segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Chico Bento: HQ "Natal no matagal"

Mostro uma história em que o Chico Bento ficou perdido na mata na véspera de Natal, depois que uma queda de barreira na estrada quando ele voltava da cidade para a roça. Com 15 páginas, foi história de abertura de 'Chico Bento Nº 206' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Chico Bento Nº 206' (Ed. Globo, 1994)

Chico Bento está na rodoviária da cidade, prestes a pegar o ônibus de volta para roça e seu primo Zeca pergunta se tem certeza que não quer passar o Natal com eles. Chico responde que as férias estão boas, mas Natal tem que passar em casa com os pais.

No ônibus, Chico comenta que nunca ia passar o Natal na cidade longe dos pais, da sua Árvore de Natal toda enfeitada, das gostosuras da ceia, das prosas com os amigos na varanda, ir na Missa do Galo com a Rosinha e o Papai Noel levar presente. Até que o ônibus para por causa de uma queda de barreira e a estrada fica bloqueada, impedindo passagem e devem ser dois dias de trabalho para liberarem estrada. Chico fala que é véspera de Natal e o motorista diz que eles vão passar a noite em um hotel na beira da estrada.

Chico fica triste, só porque queria passar Natal com a família, acontece isso, mas ao lembrar que a floresta é perto de casa, ele resolve ir pelo mato para casa em vez de ir para o hotel porque conhece o mato como a palma da mão dele. Só que horas depois, fala que devia olhar mais para as mãos dele porque está mais perdido do que gato no canil e pergunta quem vai achá-lo no meio do mato.

Chico ouve uma voz "Te vi", segue animado e descobre que era só um pássaro bem-te-vi. Depois ouve barulho "Plop", pensa que era passo de gente, mas era só um sapo. Chico grita que só tem bicho lá, ouve um "Shhh", pensa que é alguém o mandando calar a boca, mas era uma cobra e ele corre para subir no galho da árvore.

Chico lamenta a sua situação, não queria passar o Natal em hotel e vai passar em cima de uma árvore no mato, já estava escurecendo e vai passar Natal triste. Coruja pia e  Chico diz que ela caçoa porque não sabe o que é o Natal. Aí, conta para os bichos reunidos no mato que Natal é a data mais bonita no ano, dia que Jesus nasceu e os humanos festejam com a família e as crianças colocam sapato na beira da cama para o Papai Noel dar presente. Assim, ele tem ideia de deixar uma banda do sapato ao lado da árvore para Papai Noel encontrá-lo na floresta, pede que quer passar o Natal com os pais e dorme enquanto espera.

Enquanto isso, os pais do Chico estão desesperados que o filho não chega. Já eram 9 da noite, Seu Bento chega da rodoviária e conta que o ônibus não chegou, caiu barreira na estrada, todos foram para o hotel e eles não sabem do Chico. Dona Cotinha se desespera com filho sozinho na noite de Natal e Seu Bento pega a espingarda e vai atrás do filho. 

Na floresta, Chico cai do alto do galho da árvore enquanto dormia. Vê alguém com um gorro vermelho atrás da moita, pensa que é o Papai Noel, mas era um Saci, que queria saber como se ganha presente. Chico diz que o Papai Noel só visita os bons meninos e ele tem parte com o "coisa-ruim". O Saci tenta pegar algum presente na mala do Chico, que fala que Natal não é só presente, e, sim, a amizade, a família, a reunião.

O Saci acha que está o enrolando, que Natal não existe, nem o Papai Noel que o Chico chamou não apareceu e vai embora, levando um sapato dele. Chico concorda que ele não apareceu nem trouxe os pais lá. No caminho, o Saci encontra o Seu Bento procurando o Chico sem sucesso, acha melhor voltar, dizendo que vai ser o pior Natal da vida dele. O Saci taca o sapato do Chico nele, procura mais um pouco e finalmente o encontra.

Chico fica muito feliz, pergunta para o pai como é que o achou, Seu Bento fala que foi por causa do sapato que jogou. Chico diz que não tacou sapato e deduz que foi o Saci quem o ajudou. Eles vão embora e no caminho, Chico vê o Saci triste atrás da moita e pede um favor para o pai. No final, a família do Chico comemora o Natal e Vó Dita fala com a Dona Cotinha que já passou por muitos Natais na vida, mas o daquele ano não vai esquecer, mostrando o Chico entregando um presente para o seu convidado Saci.

História legal em que o Chico Bento fica perdido na mata após um deslizamento de barreira na estrada enquanto voltava da cidade para sua casa na roça. Passa vários sufocos, inclusive aturar um Saci que não acreditava em Natal, mas consegue ser encontrado graças ao Saci que se comoveu com Seu Bento procurando o Chico e passando a acreditar que o Natal era verdade e ainda é convidado do Chico na ceia como agradecimento e com pena do Saci triste. O Natal fez sensibilizar Saci.

Se Chico tivesse ficado no hotel, nada disso tinha acontecido, ainda mais que o pai telefonou para o hotel e o encontraria lá. Foi engraçado ver o Chico entrar na floresta pensando que conhecia bem e ficar perdido, conversar sozinho e com os bichos, confundir os barulhos dos bichos pensando que era gente e confundir Saci com Papai Noel. 

Foi praticamente um monólogo do Chico, boa parte da história ficou falando sozinho como maluco, achava engraçadas as histórias com monólogos dos personagens. As onomatopeias tiveram bom destaque, barulhos nos gibis são representados por onomatopeias e algumas até se assemelham, principalmente chiado de cobra com chiado para alguém calar a boca, fazer silêncio, como foi na situação da cobra. Uma boa forma pra aprender sobre onomatopeias e interjeições. 

