terça-feira, 4 de outubro de 2022

Chico Bento: HQ "O rabo do Chico"

Em outubro de 1992, há exatos 30 anos, foi lançada a história "O rabo do Chico" em que seus amigos pensaram que estava se transformando em diabinho ao ver um rabo nele. Com 11 páginas, foi história de abertura de 'Chico Bento Nº 150' (Ed. Globo, 1992).

Capa de 'Chico Bento Nº 150' (Ed. Globo, 1992)

Dona Cotinha chama o Chico Bento para ir para escola, reclama que já chamou 3 vezes e nada. Chico reclama que pular da cama as 6 da manhã não é nada fácil. Dona Cotinha cobra para ele trocar de roupa logo, Chico meio sonolento troca com pressa, deixando um cachecol exposto pela calça. Chico avisa para a mãe que está atrasado e sem tempo de tomar café, por isso vai comer uma maçã no caminho. Ela se despede e fala para não perder o rabo pela porta e fica assustada ver filho com um rabo.

No caminho da escola, Zé Lelé pergunta ao Chico se está tudo bem, ao ver de costas, Zé Lelé comenta que ele está com rabo. Chico reclama que levantou com as galinhas, está atrasado, não tomou café, deve tomar bronca da professora por não ter feito lição e ele ainda diz que tem rabo.

Zé da Roça e Hiro encontram Zé Lelé no caminho da escola e perguntam se viu assombração. Zé Lelé fala que foi pior, que viu Chico todo mal-humorado e com baita rabo de macaco. Zé da Roça comenta que ele não acordou direito ainda. Logo depois, Zé da Roça e Hiro veem o Chico de rabo e Hiro acha que Chico está cochicando muito porque quem cochicha, o rabo espicha.

Zé da Roça comenta com o Chico que gostou da fantasia de burro, que agora só falta a orelha. Chico dá um soco no olho nele, falando que é cada coisa que ouve logo de manhã. Zé da Roça pergunta se não era fantasia de macaco. Hiro fala que não é fantasia, o rabo vermelho comprido e dividido na ponta e todo carrancudo, só pode estar virando um diabinho. Zé da Roça fala que quem fala em diabo, o rabo aparece.

Zé Lelé aparece e diz que o Chico anda meio diferente, na semana passada, ele cabulou aula, roubou goiaba e contou mentira, mas não passou nem na porta da igreja para se confessar e por isso acha que ele virou diabinho. Hiro concorda e Zé da Roça acha bobagem, mas eles vão vigiá-lo. Acham que ele está com cara malvada e mais vermelho. Chico avista a Rosinha e, antes de dar um beijinho nela, os meninos a levam correndo.

Na escola, Rosinha fica impressionada que o Chico virou diabinho, Zé da Roça fala que ela tem que ser forte, o Chico já não é mais o mesmo e não sabem o que ele é capaz. Chico aparece e diz para alguém emprestar a lição para ele copiar. Todos correm com medo. Professora Marocas pergunta que gritaria é aquela e cadê todo mundo e ele diz que não sabe, fugiram como diabo da cruz.

Zé Lelé volta com um crucifixo pra ver se afasta o diabo do Chico. Não funciona, com Chico achando que é palhaçada. Depois, Zé Lelé mostra alho e Chico pergunta se vai cozinhar, depois mostra Bíblia, que Chico acha legal. Zé Lelé ainda tenta espelho, água benta, figa, patuá e fotografia do seu tio Honório que espanta as baratas de casa e Chico fala que agora sabe a quem ele puxou.

Zé Lelé se deita no chão, convencido que Chico é forte demais, que venceu e pode carregá-lo. Dona Marocas manda pararem com a fuzarca, ordena todos para dento que a aula vai começar e antes pede para o Chico dar um passo, ela pisa no cachecol, que sai, e Chico fala que é o cachecol que a mãe fez para ele.

Durante a aula, todos ficam vermelhos de vergonha e Chico pergunta se eles estão vermelhos ou é reflexo do cachecol. No final, Chico acha graça quando a Rosinha disse que achavam que ele estava virando diabinho. A cabeça dele coça, esperando que não seja piolho e Zé lelé comenta com Zé da Roça e Hiro que acha que são os chifrinhos nascendo.

