983, destaco ano de lançamento - nos EUA - devido à apagadíssima segunda animação de MOTU também ser da mesma década - 1987, creio), ele antagoniza com He-Man e nesse mesmo episódio termina como um efetivo aliado dos Defensores do Universo.

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    9. Acho que esse personagem oculto seria o Cascão e pintaram errado a cor da roupa. Ou então, mais prova, seria intenção de ser personagem qualquer 6ja que de qualquer forma ia ficar com rosto tampado com a placa e nãoprecisariam se preocupar com um personagem conhecido.

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    10. Sei lá, Marcos, é perna grossa, embora o xadrez do calção, Cascão é magro, e a intenção de deixar logo ele com cara ocultada ficaria estranho, dichavações como esta são uma das razões da existência do Xaveco, e outrossim é magrelo, ambos têm pernas finas.

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    11. Então é um figurante qualquer sem ligação com os personagens fixos e foi de propósito para não aparecer um fixo com rosto tampado por causa da placa. Também não seria o Xaveco.

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  3. O que me chamou atenção foi a expressão do Cebolinha,que em vez de estampar deboche no rosto(pela mensagem em sua placa),está com a mesma alegria inocente dos outros em volta(exceto Mônica),uma alegria bem cínica,como se nada de errado estivesse acontecendo.

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    1. Isso aí, essa era a intenção dele de ser cínico, inocente, agindo naturalmente como se nada estava acontecendo e achar que Mônica nem iria notar. Achei legal, bem engraçado.

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  4. Um ódio de leve, de vez em quando, tudo bem, só não é bom quando envolve brigas, guerras, vinganças, invejas, fazer mal pra outras pessoas, aí não dá e o mundo está cheio disso, por isso a mensagem de paz deles.

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  5. Marcos Acho Que Além das Piadinhas Deveriam Ter Mais Capas Bonitas Que Foram Poucas Realmente Capas Com Referência A História de Abertura Não Tem O Mesmo Charme das Outras

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    1. Concordo, capas com piadinhas ou só com ilustração bonita eram melhores, sem dúvida.

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  6. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, é verdade que neste mês de Dezembro do ano de 2022, chegaram somente os Relançamentos dos Quatro Almanaques: Mônica Especial de Natal Edição #15 (Primeira Temporada) e os Almanaques Bimestrais: Mônica; Cebolinha e Cascão Edições #08 (Edições #93-Segunda Temporada), nas Bancas de Revistas e Livrarias Todas das Regiões Todas do Brasil todo, é isto?. Por gentileza, uma pergunta: é verdade que no mês de Janeiro do ano de 2023, terão os Relançamentos dos Três Almanaques: Magali; Chico Bento e Turma da Mônica Edições #08, nas Bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Sim, isto mesmo para todas as perguntas.

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    2. Ok. Muito obrigado, então, Marcos!!!. Boas Festas e um Feliz 2023 cheio de bençãos; paz; amor e saúde para você; para os seus familiares e amigos também!!!. Abraços.

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    3. Obrigado, JP!!! Um ´timo Ano Novo pra você também e a todos seus familiares e amigos. Abraços

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    4. Ok. Por nada, Marcos!!!. Igualmente!!!. Amém. Abraços.

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  7. Gostei da Capa. O Cebolinha é bem louco em colocar a placa da Mônica bem perto dela. kkkkk. Pode ser que no verso da placa tenha sim a palavra: PAZ. E ele, muito gaiato, virou a placa para fazer birra com a Mônica.
    Feliz Ano Novo, Marcos! e a todos leitores do seu maravilhoso blog.

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    1. No campo da hipótese, Roniere, sua sacada não é de se jogar fora, não mesmo, porém, mesmo a placa do Cebolinha, que já se diferencia pelo formato, mas, assim como as outras, o verso é cruzado pela haste, assim, a palavra ficaria parcialmente obstruída e despertaria atenção dos integrantes do movimento, e Mônica que, conhecendo bem o moleque, talvez ficasse mais curiosa que os demais para ver o que contém na frente. Se a parte superior da haste da placa dele não estivesse visível, aí seria mais plausível sua teoria. De qualquer forma, ela é bastante válida e como tira de dois ou três quadros ficaria formidável, perceba que você roteirizou uma tirinha. Não repare, sou muito detalhista, chegando às vezes, a ser interpretado como um defeito da minha pessoa, e não uma qualidade que compõe minha personalidade.
      Feliz 2023 para você também, prezado Roniere!! Com seu blogue ainda mais repleto de U2 e tiras e HQs de Zé Carioca e Lulu & Bolinha!

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    2. Oi, Zózimo. Você descreveu perfeitamente o formato da placa. E tens razão. Daria uma bela tirinha essa capa.
      Um abraço e Feliz Ano novo para você. Obrigado pelas visitas no meu simples blog. Faço-o de coração.

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    3. Ronieri, grande chance de ter sido isso, visto que a Mônica viria que não teria placa de paz no início da manifestação e ele aproveitou pra desvirar em um momento de distração dela, mas ela acabou vendo. Um feliz Ano Novo pra você, muitas realizações e tudo de bom.