Além da diversão, ainda mostrou como é o Natal tradicional com Chico enumerando no ônibus que passa Natal com família, monta Árvore, vai a Missa do galo, etc, além de mostrar o verdadeiro valor e significado do Natal com Chico falando que a data não e só presente, é comemoração do nascimento de Jesus e o que vale é a reunião com familiares e amigos, que foi a bonita mensagem que o Saci aprendeu quando passou o Natal com a família do Chico no final.

Mostrou ainda uma situação que pode acontecer na vida real de viajar e ter queda de barreira na estrada, por isso bom viajar com antecedência e não na véspera de data importante. O cachorro Rex seria o novo cachorro da família do Chico após o Fido ter morrido na história "Chico Bento e o velho cão", de 'Mônica Nº 38' (Ed. Globo, 1990). Após ter morrido, Fido parou de aparecer e outro cachorro no lugar até que em 2004 resolveram ressuscitá-lo, voltando a aparecer nas histórias.

É toda incorreta hoje em dia por causa do Chico Bento perdido na mata e ficar sozinho lá, contracenar com bichos silvestres, tudo que possa dar pena para as crianças e achar traumatizante para elas não fazem mais. Também tirariam Seu Bento com espingarda porque não pode mostrar personagens com armas de fogo e tirariam o cachimbo do Saci por não poder mostrar personagens fumando, tanto que os Sacis nas histórias atuais aparecem sem cachimbo. 

A pancada explícita do Saci tacando sapato na cabeça do Seu Bento não mostrariam por causa de violência, nem Chico caindo do alto do galho da árvore, nem a menção à "coisa-ruim" proibida por ser referência a Diabo, e narizes grandes do Chico, do Seu Bento e do Saci também não desenhariam grandes assim hoje para não servir como bullying com narigudos na vida real, assim como lábios do Saci tão grandes bem parecidos com círculo rosa em volta da boca, abolidos também nos gibis atuais por acharem que é chacota com negros.

Traços ficaram muito caprichados. A mãe do Zeca teve cabelo diferente, ainda não estava definido traços dela apesar de já ter aparecido algumas vezes com visual antigo com cabelo curto e só depois voltaram com aquele visual antigo em definitivo. O Saci também não tinha traço fixo e intenção também não era sempre o mesmo Saci, e, sim, um diferente a cada história, e, assim, cada Saci era desenhado diferente de acordo com cada desenhista.

65 comentários:

  1. Muito boa essa hq... saci sentimental kkkk e a melhor cara da vó dita? kkk Conseguir esse gibi esse ano... mais a hq já tinha nos anuais de natal rs

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    1. Muito engraçada. Só no Natal pra Saci ficar sentimental. Gostei também da cara da Vó Dita. Ter original sempre melhor, foi republicada algumas vezes nos almanaques de Natal, mas até que tem alguns anos que não republicam, pode ser por causa do politicamente correto mais radical, a cada ano que passa aumenta, o que aceitavam antes no início dos gibis da Panini, não aceitam mais hoje, aí já viu.

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  2. Além dos sacis descaracterizados,ainda se mostram outros personagens de lendas nas HQs de Chico e Papa-Capim?

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    1. Mostram com o Chico Bento, mas com pouca frequência e descaracterizados nas personalidades, não são muito de aprontar, são mais voltados a problemas ambientais e preservação da natureza. De todos, aparece mais o Saci sempre sem cachimbo e sem lábios com círculo rosa, o mais descaracterizado, sem dúvida.

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  3. Vó Dita que, por conta da idade avançada, pensava que já havia visto de tudo... Isto sim é um belo exemplo de superação, de quebra de preconceito, convidaram de boa uma "assombração". Bendito (S)saci!
    Eu também já girei um LP do Black Sabbath em sentido contrário para desafiar a teoria de que fazendo isso evoca-se o (S)sete (P)pele(s). Problema é que desencadeou uma jaratataca de enxofre desgramada e o desgraçado apareceu, claro que a macheza se esvaiu e me borrei todo, mas, depois de, com muita dificuldade, conseguir me recompor, fui me acalmando, começamos a trocar ideia e... percebi que Satanás não é isso tudo que pintam por aí, claro que não dá para tratá-lo como gente fina, gente boa, claro que não, no entanto... Brincadeira, pessoal! Brincadeirinha! Foi só para não perder a piada. É que sou tipo Mauricio de Sousa das antigas, Diabo não é um tema que me causa medo, só mesmo quando eu era criança e até certa altura da adolescência, mas sei que muitas pessoas levam a sério a questão da existência de uma criatura abominável assim e que tem que ser repelida a todo custo, e eu tenho mais é que respeitar todas as opiniões, de quem acredita e de quem não acredita. Ah! E Black Sabbath, prefiro com Ozzy do que com Dio, que também não deixa a desejar, claro!

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    1. Ver um Saci sensibilizado por causa do Natal e comemorar junto com eles foi algo inédito pra Vó Dita, mais um causo pra ela contar na sua idade avançada. Diabo não causa medo em histórias da MSP, bobagem desse povo achar que tudo traumatiza. Assim, Saci não é maus abordado como assombração, aliado ao Diabo, procuram colocar envolvido com problemas ambientais pra ensinar, ser didático. Completamente descaracterizado.

