quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Mônica: HQ "Noveleira, eeu?!

Em agosto de 1992, há exatos 30 anos, era publicada a história "Noveleira, eeu?!" em que a Mônica se torna noveleira e os meninos se aproveitam disso para fazer plano infalível para conseguirem o Sansão. Com 13 páginas, foi história de abertura de 'Mônica Nº 68' (Ed. Globo, 1992).

Capa de 'Mônica Nº 68' (Ed. Globo, 1992)

Cascão está brincando com lama, quando ouve Mônica falando com a Magali que hoje vão matar o Jorge Dateu e quem vai matar é o Cândido Alergia. Cascão fica desesperado e diz para Mônica que eles têm que impedir de o matarem, têm que avisar à polícia e os bombeiros e pergunta quem é Jorge Dateu. Mônica grita que é personagem da novela das oito, "Tijolo sobre Tijolo".

Cascão fala que não ia saber, ela falava como se fosse alguém de verdade e pergunta como ela sabe o que vai acontecer se o capítulo de hoje não passou. Mônica responde que lê todas as revistas sobre novelas, "Inimiga", "Quinzenário" e "Cãotigo". Cascão fica surpreso que ela lê o que vai acontecer e assiste depois.

Mônica confirma e conta que sabe que em "Melindrosas peruas", a máfia vai raptar a Tuba,  em Feliz Cidade", Melena vai se declarar para o Chico Brega e em "Carroção" terá tragédia de Birilo tirar zero em comportamento. E ainda assiste às reprises de "Estranha Banha", "A grande mãe" e "Sabe tudo". Cascão se espanta em ela assistir a tudo aquilo e Mônica diz que assistir novelas está na moda. Cascão fala que tudo tem limite, ver tanta novela pode fazer mal, não sobra tempo para nada, só pensa e fala nisso.

Mônica vai embora com a Magali e comenta cenas de novelas sem parar. Magali interrompe, dizendo que Cascão tem razão, só fala de novela, novela, não tem quem aguente, e vai embora. Mônica fala que pode ir, que como diria a Marem da novela das 8, "Me economize, tá!". Ela vê relógio marcando 5 horas e corre para casa para assistir novela.

Enquanto isso, Cascão conta para o Cebolinha que a Mônica está viciada em novelas, lê o que vai acontecer nas revistas e depois assiste e Cebolinha tem ideia de um plano infalível contra a Mônica. Depois, Mônica termina de assistir uma novela e vai até a janela, quando vê o Cascão disfarçado de vendedor de revistas, anunciando a revista "Telefofoca" com todos os finais de novelas.

Mônica fica interessada e pergunta a ele se é verdade e quanto custa. O vendedor diz que é cinco mil cruzeiros. Mônica diz que preço está meio salgado e ele diz que é o último número. Mônica deseja comprar e Cebolinha aparece, mandando vender para ele, que vai pagar 10 mil. Mônica estranha e Cebolinha diz que é um garoto moderno. Mônica diz que vai vender para ela porque chegou primeiro  e o vendedor diz que com ele vende para quem pagar mais.

Mônica e Cebolinha fazem leilão, um pagando mais que o outro, mas Cebolinha ofertando 100 mil é muito para a Mônica, que desiste e nem acredita que tem revelações incríveis. O vendedor diz que é o final de todas as novelas. Mônica diz que alguma vão levar meses para acabar. Cebolinha diz que vai saber os finais antes de todo mundo e Mônica se ajoelha, implorando para vender revista pra ela.

O vendedor diz que adora bichinhos de pelúcia, Cebolinha diz que ela tem um coelhinho de pelúcia e ele não. Mônica dá o Sansão em troca da revista e os meninos comemoram, sem o coelhinho, a Mônica perde a moral é o começo da queda.

