Dia 24 de outubro é aniversário do Cebolinha, então mostro uma história em que ninguém apareceu na festa dele, causando grande confusão. Com 7 páginas, foi história de miolo de 'Cebolinha Nº 152' (Ed. Abril, 1985).
Capa de 'Cebolinha Nº 152' (Ed. Abril, 1985) |
Cebolinha está no quarto se preparando para a sua festa de aniversário, que promete ser a festa mais animada do ano já que convidou todo mundo que conhece. Ele ouve o som alto da vitrola, pensa que a sala está lotada, mas quando vê, tinha ninguém lá, só Floquinho perseguindo um gato.
Cebolinha comenta que não foi ninguém, o som da vitrola era o Floquinho ter ligado sem querer ao perseguir o gato e que a festa dele não pode fracassar, vai ser o maior vexame e gozação da turma por muito tempo e tinha que ir uma pessoa. Até que aparece um menino, Cebolinha o recebe e o menino diz que não o conhece, Cebolinha confirma que ele é penetra e o expulsa da festa.
Em seguida, Cebolinha lamenta que o único que apareceu foi um bicão e não quer ouvir as fofocas, até que aparece o Cascão, que resolve voltar depois por não gostar de ser o primeiro a aparecer em uma festa. Cebolinha fala que a moda agora é aparecer antes, mas com a decisão de Cascão ir embora, Cebolinha amarra o pé dele na vitrola.
Cascão desamarra o pé, diz que não vai ser o primeiro da festa e volta quando aparecer outros convidados, quando começa a chover. Ao ver chuva na porta e Sol na janela, descobre que era o Cebolinha no telhado inventando que era chuva com mangueira. Cascão amarra a mangueira, que forma uma bolha e estoura, fazendo Cebolinha ser jogado do telhado, mas para o azar do Cascão, Cebolinha cai em cima dele.
Cebolinha tenta carregar Cascão na marra para a festa e começam a brigar feio, com Cascão falando que quem é o macho que vai mandar nele, Cebolinha, diz que não vai devolver as figurinhas e Cascão vai espalhar que ele é mijão. Enquanto brigam, os convidados começam a aparecer na festa. Eles veem pessoal entrando e vão lá e Cebolinha anuncia que chegou na festa.
História engraçada em que o Cebolinha convida todo mundo para sua festa de aniversário e ninguém aparece, apenas um penetra, causando medo nele dos outros depois fazerem chacota de ter uma festa fracassada. Cascão chega, mas quer sair e voltar quando aparecer os outros convidados para não ser o primeiro a chegar em festa. Com a briga dos dois, ficam irreconhecíveis e Mônica expulsa os meninos da festa por atender o pedido do Cebolinha de não ter penetras na festa.
Se Cebolinha esperasse um pouco mais, ia ter os convidados aparecendo de uma vez, não precisava de toda essa bagunça. Um certo absurdo da Mônica não reconhecer os meninos surrados, já que ela vivia batendo neles, mas teve essa ideia para ser a piada final de Cebolinha ser expulso da própria festa. Até o menino expulso antes não reconheceu o Cebolinha também. Foi engraçado ver a reação do Cebolinha de ver ninguém na festa, só Floquinho e gato correndo pela casa, a expulsão do menino penetra, Cebolinha prender Cascão na vitrola para ele não sair da festa, as brigas e xingamento entre eles e depois sendo expulsos chutados pela Mônica.
Impublicável atualmente por ter brigas entre os meninos, pancadaria, aparecerem surrados, xingamentos com até bullying do Cascão dizer que Cebolinha é mijão, de fazer xixi na cama ou nas calças, os meninos sendo chutados pela Mônica, tudo isso não tem mais nos gibis hoje. História também teve várias coisas datadas aos anos 1980 como vitrola e gírias como "bicão", "pacas", "gozação" que também não gostam hoje de mostrar essas coisas datadas ou palavras com duplo sentido e costumam alterar nos almanaques. O Cebolinha pensou trocando "R" pelo "L", hoje ele pensa certo, sem trocar letras, e mudariam as falas dele pensando se republicassem.