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    2. Em minha infância jamais tive medo de Diabo e diabos em HQs da TM, e meus pais sabiam que volta e meia haviam figuras diabólicas em HQs de categoria infantil e não me vetaram gibis por causa disso, e estavam certos, pois queriam sossego e felizmente sabiam que os conteúdos não eram nocivos, e crianças normalmente atormentam adultos quando querem muito algo e são impedidas de obterem. Meus pais não eram uma coisa nem outra, não eram patrulheiros de conteúdos de HQs - que era algo que já havia na época, só que sem influência por ser uma parcela insignificante de adultos que problematizavam o tipo de cultura - e nem curtiam quadrinhos, para eles era segmento artístico de baixa relevância, supérfluo, mas que funcionavam para entreter e consequentemente promoviam paz.
      O que me atormentou com essa ladainha de Diabo foi o Catolicismo com minha mãe endossando, assinando embaixo, era obrigado a assistir missas dominicais durante infância e início de puberdade, e tinha medo dessa criatura, dessa entidade tão abordada no meio religioso, quando atingi quinze anos de idade decidi parar de dar (I)ibope, parei de frequentar missas, Satanás existindo ou não, pouco importava, foi uma decisão muito acertada que tomei sem influência de adulto algum, existe o lado bom na rebeldia de adolescência.

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    3. Eu também não ligava em diabos nas histórias, não tinha medo e achava até engraçadas e meus pais também não ligavam, achavam normal. Povo mudou muito, problematizam tudo, fica muito ruim assim.

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    4. Que faltou no sacizinho que desenvolve empatia pelo sofrimento humano foi o caipirês, argumentista não poderia ter aberto mão do elemento no personagem considerando naipe da trama, tanto visual quanto roteiro são de primeira ordem. Forma acaipirada da qual sacis se expressam deixa folclórica espécie mais envolvente, mais hilária.

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    5. Se bem que normalmente os Sacis da Turma do Chico Bento não falavam caipirês, aí nessa seguiu o normal como vinham fazendo. Poderia falar caipirês, mas também não ligo se não falam.

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    6. Em "Como pegar saci" eles falam, e acho essa trama de 1983 tão emblemática, considero melhor HQ do núcleo caipira com o tema.
      Curupira se expressando por meio de caipirês não é adequado, nem é exagero afirmar que a entidade protetora da fauna e da flora falando assim soa um tanto nada a ver, já sacis, embora habitem as matas e logicamente também são criaturas silvícolas, combinam com caipirês por serem entidades voltadas exclusivamente para o contexto rural.
      Em certa medida, silvestre e rural se misturam, são meio que uma coisa só, todavia, também são elementos com diferenças bastante claras. Chico Bento e Papa-Capim são intrinsecamente ligados à natureza, caçam, pescam, descansam em redes, providos de muita fé (um cristão, outro não) e são indivíduos bem diferentes um do outro, com muito mais distinções do que semelhanças, pois apesar de se encontrarem geograficamente (os tipos de habitats, não os personagens, visto que um reside no interior paulista e o outro supõe-se que vive na Amazônia), mais ou menos se amalgamarem, havendo até parentesco(s) entre matas e roças, origem selvagem* é uma coisa e origem caipira é outra, são culturas bem, bem diferentes.
      *"Selvagem" no bom sentido, no melhor sentido da palavra, no sentido respeitoso.

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    7. O mais certo seria eles falarem caipira, em "Como pegar Saci" foi exceção, provavelmente foi a primeira história com Sacis desde que passaram a adotar caipirês em 1980, mas no geral, Sacis falavam normal, inclusive em outras histórias da Editora Abril.

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  4. Pessoal, primeiramente ótimo post, sinto saudade das histórinhas de natal nessa época do ano, as ultimas que li que eram mais recentes foram meio sem graça, essas antigas são sempre boas.
    Mas estou comentando pra perguntar uma coisa a voces.
    Recentemente eu tava lembrando dos produtos da turminha, a maioria tem propagandas nos gibis ou no youtube tipo o miojo e outras coisas.
    Porém acabei lembrando de um outro produto que nunca vejo publicado um anuncio em gibis antigos e nunca vi nada na internet sobre, mesmo pesquisando eu não encontro sequer uma imagem dele, é o salgadinho da turma da mônica, creio que foi lançado entre 1997 e 2000 eu lembro muito bem dele porque o pacote do lado de trás tinha uma tirinha com uma história, eu adorava recortar e guardar essas tirinhas, lembro muito bem do sabor de pizza que era vendido, mas não acho sequer uma imagem ou informação sobre ele, dizendo da marca do salgadinho se era elma chips, se era outra marca, nada... Alguém mais aqui lembra disso? e se sim, lembra de alguma outra informação a respeito desse salgadinho?
    Se o responsável pelo Blog puder postar algo sobre ele futuramente seria bem legal, pois como eu disse, não se acha nada na internet(ao menos eu não achei)... Vlw pessoal e desejo desde já feliz natal e ano novo a todos.

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    1. Lembro desses salgadinhos, Chriz'is! Havia um sabor que era com Horácio ilustrando os pacotes, outro com Chico Bento, além de mais quatro ou cinco sabores representados pelos principais integrantes do núcleo do Bairro do Limoeiro, no caso, o quinto elemento seria Bidu, estou na dúvida se ele fazia parte. Não lembro qual personagem era no sabor pizza, por motivos óbvios, bacon e cebola eram com Cascão e Cebolinha, sabor e personagem que também encaixavam perfeitamente foi (foram) o de milho com Chico. É quase certo que foram lançados em 1995, depois desse ano tenho certeza que não, podendo até serem do ano anterior (1994). Marca é que não lembro bem, parece que era algo com "food(s)", sei lá, tipo "Nutrifood(s)" ou "Nutri-Food(s)", às vezes penso que era da PepsiCo (ou Pepsico) - detentora da Elma Chips.