Depois, Magali se espanta que Mônica trocou o Sansão por uma revista de novelas e diz que a amiga está bitolada. Mônica diz que vai se maneirar na próxima e resta ler os finais, estranhando que revista foi escrita à mão. Ela lê que em "Tijolo sobre Tijolo", Leosnado vira vendedor de pipocas e Marilda fica para Titia; em "Melindrosas Peruas", todo mundo vira gângster no final; em "Feliz Cidade", João fica sabendo que o jardineiro é seu pai e que, na verdade, ele é o super-homem; em "Carroção", todos os alunos repetem de ano e a professora Melena se candidata à prefeitura.

Mônica reclama que os finais não têm pé nem cabeça e Magali diz que isso está cheirando a malandragem. Mônica vai procurar o vendedor e encontra Cebolinha e Cascão esticando e pisando no Sansão. Cebolinha diz que o vendedor emprestou o Sansão para ele e Cascão fala que o vendedor era ele, estragando o plano infalível. Mônica bate neles, pega o Sansão de volta e vai para casa, falando que se novelas tivessem aqueles finais ridículos, não valeria a pena assisti-las. Passam-se os meses e cada novela que vai acabando, aconteceu como os meninos escreveram na revista e Mônica se surpreende que eles acertaram todos os finais.

História muito engraçada com os meninos aproveitando que a Mônica era viciada em novelas, via todas e ainda lia o que ia acontecer antes nas revistas, para fazer um plano infalível para pegar o Sansão. Mônica entrega o Sansão para ler os finais de todas as novelas pelo vício falar mais alto, mas se toca que os finais eram absurdos e na confirmação do Cascão entregar o plano mais uma vez, bate neles e tem o Sansão de volta, só que tema surpresa no final de que eles acertaram todos os finais das novelas.

Foi tipo de história em que um plano acontece de imprevisto, só  depois de um fato acontecido em vez de já ter algo planejado desde o início. Foi engraçado ver a Mônica noveleira, vidrada em todas as novelas e se passar por boba em acreditar que tinha revista com todos os finais de novelas divulgados com grande antecedência. Muito bom também o disfarce do Cascão como vendedor e absurdo de terem criado uma revista, mesmo que feita a mão, em tão poucos minutos, antes de praticarem o plano. Já os preços da revista do "vendedor" Cascão era mais cara, praticamente o dobro que um gibi da época, mas com oferta que o Cebolinha deu no leilão, mostrou que ele tinha muito dinheiro.

O que foi mais divertido ainda foram as paródias de nomes e personagens das novelas que estavam passando ou reprisando na Globo e no SBT em 1991 e 1992 e as das revistas. As paródias das novelas como "Tijolo sobre Tijolo" (Pedra Sobre Pedra), "Feliz Cidade" (Felicidade), "Melindrosas peruas" (Perigosas Peruas), "Carroção" (Carrossel) e reprises "A estranha Banha" (Estranha Dama), "A Grande Mãe" (O Grande Pai) e "Sabe Tudo" (Vale Tudo), de personagens como "Jorge Dateu" (Jorge Tadeu) e Melena (Helena), entre outros, e revistas "Inimiga" (Amiga), "Cãotigo" (Contigo) e "Quinzenário" (Semanário), todas com muita criatividade.

Interessante também a Mônica falar de cenas que realmente aconteceram nas novelas na televisão, quem assistiu na época, identificou bastante com o que passava na TV. Agora os finais mostrados pelos meninos não aconteceram de fato na TV, foi só na história para dar graça. 

A história serviu como crítica a noveleiros viciados que ficam dia todo assistindo todas as novelas  sem fazer outra coisa, tudo que é exagerado faz mal, e podiam se identificar lendo e refletir. E também aqueles que ficam meses assistindo determinada novela e ficam frustrados e decepcionados com final ruim e inesperado, que não imaginavam que iam ter aquele final.

