sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

A Turma do Penadinho: HQ "Cuidado com a comida, Teodósio!"

Em dezembro de 1992, há exatos 30 anos, era lançada a história "Cuidado com a boca, Teodósio" em que a Dona Morte resolveu cozinhar para o Teodósio com a intenção de matá-lo com seus dotes culinários especiais. Com 4 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 72' (Ed. Globo, 1992).

Capa de 'Mônica Nº 72' (Ed. Globo, 1992)

Teodósio está indo para casa e sente um cheiro apetitoso vindo de lá, mas lembra que mora sozinho e a mãe dele não tem a chave de casa. Então, vê a Dona Morte cozinhando, falando que preparou uma comida deliciosa para ele. Teodósio pergunta quem é ela, que reclama que em toda história tem que responder a essa pergunta e diz que é a inevitável, aquela que mais cedo ou mais tarde todo mundo a encontra. Teodósio fala que ainda é muito cedo para ir e ela responde que todos dizem a mesma coisa.

Em seguida, Dona Morte oferece macarronada, frango assado e arroz à grega e diz que caprichou no tempero. Teodósio fala que aposta que carregou no sal, que vai aumentar a pressão e vai comer nada. Dona Morte insiste em ele comer uma sopa de cogumelos. Teodósio diz que deve ser chapéu de sapo, mostrando um sapo com chapéu dentro da sopa. Dona Morte reclama que ele está desprezando os dotes culinários dela e oferece pizza, yakissoba e peixe frito e Teodósio recusa tudo e tenta fugir.

Dona Morte oferece ovos fritos, Teodósio fala que é colesterol puro e quer matá-lo do coração. Dona Morte oferece doces e ele corre, falando que já deve estar com diabetes. Depois ela mostra a mesa com tudo que ela preparou e insiste em ele provar cachorro-quente e se recusa porque faz mal para saúde. Até que Teodósio passa mal e acaba morrendo. No final, já no cemitério e como fantasma, ele fala que não é justo e pergunta para Dona Morte do que morreu e ela diz que foi de fome.

História muita engraçada em que a Dona Morte queria matar o Teodósio pelo estômago, através das comidas que preparou. Excelente cozinheira que desejava matá-lo com coisas temperadas demais, salgadas e doces demais. Sabendo disso, Teodósio se recusava a comer, acabou não morrendo por ter comido, mas morreu de fome. Engraçado a Dona morte ter entrado na casa dele do nada e já ter todos os ingredientes das refeições, tudo de forma sobrenatural, o sapo com chapéu na sopa representando cogumelo e o Teodósio recusando as comidas e dando as desculpas não comer par anão morrer e tudo em vão.

Com um certo humor negro, que sempre colocavam nas histórias da Turma do Penadinho quando davam, quis mostrar que da morte não se escapa, de um jeito ou de outro morre quando é a hora, se comesse morria, se não comia, morria do mesmo jeito. Se Teodósio soubesse que ia morrer de qualquer jeito, comeria tudo até não aguentar mais, pelo menos morria satisfeito e feliz. Dessa vez a Dona Morte não colocou foice para matá-lo, quiseram privilegiar cena de ele passar mal e morrer naturalmente. 

Foi legal de que além de divertir, o leitor acaba aprendendo que comer comida salgada demais pode aumentar pressão arterial, comer ovos fritos aumenta colesterol  e comer doces dá diabetes. Crianças que não sabiam dessas doenças, acaba descobrindo e aprendendo. É completamente incorreta atualmente por mostrar humor negro e Teodósio morrer desse jeito, quem sabe, podem achar traumatizante, fora que é raro hoje mostrar a Dona Morte matar alguém.

Teodósio só apareceu nessa história. A Turma do Penadinho foram as mais que tiveram personagens secundários de aparições únicas, muitas vezes até só protagonizadas pelo personagem secundário e os fixos da Turma do Penadinho aparecerem só no final ou nem aparecer, pois mostrando o cemitério já dá ideia de ser a turma dele. 

