Em junho de 1992, há exatos 30 anos, era publicada a história "Um amor de priminha" em que o Chico Bento se apaixona pela sua prima da cidade. Com 8 páginas, foi história de abertura de 'Chico Bento Nº 141' (Ed. Globo, 1992).
Capa de 'Chico Bento Nº 141' (Ed. Globo, 1992) |
Chico Bento se prepara para sair à rua ver a Rosinha e sua mãe, Dona Cotinha, avisa que a prima dele vai visitá-los. Chico diz que depois ver a prima, sabe os papos dos primos que vêm da cidade, que lá tem isso, lá tem aquilo e prefere namorar a Rosinha.
Depois do namoro, Chico volta para casa e Dona Cotinha apresenta a prima Silvete, que beija o primo e pergunta se ele a leva para conhecer o lugar. Chico responde que é para já, mas a mãe não deixa porque está ficando tarde e amanhã tem o dia todo. Seu Bento comenta que a prima dele é uma gracinha e Chico fala para o pai que é linda demais, um estouro.
De noite, com Chico na cama, ansioso pra chegar de manhã, Silvete aparece no quarto dele, gritando que tem um sapo enorme no quarto dela e sobe no colo dele. Chico vai conferir e era uma perereca e a joga no lado de fora da casa. Silvete acha o primo corajoso e o abraça, deixando Chico nas nuvens, mais apaixonado, e dorme tranquilo, bem leve.
No dia seguinte, Chico passeia com Silvete e vão até o ribeirão. No caminho veem uma arara azul, que Silvete achava que era um papagaio e que o dono estava desesperado e Chico fala que ela não tem dono, nasceu livre. Depois mostra o ribeirão à prima, que acha a água limpinha e vê um peixinho e comenta que só viu peixes em aquários e nunca em um ribeirão.
Silvete conta que está encantada e Chico fala que também está. Logo depois, Silvete tropeça em uma pedra e diz que torceu o pé. Chico a carrega no colo pra caminhar, comenta que pássaro que passava é um canarinho da terra, quando Rosinha vê Chico carregando a prima e quer satisfação de enquanto ela esperava para o encontro, Chico carregava a sirigaita no colo. Chico conta que ela machucou o pé e Rosinha conta que nem que machucasse a padaria.
Silvete intervém, conta que o Chico não tem culpa, só quis ser gentil e fora que é seu primo. Rosinha fala que é pecado namorar com primo e Silvete fala que tem namorado na cidade, já melhorou o pé e vai ajudar a tia no almoço. Rosinha pede desculpas ao Chico e namoram enquanto Silvete observa de longe atrás da moita.
No dia seguinte, Chico pergunta para a mãe onde está a prima. Dona Cotinha conta que já foi, só veio pra passar o final de semana. Chico fala que não se despediu dele e a mãe conta que ele estava dormindo tão gostoso e não queria incomodar. No final, Silvete, no ônibus, comenta que precisa arrumar um namoradinho para poder esquecer o Chico.
História legal com o Chico Bento apaixonado pela prima que conheceu, se esquecendo que já tinha namorada. Rosinha chega a flagrá-los juntos, mas a Silvete inventa que já tinha namorado para não acabar o namoro do primo e vai embora sem se despedir dele para não cair em tentação. Silvete até também estava gostando do Chico, se ele não tivesse namorada até que ficaria com ele, mas vendo que seria difícil namoro a distância por morar na cidade e ainda atrapalhar o Chico, preferiu abdicar.
Não foi mencionado oficialmente se a Silvete era prima por parte de mãe ou de pai do Chico, mas dá para entender que ela é sobrinha do Dona Cotinha, por parecer mais próxima a ela pelo contexto, sendo assim, considera-se que foi prima por parte de mãe do Chico. Apareceu só nessa história.
Essa mais uma das histórias envolvendo parentes dos personagens em 1992, eles estavam investindo em histórias de parentes da turma que apareceriam só uma vez naquele ano, todos os 5 personagens principais tiveram e até alguns secundários como o Rolo tiveram. Histórias com paródias e referências a filmes famosos e fábulas também estavam bastantes. Sempre teve, mas a frequência maior naquele ano.
Teve um lado ecológico mostrando natureza, araras azuis, ribeirão com água limpinha. As revistas do Chico Bento tiveram mais histórias e capas ecológicas naquele ano por causa da "Eco-92", encontro para discutir soluções cada problemas ambientais que estava envolvendo o mundo todo, e não é a toa que depois a MSP ganhou prêmio "HQ Mix" com 'Chico Bento' como sendo a melhor revista infantil naquele ano.