Impublicável hoje por tema de novela não ser apropriado para crianças,  ainda mais mostrando criança viciada em novela a ponto da Mônica abdicar o seu coelhinho de pelúcia de estimação  para poder saber finais de novela antecipados. No máximo  podiam colocar história com Tina ou Pipa assistindo novela, mas por ser gibi infantil, evitariam da mesma forma.  Os planos infalíveis  também  não são  mais perversos assim hoje, a ponto de meninos se aproveitarem de ponto fraco da Mônica  para se darem bem e eles ainda aparecerem  surrados e com olho roxo no final e o Cascão brincar com lama no início não pode mais também. E mudariam também em almanaques a TV de tubo por uma TV LED por não gostarem de objetos datados para dar ideia de que é história nova.

Os traços ficaram muito bem caprichados, só não gostei das cores mais escuras, já começando a ficar mais fortes e com outras tonalidades como o vermelho e o amarelo, por exemplo. Na capa da revista, foi estreia do núcleo "Os Amazônicos", mesmo que representados só como bonecos, e depois teriam presença em algumas histórias do Parque da Mônica a partir de 1993 por ter um brinquedo com tema deles no Parque,  o "Brinquedinho", e na Editora Panini chegou a ter histórias solo de 1 página deles entre 2020 e 2021. Muito bom relembrar essa história marcante há exatos 30 anos.

36 comentários:

  1. Lembro das novelas cujos nomes foram parodiados.
    Carrossel original fez baita sucesso no Brasil, única novela mexicana que assisti.
    Revistas especializadas em novelas, coisa horrível, e tinha público. Contigo, Amiga, Semanário, entre outras, títulos cujas edições normalmente não encalhavam nas bancas.
    O roteiro de "Noveleira, eeu?!" é uma crítica bem-humorada aos viciados em teledramaturgia da época.
    Por conta do fenômeno da popularização da internet, emissoras de TV aberta andam meio claudicantes, novelas perderam caráter centralizador faz pouquíssimo tempo, imensa maioria de obras desse segmento artístico-cultural no Brasil (e do Brasil - novelas nacionais) foi centro das atenções até ontem.

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    1. As antigas bancas de jornal também se tornaram artigos datados e de época,assim como os orelhões e suas revistas impressas.

      Ainda se veem os orelhões,porém velhos e inutilizados,e ninguém se prontificou e removê-los das ruas,enquanto as bancas,que antes eram o centro das atenções com seus periódicos coloridos e atraentes,hoje vendem doces,bebidas,artigos de celular e chinelos.

      O que sobrou de impressos foram os velhos jornais de papel,enquanto revistas,apenas de passatempos,ou seja,joguinhos,cruzadas e as velhas diversões simples,que não saem de moda(?).

      Muitas dessas revistas que você citou acabaram,mas parece que a Caras ainda existe,sobrevive!

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    2. Zózimo, também lembro dessas novelas parodiadas, menos Estranha Dama e O Grande Pai. Na época faziam bastante sucesso, principalmente as da Globo e Carrossel. Novelas de hoje andam decadentes, tanto em sinopses e formatos, ficam perdidos se transformam em séries ou não porque tiraram essência do formato novela, já que até nas imagens colocam filtros como se fossem séries ou filmes e muitas nem tem mais núcleos de humor, que eram para dar mais leveza. Os serviços de streaming também contribui para decadência, pois muitos preferem assistir séries hoje. Nem assisto mais novelas novas.

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    3. Julio cesar, infelizmente bancas de jornais estão a caminho da extinção, até tem ainda, mas cada vez menos bancas vendendo jornais e revistas, que o que deveriam vender. Aqui no meu bairro mesmo, tem mais de 10 bancas, mas as que estão vendendo jornais, revistas e gibis só 4 vendem agora, e dentre dessas tem algumas que nem todos os meses aparecem gibis. Jornais impressos, ainda existem, mas daqui uns anos vão parar de vender também e acredito que revistas e gibis vão par ao mesmo caminho de ter só versão digital no futuro.

      Todas essas revistas da historinha acabaram e eram grande sucesso na época. Tem algumas outras hoje como "Ti Ti Ti" e "Caras" ainda tem, apesar de ter sido lançada em 1993, depois dessa historinha, mas esta tinha uma pegada diferente das outras de mostrar casas e viagem das celebridades, enquanto as outras mostravam notícias de novelas e resumos delas.