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    2. Chriz'is, sem dúvida histórias de Natal antigas são melhores. As novas têm exagero de lado educativo, ensinar boas maneiras e perdem a graça.

      Sobre a propaganda, parece que são salgadinhos de 1997 em que cada sabor era estampado com um personagem, tiveram salgadinho da Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali e Chico Bento Não existiu uma propaganda específica deles, perderam chance de terem feiti, embalagens eram muito bonitas, mas teve uma reunindo vários produtos que estavam vendendo no Natal, já postei aqui e confere se são esses salgadinhos, que estão no lado direito no alto. Feliz Natal e próspero Ano Novo!

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2015/12/propagandas-natalinas-da-turma-da-monica-parte-2.html?m=1

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    3. Também tomei liberdade de (entrar no túnel do tempo) ir até 2015, Marcos. São eles mesmos, duas coisas que sustento são que conheci os salgadinhos da TM em 1995 e que havia um sabor representado pelo Horácio, que não consta na imagem que postou, pode ser que onde eu morava tenham chegado antes de 1997.

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    4. Zozimo, eu já comi esses salgadinhos e via nas lojas e mercados em 1997, mas em alguns lugares podem ter chegado antes. Na verdade, aqueles produtos da propaganda estavam sendo vendidos em 1997, mas não quer dizer que todos foram lançados de fato naquele ano.

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    5. Chriz'is, bom saber que eram esses mesmos. Lançados perto do Natal, aí por isso a propaganda natalina. Se tornaram raros, não fizeram propaganda só com esses salgadinhos, aí nem lembro a marca por qual eram produzidos, uma pena porque fica mais difícil procurá-los, caso tenham outras imagens na Internet. Essa propaganda só vi na Revista Parque da Mônica Nº 60 de 1997, aí mais rara ainda porque não saía em todos os gibis do mês como de costume. E de fato todas aquelas propagandas foram bem nostálgicas, muito bem feitas e encantadoras.

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    6. Pelo que Chriz'is relata, salgadinhos da TM foram um produto marcante na infância dele.
      Eu era adolescente quando foram lançados, meu pai comprava para revender, tínhamos comércio, uma modesta padaria. Meu tio também vendia esses salgadinhos no boteco dele, daí, 1995 é um tanto emblemático nas memórias que tenho desse produto, pois foi o último ano que estive presente no singelo estabelecimento do irmão da minha mãe antes de me afastar por mais de dez anos do bairro onde até hoje se encontra o pequeno comércio dele.
      Vendíamos também os refrigerantes da TM, ambos os produtos são da mesma época.

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    7. Legal, Zózimo. Bom saber que vocês vendiam esses produtos. Os refrigerantes também eram bem famosos, chegaram aqui em 1996, mas esses nunca tomei. Os refrigerantes são da propaganda dessa postagem aqui.

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2015/02/propagandas-alimenticias-parte-4.html

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    8. Sua postagem a respeito faz algum tempo que conheço, a divulgação dos refrigerantes em gibis conheci na época em que o produto vigorava.
      Um tipo de produto com TM que eu considerava "vagabundinho" (baixa qualidade) eram conteúdos daquelas caixas amarelas da Sonric's.

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    9. Zózimo, nunca vi de perto a caixa da Sonric's, aparentava ter doces sortidos, chamava atenção dos bonecos dos personagens, que devem ser vagabundos.

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    10. Zózimo, antes de 1997 eu tenho certeza que não foi, pode até ser que chegaram antes em outras partes do Brasil, talvez onde voce mora chegou bem antes, mas aqui chegou em 1997 mesmo, pois eu estava de férias do primeiro ano da escola quando chegaram e eu entrei na escola justamente em 1997, eu também lembro que eu já sabia ler quando eles chegaram porque eu lia as embalagens e os gibis já nessa época, e eu só aprendi a ler corretamente em 1997 no primeiro ano escolar, inclusive eu aprendi a ler com o incentivo da turminha, graças ao meu primeiro gibi, que foi encontrado jogado na rua pela minha mãe quando ela voltava do médico comigo, momento que nunca vou esquecer porque foi meu primeiro gibi e foi com ele que me motivei a aprender a ler pra poder ler as histórias dele, é um gibi do cascão que tenho guardado até hoje do jeitinho que ele foi encontrado, o miolo intacto, mas infelizmente já não tinha capa quando minha mãe achou ele....
      E sim, marcaram minha infancia esses salgadinhos, e eu talvez continue procurando eles por aí pela internet pra achar uma imagem deles frente e verso, apesar de ser rarissimo, mas voce deu uma grande ajuda falando possíveis marcas, a Nutrifoods e a própria pepsico realmente são grandes possibilidades, agradeço a ajuda, e eu aposto que marcaram sua adolescencia da forma como voce descreveu, era um tempo bom né? anos 90 era incrivel...

