sábado, 29 de outubro de 2022

Cebolinha: HQ "Eleições"

Dia das eleições no Brasil chegando e então mostro uma história em que Cebolinha e Titi veem campanhas eleitorais dos candidatos a Presidência da República. Com 4 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 35' (Ed. Globo, 1989).

Capa de 'Cebolinha Nº 35' (Ed. Globo, 1989)

Cebolinha e Titi veem a rua bagunçada com panfletos e cartazes na campanha eleitoral para Presidente da República, que vai mandar no país nos próximos quatro anos. Titi pergunta ao Cebolinha se já escolheu o candidatos ele responde que ainda não e então vão ver os discursos dos presidenciáveis.

O primeiro é candidato que fala que o presidente tem que ser maduro, experiente, vivido e que ele é o melhor candidato por isso e o povo aplaude. No outro palanque eleitoral, o candidato fala que presidente tem que ser jovem, inteligente e sem vícios e que o lema dele é renovação e o povo o ovaciona e grita que é o homem, o presidente, o maior.

Aparecem também o candidato dos fazendeiros, o outro que defende o Socialismo, o outro do Capitalismo, o outro da Monarquia, o do Nacional-Socialismo e também uma mulher. Com tantos candidatos, Cebolinha fica tonto, confuso. Dois adolescentes falam que agora quem tem 16 anos pode votar e os menores chupam os dedos. Cebolinha comenta que tanta coisa e nem pode votar e Titi fala que pode ficar atento para quando tiver 16 anos ter um candidato, que tem que ser honesto, competente e trabalhador. No final, já em casa, Cebolinha pergunta para o pai, Seu Cebola, se vai ser candidato a presidente da República, que já tem voto dele.

Uma boa história educativa de conscientização de voto. Depois de Cebolinha saber que para ser presidente da República tem que ser candidato honesto, competente e trabalhador e de ter visto os discursos de todos os candidatos, achou que o seu pai seria o melhor para ser candidato e que votaria nele porque o pai tinha os requisitos para ser excelente presidente e os outros políticos que ele viu, não.

A história foi criada em homenagem à primeira eleição direta para presidente desde a redemocratização do Brasil. Eles estavam desde 1960 sem votarem para presidente e era o marco histórico para o país e criaram essa história especial já que era o assunto do momento. Assim, ajuda os pais que liam os gibis dos filhos a ter conscientização de requisitos para votar em algum candidato e as crianças terem ideia de quando tivessem idade para votar.

Deu para ver como era o clima de ambiente de campanha eleitoral e até aviso de novidade que a partir daquela eleição quem tinha 16 anos podia votar também. Foi legal ver os comícios e o povo idolatrando os políticos. Os candidatos mostrados tiveram misturas de candidatos reais daquela eleição com fictícios. 

Os políticos parodiados que estavam disputando na época foram o Fernando Collor, como o jovem que queria renovação (ele tinha lema de "Vamos construir um Brasil novo"), o Lula ( o do Socialismo), o primeiro candidato idoso foi o Ulysses Guimarães, o fazendeiro foi o Ronaldo Caiado e a candidata  retratada foi Lívia Maria Abreu, a primeira mulher que se candidatou à Presidência da República. Já os outros foram fictícios, bem que podiam ter colocado o Brizola, que também era candidato na época. O Lula foi o único que teve um nome parodiado, sendo chamado de "Duda" no cartaz no poste no primeiro quadrinho da primeira página.

Hoje em dia a MSP não gosta de envolver política nos gibis, não criaria história nova assim, mas acredito que poderiam republicar em almanaque por causa do lado educativo de conscientização do voto, aí poderiam alterar o candidato em referência ao Nazismo e trocariam a palavra "Minha nossa!" por lembrar religião. Os traços ficaram excelentes, personagens bem redondinhos, que davam gosto de ver, até as caricaturas dos candidatos reais ficaram boas.

59 comentários:

  1. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, você tem previsão de qual dia as Capas Todas das Revistas Todas da Turminha dos meses de Novembro/Dezembro do ano de 2022 serem divulgadas pelo site da Loja PANINI COMICS Brasil ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. O novo site da Panini está uma bagunça, muito tempo não atualiza as capas ou atrasam bastante. Não sei então quando vão divulgar as capas de novembro e dezembro, mais fácil chegarem as de novembro nas bancas antes de divulgarem capas no site. Provavelmente as de novembro chegam nas bancas semana que vem depois do feriado do dia 02/11.