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    4. Marcos,revistas mesmo,só vejo numa loja especializada na rodoviária Novo Rio,que também vende livros,artigos de papelaria,chaveiros e outras miudezas.

      Também se vendem revistas nas banconas do centro,na Rio Branco sei que ainda tem.

      No rua do Ouvidor,existiu uma famosa livraria que,além de livros vendia fartamente CDs e DVDs.Era uma espécie de tríade.Fora papelaria e outros.

      Teve pandemia(hoje endemia),teve e ainda tem mudanças de mídias,e a famosa marca fechou aquela e muitas outras lojas físicas,quase todas.A loja foi comprada por outra marca e reabriu como livraria,mas só de livros mesmo(e papelaria,etc.),a antiga mídia impressa de formato livro continua,veio antes e superou as mídias CD e DVD.

      A literatura do livro de papel é dos poucos artigos de baixa tecnologia que seguem inalterados e seguem sem o status de ultrapassados ou obsoletos.

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    5. Verdade, no Centro do RJ tem cada vez menos bancas e as que tem maioria não estão vendendo revistas, uma pena. Pandemia também ajudou nisso, mas na questão de antecipar um pouco o que aconteceria daqui uns anos, seria inevitável da mesma forma, mídia digital está cada vez mais em alta. Pelo menos os livros de papel ainda vendem, embora tem os que preferem ler os digitais pra ler em celular e tablet, principalmente as pessoas mais novas.

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    6. É, pessoal, foi-se o tempo em que bancas de jornais e revistas promoviam encantamento ao público infantojuvenil.
      Onde resido percebo que boa parte delas ainda bombam com quadrinhos da DC, Marvel e outros dessa categoria como Tex, Zagor e Fantasma. Turma da Mônica também ainda é muito presente em boa parte assim como os títulos clássicos da Disney atualmente pela Culturama, tenho visto Zé Carioca, Pato Donald e etc em bancas, quando saíram da Abril deram uma sumida, mas estão por aí novamente.

      Também não lembro dessas tais de O Grande Pai e Estranha Dama, será que foram exibidas pela Globo? Pelos nomes parecem da extinta Manchete ou do SBT, quem sabe são da Record antes de ser arrebatada pela indústria da fé?
      Lembro de Vale Tudo, Felicidade, Pedra Sobre Pedra e Perigosas Peruas.
      E Julio Cesar lembrou bem, que coisa escabrosa o assassinato da jovem atriz, lembro como se tivesse ocorrido há dois, três anos atrás, abominável tragédia que se aproxima de completar trinta anos. A mãe da vítima é uma baita guerreira, que persona, que escritora, que mulher!

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    7. Verdade, Zózimo, hoje jornais e revistas não atraem crianças e jovens e tendência é piorar. Que bom que aí ainda vendem gibis com frequência, mas se estão vendendo bem, aí já acho que é difícil. Aqui, infelizmente, esta bem difícil encontrar em bancas gibis de todos os segmentos.

      O Grande Pai e Estranha Dama foram exibidas pelo SBT no horário da tarde, eu estudava de tarde, aí pode ter ficado despercebido por mim por isso. Eram inéditas também, única reprise citada aí na história foi a Vale Tudo. Infelizmente a trágica morte da Daniel Perez completa 30 anos no final deste ano, a mãe, sem dúvida, foi mulher de fibra por ter continuado a escrever a novela mesmo abalada, pode ter continuado por sentir que seria desejo da filha.

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    8. Naqueles tempos,uma mulher bonita e famosa tinha status quando posava para uma revista adulta,cujo mascote era um coelhinho.
      Hoje,ela não existe mais no Brasil.A editora Abril a encerrou.Pouco tempo depois,outra editora comprou os direitos,mas não adiantou,não vendia mais.
      E eu,naquela época,vendo todo aquele poder,riqueza e influência daquela revista,jamais imaginaria que ela iria acabar!
      Além do dinheiro,inflou o ego de muitas mulheres que alçaram fama,ou até mesmo anônimas que chamaram atenção dos editores.