Os traços ficaram bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1990, a Dona Morte que teve uma leve diferença de olhos com fundo branco em vez de fundo preto, mas ficou bem também. Título foi creditado a Turma do Penadinho por ter personagem secundário de destaque, mas daria muito bem creditar a Dona Morte, tranquilamente. E gostava quando o título não aparecia no alto da página, aparecendo em qualquer lugar da página, diferenciava bem. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

53 comentários:

  1. Boa... essa edição entrou na minha coleção esse ano! ;) rs :D

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  2. Tenho esse gibi! História com humor negro, mas super engraçada! O roteirista pode ter se inspirado naquela lei dos Estados Unidos, onde as pessoas no corredor da morte têm direito a uma última refeição.

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    1. Que bom que você tem. Essas histórias com humor negro eram demais, capaz do roteirista ter se inspirado nisso.

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  3. Se fosse crossover de Magali e Dona Morte com dote(s) culinário(s), certamente o peixe morreria pela boca, mas, o que mata Teodósio é o excesso de precaução, o peixe morreu de inanição. E não é que tem peixe no cardápio?!
    Sopa de cogumelo, sei não... remete aos anos 1960, parece alucinógena.
    De todas as tramas gastronômicas que contam com ausência da Magali, esta é a melhor, Dona Morte caprichou nos comes e bebes enquanto Robson ou Rosana, talvez Rubão, um dos três caprichou no roteiro.

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    1. Com a Magali, ela morria, mas satisfeita de tanto comer. O Teodósio pensava que ia morrer de comesse, aí procurou dar desculpas pra não comer. Sopa de cogumelo bem antiga mesmo. Acho que essa tem mais cara de Robson ou Rubão, seja de quem for os três sempre caprichavam.

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    2. Há nada de terrível em morar sozinho e a mãe não ter chave da residência do filho, termo mal-empregado. O que é desagradável, péssimo, horrível é ter residência invadida, é até aceitável classificar como um terrível acontecimento alguém entrar sem devida permissão onde não reside.

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    3. Terrível mesmo, mãe podia entrar com filho em casa em uma situação constrangedora, seria nada agradável. Teodósio foi esperto em não entregar uma chave da casa pra mãe.

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    4. "Terrível", apesar de não ser o termo mais adequado para atribuir ao ato de invasão domiciliar que ocorre na história, está completamente dentro da lógica, contudo, a expressão foi inserida erroneamente no que é dito pelo personagem no terceiro quadro da página de abertura, curioso é que o erro passa despercebido pela maioria dos leitores, não faz sentido detalhes como morar sozinho e mãe não ter chave da residência serem caracterizados como algo terrível.

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    5. Pode não ser caracterizado como terrível ,mas não seria uma situação boa.

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    6. "Importante" seria palavra mais adequada, tipo:
      "Glup! Acabo de me lembrar de uma coisa importante!"
      Ou não haver substituição, simplesmente ausência da palavra bastaria:
      "Glup! Acabo de me lembrar de uma coisa!"
      Não sei se dá para dizer que trata-se de um erro de concordância, pois a frase em si, estando dispersa ou fora de contexto não é incorreta do ponto de vista gramático, o que causa discordância é o que contém na frase consecutiva em relação à frase em questão, deve existir alguma expressão para designar este tipo de erro que tende passar batido em revisões de textos não tão minuciosas.

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    7. Seriam boas substituições. Lembrando que intenção dele de ser terrível porque tinha alguém na casa dele sem autorização, podia ser até um ladrão, e não porque ele morava sozinho ou porque a mãe não tinha chave da casa.

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  4. Parece que foi ontem que comprei esse número e li essa HQ!

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    1. Pois é, essa revista já tem 30 anos. O tempo voa, é de admirar ter completado 30 anos.

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    2. Marcos,Zózimo e outros:
      O bom era o humor negro e politicamente incorreto da TM dos anos 90,mas essa tira do link,realmente,eu não republicaria,é adulto demais! :v
      https://www.instagram.com/p/CmARX5kv9F4/?utm_source=ig_web_copy_link

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    3. Julio Cesar, tira bem pesada, sim. Inicialmente foi tira de jornal que tinha público adulto, mas depois eles republicaram naqueles livros pockets de Grandes Piadas, que eram pra crianças. Hoje, nem pensar tiras assim nem em jornais, se ainda tivessem tiras deles nos jornais.