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    2. Ok. Por gentileza, Marcos, uma pergunta: é verdade que, no mês de Dezembro do ano de 2022, terão as duas Edições da Revista Mônica Especial de Natal: A Edição #15 (Primeira Temporada-Relançamento) e a Edição #16 (Primeira Temporada), nas Bancas de Revistas Todas e nas Livrarias Todas das Regiões Todas do Brasil todo, é isto?. Por gentileza, uma pergunta novamente: é verdade que no mês de Dezembro do ano de 2022, terão os Relançamentos Todos dos Almanaques Bimestrais da Turminha: Mônica; Cebolinha; Cascão; Magali; Chico Bento e Turma da Mônica Edições #08, lançados entre os meses de Maio e Junho do ano de 2022, nas Bancas de Revistas Todas e nas Livrarias Todas das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Não foi informado pela Panini, mas devem ter relançamentos desses títulos aí em novembro e dezembro.

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  2. Boa... nunca tinha visto essa antes.... até porque conseguir esse gibi esse ano(duas semanas atrás) kkk mais ainda não chegou (quem sabe nessa semana)rs

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    1. Pensava que você tinha essa. Se está encomendada e enviada, em breve estará nas suas mãos.

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  3. Foi interessante o último quadrinho, com uma candidata discursando numa época onde ainda nem se cogitava a possibilidade de uma mulher presidente no Brasil.

    E outra coisa que seria problemática seria o candidato que queria o nacional-socialismo(nazismo) no país e dizendo "Rai Rípler"(Heil Hitler). Principalmente com o história do Monark dizendo que devia existir um partido nazista.

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    1. Sobre a candidata, até que teve uma mulher que se candidatou naquela eleição, a Lívia Maria Abreu, então foi uma caricatura da primeira candidata da presidência do Brasil. Já em relação ao candidato com referência ao Nazismo de fato não iam aceitar hoje em dia.

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  4. Cacildes!! "Rai Ripler!", e o termo parodiado associado a "Nacional-Socialismo", sendo que Hitler abominava as ideias de Karl Marx, que pérola! Gosto de roteiristas exatamente assim, do tipo que zoam plantões, este é um deles, e vai que é "esta", o senso de humor da Rosana para escrever, por exemplo, era ilimitado.

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    1. Grande pérola mesmo, era outro nível as histórias antigas. Acho que essa não foi escrita pela Rosana, tem mais cara de ser do Rubão ou Robson Lacerda, mas também não tenho certeza. De qualquer os 3 teriam competência pra criar história assim, esse trio arrebentava.

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    2. Comparando os talentos dos três, eram tudo páreo duro, arrebentavam mesmo não sendo integrantes do Trio Parada Dura. Juntos, esses roteiristas poderiam ser denominados como "3Rs" ou "RRR".
      Na última página, a moça que dá uma bela tirada em Titi lembra um pouco a Xabéu, é até mais bonita, não descarto ser prima do Xaveco, ou quem sabe até uma meia-irmã, vai que rendeu fruto alguma eventual pulada de cerca do pai deles, o homem é separado, divorciado, algo assim, aí tem coisa, pode ser a "Xabela", infelizmente não há como saber, nem Mauricio de Sousa sabe se é ou não, só com exame de DNA, melhor seria se o caso fosse parar na pardieirenta jurisdição do Ratinho.

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    3. " (...) e o termo parodiado associado a "Nacional-Socialismo", sendo que Hitler abominava as ideias de Karl Marx, que pérola!" - Mas Zózimo, a palavra "nazismo" é realmente uma contração de "nacional socialismo", isso não foi paródia. Veja aqui, na wikipedia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nazismo

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    4. Zózimo, interessante que MSP só tinha roteiristas com letra R, além deles, ainda tinha o Reinaldo Waismann, que tinha saído na transição da Editora Abril pra Globo. Bem curioso isso. A jovem na história lembra Xabéu, pelo menos tem a idade dela, porém retratada com um visual bem anos 1980.