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    9. "Preibói" é um "crássico"!
      Depois que chegou a cultura do tal (P)photoshop, aí, avacalhou...
      Acho que a primeira edição estadunidense de Playboy foi com Marilyn Monroe na capa, e "craro", no recheio* também.
      *Conteúdo.
      Mídia impressa, mídia impressa... quem te viu, quem te vê...
      O mesmo vale para outro modelo de mídia:
      Televisão aberta, televisão aberta... quem te viu, quem TV...

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    10. Verdade, Photoshop fez perder sentido e ficar desacreditada a revista. Parece que a Editora Abril só publica a revista Veja atualmente.

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    11. Há 2 anos escrevi sobre emser jornaleiro, em minha série de posts sobre pequenos negócios:
      https://magoeconomista.blogspot.com/2020/11/ideias-de-negocios-ainda-vale-pena-ser.html?m=1

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  2. Eu tive uma tia mega-noveleira assim,de mudar de canal imediatamente ao terminar uma novela para assistir outra que já estava passando.

    Eu comprei esse número na época,e lembrei-na época-de quase todas as novelas em exibição.Aliás,foi no mesmo agosto daquele número que estreou "De Corpo e Alma",que viria a protagonizar uma tragédia marcante naquela icônica década de 90.

    E,falando em paródias,e também em spoilers-algo que eu sempre achei absurdo tanto para novelas quanto para filmes,o bizarro jornal "A Notícia" mostrava o resumo das tramas,mas parodiando seus nomes,imitando seus logotipos fielmente-numa época sem tantos recursos gráficos como hoje,e em tempos de TV Pirata e Casseta & Planeta.Nunca mais esqueci a simples troca de letras que transformou a novela das oito(oito mesmo!)em "De Porco e Lama".Talvez seria o mesmo destino o nome zoado,se ela já estivesse em exibição antes da HQ.

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    1. Ainda tem muita gente noveleira assim hoje, e até pior porque com Canal Viva já vi gente que assiste o horário normal das novelas de tarde e ainda assistem tudo de novo o que passou antes de noite e de madrugada, fora assistirem as novelas da Globo e se bobear de outros canais. Haja paciência.

      Eu lembro dessas novelas também, apesar de estarem ainda passando no primeiro semestre de 1992, quando ela deve ter sido roteirizada, mas coincidentemente já tinham acabado em agosto daquele ano, de qualquer forma, ainda estavam frescas na memória. Sobre esse jornal "A Notícia" deve ter pego inspiração no "TV Pirata" e depois do "Casseta & Planeta", apesar deste, ainda não parodiar novelas nos primeiros anos do programa. Provavelmente se tivesse no ar parodiariam "De Porco e Lama" e dessa o Cascão ia gostar de assistir kkkk

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    2. Lembrei de mais uma situação com paródias,Marcos!
      Havia um quadro,no Domingão do Faustão,dosseus primeiros anos,em que eram citadas novelas da Globo.Os nomes não eram parodiados,mas os logos "alternativos" criados para o quadro,eram em forma de comédia,de tiração de sarro.A única paródia da qual lembro no momento era da novela "Gente Fina",cujo logo era feito de letras estreitas e com desenho de pessoas magérrimas.

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    3. Interessante. Não lembro desse quadro, mas percebe que eram bem criativos ao criarem logotipo alternativos fazendo piadas. Os logotipos oficiais já eram bem criativos na maioria, aí fazer piada em cima deles, mais criativos ainda.

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  3. Conseguir esta edição esse ano na coleção... mais ainda não a li oficialmente rsrs ;)

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    1. Uma edição bem legal, com certeza vai gostar dela quando ler.

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  4. Mais uma que eu tinha e adorava. Historinha classica. Valeu recordar, Marcos!