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    11. Comprei a caixa da Sonric's pelo interesse nas miniaturas, foi uma decepção, lembro que achei caro para a qualidade questionável de tudo que havia nela, miniaturas muito aquém daquelas dos gibis de novembro e dezembro de 1985, acho que só vinha uma miniatura por caixa, às vezes penso que eram duas, sei lá, só sei que se fossem dez por caixa, cada uma de um personagem e sem haver risco de bonequinhos repetidos, ainda assim não valeria a pena, pelo menos foi impressão que tive a respeito de Sonric's com TM, se eu fosse criança nessa época é provável que o que continha naquelas caixas me agradasse, pois achei tudo muito mixuruca na idade em que me encontrava. Coincidentemente ocorreu no ano de 1995, assim que comecei a comentar, a responder a partir do comentário do Chriz'is, que abre este assunto, estou martelando nesse ano.

      É provável, Chriz'is, que tenha ocorrido disparidade de tempo na distribuição do produto pelo território brasileiro, é uma explicação para estarmos cronologicamente desajustados quanto ao lançamento desses salgadinhos.
      Talvez você saiba que o modo como passou a se interessar por gibis é muito parecido com que ocorreu com o cartunista nesse tocante. A mãe de Mauricio de Sousa apresenta cultura dos quadrinhos a ele exatamente assim, a bendita mulher encontrou um gibi em bom estado em uma lata de lixo, no topo dela, não sei precisar de que modo estava disposto no recipiente, provavelmente estava entremeado entre a tampa e algum volume seco, com parte visivelmente exposta, talvez até com vento agitando-lhe as páginas, ou melhor, as folhas, como se estivesse acenando, tipo: "Olha eu aqui!". Mauricio relatou isso em duas entrevistas que assisti em TV aberta.

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    12. Chriz'is, difícil encontrar o verso dos salgadinhos já que os produtos costumavam mostrar embalagens só de frente, mas já é alguma coisa, se encontrar. essas marcas são possibilidades de ser. E legal ter encontrado gibi assim na rua, pena que está sem capa, mas com conteúdo interno intacto pra leitura é o que vale. Bom que você ainda tem até hoje.

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    13. Zózimo, acredito que era uma miniatura por caixa. Mesmo sendo mixuruca, pra criança pode agradar, até por não ter muita percepção de comparar qualidade e não serem exigentes

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    14. Crianças que são felizes de fato, se sentem bem com pouco, com coisas mais simples. Adolescência é naturalmente conflituosa, fase complicada.
      Gostaria de saber qual é a "desencapada" edição do Cascão que introduziu em Chriz'is interesse pela leitura e consequentemente por HQs, ou quiçá a ordem tenha sido inversa, isto é, primeiro o foco em HQs e como consequência desenvolveu interesse por leitura de maneira ampla. Sem querer, o que aconteceu com Chriz'is, o modo como aconteceu possui romantismo, romantismo autêntico, natural, literalmente "(Q)quadrinhos na (S)sarjeta", como já mencionei aqui, existe no YouTube um canal cujo nome é este que destaco.

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    15. Verdade, Zózimo, essa é a vantagem das crianças, já ficarem felizes com a simplicidade, assim que é bom. Dá para saber a edição do Cascão sem capa se Chriz'is dizer o nome da história de abertura.

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    16. Ah Zózimo, esqueci de falar, conheço o canal que voce citou, eu to inscrito nele, eu gosto da forma como ele faz as análises dele. Ele com certeza é um dos grandes divulgadores dos quadrinhos pelo youtube, tem outros também como o "tudo sobre a turma da monica" que é focado só na turminha.
      E também voce tem razão, adolescencia é um negócio complicado, eu perdi um pouco do interesse por gibis durante essa fase, voltei a ler de novo depois de adulto, mas essa fase também me trouxe coisas bem positivas, larguei um pouco os gibis e fui ler mangás pois outra paixão minha sempre foram os animes... E atualmente consigo conciliar as duas coisas, leio os gibis da turminha e os mangás que gosto(só não leio mangá da turminha porque deles eu prefiro como clássicos gibis). Mas acho que algumas coisas ficam com a gente pra vida toda, as memórias que fizemos e as paixões que temos, a minha paixão por gibi vai sempre existir, e ela nasceu com gibis do Mauricio.

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    17. Chriz'is, digitei os links, mas não consegui acessar os conteúdos. O problema certamente é com meu dispositivo.
      Seu depoimento é muito maneiro, muito interessante!
      Eu só aprendi a ler mesmo através de alfabetização escolar. Pelo o que entendi você já possuía uma boa noção de como funcionavam as vogais junto às consoantes, já conhecia os sons provenientes das uniões das letras antes de passar pela alfabetização escolar, muito maneiro!
      Antes de ingressar no primeiro ano primário eu conhecia todas as letras (com exceção de K, W e Y), conhecia a ordem alfabética e sabia escrever meu primeiro nome, já nas junções das letras para formarem sons eu era uma negação, sons das sílabas, olhar para elas e associá-las com os respectivos sons, passavam longe de minha compreensão, com pessoas soletrando eu escrevia facilmente, conseguir ler o que eu mesmo havia escrito já não rolava, não mesmo, e eu tinha o hábito de pegar caneta e papel e juntar letras aleatoriamente no intuito de formar palavras, pedia para minha mãe ler e raramente saía alguma coisa, alguma palavra real. Me faltou captar as conexões, compreender os resultados das junções, entender o que funciona e o que não funciona, coisa que você absorveu antes da introdução ao meio escolar.
      Conheço apenas a capa da revistinha que foi seu ponto de partida para se interessar por quadrinhos, contém piada com Três Porquinhos.
      Quadrinhos na Sarjeta é um canal muito bom, bom mesmo e Tudo Sobre a Turma da Mônica também é maneiro.
      Turma da Mônica me foi apresentada por meio dos meus tios e logicamente através de gibis, já a forma que você conheceu as HQs da TM é pura poesia.