Os traços ficaram muito bonitos, bem caprichados, já da fase de traços consagrada dos anos 1980 que davam gosto de ver. Nunca foi republicada até hoje, poderia ser a partir de 1990, com uma chance maior reservada para 'Coleção Um Tema Só Nº 21' - Mônica Aniversários', de 1998, mas acabou não sendo, então só quem tem o gibi original que a conhecia.
FELIZ ANIVERSÁRIO, CEBOLINHA!!!
HQ criativa,ótimo roteiro.
ResponderExcluirMe fez lembrar de penetras ou bicões em HQs do núcleo da Tina.
Muito legal essa, caprichavam demais. As vezes eles colocavam temas da Turma da Tina nas histórias das crianças da Turma da Mônica, não tinham um critério pra quem iria protagonizar as histórias.
ExcluirAo dizer em pensamento já logo no primeiro quadro que sua festa entrará para (H)história, acerta em cheio, pois ser bicão da própria festa é o ápice da originalidade, experiência inesquecível.
ResponderExcluirPensaram que dois mendigos esfolados adentravam ao recinto, e que inabalável amizade existe entre o dono do evento e a convidada leoa-de-chácara, não permite ninguém manchar a festa, nem mesmo a pessoa que é a razão dela acontecer. Embora estejamos no décimo mês do ano, parabéns, Mônica!! É comovente ver o quanto você gosta deste aniversariante que vive por conta de espezinhá-la e a todo custo tenta desbancá-la. Quanta lealdade. Parabéns, guria, por se mostrar tão evoluída.
Verdade, bem original Cebolinha ser penetra e expulso da própria festa, não é pra qualquer um. Mônica deve ter pensado que eles eram mendigos por conta do estado que estavam, pelo menos conseguiu se vingar sem querer das azucrinações que eles faziam contra ela o ano todo.
ExcluirEstá claro que no final o desconhecido penetra não dá volta por cima, mas, relacionando-o com o aniversariante, outrossim está mais que claro que Cebolinha dá volta por baixo. O importante mesmo é concluir o percurso, de um jeito ou de outro a volta carece de ser executada, que seja rastejando, lambendo gramado, muito pior seria desistir, parando pelo caminho por degustar os acres sabores de um dolorido pontapé nos fundilhos e portada na cara de sua própria residência. Cebolinha não para no caminho por conta de decepções, prova de que também é um guri evoluído.
ExcluirO Cebolinha sentiu na pele como penetra se sentiu quando foi expulso, mas teve sorte do menino não o ter reconhecido também, senão ia rir muito do Cebolinha expulso da própria festa..
ExcluirO final de "Procuram-se os convidados" é o cúmulo da ironia.
ExcluirMarcos, quanto à HQ "O Camaleão", quando puder, fazendo favor verifique no canal chamado Quadrinhos da Mônica, se não quiser entrar nele é só digitar a frase "A Magali deu banho no Cascão?" que o buscador já entrega de bandeja, vídeo de mais ou menos dezessete minutos, mas não se assuste, a história que menciono é a primeira e está compreendida em quase seis minutos. Acho difícil você não conhecer, pois é um baita clássico, provavelmente até tem aí contigo, original e/ou republicada.
Conferi aqui e tenho a história do Camaleão, é de 1985 e tenho republicada no Almanaque da Mônica 60 de 1997. É legal essa mesmo, bem criativa.
ExcluirSabe em qual edição de 1985 foi publicada? É que às vezes acho que tive essa HQ, e não foi através de republicação, mas, não descarto ser mero equívoco de memória. Os números de Mônica que não tive desse ano são os de janeiro, fevereiro, março, junho e setembro, porém, a do sexto mês (nº182) tive acesso, pois a até então muito jovem empregada doméstica que trabalhava onde residíamos me emprestou esse gibi, e eu, no alto dos meus sete ou oito anos de idade ainda era um tanto tapado, pensava que ela fosse adulta, e, na verdade, era uma adolescente de dezesseis anos.
