segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Capa da Semana: Almanaque da Mônica Nº 7

Compartilho uma capa natalina muito bonita com a turminha em um coral de Natal enquanto o Anjinho e suas amigas anjinhas terminavam de colocar enfeites na Árvore de Natal. Tudo a ver com a data, muito bem representada e desenhos muito caprichados.

Esse Almanaque é especial com republicações de todas as histórias de Natal produzidas até então entre 1970 a 1975 e com histórias de 1 página e tirinhas inéditas de Natal para preencher espaço de páginas faltantes. E o grande marco foi a seção inicial com textos dos personagens falando sobre o Natal, a visão de cada um sobre a data, e que depois os textos viraram animações no filme "O Natal de todos nós" e criaram um livro da Editora Nova Fronteira só reunindo essa seção.

Capa dessa semana é de 'Almanaque da Mônica Nº 7' (Ed. Abril, Dezembro/ 1980).

35 comentários:

  1. Vira especial hoje, na época nem tanto porque era pouco tempo das originais, eles podiam ter ainda as originais, diferença pra eles foram os traços. Mais especial seriam os textos com eles falando sobre o Natal. Obrigado, Fabiano. Até que eu gostava do outro fundo, comigo dói vista é lendo em fundo preto, bem curioso.

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  2. Isso me fez lembrar de um número do Cebolinha,não lembro qual,mas é dos anos 90(como sempre) e há uma HQ do Bidu temática de Natal e a de encerramento é do titular do gibi,também falando de Natal,com a participação do Louco e Seu Cebola,e estes dois contracenam.

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    1. Foi de Cebolinha 72 de 1992, bom que teve uma diferença do Louco contracenar com outro personagem sem ser o Cebolinha, mas não teve muita diferença no estilo de roteiro, loucuras seriam as mesmas se fosse o Cebolinha no lugar.

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  3. Bela capa! Claramente artesanal e bem feita. As de hoje tem alguma voisa que dá um jeitão de artificial, talvez sejam as cores o sombreamento, algo assim, e ficam mortas, sem vida e sem alegria (ou com alegria forçada). É triste como que em diversos campos as coisas só tem piorado nos últimos anos...

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    1. Antes eram feitas a mão e com carinho. Hoje são digitais, inserem imagens prontas, fazem de qualquer jeito, por isso ficam sem vida, sem alegria. É o preço digital.

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    2. É, vivemos numa época em que o paradigma é só automatizar por automatizar, e ganhar eficiência só pela eficiência, em detrimento da qualidade das coisas. Assim como o dadaísmo dizia ser "a arte pela arte" e produziu muitas obras de gosto duvidoso. A falta de um propósito maior do que a mera eficiência e um aumento incremental nos lucros tira a alma das criações humanas. Triste mesmo. Imagino um funcionário do estúdio escolhendo quase aleatoriamente as imagens das capas em um banco de dados, dando ctrl+c ctrl+v e montando a capa sem alma, no paint mesmo, e depois deixando para lá, passando para a próxima tarefa sem sentido que irá compor o grande frankenstein, colcha de retalhos, que se tornaram as historinhas da turma de 2010 para cá. Se bobear, não vai demorar muito pros roteiros serem feitos por IAs, e aí que vão perder a alma mesmo, porque as IAs nada mais são do que a média dos textos que as alimentam, e como 99% dos textos usados para treinar IAs são escritos por pessoas medíocres ou até mesmo burras, o resultado acaba sendo um texto escrito num padrão "estudante universitário mediano" ... uma verdadeira paçoca de chorume... o preço digital é mais caro do que as pessoas imaginam...

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    3. Pois é, não duvido que no futuro seja assim, sóiria piorar. Bom que os roteiristas trabalham em home office e aí permite eles adiarem IAs por um tempo.

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    4. E o mais assustador, Mago Economista e Marcos, é que esse excesso de tecnologia está, a passos largos, emburrecendo as sociedades e as deixando mais frias. É impensável voltarmos para as cavernas, progresso é da natureza humana, entretanto, o indigesto problema atual é a gritante ausência de equilíbrio que nos abate todos os dias, nossas demandas aumentaram consideravelmente a partir da década passada e estão nos sufocando gradualmente.
      Modéstia à parte e com perdão da expressão, sou um exímio "cagão", sou especialista em, metaforicamente, borrar as calças em relação ao futuro, tenho muito medo do que nos aguarda, as tais tecnologias e demandas que ainda não nos foram apresentadas, faço questão nenhuma de conhecê-las, mas sei que me fisgarão de um jeito ou de outro.
      Miséria pouca é bobagem, e essa opção nem cabe mais, a nova ordem nos impõe uma fartura miserável.

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    5. Sim, Zózimo, porque a tecnologia não permite pensar, raciocinar, deixam tudo pronto e pessoas burras. Ia deixarão pessoas burras se
      isso vingar. Um exemplo disso, considero QR Code, que mandam acessá-lo pra entrar direto no link do site. Acho completamente desnecessário, o que custa digitar o nome do site e procurar o que está desejando? Tira o poder de pesquisar e vasculhar, querem tudo de mão beijada. Não acesso QR Code de jeito nenhum, faço da forma tradicional, nem perfe tanto tempo assim. Tendência n9 futuro piorar nas novas gerações. Miséria, sem dúvida.

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    6. Ainda não mexi com esse negócio de QR Code, acredita? Sou muito analógico ainda.

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    7. Zózimo, tanto acredito que eu também nunca mexi. Pra mim, completamente desnecessário. Acham que vai cair o dedo digitando site, digitar o que procura na busca ou até no Google. Coisa de acomodado, preguiçoso. O mesmo vale pra baixar aplicativo se pode ter mesma informação entrando no site. Não aceito, sou analógico que nem você nesse ponto.