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    18. Estranho não funcionar o link Zózimo, porque o imgbox é um site de imagens que não necessita conta e funciona em vários dispositivos, tenta novamente depois.
      Será que o Marcos tambem tentou e conseguiu abrir?
      Então Zózimo, antes do gibi eu até lia algumas palavras mais fáceis, a minha primeira palavra lida foi 'boi', palavras assim eram as primeiras que as crianças aprendiam na minha escola, pois eram poucas letras.
      E eu lia apenas palavras, frases era ainda muito dificil pra mim, mas depois do gibi eu me esforcei pra aprender a ler mais palavras e frases...
      Eu fiz a pré-escola antes da primeira série, mas lá eu só aprendi a escrever meu nome.
      E igual voce, eu aprendi o alfabeto sem K, W e Y, eles me foram introduzidos bem mais tarde, talvez na quinta-série.
      Zózimo, eu aposto que quando seus tios te apresentaram os gibis voce descobriu essa paixão também né? são momentos que a gente não esquece jamais, e voce, lembra qual foi o primeiro gibi seu? tem ele ainda?

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    19. Aqui abriu os dois links, tanto celular quanto computador, só que ambos lento pra carregar, devem estar pesadas as imagens. Aí, Zózimo, tenta abrir de outro local diferente, tipo se viu pelo celular, tenta pelo computador, ou vice versa. E verifique a velocidade da Internet, ver onde tem a velocidade mais rápida. Vale a pena ver, vai gostar.

      Chriz'is, legal as imagens, gostei dos adesivos daa fugurinhas também, um gibi muito bom, não é a toa que se encantou. Essa hisde abertura é muito engraçada.

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    20. Pessoal, consegui acessar as imagens. A tira com água-viva eu não conhecia, pelos traços, parece da primeira metade da década de 1980. Acho que conheço a HQ com Doutor Olimpo.
      Foi sim, Chriz'is! Paixão à primeira vista! Era muito pequeno, tinha três anos de idade, tanto que só me deixavam ter acesso, eu podia pegá-los e folheá-los à vontade desde que, logicamente, tivesse cuidado no manuseio, e eu, de tanto que gostava, tinha muito cuidado, entretanto, se me fossem doados nessa idade, por mais que eu gostasse, certamente não iria preservá-los por muito tempo.
      Lembro que nessa minha incursão à Turma da Mônica havia também um belíssimo livro ilustrado com personagens desenhados em estilo fofinho e mais uma agenda ou diário com personagens nos traços pontudos, que deduzo ter sido publicado(a) em 1977 ou no ano anterior. Não lembro de todos os gibis, eram poucos, uns oito no máximo, Mônica números 126 e 127 pela Abril estavam entre eles, lembro que haviam uns dois do Bolinha. Não só à TM propriamente dita, foi incursão ao conceito, incursão ao universo dos quadrinhos o que ocorreu comigo aos três de idade, e, enquanto entusiasta, enquanto leitor, foram personagens da MSP que de fato me atraíram para o segmento artístico.

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    21. Zózimo, a tira é do início dos anos 1980 reaproveitada par ao gibi como eles faziam nos gibis dos primeiros anos da Globo.

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    22. É que de traços da TM antes da destrutiva reformulação, Marcos e eu até que entendemos bem, inclusive, se foi confeccionada e publicada em 1982, que é o último ano do início da década, dá para dizer que a tira é da metade da primeira metade.
      Confesso que recortei vários gibis antes de decidir colecioná-los. Recortava, brincava com as figuras mais ou menos uns três dias, depois enjoava, aí, quando olhava para as revistinhas recortadas batia um arrependimento terrível, sofria realmente com esse ato, no entanto, eu não emendava, chegavam mais gibis, eu os apreciava do modo convencional por um tempo, aí, vinha novamente a tentação em recortá-los, não resistia, e dá-lhe tesouradas, ficava mais três dias entretido com minhas "atrocidades" e depois o arrependimento inexorável, era um doentio ciclo...
      Mônica nº126 (Ed.Abril) tenho até hoje, porém, foi readquirido(a) através de sebo quando eu era adolescente, pois o exemplar que tive contato a partir dos três de idade e quando completei cinco anos meus tios me deram, esse, infelizmente, está entre minhas vítimas, entre os tesourados. Eu era atroz, metia tesouras naqueles tesouros. Durante bom tempo fui um guri orelhudo em relação às revistas em quadrinhos que eu tanto curtia já bem antes de decidir iniciar coleção.

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    23. Chriz'is, eu tenho os primeiros gibis quando comecei a colecionar, apesar de estes com estados de capas não estarem muito bons ou por não muito cuidado típico de criança ou então qualidade do papel não ser boa e qualquer dobra, esfarela e tem perda de papel. Tive que conseguir de novo outros em sebo por estado ruim ou por ter perdido, mas ainda tenho alguns primeiros originais que tive como Chico Bento 50, Magali 1, Cebolinha 28, 29 e 30, entre outros. Todos da Globo de 1988/1989. Já as dos anos 1990 tenho quase todas as originais desde que foram compradas na época, as que perdi que readquiri em sebos.

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    24. Zózimo creio que a tira foi de jornal de 1980, no máximo 1981, não passa disso. Era comum colocarem tiras antigas, algumas republicações dos pockets Melhores/ Grandes Piadas, outras que ainda não tinham saído em gibis.