História muito engraçada com o Chico Bento com um cachecol agarrado na calça e nem ter visto com a pressa de ir para escola e a todos pensarem que tinha crescido um rabo nele e estar se transformando em um diabinho, até por estar mal-humorado de ter levantado cedo. Passam a ficar com medo dele, descobrem no final que era só um cachecol, mas ainda assim o Zé Lelé ainda tem dúvida que era diabinho por conta da cabeça do Chico coçar e pensar que era chifre do Diabo nascendo.

Foi muito divertido ver os amigos pensarem que era rabo de macaco, de burro e depois de diabo, o Zé Lelé tentando acabar com o Diabo, mas muitas delas com coisas que afastar vampiro, principalmente alho, e até mostrar foto do tio que usavam para espantar baratas em casa por ser tão feio e assustador, Chico comparando Zé Lelé com o tio, a vergonha deles ao descobrir que o rabo era cachecol.

Destaques também para o cotidiano do Chico acordar cedo para escola como acontecia com as crianças que estudavam de manhã na vida real, tendo identificação delas, também do Zé Lélé fofoqueiro tomando conta da vida do Chico, que matou aula, roubou goiaba e contou mentiras, sem se confessar com o padre e presença de dizeres populares em tiradas como do Hiro achar que nasceu rabo por Chico cochichar demais, já que quem cochicha, o rabo espicha e Zé da Roça dizer que quem fala em Diabo, o rabo cresce. 

Mostrou vários universos do Chico na mesma história, como família, amigos, escola, o que foi bem legal. O Hiro estava com participação grande na época, sempre bom histórias com ele, hoje em dia, Hiro quase não aparece, procuram mais colocar só em histórias educativas sobre costumes do Japão e imigração japonesa.

Atualmente é completamente impublicável por envolver Diabo e acharem que Chico estava virando um, fora outros elementos como mostrar Chico como preguiçoso e achar ruim de acordar cedo para ir para escola, citar que matava aula, roubava goiaba, nao fazer lição de casa da escola, comparação do Chico a animais como macaco e burro e Zé da Roça levar soco do Chico e aparecer com olho roxo para não estimular violência. Várias palavras proibidas também hoje nos gibis como "roubar" em que hoje eles falam só que pegam goiaba, "gozado" para não ter duplo sentido de cunho sexual e até "Deus" e expressão como da Dona Cotinha dizer "Vai com Deus!" também proibidos para não envolver religião.

Os traços ficaram bem caprichados. As cores em outubro de 1992 já passaram a ser mais fortes em relação ao mês anterior, percebe como chapéu do Chico bem mais laranja, por exemplo, e, assim, cores já cada vez mais longe como era nos anos 1980 e dando cara de cores de anos 1990 de vez. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

45 comentários:

  1. Zé Lelé tirou a Bíblia daquele bolsinho?

    Meu DEUS!Não pode fazer isso,não pode fazer aquilo(sem duplo sentido)...cara,o que se pode fazer nas HQs atuais da MSP?
    Os personagens ficam todos amarrados?

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    1. Pois é, os absurdos eram grandes, tirar Bíblia, espelho e aquilo tudo do bolso. Muito engraçado, gostava muito. Hoje até Deus não pode falar, deve ser por causa dos ateus. Hoje tem quase nada, basicamente mais histórias educativas, ensinando boas maneiras ou piadas soltas sem importância de enredo de histórias, focado mesmo nas criancinhas. Tudo sem graça.

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    2. Ateus,uma ínfima minoria que habita esta nação.
      Mas,desde os anos 90,eles já militavam para remover a frase "Deus seja louvado" das cédulas de dinheiro,em vez de arranjar algo útil para fazer,como doação de quentinhas a mendigos,por exemplo.

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    3. Na verdade, eles não querem associar religião nas histórias, serem imparciais, aí seria isso. Nas antigas, prevaleciam Católica e Espiritismo, mas pra outras religiões não reclamarem ou precisarem criar histórias pra agradarem outras religiões, aí excluem tudo de religião.