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    1. Eu também adoro essa, um clássico, sem dúvida. Legal que gostou da postagem. Valeu!

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  5. Marcos Seria Legal Se A Msp Lançasse Bolsas Com Temas Românticos Da Turma E Seria Bom Se Fosse Em Três Bolsas
    Bolsa 1 - A Mônica Beija De Batom O Cebolinha
    Bolsa 2 - A Magali Beija De Batom O Cascão
    Bolsa 3 - A Rosinha Beija De Batom O Chico
    E Marcos Na Sua Opinião Qual Seria A Mais Vendida Das Três

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  6. Quanto à ilustração desta capa, interessante como que o até então novíssimo núcleo é "apresentado", destaco com aspas por ser uma abordagem deveras dichavada, não propriamente pelo modo artesanal em que os integrantes são expostos, porque a meu ver, a singeleza aplicada na forma de brinquedos de papel machê é formidável, o que deveria é haver alguma frase comunicando, que fosse bem ao estilo das capas TM-Ed.Globo, isto é, frases impressas em tamanhos reduzidos, visualmente bem discretas, contidas em pequeninas faixas transversais, maioria situada(s) no canto inferior direito das não muitas capas que contêm isso. Algo como:
    "Vem aí: Amazônicos" ou "Em breve: Amazônicos"
    "Conheça (O)os Amazônicos" ou "Nesta edição: Amazônicos" - claro que nestes dois modelos haveria no gibi um artigo a respeito.
    Destaco também o fato de ser Mônica a artesã em vez de Chico Bento, visto que o título do caipira é o que melhor acomoda o núcleo do Papa-Capim, rural e silvestre são elementos que concatenam naturalmente, ficaria ótimo com Chico, todavia, o contraste da guria urbana com bonequinhos silvestres harmonizou à beça, além de que Mônica não é somente a principal do Limoeiro, núcleo que, dentre os demais, é também o principal justamente por abrigá-la, é a principal personagem dentro de tudo que se conhece por TM clássica, segmento espinha dorsal da MSP, portanto, é a mais qualificada para confeccionar e exibir as figuras em discretíssima apresentação.

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    1. É, a capa acabou sendo uma apresentação dos Amazónicos, parece que fizeram a capa em homenagem a Eco-92 e Ecologia estava bem presente nas histórias, principalmente as do Chico Bento. Não sei se tiveram bonecos dos Amazônicos na época, que aí até seria uma forma de propaganda. Na fase clássica não teve histórias solo desse núcleo, só algumas participações rápidas nas histórias da Revista do Parque da Mônica a partir de 1993 por eles terem brinquedo temático lá e só foram ter histórias nos gibis em 2020 na Panini. Acho que inicialmente foram criados mais pra serem usados em campanhas de Ecologia da MSP e não necessariamente para aparecerem em histórias solo.

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  7. Tenho essa revista desde nova e sempre adorei essa história! Criatividade pura, roteiro sensacional! De qual roteirista seria? A crítica bem humorada aos viciados em novela é bem pertinente. Afinal, quem perde um capítulo da trama já fica sem entender muita coisa, novela é feita para acompanhamento diário. Por isso, assisti pouquíssimas novelas, sempre achei que era algo como um círculo vicioso, que te induz a ter que assistir diariamente. E quando essa novela chega ao fim, depois de 200 e tantos capítulos, já tem outra novela nova de imediato para não permitir que o espectador se desligue do seu "costume" diário. Ou seja, um ciclo interminável. Pra mim, novela é uma espécie de "prisão ", vc se prende sem perceber e só se liberta quando consegue eliminar essa dependência naturalmente, sem qualquer tipo de incômodo por não assistir.

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    1. Exatamente, fica sendo como prisão porque sempre tem uma nova depois que termina, seja o horário escolhido. Se a pessoa tem tempo livre sempre naquele horário, tipo estiver jantando na hora, até pode ser, fora isso, se prende, deixando de fazer outras coisas por causa da novela, aí não vale.