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    25. Zózimo e Marcos, comigo aconteceu algo parecido...
      Nessa época de adolescencia que parei de ler meus gibis e comecei a ler mangá, eu emprestei vários gibis para um primo meu, e esse primo nunca me devolveu, foram uns 30 gibis que sumiram com ele, e como eu nem lia mais naquela época, eu não senti falta deles por um bom tempo e não cobrei ele pra devolver, foi só uns 2 ou 3 anos depois que fui lembrar que tinha emprestado e cobrei ele, e aí ele disse que não achou mais nenhum pra me devolver.
      Aí depois eu fui a caça deles nos sebos, reencontrei muitos, não os meus mesmo, mas a mesma edição, alguns eu não achei mais...
      Entre os que não achei e sinto falta, "Cebolinha 154 da globo", que a primeira história "O mapa dos piratas" eu gostava demais, "Almanaque do Cascão n° 70 da globo" que a primeira história era "Doutor Cascovin e a Máquina do tempo", e esse almanaque tinha muitas histórias que eu gostava, "Almanaque do gibizinho 2", e entre os mais problemáticos está "Magali 244 da globo", é problemático porque nele tinha a parte 1 da "A história do Gato", e essa história foi lançada em 4 partes, cada parte em um gibi diferente, eu tinha os gibis com a parte 1 e 2, eu recuperei em sebo o gibi da parte 2, mas faltam as outras 3 partes que estão difíceis de se achar.

      E Zózimo, não se culpe por isso, acredite era algo bem normal criança fazer isso de recortar gibi sem dar muito valor, criança ainda não entende bem, o bom é que voce hoje valoriza, porque conheço muitos adultos que depois que crescem ao invés de darem valor, jogam fora ou dão fim, o bom é quando alguém acha eles, como foi meu caso ou o caso do Maurício...

      Marcos, eu imagino que sua coleção deve ser bem grande, algum dia pretende mostrar ela aqui no blog?

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    26. Sim, Marcos, é provável que tenha sido publicada antes, ano que mencionei foi só para compor a piadinha "metade da metade", embora parte das HQs e tiras publicadas nos primeiros meses de 1982 apresentem traços do tipo da tira contida em Cascão nº275 (1997), concordo contigo.
      Uma HQ que conheci antes de ser alfabetizado é "Rádio Cebolinha", como foi por meio de republicação, passei mais ou menos vinte e cinco anos acreditando que a trama era de 1980 ou até do ano seguinte, só em 2012 que descobri que é original de 1979.

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    27. É, Chriz'is, emprestar revistas em quadrinhos nem sempre é recomendável, mas, acredito que se você lembrasse de cobrá-los por volta de um ano antes talvez os recuperasse.
      Crianças até seis anos de idade são assim mesmo, a selvageria fala mais alto. A partir dos sete anos de idade eu mudei muito.

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    28. Se lembrasse de COBRÁ-LO mais ou menos um ano antes talvez conseguisse reaver seus gibis.
      Já falei isto no comentário acima, repeteco é só para corrigir, pluralizei onde não devia.

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    29. Chriz'is, perdi assim emprestando e também em mudança. Pelo menos consegui recuperar todos em sebos, mas alguns levaram bastante tempo pra ter de novo. Os emprestados que foram originais da gente nunca vemos em sebos, normal. Tenho mais de 3 mil gibis, quem sabe mostre aqui fotos da coleção e organização, mas os gibis eu estou sempre mostrando porque 90% do material já mostrados aqui são da minha coleção.

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    30. Zózimo, no caso da tirinha, até pode ainda ter possibilidade no início de 1982, mas ainda acredito que seja de 1980. Quem sabe, até ser de 1979 por terem traços parecidos com os de 1980. E depois que perde o gibi, a gente aprende que não devemos emprestar para os outros ou pelo menos cobrar após uns dias de ter emprestado.

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    31. Para você também, Chriz'is, feliz Natal!!
      Pegando gancho na pergunta de Chriz'is, quais títulos que compõem seu acervo que não são da MSP, Marcos? Claro que não carece mencionar todos, só um resumo, como alguns nomes de autores e editoras fora do eixo Abril-Globo-Panini, e dentro dele, o que não é mauriciano. Sei que TM pela L&PM figura em meio à sua coleção. Será que chega a 10% de tudo que você tem? Segunda pergunta envolve a árida Matemática, se ameaçar esquentar pestana, caro Marcos, não precisa respondê-la, sem problema!

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    32. Chriz'is, um feliz Natal pra você. Tenho bastante coisa, eu guardo os gibis empilhados dentro do guarda roupa fechado e organizo por personagens com numerações dos mais velhos em baixo ao mais novos em cima. Eu releio as vezes sempre que dá. Você tem muitos também e sempre bom reler.

      Sobre a Magali 244, embora tem 4 partes, mas cada uma é de uma época diferente e tem o seu final resolvido em cada. Não são histórias interligadas, só se tiver todas vai ter a trajetória da evolução dos gatos em sequência. Tomara que um dia consiga esses gibis.

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    33. Zózimo, considero contagem incluindo tudo de quadrinhos de todos os formatos e isso incluem livros da MSP como especiais de capa dura, tiras L&PM, 5 gibis de cada volume da Coleção Histórica, entre outros, assim como gibis não mauricianos.

      Dentre os gibis sem ser da MSP, são mais de 100 gibis. Tenho vários títulos da Disney como Pato Donald, Zé Carioca, Margarida, Mickey, etc, que são os de maior quantidade, e tenho também gibis de Luluzinha, Bolinha, Trapalhões, Menino Maluquinho, Xuxa, Chaves, Turma do Arrepio, Tiny Toon, entre outros. Acho que todos esses são da Abril e Globo, se tenho gibis de personagens de outras editoras não lembro, afinal eram as editoras que mais produziam gibis. Não entendi sobre árida Matemática.