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    4. Gente, voltando à questão da bíblia graúda que Julio Cesar pergunta se Zé Lelé tirou do bolso, até pode ser, absurdos contrariando lógica são corriqueiros nas tiras e HQs antigas da Turma da Mônica, contudo, analisando movimento feito ao exibi-la, traços semelhantes a ganchos (jotas - "J"s ou "Js", cabos de guarda-chuva(s)) na horizontal, parece que estava na parte de trás da roupa, ocultada entre a camisa e a calça, podendo outrossim manter o absurdo estando contida em bolso traseiro, no entanto, imagino que foi tirada de debaixo da roupa.

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    5. Zózimo, ainda que tivesse no bolso traseiro foi muita coisa tirada pelo Zé Lelé e muito volume que ficaria aparente como o espelho. Então não deixa de ser absurdo quando aconteciam essas coisas.

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    6. Sim, absurdo há, mesmo que o volumoso livro não tenha saído do bolso direito, por conta do que mais foi tirado dele, mas, o que destaco é especificamente o movimento que faz na tentativa de repelir o que acredita(m) ser uma metamorfose diabólica, pois observando minuciosamente os traços do movimento que desfere para trazê-la à tona, parece que transporta a bíblia sob a roupa, situada pouco acima e concomitantemente pouco abaixo do cóccix, isto é, entre as duas ou três últimas vértebras da coluna até um pouquinho abaixo do "cofrinho".
      Releve, caro Marcos... porque às vezes, a síndrome do detalhismo me vem de um jeito... difícil de contê-lo(a), latente.

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    7. Bem detalhista mesmo, mas pelo menos na parte da Bíblia ele não tirou direto do bolso, fato.

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    8. Pode ser que tira de bolso traseiro, mas, sustento hipótese de que traz sob a roupa, e de acordo com os traços do movimento relativamente brusco, não aparenta ser tirada de uma das laterais de seu efetivo "look", e nem da frente dele.
      Só mesmo para constar, e peço que permita "(Z)zé (F)fini" se "aprochegar" deste detalhe já um tanto por mim comentado, com sua permissão, "passo a régua".

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    9. Realmente,a Bíblia parece ter sido tirada de trás,diferente dos alhos.

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    10. Atrás da calça, por dentro, essa é a impressão.

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    11. Desde quando um HQ e um cartoon destinado para crianças pequenas obedece as leis da física e da natureza? A intenção é ser engraçado. HQ, televisão, games não induzam ou influenciam, eles entretém, a educação vêm dos pais e da escola.
      Além do mais, a arte é uma expressividade. Os costumes e hábitos de uma época diferente está condenado a despertar estranheza. Enfim, não mudaria nada.

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    12. Matilde, eu também não mudaria, essa é a graça das histórias em quadrinhos de nada fazer sentido, fugir da realidade. Muito maus engraçado.

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  2. Por ser meio panguado, mesmo presenciando a professora desvendando o equívoco, Zé Lelé, que compartilha da vermelhidão do vexame de acreditar em algo tão bobo, ainda insiste na possibilidade do primo ser um diabo devido à coceira na cabeça, até lembra Hellboy, o tisnado mantém os chifres baixos, impedindo que cresçam para não criar ramificação com o (M)mal, um diabo do (B)bem, cúmulo da ironia, na verdade, um meio-demônio.
    Piolhos são uma espécie parasitária interessante, pois preferem sorver sangue dos couros cabeludos das crianças, difícil ouvir falar em adultos com este problema. Pode ser devido à alguma característica contida apenas no sangue da infância ou simplesmente por crianças serem alvos fáceis em comparação com adultos que são normalmente muito mais precavidos.

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    1. Mesmo vendo que errou, Zé Lelé ainda insistiu que Chico era diabinho, sem entender que era só piolho. Sempre foi burrinho mesmo. Gostei disso de mostrar que crianças podem ter piolho normalmente, como uma coisa normal. Agiam assim na época, hoje capaz de não mostrar piolho nos personagens, só se fosse pra ter história educativa pra evitar de ter.