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    5. Valeu, Bardo da Névoa! Você tem razão. Agradeço por me corrigir, semanalmente aprendo algo "novo" sobre História, disciplina que gosto muito. Mas é certo que Hitler não curtia (E)esquerda, e não curtia mesmo, cujo um dos grandes patriarcas é Marx. E o (N)nacionalismo na gestão hitleriana foi mesmo elevado ao ápice na Alemanha.

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    6. Funcionaram muitíssimo bem na MSP os profissionais cujos nomes contêm inicial "R".
      Pode ser que a adolescente de visual oitentista (e até noventista também, claro que mais para o início da década) tenha sido o motivo da separação dos pais do Xaveco. Personagem desconhecida que aparece apenas em dois quadrinhos e eu levantando uma baita conspiração denegrindo a moral do "Seu Xavecão" (não sei o nome dele), coitado! Vai que separou devido ao suposto gênio difícil da ex-esposa.

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    7. Zózimo, nunca revelaram motivo da separação Seu Xavecão e sua esposa, mas deve ter sido amigável já que eles são amigos pelas vezes que vi juntos nas histórias. Então não deve ter sido traição, deve ser só desgaste de relacionamento mesmo. Foi boa ideia de separação de pais de personagem pra mostrar realidade de famílias.

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    8. Sim, é positivo o fato dos pais do Xaveco serem separados, difere do padrão familiar das demais crianças do núcleo do Limoeiro.
      Um detalhe que vi somente em uma história e que também diferencia (brevemente) Xaveco em relação aos outros, foi colocá-lo residindo em apartamento. Ironicamente, embora o Limoeiro seja um bairro urbano, a palavra e o conceito de apartamento são muito mais presentes em HQs do Chico Bento por abordar com relativa frequência o contraste entre rural e urbano. Majoritariamente (acho que dá para dizer todos), os personagens do Bairro do Limoeiro moram em casas.
      A história é do Cascão, focada em um ascensorista que trabalha no edifício onde Xaveco mora, e que sofre com cheiro do garoto no elevador. Essa você deve conhecer, Marcos. É de 1991 ou 1992.

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    9. Essa do Xaveco morando em apartamento foi de Cascão Nº 95 de 1990. Ele morou em apartamento só naquela história para ser o gancho do vaso cair na cabeça do Cascão de um alto do prédio. Poderia ser apartamento de um personagem secundário qualquer, sem ser um conhecido da turma, mas roteirista referiu colocar o Xaveco. Mas também foi a única história com ele morando em apartamento, não quiseram continuar, visto que ate nos anos 2000 com personagem com pais separados, ele mora em casa como os outros.

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    10. Marcos, essa do vaso seria a mesma da qual me refiro sobre o foco ser o ascensorista? Posso estar confundindo.

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    11. Não é a mesma, essa do ascensorista é outra sem ser a do vaso. A do ascensorista parece que é de 1992. Então, foram essas 2 únicas histórias com Xaveco morando em apartamento.

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    12. Então, duas histórias com ele morando em apartamento. Acho que conheço a de 1990 sobre queda de vaso de planta ou flor(es). Xaveco poderia ter sido efetivado nesse tipo de residência, ou outro, Jeremias, Aninha, Titi, Zé Luís, etc. Um que não daria certo se morasse em apartamento é o Franjinha, pois o barracão de experimentos científicos é fundamental para o lado genial (nerd) dele.

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    13. Foi até estranho colocarem Xaveco em apartamento naquelas histórias porque no bairro do Limoeiro aparentemente não tem prédios, é um bairro simples de cidade pequena, só com casas, e o Xaveco contracena bem com eles. Prédios deixavam só em cidades grandes, de capitais, como o primo Zeca do Chico Bento. Seria um diferencial, de fato, mas não acho que combina com o ambiente do bairro do Limoeiro. Por isso acho melhor os personagens morando em casa e se fossem pra colocar em apartamentos, que deixassem os mais novos como a Milena, por exemplo.

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    14. Sim, entendo, mas é que me refiro a um deles residindo efetivamente em apartamento nos velhos tempos, que são onde as HQs exercem plenamente a função de entreter. Poderiam ter introduzido no bairro uma parte de menor destaque, arquitetonicamente e urbanisticamente verticalizada e com baixo movimento de veículos. Consigo imaginar algo assim como sendo harmônico, sem destoar, isto é, concatenando plenamente com a parte horizontalizada.
      Milena foi criada "ontem", ou seja, padece de uma artificialidade crônica, efetivá-la como residente de apartamento seria potencializar ainda mais a toxidade que ela infelizmente proporciona.