Incorreta atualmente por envolver namoro, ainda mais sendo entre crianças e envolver traição. Palavra "perereca também proibida hoje por causa de duplo sentido. Os traços ficaram bons, dessa vez a Rosinha com nariz em formato "^" em vez do formato "c" tradicional, as vezes variavam detalhes nos traços, de acordo com desenhista. Só não gostei das cores mais escuras, típicos dos gibis de 1992, sendo que nos de junho estavam bem intensos.
"Pois nem qui machucasse a padaria!", comentário supimpa! Antigamente não tinha frescura.
ResponderExcluirQuanto à gag da capa, mulas sem cabeça não figuram em meios urbanos, mas, Magali encaixaria muito bem com esta piada, ou seja, medo tem limite, gula não.
Acho que a denominação destas folclóricas entidades assombrosas grafa-se com hífens, mulas-sem-cabeça.
ExcluirParódias são uma forte expressão da TM do passado, nesta HQ temos "Viação Carreta", paródia do nome da clássica empresa de ônibus de viagens interurbanas, a famosa Viação Cometa.
A propósito:
Excluir"Professor Pasquale Cipro Neto
26/04/2009 | 07:03
Vamos encerrar de vez nossa conversa sobre a reforma ortográfica. Precisamos ver algumas aberrações da reforma. Sim, aberrações, coisas absurdas, sem nexo, sem pé nem cabeça. Uma delas diz respeito ao hífen em casos como o de mula sem cabeça, pé de moleque, dia a dia etc.
Antes da reforma, escreviam-se deste modo estas palavras compostas, entre outras: mula-sem-cabeça (figura do nosso folclore), pé-de-moleque (doce feito com amendoim) e dia-a-dia (quando sinônimo de rotina, o correr dos dias, cotidiano)."
https://www.dgabc.com.br/Noticia/110206/o-que-muda-na-ortografia-5- Consultado em 10/06/2002
Comentário de utilidade pública, Cflmaior, grato!
ExcluirSupondo um futuro em que o Brasil se tornasse uma nação desenvolvida e que nossa economia fosse uma espécie de locomotiva (como são a dos EUA e, principalmente, a da China), ou que, Portugal, que há muito já está inserido no chamado (P)primeiro (M)mundo, passasse a ter notória relevância no cenário europeu e, consequentemente, no cenário mundial, ou até mesmo essas duas possibilidades, de Brasil e Portugal, se concretizando juntas, dentro de tal hipotético (e ainda um tanto utópico) cenário, mesmo com tudo a favor acho praticamente impossível a (L)língua (P)portuguesa vir a se tornar o idioma oficial da diplomacia e do capital, pois é tanta complexidade, e, seguramente, boa parte é claramente desnecessária. Bom saber que um renomado profissional e intelectual (entusiasta) do nosso idioma também pensa assim e não tem receio de se expor contrário à tanta, tanta, tanta complicação. Desde criança ouço falar que em complexidade só perde para o húngaro, o grego e sei lá mais qual língua.
Achei engraçada também essa frase da Rosinha, sem dúvida não tinham frescura na época, por isso era tão legal. Nem me toquei da paródia de Viação Cometa, muito bem criativa, se torna melhor ainda. Eu escreveria mula-sem-cabeça, por ser uma palavra não muito usada, ainda escreveria como antes da última reforma ortográfica.
ExcluirSobre a capa, seria legal com a Magali, se encaixaria mesmo ela não sendo do universo rural. As vezes a colocavam em outro ambiente, até no Polo Norte, então davam pra fazer, sim. Mais parecido foi ela como princesa esquentar churrasco com chama de dragão, com capa ambientada em conto de fadas.
ExcluirNossa viação cometa...kkk eu achava os ônibus dessa empresa um charme .aquele designs de ônibus americano..eu moro próximo a BR 040 onde eles passavam
ExcluirPor Chico Bento outrora ser um personagem sensacional com um núcleo fora de série em um título quinzenal simplesmente formidável, são poucas capas dos outros quatro titulares com piadas em ambientes rurais, o negócio foi dar preferência a quem de fato entende do assunto.