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    2. Ao entrar na sala de aula Chico está com expressão serena, interessado em copiar a lição de alguém, pouco se importando com motivo de terem afastado Rosinha dele. Poderia entrar apertando Zé da Roça e Hiro, querendo saber por que agiram assim e toda classe se manderia do recinto do mesmo jeito, entrando com ar intimidador somado à equivocada crença da garotada de que é um menino-diabo seria ainda mais impactante e manteria a coerência, pois não passaria por amnésico em relação ao "rapto" da namorada.

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    3. "(...)se mandAria do recinto(...)", "manderia", serve nem para caipirês.

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    4. Sim, ele ficou ameno na entrada da escola, pode ter perdoado os amigos, aí mais uma prova que não estava rancoroso de fato, eles podiam ter dado chance pra ele e deixarem de acreditar que estava virando diabinho.

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    5. Há também os olhos do Hiro, de tanto medo do "endiabrado" Chico Bento, determinados momentos estão sem os marcantes traços transversais, arregalados, pálpebras recuadas, mais parecendo um garoto de fenótipo ocidental. O que a distração do Chico sonolento ao se trocar não é capaz de fazer, deixando os olhos de Zé da Roça entreabertos como os do Hiro ao serem socados por causa de piada relacionada ao cachecol no rabo, ou melhor, rabo de cachecol. Não aqueceu o pescoço, em compensação, protegeu os glúteos durante percurso até escola, não sofreu sequer um golpe de vento no traseiro.

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    6. Em alguns momentos o Hiro não ficou com pálpebras recuadas indicando ser oriental, daria pra justificar que era medo, mas pelo certo foram erros do desenhista já que em alguns momentos ficou sem pálpebras em situações que não era de medo. E o cachecol ajudou aquecer glúteos do Chico com certeza.

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    7. Outro erro com Hiro é a gola redonda na camisa sem botão, primeiro quadrinho da quarta página (pág.6).

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    8. É, naquele quadrinho esqueceram de desenhar o botão. As vezes aconteciam erros assim.

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    9. E além da ausência do botão, a gola foi arredondada, tipo as das camisas de Zé Lelé, Chico Bento e mais a do vestido da Rosinha nesta HQ que, na maioria das tramas em que participa, as golas de suas roupas não são redondas, aliás, Rosinha pertence à galeria de personagens da TM que não possuem trajes fixos, embora maioria das vezes apareça trajando vestidos vermelhos com golas fechadas, abotoadas tipo as das camisas do Zé da Roça, do Cebolinha, Franjinha e do Hiro que, nesta história, está aberta ou desabotoada, mais ao estilo do Anjinho, descontraído, já abotoadas, remete ao estilo (M)mauricinho*, arrumadinho.
      *"Mauricinho", estilo esse, que, não é "de Sousa".

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    10. Deve ser o costume de desenharem gola arredondada, aí esse com o Hiro. Sem dúvida a Rosinha não tinha roupa fixa, com mais vezes o vermelho, ainda assim, formato de vestido não fixo. Eu gostava pra diferenciar e ela tinha uns modelitos muito bonitos.

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    11. Pois é! Às vezes até fazendo uso de charmosos chapéis de palha femininos, compondo muito bem com vestidos e sapatos, toda pomposa, provando que determinados looks femininos caipiras são paradoxalmente chiques, estilosos.

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    12. Rosinha com chapéu de palha feminino ficava mais bonita ainda, muito mais estilosa. Acho que variava de cada roteirista pra aparecer de chapéu, um deles fazia questão de colocá-la assim nos rascunhos e aí depois desenhista fazia os detalhes necessários que ficaria bem.

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    13. Digitei "chapéis", errei quanto ao plural.
      Confesso que não sei se são muitas HQs com ela fazendo uso desse tipo de acessório, lembro de pelo menos umas cinco, certamente são bem mais do que recordo, mas, onde realmente os chapéus dela me despertam atenção são em capas das revistas quinzenais pela Globo, outrossim dos almanaques pela mesma editora. Primeira aparição de Rosinha com chapéu em capa de gibi pertence a Chico Bento nº11 de 1983.