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    4. Não consegui acessar a tira, pessoal! Digitei umas cinco vezes e nada, talvez seja porque não tenho conta ou perfil no Instagram. Mesmo às cegas confio em vocês, eu que curto à beça a ilimitada liberdade de criação, marca registrada da MSP das antigas, e ao mesmo tempo foi criteriosa, reconheço que de vez em quando apimentavam além da conta.
      Na equação nem estou considerando tiras de Nico Demo, personagem que não foi criado para o público infantil, da primeira aparição a meados dos 70's, humor negro foi o combustível dele. Muito depois o trouxeram novamente à luz, só que "castrado", que o deixassem na dignidade da pureza do limbo.

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    5. Zózimo, a tira é o Cranicola falar pra mulher que estava na guilhotina que está apaixonado e que vão ter coisa comum quando cortarem a cabeça dela.

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    6. Cacildes!! Boa, boa! Acho que não conheço, talvez já até vi a bendita, sei lá! Pela descrição é do tipo pesada, bem ao estilo Nico Demo. Entendo vossas reservas quanto a republicar algo assim hoje em dia, mesmo que não estivéssemos atravessando um período extremamente quadrado, é inapropriada para crianças independente de contexto social flexível ou radical, seja o do passado ou o atual.

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    7. É, pra crianças é pesado e inapropriado em qualquer época. Fpi pior até as do Nico Demo. É de estranhar terem republicado em "As Grandes Piadas", davam pra ter deixado só nos jornais mesmo.

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    8. Já que Julio Cesar trouxe Cranicola à baila, me lembrou um, de certo modo, "parente" do crânio. Sabe em que ano ocorre primeira aparição do Zé Caveirinha? Descobri HQ dele em um almanaque de 1990, não imaginava esse personagem como sendo do período Abril, depois dessa, avento até ter sido criado antes de surgir o contrato que parou de vigorar há mais de trinta e cinco anos.

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    9. O Zé Caveirinha existe desde as tiras de jornais dis anos 1970. Nos gibis deve ter aparecido primeira vez a partir de 1982, quando Penadinho passou a ter mais destaque graças aos gibis do Cascão. Essa do Almanaque de 1990 é por volta de 1984, mas não sei se foi a primeira aparição de fato nos gibis., só sei que foi ainda na Abril sua primeira aparição.

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    10. Tiras do naipe dessa do Cranicola não veríamos nem numa tira do Nico Demo,no máximo,nas do Amigo da Onça!

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    11. Personagem antigo o Zé Caveirinha, e eu pensando que tivesse no máximo uns vinte e cinco anos.

      Até que o Nico Demo pega bem pesado, Julio Cesar. É agourento mesmo. Talvez conheçam um canal do YouTube chamado Quadrinhos na Sarjeta, caso não, recomendo assistirem o que é abordado nele sobre esse personagem da Turma da Mônica cuja base é humor negro.

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    12. Ele é antigo, sim, Zózimo, só aparecia pouco. E não conheço esse canal do YouTube.

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    13. Vale a pena conhecer. O youtuber, um tal de Alexandre Linck não é de fazer média, eleva assuntos como quadrinhos, filmes, séries, etc para uma esfera de raciocínio 100% adulta, dissecando as paradas que aborda, é um sujeito um tanto minucioso.

      Curioso é a antítese de Nico Demo, um gurizinho chamado Niquinho, que até se dava mal com relativa frequência e isso não o fazia desistir da bondade. Personagem límbico quase que por excelência, e nesse quesito também se diferencia muito de Nico Demo, pois o limbo não impede que o moleque de mau(-)agouro seja constantemente lembrado.

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    14. É, tinha o Niquinho, só fazia bondades, foi para o limbo do esquecimento também, vi pouca coisa do Niquinho na Internet.

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    15. Na verdade, personagens circunscritos à Turma da Mônica que estão no limbo e são hoje em dia lembrados, uns mais resgatados, os que são menos também conseguem alguma visibilidade, e no geral passou a ser um tema de interessante abordagem, isso se deve à combinação da popularização da internet com edições já pela Panini Comics contendo esses personagens, alguns resgatados individualmente como, por exemplo, Nico Demo e o gnomo que reside no Sansão. O que melhor exemplifica nessa forma, certamente é o Manezinho, inclusive, literalmente superou essa condição mesmo sendo frequentemente lembrado associado ao limbo. Já coletivamente, encontram-se em determinadas HQs especiais. Mas parece que o início de abordagem do tema é um tanto pontual e se dá em alguma(s) HQ(s) do período Globo.