ExcluirNa década de 1980 era comum adolescentes trabalharem como domésticas, e eram efetivadas nessa função, era tudo às claras, fazia parte da ordem social dessa época.
Conferi aqui vendo o vídeo, foi publicada originalmente em Mônica 178 de 1985. No caso não tenho a edição original, só o almanaque. Bem divertida mesmo. Por coincidência nos anos 1980 também tive empregada doméstica de 16 anos trabalhando lá em casa, pelo visto era comum mesmo.
ExcluirAnos 1980 são surpreendentes em vários aspectos, tanto positivos quanto negativos.
ExcluirNº178 não tive. Provavelmente devo ter visto essa história algumas vezes folheando gibis em sebos, minha mente assimilou equivocadamente como sendo próxima a mim, única explicação que encontro para "O Camaleão" me soar familiar.
Além do almanaque que mencionou, talvez foi republicada em Coleção Um Tema Só, existe algum número cujo tema são vilões? Com Capitão Feio sei que tem.
Talvez você tenha folheado a edição em sebos ou até mesmo quando estava disponível nas bancas. Não foi republicada em Coleção Um Tema Só e esse título não teve tema de vilões, o que não seria ruim se tivessem feito. Apenas do Capitão Feio que teve. Infelizmente eles colocam só os mesmos temas e muitas vê repetindo sempre as mesmas histórias.
ExcluirO que diz, Marcos, sobre eu ter folheado o gibi em alguma banca de revistas e jornais, ou seja, quando a edição estava em vigor, aí, apesar das confusões com lembranças que me são comuns, tenho absoluta certeza de que não ocorreu, parte de minhas memórias são lúcidas e fiéis. Dos doze números de Mônica de 1985, tive sete e somente dois adquiri novos (187 e 188), nesse ano eu desconhecia o significado de sebo enquanto comércio, mas já sabia do outro significado da palavra que tem a ver com gordura, substância escorregadia e também, até mesmo nojenta, tipo brilho seboso, aparentando sujeira e tal.
ExcluirO metamórfico Camaleão poderia ter rendido mais uma trama dentro do que se compreende por velhos tempos, assim como fizeram com o gnomo ou duende residente no coelho de pelúcia.
Provável que esse reptiliano fugitivo de prisão de segurança máxima tenha servido de inspiração para criação da Denise. Teve, sei lá, "trocentas" aparências até alguém perceber que isso não fazia o menor sentido, e pode até não parecer, mas foi um dos elementos que contribuiu de maneira bastante sutil para derrocada da Turma da Mônica, claro que trata-se de um somatório de fatores negativos para resultar no que se tem atualmente, contudo, essa insistente metamorfose da personagem por sei lá quanto tempo é um claro indício de que as coisas estavam desandando na MSP já na década de 1990.
Então você deve ter folheado em sebos depois, caso conhecia a história mesmo. Considero que desandou depois que a Denise teve traços e personalidade definidos, quando estava na fase de cada história com traços e personalidade diferente era só como se fosse uma menina secundária qualquer, que podia ter qualquer nome. Essa menina podia se chamar Maria, Suzana, Bianca, Bruna, não faria diferença na história, aí pra não criarem nome diferente pra menina a cada história, aí colocavam sempre Denise. Já com ela definida, os tipos de roteiros já mudaram, já que ela adotou uma personalidade descolada, com gírias, que já era diferente dos roteiros com uma menina secundária que colocavam antes.
ExcluirEu gosto da Denise porem e um humor emersonico meio adolescente Paty Internet...conecta com as novas gerações ...só acho chato quando todos os personagens ficam com espírito sinico...
ExcluirSei lá, pessoal... Acho que seria bem mais coerente se cada uma dessas aparências da Denise fossem outras meninas com diversos nomes. Essa metamorfose literalmente ambulante que foi a personagem por durante sei lá exatamente quanto tempo sempre me soou como falta de rumo ou desleixo por parte da MSP, sempre achei tosco e sem sentido. Depois entra a fase em que efetivam a aparência dela e lhe definem a personalidade, aí, para os mais exigentes, digamos que o negócio desanda ainda mais, mas, o cerne de tudo isso considero que se encontra nessa fase metamórfica da guria.