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    14. Tanto em capas e histórias, a Rosinha aprecia de chapéu as vezes. E foram bem mais de 5 histórias com ela de chapéu, maioria foram na Editora Globo.

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    15. E nas capas da Editora Abril aparece somente em uma usando chapéu, digo isto incluindo capas de almanaques de que faz parte, seja contracenando e/ou com cabeça figurando entre as de outros do núcleo do qual pertence, e para ter certeza verifiquei outrossim as capas dos almanaques Turma da Mônica/Mônica - entre outras denominações pertencentes ao bojo que compreende trinta e um gibis, não é errado dizer que trata-se de um título com seis ou sete nomes, pois há alguns temáticos que não constam nas capas a palavra "almanaque", ou pode ser um conjunto de títulos sob o mesmo guarda-chuva, prefiro vê-los como sendo um só. Nessas mais de trinta capas, Rosinha, sem chapéu, figura apenas em uma, na verdade, ainda tenho certa dúvida se é de fato ela.
      A frequência maior de aparições dos chapéus da Rosinha em capas de quinzenais compreende 1988 a 1990, depois continuam aparecendo, só que bem esporadicamente, e nas capas dos almanaques do núcleo rural pela Globo, considerando periodicidade do título, os chapéus dela aparecem bem até onde minha curiosidade alcança, que vai mais ou menos a 1996, um pouco antes, às vezes, um pouco depois... quase sempre, parando por aí.

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    16. Rosinha aparecia pouco em capas de almanaques, fora os do Chico, e por terem poucos almanaques lançados na época da Editora Abril, aí seria difícil mesmo ter capas dela com chapéu. Na Globo foi maior isso, principalmente nas quinzenais dele entre 1988 a 1990, como você mencionou. Se for o Almanaque de Festas Juninas, não considero que era ela, apenas uma menina com tranças caipiras ficando parecida com a Rosinha, apenas.

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    17. Refiro-me à menina que faz par com Chico Bento na capa de Mônica Especial - Os Namorados, está diferentinha, mas creio que seja mesmo Rosinha.
      Na arte da capa do almanaque que menciona seria estranho ela em meio a integrantes do Bairro do Limoeiro sem a presença de Chico Bento, e a menina que é par do Xaveco nem se parece com Rosinha, o que se parece com ela nessa arte, e também com Chico e os demais integrantes do núcleo rural é o contexto junino, São João, coisa e tal, pois eventos assim são a base cultural de Vila Abobrinha, as tais quermesses.

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    18. Essa dos namorados considero ser a Rosinha, ela ainda não tinha traços definidos antes do Chico ganhar revista. Já da Festa Junina com certeza não é ela, até por já ser namorada do Chico. Mesmo que em capas de almanaques podiam aparecer personagens de outros núcleos, seria mais coerente Chico fazendo par com Rosinha na quadrilha. E sobre esses almanaques especiais da Abril, são oficialmente considerados como Almanaques da Mônica, mesmo com nomes e/ou formatos diferentes. Todos seguiam numeração do Almanaque da Mônica e por isso terminou no N° 31.

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    19. Curioso que, Zé Lelé, das crianças do núcleo caipira, foi criado depois de Rosinha, porém, foi definido em aparência e personalidade bem antes dela, não precisou do título do primo para mostrar a que veio, embora as revistinhas quinzenais deste núcleo tenham, logicamente, projetado o personagem ainda mais do que na época em que só era encontrado em Mônica e Cebolinha.

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    20. O Zé Lelé teve uma personalidade mais definida desde que foi criado, com acréscimos de outros detalhes depois do lançamento do gibi do Chico. A Rosinha de fato como conhecemos só depois dos gibis do Chico.

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  3. Sensacional! Esta história é clássica e uma das mais engraçadas do Chico Bento, sem dúvidas! Essa revista adquiri quando lançada em 92 e vendo que já se passaram 30 anos é impressionante, como o tempo voa! Que saudades destas histórias inigualáveis, de um tempo relativamente recente, mas que já parece muito distante por tantas mudanças ocorridas nos costumes, na cultura e na mente das pessoas - o que reflete de maneira bem significativa nos roteiros atuais.