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    16. Personagens esquecidos que voltam a fazer breves aparições se deve a Internet, ficar em evidência nas redes e roteirista se inspirar em criar uma nova história com eles. Ou então, republicação de uma história antiga pode dar uma repercussão alta e ajuda na volta desses personagens. Exemplos disso seriam o Duende do Coelhinho, estrelinha Mariana, Nico Demo e até o próprio Manezinho, que foi o único que vingou voltando a ficar em definitivo de fato.

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    17. Retorna encontrando um cenário cheio de não-me-toques, deve ter estranhado à beça, conseguiu se restabelecer (reestabelecer) dado ao suporte do trio composto por Titi, Jeremias e Franjinha.
      Arrumaram-lhe até parente, um menino português.
      Eu mesmo fui um que conheci Manezinho por meio da web, no entanto, percebi através dela que já o conhecia de certo modo em meu período infantojuvenil, só que nem conhecê-lo de vista foi meu caso, pois em umas três ou quatro histórias que conheço desde garoto em que ele participa sem menor destaque, não atinava serem aparições do mesmo personagem, HQs essas já dos 80's, década em que já pertencia ao limbo e esporadicamente saía para participações ínfimas.

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    18. Provavelmente o Manezinho voltou graças a reedição da Mônica Nº 1 de 1970 e do livro "As primeiras histórias da Mônica" ambos pela Editora Globo em 2002. Aí com a repercussão, roteiristas acharam interessante inclui-lo na Turma do Bermudão, e, assim, ficando fixo. De qualquer forma, não tinha a mesma pegada como era nos anos 1970, fora que depois ganhou até irmão português, o Antônio Alfacinha, já na Panini, que sumiu logo dos gibis.

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    19. Pensava que o Alfacinha fosse primo, tipo de parentesco deveras prático, caso fosse um priminho cambojano ou chipriota acredito que maioria dos leitores nem indagariam o motivo de tal nacionalidade, sendo irmão, imagino que criaram algo mais em torno do Manezinho, como explicar para os leitores motivo de um ser brasileiro e o outro não. É sabido que os pais de Manezinho são portugueses, inclusive, essa é a característica dele, ser um representante luso-brasileiro dentre os personagens da MSP.

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    20. Os pais do Manezinho são portugueses e aí deixaram o irmão um autêntico português. Já o Manezinho ficou caracterizado mais como descendente de portugueses, mas com característica brasileira. Nem tem o que explicar, Mauricio quis assim na fase Panini pra mostrarca cultura de Portugal nos gibis e só, talvez isso seja um motivo do Alfacinha não ter dado certo.

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    21. Foi criado mais no intuito de expor a cultura portuguesa para leitores brasileiros, especificamente focando no cômico contraste que há entre os dialetos de Portugal e do Brasil. Como as HQs da TM clássica foram abandonando o caráter familiar, isto é, tornaram-se desinteressantes para adolescentes, adultos, idosos e até mesmo para crianças a partir dos nove de idade, é natural que um personagem assim não vingasse. Se HQs e tiras ainda fossem como as do memorável passado, acredito que Antônio Alfacinha tivesse um certo destaque por conta da parcela adulta do público e também não iria muito longe por causa do profundo desencontro cultural que há entre brasileiros e portugueses. É um fenômeno histórico, embora todo o legado português (aspectos positivos e negativos) responsável pela formação da nação brasileira, são culturas que não convergem, não há uma ampla comunicação entre portugueses e brasileiros, e sinceramente, acho que nem uma comunicação mínima existe, pode ser que isso mude futuramente. O que constato entre os dois povos são intercâmbios muito, muito pontuais mesmo, ou seja, longe de se tornarem contatos permanentes, efetivos.

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    22. Exatamente, tudo que quer seguir linha educativa apenas não vinga. E nem precisaria criar personagem novo só pra mostrar cultura portuguesa, era só colocar algumas histórias assim com o Quinzinho e seus pais, principalmente o Seu Quinzão.