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    15. Quem sabe o apartamento do Xaveco ficava na fronteira do Limoeiro com outro bairro mais desenvolvido um pouco, uma possibilidade. Lembrando que na história de Cascão 95, eles andavam em grama mesmo com prédio lá. E justamente por conta da artificialidade da Milena, iria consagrar a artificialidade se ela morasse em apartamento, mas deixaram morando também em casa como os outros.

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    16. Pisos gramados estando bem próximos a edifícios são plausíveis urbanisticamente falando.
      Há aquela história sensacional que começa com Cascão tomando conta da pipa (ou papagaio) já suspensa(o) do Cebolinha, distrai e o brinquedo entra em uma janela de apartamento, a princípio fica preso na residência, a partir daí começa um tremendo bafafá nonsense que você certamente conhece bem. É de Cascão nº2 ou nº3 de 1982, trama que conheci em 1987 através de republicação.
      Suponho que o prédio em que ocorre o sofrimento (dolorida aventura) do guri esteja situado no bairro onde ele mora, contudo, há histórias que passam impressão de não estarem exatamente no Limoeiro.

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    17. Nessa história do cascão também acho que o prédio era no próprio bairro. A MSP nuca teve padronização nisso em histórias assim de saber se prédios eram no Limoeiro ou não.

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    18. Claro que essa impressão é individual e subjetiva, como, por exemplo, em "De quem são essas vozes?" (Mônica nº198 1986), nessa HQ de miolo focada em dublagem e no equívoco da Mônica, que ao ouvir a voz do dublador pensa que o galã da série ou novela da qual é telespectadora está no local e comete uma gafe ou pequeno incidente por desconhecer a profissão e consequentemente não saber que conteúdos televisivos importados passam por profissionais desse ramo para serem compreendidos pelos públicos de outros países dos quais são destinados. Apesar do vendedor de cachorro-quente e do piso gramado na maior parte da história, a impressão que tenho é que Mônica e Magali estão fora do bairro onde moram.

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    19. Lembro dessa, dá impressão mesmo que elas estão fora do bairro do Limoeiro.

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    20. É como falei, Marcos, essas impressões são subjetivas, são individuais, por exemplo, em tal história pode parecer uma coisa para mim, e para você em relação à mesma trama pode soar diferente da minha percepção, e essa de não definirem em boa parte das HQs aonde os personagens do núcleo do Limoeiro realmente estão é um dos grandes baratos desses tempos, pois meio que dão asas aos leitores.
      E em muitas histórias cujo nome do bairro não é mencionado percebemos claramente que os percursos dos roteiros se dão integralmente no território dele, aí já classifico ou denomino como um consenso implícito, o que é completamente diferente de interpretações individuais e subjetivas.

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    21. A intenção era essa mesmo dos leitores imaginarem, interpretarem como quiser, eu gostava assim. Lembrando que antigamente o nome do bairro não tinha nome, só passou a se chamar Limoeiro em definitivo nos anos 1990, mas sabíamos que a maioria das histórias eles estavam no bairro deles, mesmo que sem nome explícito.

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    22. Isto que diz já li em algum lugar, talvez foi aqui mesmo. Chega ser interessante o fato de um nome que enraizou de tal modo, servindo inclusive para se referir ao núcleo do qual Mônica pertence, não ter se originado no período de parceria com a Editora Abril.

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    23. Verdade, não teve na Editora Abril o nome do bairro, inclusive falavam outros nomes nas raras vezes que mencionava o bairro. Na Globo resolveram colocar nomes de árvores frutíferas nos bairros da região que eles moravam, tipo Limoeiro, Laranjeira, Pitangueira, etc.

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  5. Foi boa essa história, um retrato que acontecia na época. Essa revista foi excelente, uma das melhores do Cebolinha, só histórias bacanas.

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  6. Olha, Marcos, eu vou ser honesto, quem que teve a ideia de pôr um candidato parecido com o Hitler?! Isso não é coisa de criança, isso é coisa do extremo.