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    8. Entendo sua crítica, embora seja um recurso deveras prático para acessar produtos e serviços, e para empresários é 100% conveniente encurtarem caminhos para o dinheiro entrar, QR Code é mais um recurso digital que contribui para alimentar o comodismo patológico que estamos presenciando.

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    9. Pois é, tudo pra empresários lucraraem mais com os acomodados. Comigo eles não têm vez.

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    10. Comigo também não. Como tendo ao minimalismo, nunca abro mão de raciocinar.
      Claro que não tudo, até porque o progresso é uma faca de dois gumes, isto é, possui também o lado bom, mas, boa parte do que ainda conseguimos realizar à moda antiga certamente é mais salutar para mente e corpo do que determinadas "facilidades" de que dispomos por conta de tanto avanço tecnológico.

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    11. Só sei que tudo isso contribui para deixar pessoas burras. E se IA der certo, vai piorar mais ainda.

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    12. A verdade é que já vivemos em meio à inteligência artificial, mesmo com 5G ainda não sendo realidade na maioria dos países e o tal do (M)metaverso ainda em plena incipiência, esse tipo de inteligência já deu certo, já está consolidada como parte de nossas vidas. Com 4G os algoritmos já nos manjam de fio a pavio, de cabo a rabo, já conhecem nossas preferências devido aos rastros que deixamos na rede por conta do que acessamos frequentemente, é meio de assustar. Pelo menos vale a pena ficarmos atentos para não nos entregarmos por inteiro, pois, do contrário, para perdermos a humanidade pouco custará.

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    13. Com certeza. Todo cuidado é pouco, temos que ficar bem atentos.

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  4. Além dos traços de primeira categoria, outrossim destaco o degradê, recurso pouco utilizado em capas de gibis da TM por esta editora.

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    1. Desenho primoroso, sem dúvida. Degradê era bem raro naquela época, mas tinha algumas vezes. Ganhou mais destaque na Globo já nos primeiros números.

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  5. Sou suspeito para elogiar as capas da Abril. Lindas na sua simplicidade e sempre entendo a mensagem que o desenho que transmitir. Essa capa, especificamente, fez-me lembrar da época que visitava o coral infantil de natal em minha cidade - Fortaleza/CE. Abraço, Marcos! ah, a seção de capas é a minha favorita no seu blog. Que é maravilhoso, diga-se por sinal.

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    1. Obrigado, Ranieri. Eles sempre tinham capas maravilhosas, aí dá pra mostrar capas de qualidade aqui. Era comum na época ter coral infantil no Natal, aí retrataram realidade deles. Abraços

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  6. Marcos A Piada da Capa da Mônica 60 de 1991 Onde O Cebolinha Será Picado Por Abelhas Ao Tentar Dar Flores Pra Mônica Serviria Com A Magali E O Cascão E A Rosinha E O Chico ?

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    1. Daria. Principalmente Rosinha e Chico e com Cascão seria melhor com Cascuda e com Magali seria melhor com Quinzinho.

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  7. Capa lindona foi uma das primeira a vê na net... em 2004 rs e pena mesmo é não ter essa na coleção!! kkk

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    1. Capa linda e clássica. Nem lembro qual foi primeira capa que vi na Net, só sei que foi no Mercado Livre e sonhando comprar, mas sem poder por ser caro e desconfiança de ser seguro comprar gibis lá rs. Tomara que consiga essa edição um dia, é muito boa, apesar de hoje você ter quase todas as histórias dela na Coleção Histórica.

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  8. Esse traço é o da melhor fase da turma da Mônica sem dúvidas

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    1. Eram ótimos traços assim, nunca deviam ter mudado tanto.

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  9. Vc ficou sabendo que a partir de 2023 as revistas da Mônica vão ser quinzenais? E o que acha disso?

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    1. Estou sabendo, acho uma regressão de formato, mas como andam caros, foi preciso para ver se leitores ocasionais, que compram só um ou outro gibi sem colecionar, possam se motivar a comprar, já que preferível pagar R$ 6,90 em um gibi, mesmo que com menos páginas, do que pagar R$ 10,90 em cada gibi, que seria o valor do reajuste deste ano se seguissem mensais. Agora, para quem coleciona, vai ficar um preço mensal bem salgado virando quinzenais.

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  10. Sim, e se parar pra pensar agora teremos mais páginas por mês. Ao invés de 80, duas vezes 48, resultando 96 páginas por mês. Eu acho isso ruim, porque pra abastecer 80 paginas já afeta muito a qualidade, historias fracas de 1 pagina sendo esticada por 3 ou 4 páginas, muito copia e cola nos desenhos, e agora isso pode piorar com 96 páginas mensais pra abastecer. E outra coisa, não sei se esse formato de distribuírem a revista e ja recolherem 15 dias depois é funcional nos dias de hoje, as pessoas não frequentam muito as bancas, esse formato quinzenal já foi começando a desaparecer nos final dos anos 90. Implementar ele nos dias de hoje considero arriscado. Mas vamos aguardar né

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    1. Pelo jeito vai ser experimental, pelo menos 1 ano assim, se não der certo, quem sabe, depois voltem ao formato mensal. Parece que a distribuição vai ser os dois números do mês lançados juntos de uma vez, mas não é confirmado ainda isso. Mesmo se lançarem tipo as Nº 23 início do mês e as Nº 24, depois de 15 dias, as revistas da primeira quinzena ficam nas bancas por 1 mês, ficando só mais gibis disponíveis nas bancas como era antigamente.

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