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    34. É que perguntei se o que tem que não é da MSP chega a 10% do montante total de sua imensa coleção, e esta é a segunda pergunta que talvez pudesse ser meio desconfortável se caso optasse por respondê-la por meio de cálculo. Nem sempre animamos mexer com contas, calcular, aridez encontra-se nisso, compreende?
      Já li você falando a respeito, me corrija se estiver errado, são acima de duas mil e quinhentas edições o volume do seu acervo, e o que não é da MSP, chutando para cento e vinte, cento e trinta edições, grosso modo, corresponde a 3% do total.
      Ao que me parece você não possui gibis editados pela Bloch, Ebal e RGE, estou errado?

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    35. Ah, sim, Zózimo. Nessa caso corresponde a uns 3% os que não são da MSP. E parece que não tenho gibis dessas editoras, se for, algum perdido que não lembro.

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    36. Normal se tiver e não lembrar com exatidão, afinal, você vive em meio a um mundaréu de revistas de histórias em quadrinhos. Eu, que adoro gibis (não apenas os da TM clássica antes da abominável reformulação), talvez pirasse a cabeça se fosse proprietário de uma coleção gigantesca como a sua, pois tenho certa dificuldade em organizar espaços e mantê-los assim.

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    37. Zózimo, tem que saber organizar e aí fica mais fácil. Com o tempo você consegue.

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  5. Eu estava vendo essa história no instagram dias atrás e não sabia que você faria um post sobre essa história poucos dias depois .

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    1. Grande coincidência. São tantas histórias de Natal, mas algumas algumas até coincidem sem querer.

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  6. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade que a Editora PANINI COMICS Brasil está republicando as HQS do Almanaque da Turma da Mônica, entre os anos de 1987 até 2011, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite. É verdade, sendo que só os almanaques da Mônica e aquele Superalmanaque com histórias da Panini até 2011 . Os demais são histórias da Globo até 2006.

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    2. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  7. Eu tinha essa história, muito boa! E bem legal a "redenção" do saci no final, indo passar o Natal com a família do Chico Bento.
    Também tive a versão adulterada dessa história, infectada prlo politicamente correto, na qual a gloriosa e necessária espingarda do nhô Bento (essencial para o efetivo exercício do direito à vida e principalmente para a dissuasão, uma das principais formas de se garantir que o mandamento do "Não Matarás" será cumprido) foi digitalmente apagada deixando o nobre caipira em posições estranhas nas quais ele aparenta manejar uma espingarda invisível.

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    1. Também gostei do Saci redimido, pelo menos no Natal merecia. E essas alterações são ridículas, ficam completamente sem sentido. Ainda bem que não tenho esse almanaque da Panini. E se republicassem hoje, aposto que fariam outras alterações porque a cada ano inventam algo novo no politicamente correto.

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  8. Gostei muito desse roteiro, muito bem desenvolvido. Uma história relativamente longa, mas que te prende, sem ser cansativa. E com uma ótima mensagem de Natal, inclusive.

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    1. Pois é, mesmo quando eram grandes não tinham enrolação e ficavam envolventes, sem serem cansativas. E ainda teve humor e mensagem de Natal na medida certa, gostei bastante também.

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  9. Adorei essa capa com o Chico dirigindo um trenó com burros voadores em vez de renas.

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    1. Também gosto muito dessa capa, bem criativa um Papai Noel rural adaptando com as coisas da roça.

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  10. Essa história já começava politicamente incorreta com o Chico viajando sozinho de ônibus. Lembro que na época que eu li essa história pela primeira vez, em dezembro de 1994,eu tinha meus 7 anos, quase 8, a mesma idade do Chico, e achava muito estranho alguém nessa idade viajar sozinho de ônibus. Em todo caso, adorei essa história, pra mim 1994 era uma época dourada da turminha. PS: Falo sozinho direto e não me considero maluco kkkkk

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    1. Pois é, o Chico sempre viajava sozinho e sem metia em bastante confusão nessas viagens. O maus certo seria os tios levarem de volta pra roça. Hoje não pode mais mostrar criança viajando sozinha. As histórias de 1994 eram muito boas, foi ótima fase deles. E quem nunca falou sozinho, né? Kkk

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    2. Aí que tá, não tem muito tempo era normal crianças brincarem sozinhas na rua, e dependendo da cidade e da situação viajavam sozinhas. Não entendo porque isso é considerado politicamente incorreto... se bobear, daqui a algumas gerações , se nada mudar, o pessoal vai acreditar que é impossível aprender a andar só com a ajuda dos pais, assim como hoje alguns pensam que é impossível aprender a ler e escrever e fazer contas em casa... eu pegava ônibus para outra cidade aos 15 anos, e aprendi muita coisa sozinho.
      Chega de politicamente correto!

      Enfim, feliz Natal a todos! Que Nosso Senhor Jesus Cristo abençoe todos os leitores deste blog e seus familiares!

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    3. Acho que não querem que crianças brinquem sozinhas na rua por causa de segurança, por enquanto aí pode ter em cidades pequenas. Viajarem sozinhas proibido por crianças não terem autonomia na vida real e querem imitar a realidade. Só que gibis são pra fugir da realidade, mostrar absurdos, aí por isso fica ruim esse politicamente correto. Um Feliz Natal pra você e sua família. Tudo de bom.

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