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    1. Tinha de tudo na MSP antigamente. Hoje não colocariam essa parte, sem chance.

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    2. Personagens históricos ligados ao mal sempre eram lembrados nas HQs da TM.Nero,por exemplo, foi citado algumas vezes.

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    3. Inserir figuras maléficas, sejam elas históricas ou mitológicas, não abrindo mão do devido critério, faz mal nenhum, muito pelo contrário, só agrega(m).

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    4. Só agregam, sem dúvida. Não vejo motivo pra implicarem com isso.

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    5. Mas há motivo(s): trata-se da combinação de moralismo e puritanismo com expressiva imaturidade de boa parte dos adultos de hoje em dia.

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    6. Sim, principalmente por imaturidade por parte deles.

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  7. Muito legal a história, e esse painel aí do "rai ripler" rendeu vários memes internet afora... Hoje em dia não seria nem cogitado colocarem numa historinha da turma da Mônica.
    O candidato do socialismo é uma caricatura do "nuna", isto está bem claro. O jovenzão do início da história é claramente o collor, o terrível confiscador da poupança...
    Acho que o homem de cartola, representando o capitalismo, é uma caricatura do Bill Gates.
    Se eu estivesse no universo dessa historinha, teria votado no candidato da Monarquia... (sonhar não custa nada...)

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    1. Esse "rai ripler" definitivamente sem chance hoje na MSP, iam alterar isso. Não sei se Bill Gates era muito conhecido na época e também não vi nenhum candidato brasileiro na época parecido com esse do Capitalismo, aí considero esse como fictício.

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    2. E quatro anos depois,O Bardo da Névoa,haveria um plebiscito para definir se o Brasil passaria a ser uma monarquia,um governo parlamentarista,ou continuaria com o presidencialismo.

      Nunca esqueço dos garotos-propaganda das três propostas: Cissa Guimarães,Sérgio "Dr. Vitor" Mamberti e Milton Gonçalves.

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    3. Julio Cesar, eu lembro desse plebiscito em 1993, até desses garotos-propagandas.

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    1. Bem observado! E uma figura tão marcante, tão caricata quanto ele foi não era para ter passado batido pelo(a) roteirista.

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    2. E foi justamente seu jeito caricato que chamou atenção do público,aos poucos,para a seriedade e o conteúdo que portava.

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    3. Pois é, deixaram passar o Enéas, ia ser uma caricatura muito engraçada.

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  9. Eu tive essa revisitnha, mas com quatro anos, acho que n entendi essa historinha lol. Essa foi das minhas favoritas por conta da historinha de abertura, a lendaria 'O LEI da Voz'.

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    1. Para criança pequena não ia entender mesmo, eu também não ligava muito pra essa história na época. As outras dessa revista, porém, achei muito engraçadas, a de abertura e a de encerramento foram sensacionais, já postei essas aqui no Blog.

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  10. O velho no início tem mais cara de ser o Ulysses que o Brizola só pelo diálogo e algo pelo o aspeto. Já o candidato dos fazendeiros é capaz de ser o Caiado.

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    1. Também acho que seria o Ulysses, ainda mais que era mais velho que o Brizola. E pode ser o Caiado como o fazendeiro.

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    2. A candidata poderia ser muito bem a Lívia mesmo, enquanto o velhinho com certeza foi uma referência ao Ulysses Guimarães do PMDB/MDB, que era bem velho, mas havia experiência.Já o outro era referência ao Collor do PRN(Que virou PTC e hoje é AGIR 36), que tava na faixa do início dos 40, enquanto o fazendeiro era uma referência ao Ronaldo Caiado do antigo PSD.O monarquista poderia ser uma referência aos pedidos de plebiscito, que se concretizaram em 1993.O capitalista não é referência a ninguém, só a ideologia, enquanto o Nacional-Socialista é uma referência direta ao mesmo austríaco que você está imaginando na sua cabeça, ou seja, ao n@zismo.Mas é interessante o tanto de referências em uma só história.

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    3. Realmente foram muitas referências, os principais candidatos da época tiveram presença, foi legal.

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  11. Se o velhinho fosse realmente uma referência ao Brizola, a fala seria totalmente diferente.

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    1. Entendi, foi o Ulysses Guimarães que foi lembrado na história.

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