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    23. É, só os pais que são autênticos portugueses, mas o Quinzinho poderia ter o conhecimento da cultura portuguesa por causa dos seus pais ensinarem. Acredito também que criaram o Alfacinha pra promover o Manezinho. Eu sei que a grafia dele era "António", pra ser igual à escrita real de Portugal. Parece que lá não tem acento circunflexo, já ouvi falar disso.

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    24. Quinzinho também tem esse papel de representar comunidade luso-brasileira, o que o diferencia de Manezinho é que sua principal característica é ser padeiro, descender de portugueses é um elemento importante que o compõe, no entanto, vem a tiracolo do ofício culinário para o qual foi criado, dado que Magali é a razão da criação dele, e quase tudo que a envolve é de cunho gastronômico, vide Tia Nena, confeiteira e salgadeira de origem, e Dudu, antítese da sobrinha dela, já o gato, apesar do nome e de ser mais um que orbita Magali, possui autonomia, não foi criado vinculado à principal característica de sua dona.
      Historicamente no Brasil, portugueses atuaram (e atuam) no segmento comercial de padaria, embora em território brasileiro também atuem em restaurantes, bares e lanchonetes, todavia, segmento de panificação em relação à essa colônia foi o que pegou como clichê. Como Quinzinho atua nesse setor, caiu como uma luva ser filho de portugueses.

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    25. Embora o Quinzinho ser mais ligado a Magali, mas daria pra mostrar costumes portugueses de vez em quando pra variar um pouco. Foi como uma luva ser filho de portugueses por causa do comércio integrado após a imigração portuguesa..

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  5. Preparou coisas irresistíveis, tudo gostoso. Também achei engraçada essa parte, deixavam um humor pra não ficar séria. E nunca reparei que tinham tirado carnes em mesas, pelo visto pra não ter presidente animais mortos, acho bobagem. Deve ainda ter isso sem mostrar carnes nas mesas.

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    1. HQ que conheço só a página de abertura é "A árvore do paraíso", Mônica nº111 de 1979, você tem essa edição ou a trama republicada? Imagino que haja alguma cobra diabólica, há nela a forma física clássica da polêmica figura? Orelhas pontudas, pele avermelhada, cauda bifurcada, cavanhaque, chifres e portando tridente, isto é, contém a personificação do Diabo nessa história, Marcos?

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    2. Tenho no Almanaque da Mônica 23 - Abril, 1984. É personificação do diabo, sim, semelhante à Adão e Eva. Muito boa essa.

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    3. Nem imaginei republicação pela editora que foi publicada. Há gibi da Editora Globo que contém essa HQ?

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    4. Não foi republicada na Globo. Só foi republicada na própria Editora Abril nesse almanaque citado.

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    5. Essa edição, Marcos, seria um daqueles almanaques que contam com histórias até então inéditas em meio às reeditadas?

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    6. Não. Foi um almanaque normal com reedições de histórias recentes até então, sem ter inéditas. Só capa que foi especial em homenagem aos 25 anos do jubileu.

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  7. Eram mais comuns em histórias da Magali, do Chico Bento e as de Natal com pernil assado, por exemplo. Não sabia disso, era muito comum, até com Chico como uma tirinha da Abril que ele acorda fora da hora e estranha que o galo não cantou e descobre queca mãe matou pra fazer frango assado. As coisas andam feias na MSP, descobri que agora até palavra "desejo" tá proibida, mudam pra "pedido" nos almanaques. Inexplicável querer que crianças não tem acesso à palavra desejo, sentido nenhum proibir.

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  8. Ficou engraçado o design da Dona Morte. E até legal.

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  9. Essa história me deu água na boca. Apenas trocaria a sopa de cogumelo (que nem conheço) por uma boa feijoada, e as sobremesas seriam pavê, sorvete napolitano, pudim de leite, e mousse de maracujá, e voíla! Você teria todas as minhas comidas favoritas só nessa história!

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    1. É, sopa de cogumelo também não ia ligar, sopa em geral não gosto. Uma feijoada bo lugar seria uma ótima substituição.

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    2. Áliais, essa foi uma das mortes mais agradáveis que Dona Morte já tentou. Azar dele que desperdiçou tudo isso.

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    3. Verdade, já que ia morrer, pelo menos comeria tudo que pudesse antes de morrer e com comidas gostosas.

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