      Também acho sensacional essa história, foi uma crítica engraçada. Acredito que a roteirista ser Rosana, pelo estilo de linguagem deles comparando a outras histórias dela e também nos traços com personagens com dentes de fora quando estavam espantados ou assustados, como pode ver em cenas do Cascão e da Mônica.

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    2. Esses já seriam os traços definitivos da turminha nos anos 90..auge da turminha vc não acha? Como oa gibis eram da editora Globo era um propaganda indireta pros pais que assistiam ou as crianças mesmo....nao tinha separação de coisas de crianças a adultos...hoje as novelas estão em baixas..os jovens são viciados em séries e realitie shows

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    3. Não, esses traços ainda seguem estilo do final dos anos 1980, depois seria abandonado esse estilo, não deixando contornos tão grossos assim quando eram mais parecidos com esses. O estilo que prevaleceu nos anos 1990 foi do tipo com umas línguas maiores dentro da boca, adotados a partir de 1993.

      De fato novelas estaem baixa entre jovens, preferem mesmo séries e realities shows. Até adultos que gostavam de novelas, não estão gostando das novas acham fracas comparadas às antigas.

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    4. Novelas estão tão em baixa a ponto de que até as novelinhas mais recentes do sbt não trazem mais lucro, A nova novela "Infância de Romeu e Julieta" está sendo um fracasso de audiência.

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    5. Pois é, SPFangirl, ninguém tem mais saco pra novelas e isso reflete até nas infantis. Daqui uns anos podem até parar de produzi-las, se transformarem em séries curtas. Se bem que essas novelinhas do SBT são fracas demais e nem inovam.

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    6. Realmente, novela é coisa do passado e os autores se recusam a inovar, uma pena né?
      "Se bem que essas novelinhas do SBT são fracas demais e nem inovam."
      No caso do remake de Carrossel, até que deu certo no começo mas as novelas posteriores…nem tanto assim. Chiquititas 2013 é boa mas se perdeu com a quantidade de capítulos, Cúmplices de um Resgate merecia mais ter um reboot do que um simples remake(onde já se viu uma novela em que uma mulher não sabe que tem gêmeas e nunca fez ultrassom para saber em pleno 2015??), e Carinha de Anjo é a mais ruinzinha de todas.
      Só que hoje em dia, preferem fazer adaptações de livros, Poliana deu certo porque era novidade mas tbm se perdeu com o tempo e A Infância de Romeu e Julieta é fraquissima, vive perdendo ibope kkkk

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    7. Sim, SPFangirl, não é a toa que a cada ano a audiência de todas as novelas vem caindo. As do SBT são longas demais, aí povo desanima e audiências de novelas de 10 anos atrás ainda eram maiores que hoje, independente se eram ruins ou não. Se Carrossel tivesse sido produzida hoje teria o mesmo nível de audiência que tem essa "Infância de Romeu e Julieta", não mudaria muita coisa.

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    8. Existem rumores de que Carrossel deu certo porque enfiavam merchan na trama da novela de maneira descarada, fora a grande quantidade de merchandising que produziram da novela, Chiquititas tbm mas a partir de Cúmplices de um Resgate, as coisas começaram a desandar…

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    9. É, não podia mais publicidade infantil na televisão, em Carrossel e Chiquititas ainda podia, depois de 2015 proibiram de vez. Por isso não tem mais programas infantis nas manhãs.

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  8. Se essa história fosse recriada hoje, até que faria mais sentido terem colocado a Professora Helena de Carrossel largando a turma dela após terem todos repetido de ano para namorar o professor de música(e é QUASE isso que acontece na versão brasileira da novela) mas seria uma ideia sexista demais para os padrões atuais da MSP.

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    1. Se fizessem hoje, provavelmente colocariam foco em novelas infantis e certamente Carrossel e Chiquititas do SBT estariam. Aí no caso de Carrossel, colocariam acontecimentos da versão mais recente.

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