ExcluirNas primeiras quinze ou vinte aparições dela eu ainda colecionava gibis da TM e achava estranhíssimo várias meninas com o mesmo nome interagindo com Mônica, Magali, Cascão, etc. Tentava entender qual era o propósito, qual era a lógica, o que afinal de contas a MSP pretendia, ficava mesmo bastante encafifado.
Sim, Miguel, com a reformulação do Emerson, a Denise passou a ter identidade própria, porém uma personalidade coerente de criança de 7 anos, até de estranhar Mauricio ter aceitado essa mudança de não agir como criança normal. Como as novas gerações gostam, é o que importa, já que os gibis são para as crianças e tem que atender a geração atual como elas gostam.
ExcluirZózimo, a Denise ficou indefinida por cerca de 10 anos. No caso, foi criação da Rosana, que queria mais uma menina secundária, figurante, contracenando com as meninas, principalmente em gibis da Magali. Mas serviria tranquilamente um nome diferente para cada menina que contracenava com elas. Errou pela personagem não ter traços definidos desde o início
ExcluirSão normais e aceitáveis indefinições nas aparências dos personagens nas três, quatro, cinco primeiras aparições (ou até um pouquinho mais). Com Seu Juca foi assim, com Aninha e Zeca também.
ExcluirO que ocorreu com Denise não é normal, nunca vi igual, total falta de critério, pelo menos dá para dizer que foi algo original, todavia, é uma originalidade que nada agregou. Lembro que para amenizar fizeram uma história cujo tema são as Denises.
Sim, esses personagens até levaram alguns anos pra ficarem com traços definitivos, mas que pelo menos tinham personalidades definidas desde o início. Já Denise foram uns 10 anos de indefinições, tanto traços e personalidade, por isso considerada secundária até hoje e criarem essa história com todas as Denises pra justificar essas mudanças de aparências por anos.
ExcluirO enfatizado secundarismo da Denise não possui autenticidade, o oposto do secundarismo do Xaveco, e não refiro apenas à fase estável da personagem, no longo período instável (constante metamorfose e personalidade indefinida) também é perceptível esse movimento artificial de "iluminar" essa condição dela.
ExcluirParece que essa bobeira de ficar batendo na tecla do secundarismo do Xaveco perdeu bastante fôlego.
Perdeu fôlego mesmo, bem cansativo toda hora frisar que Xaveco é secundário, porém insistem em histórias assim com questão de falar que ele é secundário ultimamente.
ExcluirMuito boa... nunca tinha visto essa antes rs ;)
ResponderExcluirEssa é rara por nunca ter sido republicada, aí por isso você não conhecia.
ExcluirGozado foi a mangueira estourando e o Cebolinha não se molhando.
ResponderExcluirVerdade, esses absurdos eram muito bons, ele tinha que ter se molhado. Melhor pro Cascão que não teve contato com água na hora da briga.
ExcluirMuito boa! É rara mesmo, nunca tinha lido esta historinha! Muito divertido ver o Cebolinha e o Cascão saindo na porrada e trocando xingamentos kkkkk pena que pelo visto não fazem mais histórias assim... faz uns 10 anos (pelo menos) que não leio nenhuma história nova, só as revistas antigas que ainda tenho em casa, e pelo que leio dos comentários aqui no seu blog, vejo que a situação para a turma da Mônica não está nada boa...
ResponderExcluirÉ a "nutellização" do mundo... triste fenômeno.
A geração que está no controle atualmente optou pela nutellização e pela "chatificação" do mundo. Espero que as gerações seguintes consertem este erro, pois essas "censuras prévias" que ocorrem hoje em dia com todos os criadores de conteúdo vai corroendo a criatividade a passos largos...