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    1. Pois é, o tempo voa e a gente nem nota, nem parece que passaram 30 anos e já tem diferença nos costumes. Tudo o povo de hoje implica, por isso histórias excelentes assim só no passado. Legal que ainda tem esse gibi desde aquela época, com certeza vale muito a pena guardar.

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  4. Muito engraçada essa, acho que não republicam porque mesmo que não teve presença de diabo, mas compararam Chico a diabinho e a palavra dita várias vezes. Também compararem Chico com burro e com macaco também não aceitariam. Os chatos de plantão e que não sabem interpretar as coisas podiam até dizer que era racismo ao falarem de macaco. Se republicassem, iam mudar muita coisa.

    E legal que gostou dos almanaques recentes, as histórias foram re-republicações de almanaques parecidos de 2007, quando ainda permitiam essas coisas incorretas. São histórias entre 1987 a 2001, maioria são de 2000 e 2001, quando ainda tinha coisas incorretas nos gibis, mas tem algumas mais antigas. Pode ser que colocaram de novo como teste pra ver o que vão falar, mas tem coisas aí que aceitariam de boa como Cebolinha amassado ao sair do trem-fantasma. O Sem Palavras não comprei, não vejo razão de ter gibi sem ler, só pra olhar figuras. Folheei nas bancas e vi que segue o mesmo estilo do de Histórias Curtas.

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  5. Boa... kkkk nunca tinha visto essa antes. vlw! ;)

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  6. Isso me fez lembrar de uma história onde o Bidu achava que o Franjinha era um gato por conta das meninas chamarem ele assim e também por ele ter prendido um cachecol na bermuda que nem o Chico.

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    1. Legal! Não estou lembrando essa do Bidu, deve ser boa.

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  7. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, você tem a Revista Cebolinha Edição #132, publicada pela Editora Globo, no mês de Novembro do ano de 1997, na qual tem a HQ DE ABERTURA: "Uma Cebola Nua?", ou não?. Na HQ de Abertura de "Uma Cebola Nua!", o Cebolinha estava tomando banho, e o Louco aparece. O Cebolinha pergunta para o Louco: "É você novamente, Louco?!". E o Louco responde para o Cebolinha: "Nossa!!!. Você está nu!!!". Na página seguinte, o Louco grita para o policial, para o espanto do pessoal todo e do Cebolinha também: "Aaaah!!. Socorro!!!. Uma Cebola Nua!!!". Na página seguinte, a Denise está dormindo, e ela fala para o Cebolinha e para o Louco: "Tem gente querendo dormir?". No penúltimo quadrinho da penúltima página, o Cascão aparece cantando a música dele, no banheiro. No último quadrinho da penúltima página, o Cascão aparece tirando o short dele, para ele fazer cocô. No primeiro quadrinho da última página, o Cascão aparece sentado no vaso sanitário, com muita vontade de fazer cocô, e o Cebolinha aparece, gritando: "Aaaaah!!!. Cascão!!!. Não faça isto!!!.". Por gentileza, Marcos, você pode informar-me, se no último quadrinho da penúltima página, o Cascão aparece tirando o short dele, para fazer cocô, e ele apareceu sentado no vaso sanitário, com muita vontade de fazer cocô, e aparece o Cebolinha gritando para ele não fazer isto?. Por gentileza, esta HQ já foi publicada pelo Almanaque da Editora Globo ou da Editora PANINI e você considera esta HQ incorreta nestes dias de hoje ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Tenho esse gibi, Cascão abaixou calça e ia sentar para cagar quando se deparou com o Cebolinha saindo do vaso sanitário. No final, o policial sai do esgoto perguntando para o Cascão se viu uma cebola nua passar lá. Sem chance de republicar atualmente, muito incorreta por isso de personagem entrar e sair de vaso sanitário. Abraços

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    2. Como já tinha respondido, no post do Cebolinha presidenciável, Deve ter relançamentos de Mônica Especial de Natal 15 e dos almanaques 8 em novembro e dezembro, respectivamente. Devem divulgar as capas de novembro e dezembro no site da Panini até final deste mês. Porém, já tem lá as sinopses das histórias de aberturas dessas revistas. Abraços.

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