ExcluirNa mesma toada da capa de nº20, em que claramente o dragão constata que foi mau negócio sequestrar a princesa por ter que pagar de churrasqueira reptiliana, é a capa do nº79 de 1992, em que, Magali, como destemida cavaleira, ou seria amazona? Preparada para alguma peleja, algum duelo ou coisa assim, com uma lança que agradaria bastante Pernalonga, uma imensa e pontiaguda cenoura já passando pelas primeiras mordidas, quem não agrada nem um pouco disso é o cavalo. Ambas estão em contexto medieval.
Zózimo, deve ser isso de como Chico já ser rural, deixar as piadas nesse meio rural só pra ele. Ainda assim tiveram algumas capas rurais com outros personagens, embora raras. A capa da Magali Nº 79 foi muito legal mesmo.
ExcluirCapas dos demais com temática rural são poucas, pouquíssimas até, e todas que me lembro são focadas em um tipo de evento bastante popular entre cidadãos de meios urbanos, são com temática junina ou de São João - festas juninas.
ExcluirMônica 122 e 158 Abril; 42 Globo
Cebolinha 18 Abril; 42 e 102 Globo
Cascão 116 e 220 Globo
Magali 26 Globo
Há outras sem essa temática festiva que também envolvem elementos tipicamente campestres como pescaria, canoas, chapéus de palha, hortinhas, árvores frutíferas, no entanto, não são o suficiente para classificá-las como tal.
Cebolinha 164 da Globo foi bem rural. Cascão 84 da Abril e Magali 83 da Globo lembram universo rural por ter pescaria eles estarem com chapéu de palha.
ExcluirA do Cebolinha é realmente rural, pois ele e Mônica estão mesmo como dois caipiras.
ExcluirA da Magali, bem, pode ser considerada? Pode! Vejo mais como se ela e o pai estivessem turistando na roça, embora contenha elementos como pescaria, canoa e chapéu de palha, não estão caracterizados como residentes do campo.
A de Cascão nº84 de 1985 é uma releitura um pouco mais ruralizada da gag do nº13 pela mesma editora, contém elementos rurais assim como a de Magali de 1992. A verdade é que as três possuem elementos do mesmo tema, mas, a de Cebolinha de 2000 é legitimamente caipira.
Uma fora do tocante junino que considero caipirona, embora a titular não está trajada como tal, é a gag do nº67 de Mônica de 1975, mas vai que não passa de um quintalzão de casa de algum parente dela em algum bairro urbano.
A Mônica 67 de 1975 não considero rural, até por dar ideia de ela estar em um quintal. Em Almanaque também tem outras com ideia rural como a capa do Almanaque do Cebolinha 19 da Globo e Almanaque da Magali 12 da Globo.
ExcluirEssas duas são claramente de temática rural, não são do tipo que é, mas não é.
ExcluirQuanto à capa postada neste tópico, já reparou que na rede ela se apresenta de três formas? Uma com o selo de preço congelado posicionado reto e bem mais acima e outra com ausência dele.
Essa é incorreta só por ele se apaixonar pela prima...
ResponderExcluirMas é mais uma que eu me lembro de ter, da minha fase favorita de historinhas da Turma (de 1992 a 1998-99 não tinha histórias principais fracas, e até as de miolo eram sempre muito boas.)
Já é incorreto namoro, ainda mais por ser prima criança, sem chance mesmo hoje. Foi boa fase essa da turma, colecionei até final dos anos 1990 também e eram legais.
ExcluirNossa, eu lembro de ter lido essa história quando tinha 10 anos. Achava super estranho a Silvete querer namorar o primo. Também foi a época em que comecei a desgostar da Rosinha. porque parecia que todos os roteiristas a caracterizavam como uma resmungona ciumenta.
ResponderExcluirSério que hoje em dia não pode falar nem "perereca" nos gibis? Que bobagem, a malícia está só na mente de quem lê.
É, foi surpresa Chico se apaixonar pela prima já tendo namorada. A Rosinha de fato andava bem ciumenta, muitas vezes sem razão, se bem que dessa vez ela tinha motivo. E andava reclamando muito do Chico mesmo, implicando com ele ser jeca, vestir mal, falar o que não deve.
ExcluirLamentável implicarem até com perereca. Chegam até alterar em almanaques quando tinham nas originais, colocando rã, sapinho, etc, no lugar. paranoia tá grande, cm certeza, maldade tá na cabeça e não são as crianças que teriam maldade.