Para quem curte RPG old school, medievalismo e literatura gótica, segue o link de meu humilde blog:
https://bardodanevoa.blogspot.com/
Pois é, gosto de mostrar essas raridades, essas envolvendo brigas e confusões eram ótimas. Eu também acho as novas muito chatas, culpa desse povo do politicamente correto e eles têm que adaptar par ao agrado deles. Não acho que novas gerações vão melhorar com isso, pra mim é caminho sem volta, tendência é piorar. Se tiver mudanças, seria daqui uns 20 anos, no mínimo.
Excluirhq muito boa. Desenhos caprichados e uma belíssima capa. A ideia do radinho contra a flauta foi excelente. Grande abraço, Marcos!
ResponderExcluirMuito legal essa história. Capas também eles caprichavam, dessa vez não com alusão à história de abertura como eram nos gibis do Cebolinha, o que ficou melhor assim com a piadinha. Abraço
ExcluirSensacional essa história e essa revista, que já mostrei na integra lá no meu canal do YouTube. Marcos, o estranho é essa história não ter sido republicada, pois é uma excelente história, muito engraçada! Pena que se fosse republicada atualmente, seria bem modificada, em função da paranoia do politicamente correto.
ResponderExcluirÉ ótima, engraçada demais, eu cheguei a ver a resenha dessa revista no seu canal. Dava muito pra republicarem na Globo por não ter vestígio de politicamente correto ainda. Acho que foi porque lá pra 1997, 1998, eles estavam acelerando histórias da Editora Abril para depois eles republicarem só as da Globo. Muitas histórias dos últimos números não foram republicadas, principalmente as das revistas do Cascão e do Chico Bento.
ExcluirEssa fase final da abril tinha os traços perfeitos redondinhos um pouco mauires os personagens em relação a época da globo...realmente tirar zoação e porrradas tira meio que a essência da turminha. Crianças são assim não ficam dando flores umas pras outras...e ninharia era humilhado apanhavam e revidavam só não qdo nomiva taça em cena...pra mim bullyng é só quando a pessoa apanha e chora sem reagir..falo porque eu era quietinho e faziam comigo
ResponderExcluirO que aponta, caro Miguel, sobre personagens crianças ligeiramente espichados, é uma marcante característica visual (colírio para os olhos dos mais detalhistas) que alcança os primeiros anos de Editora Globo.
ExcluirEsses traços redondinhos assim assim eram lindos, nunca deviam ter mudado, o visual conta muito para atrair a leitura de quadrinhos. Também adorava essas brigas entre os personagens, revidando, dão mais naturalidade, mais cara de crianças mesmo. Hoje é só dar bons exemplos, ensinar boas maneiras, ter lição de moral, fica cansativo, perde a graça.
ExcluirEvidente que a Mônica desde cedo nunca enxergou bem e aqui prova isso e que a péssima audição era outro problema. Quem mais iria dizer 'Tulma, cheguei pla festa.'? O Hortelino Troca Letras? Se a Dorinha existisse nessa época, ela teria reconhecido o Cebolinha e o Cascão logo de cara, ou melhor, logo de ouvido e nariz. E não é a primeira vez em que a Mônica comete esses equívocos por não ouvir e ver bem. As histórias Onomatopeias e O Bichinho Dentro do Ovo são provas vivas disso.
ResponderExcluirPois é, pela fala dele, dava pra ter identificado. Mas não prestou atenção, preferiu só pelo visual, isso que ela já viu os meninos surdos várias vezes. Foi burra, tudo pra dar graça, senão a história não teria final.
Excluiruma história assim merecia um epílogo tipo a mãe da Mônica aparecer e vendo como o Cebolinha e o Cascão estavam e ao saber que foi a Mônica que fez isso, iria até a casa e a puxaria pela orelha, obrigando-a a se desculpar por tê-los enxotados e notando que a filha não os reconheceu, a levaria pro oculista.
ExcluirNão seria ruim, sempre era engraçado quando a Mônica dava mal por causa dos pais.
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