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    4. Zózimo, também faz sentido o que você falou, aí tudo fica na imaginação do leitor, o que é muito bom também.

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  8. Marcos, agora que o Pelé morreu, você planeja fazer uma postagem em homenagem a ele, tipo com alguma história do Pelezinho?

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    1. É... Pelé, a lenda, desencarnou. Confesso que não me surpreende, há mais ou menos seis anos já vinha sofrendo abalos de saúde.
      Estava pensando em fazer esta pergunta, Warrior of Light, você foi rápido no gatilho. Pode ser que Marcos feche o ano com algum tópico referente ao tema, caso não, por aqui certamente sairá em janeiro algo a respeito, pois diferente de Ronaldinho Gaúcho e Neymar, Pelé foi um capítulo deveras marcante na trajetória da MSP.

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    2. Warrior of Light, criei uma postagem em homenagem ao Pelé com história do Pelezinho, é a história "Quem vai buscar?"

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    3. Zózimo, de fato o Pelezinho foi o que marcou a MSP desses personagens jogadores. Até por seguir o estilo clássico com todas as coisas incorretas, daria certo também fosse um núcleo negro futebolístico inventado pelo Mauricio, mesmo não sendo baseado em jogador famoso.

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    4. Na verdade, o que diz seria o ideal. Apesar de ser responsável pela criação do núcleo do Pelezinho, Mauricio de Sousa nunca teve 100% de autonomia sobre esses personagens, por conta de serem extraídos, baseados no passado, na infância, na realidade de outro indivíduo, e que só foi conhecer pessoalmente depois desse já estar mundialmente consagrado.

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    5. Sim, com certeza! Se MSP tivesse criado um núcleo futebolístico priorizando personagens negros, sem vínculo com atleta famoso, sem carecer de celebridade como base, e que esse núcleo possuísse um título de periodicidade mensal com mesma quantidade de páginas de Pelezinho, poderia(m) tranquilamente inserir HQs de Piteco, Papa-Capim, Tina, etc para equilibrar as edições, assim como tradicionalmente foi feito em Mônica e Cebolinha nos tempos em que TM dava gosto de ler, de ver, de comprar, de ter em mãos os primorosos gibis. Pelezinho é de um tempo espetacular, entretanto, o título é meio aquém por não ser diversificado, não conter alternância de núcleos. Se tivesse menos páginas, fosse quinzenal assim como Chico Bento, Cascão e Magali durante muito tempo foram, acredito que ausência de outros núcleos não pesaria tanto, dado que Magali até que funcionou bem assim - funciona, o modelo não mais vigora comercialmente, porém, edições antigas continuam existindo, e tem um papo de que a quinzenalidade irá retornar e incluirá até Mônica e Cebolinha, só que com descaracterização generalizada e traços estáticos digitalizados, traços mortos, as edições do segmento continuarão sendo as mesmas porcarias, que muda é a rotatividade.

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    6. Não tinham alternância de outros núcleos da MSP nos gibis do Pelezinho, máximo era ter histórias solo da turma dele, como ter histórias do Cana Braba, do Frangão, da Bonga, etc, sem a presença do Pelezinho. Algo semelhante nos gibis da Magali enquanto eram quinzenais, que não tinham histórias de outros núcleos, só os personagens da turma dela como Mingau e Dudu e as vezes Quinzinho.

      Também não seria ruim Pelezinho ter sido quinzenal, se bem que gibis dele tinham 52 páginas contra 68 páginas de Mônica e Cebolinha, até então, e muitas vezes tinham muitas páginas de passatempos e seções que davam menos páginas ainda de histórias por gibi. Pelezinho era tipo um formato de quinzenal em relação a páginas com histórias, só que saindo mensalmente nas bancas.

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    7. Confesso que não lembro desse detalhe de Pelezinho ter menor volume de páginas em relação aos outros dois mensais (claro que antes de Mônica passar para lombada quadrada e daí ter ainda mais páginas), não lembro ou realmente não percebi essa diferença, tive poucos números de Pelezinho, acho que não cheguei a quatro edições.
      Lembrando que, mesmo sendo gibis magros em volume desde a primeira edição, Magali estreia em periodicidade mensal, quinzenalidade é a partir de outubro ou novembro de 1989.

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    8. Pois é, Pelezinho tinha menos páginas que Mônica e Cebolinha e as primeiras edições um excesso de passatempos por não terem muitas histórias produzidas, e, assim, menos páginas de histórias em cada gibi inicial. Magali foi mensal nas primeiras 9 edições, até em outubro de 1989, mas acredito porque não tinham ainda muitas histórias produzidas dela e não queriam histórias de secundários de outros núcleos pra preencher gibi, depois que criaram mais historias dela, passou a ser quinzenal. Com o Chico Bento foi semelhante isso de não ter muitas histórias dele no início, mas compensavam com bastante histórias de secundários pra preencher cada gibi, por isso foi sempre quinzenal.

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