Eles procuravam colocar coisas do cotidiano das crianças pra identificar com elas, por isso leitores ficavam próximos. Hoje implicariam com romance com primos. Creio que não tenha mais relação entre primos na geração atual, os pais iam cortar.
ResponderExcluirDeviam botar essas promoções de novo ou voltar com as quinzenais ou lançar gibis de secundários com menos páginas
ResponderExcluirPromoções faziam por causa de concorrências de outros gibis, como hoje não tem concorrências, aí difícil fazer. Gibis quinzenais seriam uma boa pra preços, ter uma opção mais barata, mas se fosse como as últimas cheias de histórias mudas, melhor não ter. Gibis de secundários teria possibilidade maior embora o gibi Turma da Mônica está cumprindo isso de ter mais histórias de secundários do que com os principais.
ExcluirNão poder usar o termo "perereca" por duplo-sentido?
ResponderExcluirMesmo se sabendo que,dentro do contexto,não há maldade,a não ser na mente doentia de quem lê?
Que dizer de pinto,então?
Isso é emburrecer o povo!
Vejam o paradoxo, o extremismo do politicamente correto somado ao didatismo estático contidos na TM clássica da atualidade não contribui para desenvolver senso crítico, em suma, não favorece a inteligência.
ExcluirBem lembrado, Fabiano! É que às vezes esquecemos que o buraco é bem, bem mais embaixo como ressalta com precisão, é que tamanha censura imposta por quem atualmente $u$tenta a MSP em nada contribui positivamente ao público alvo. Em suma, o negócio é o pragmatismo, é manter a empresa em pé, manter os negócios fluindo, é o acre sabor da realidade de hoje em dia.
ExcluirRealmente,o que mais tem hoje em dia é isso,sempre regido por grana,fingindo preocupação com o bem-estar social.
ExcluirPois é, isso influencia muito. Fora também que os gibis são exportados e têm países não admitem certas coisas. De qualquer forma, maldade é na cabeça dos adultos, tanto que quando falavam perereca, tinha de fato o desenho do animal lá, não dá pra ter maldade. Em tempo: pinto também não aceitam nos gibis, já vi alteração em almanaques novos em relação a isso.
ExcluirSim, Fabiano, mas é que me refiro especificamente às crianças de hoje em dia em relação às atuais HQs da TM clássica, percebe? Cinema, as graphics, a TMJ e mais a tal de Geração 12 ou 13, não estou incluindo. É o público alvo em relação ao segmento original, compreende?
ExcluirOs casos de "perereca" e "pinto" estão se tornando o que acabou por se tornar o termo "boceta",que praticamente perdeu totalmente o sentido original,que caiu em desuso.Só é conhecido e usado no sentido chulo mesmo.
ExcluirEstá ocorrendo o mesmo com "veado",que,no sentido original e sem maldade,costuma ser trocado por "cervo","cervídeo" ou outro.
Voltando à "boceta",imaginem,quem for do tempo deste velho aqui,se tal pergunta com o nome é feita à dona Bela,pelo malicioso Professor Raimundo!E o "CDF"(nerd também?)Ptolomeu,para explicar depois?
Ô! Me lembro bem. Até hoje acho um barato Escolinha do Professor Raimundo, não a releitura com outros humoristas representando os clássicos personagens, pois até consigo enxergar alguma graça, mas nada que se aproxime da versão genuína, a comandada por Chico Anysio.
ExcluirConcordo com sua observação acerca dos termos que menciona, apenas uma ressalva quanto a "pinto", a palavra também é um sobrenome, nome de família. Será que há algum Pinto na Turma da Mônica? Pergunto devido à MSP ter inventado a moda de atribuir nomes completos aos personagens.
Zózimo, nunca teve família Pinto nos gibis da MSP, pelo menos eu nunca vi. Hoje sem chance colocarem família com esse sobrenome.
ExcluirMas, olhando pelo prisma do politicamente correto, é um tanto incorreto, até mesmo preconceituoso evitar esse sobrenome por conta de relacioná-lo ao falo humano (e de outras espécies também), pois muitas pessoas possuem Pinto em seus sobrenomes, em seus documentos, o mesmo vale para Rêgo. Há também determinados sobrenomes como Maia, Botelho, Ramos, Carneiro, Rosa, Sá, Grande, Coelho que, com determinadas junções... complica! Vejam alguns exemplos abaixo:
ExcluirMônica Sá Ramos Coelho
Cebolinha Grande Rêgo Rosa
Cascão Sá Ramos Pinto
Magali Pinto Sá Ramos
Franjinha Botelho Pinto
Jeremias Grande Pinto
Rosinha Maia Rêgo
Hiroshi Carneiro Sá Ramos
Zé da Roça Pinto Rosa
Rolo Maia Pinto
Pipa Grande Rêgo
Claro que até mesmo para os tempos isentos de censura estas combinações são completamente inadequadas para gibis da categoria da TM clássica.
Lembrando que, antes de conotativo e pejorativo, pinto, primordialmente, é filhote de galo e galinha.
Sim,eu falava da "Escolinha" clássica.
ExcluirImaginem um sujeito se identificar como H. Romeu Pinto!Ou Melo Leite!
E tinha me esquecido de sobrenomes complicados,inclusive os estrangeiros,como Caraglio,Porras,Picamoles e por aí vai.
Esqueci desses dois clássicos. Em nossa cultura sórdida, extremamente maliciosa, sexualizada, Leite e Melo também são sobrenomes complicados.
ExcluirDepois dos últimos três que mencionas, complementar com "por aí vai" é o cúmulo da malícia, aqui não, Julio Cesar, aqui não!! Sorte eu não ser padre, do contrário, lhe excomungava.
Quanto ao ítalo Caraglio, uma definição precisa para ele é ser um sobrenome "do Carvalho", é "madeirada", ainda mais se a grafia for Caragglio, pois é indicativo de que atinge o ponto G duas vezes.
Brincadeiras à parte, será que existe um povo ainda mais malicioso que o brasileiro? Penso que não, acho que nem no mesmo nível deva existir. "Em se tratando do que não presta, é com a gente mesmo." Destaco com aspas por ser uma frase ambígua, complexo de vira-lata ou autocrítica? Acho que entrei nos campos filosófico e sociológico, quiçá também no psicanalítico.
Zózimo, na vida real existem sobrenomes assim e até com essas combinações citadas, que pelo menos nos dias atuais dão muito constrangimentos pra quem tem nomes completos assim. Mas para gibis infantis fica inadequado, no máximo um ou outro isolado. Ainda assim, nem costumavam muito colocar sobrenomes nos personagens, nem figurantes. No máximo ao referir a uma família como "Os Souza", Família Sousa da Mônica, Família Cebola, do Cebolinha e por aí vai. E eu acho que os brasileiros são os mais maliciosos da Terra, terem mais maldade na cabeça.
ExcluirUm quase incesto do Chico
ResponderExcluirNa época era normal primos se envolverem, terem uma queda, hoje implicariam bastante.
ExcluirAté que grau de primo se considera incesto,se é que se considera?
ExcluirJulio César, acho que não considera incesto entre primos em qual grau, se for de segundo grau em diante, menos ainda. Já vi até primos se casarem. Incesto mesmo seriam irmãos. Porém tem famílias que não gostam de relacionamento de primos aí implicariam tendo isso nos gibis mesmo se fossem de adultos.
ExcluirNa definição da wikipedia consideram relacionamento entre primos incesto sim
ExcluirNa Wikipedia qualquer um pode editar as informações, mesmo se for, era comum no passado, hoje tem implicância, sem dúvida.
ExcluirRelacionamento entre primos é incesto, só que tolerado em muitas sociedades. Qualquer um edita informações na wikipedia, desde que disponibilize as fontes. Sei que é algo polêmico e até duro de aceitar, mas é fato, relacionamento entre parentes, incluindo primos, é incesto.
ExcluirEssa história refletia uma realidade que realmente acontecia. Apaixonar-se por uma prima era coisa de criança mesmo, algo sem maldade, acontecia talvez pelo carinho e proximidade que tínhamos com a pessoa. Mas, depois de adulto, acho meio estranho se envolver com primas. Com tanta mulher no mundo, acho que é melhor evitar. Na minha família, não sei de nenhum caso, mas costuma ter essas relações por aí. As promoções de preços na época me impulsionou a comprar muitos gibis, comprei a maioria da Mônica, Cebolinha, Cascão e Chico Bento, que saíram com a promoção, com exceção da Magali, que eu tinha parado de comprar.
ResponderExcluirNa minha família também não teve casos de primos se relacionando, mas sei que acontecia bem. De qualquer forma bom evitar mesmo. Essa foi a última promoção envolvendo preços, depois dessa foi só disparada de preços de uma edição pra outra. No máximo pra ter desconto depois seria comprar em sebos ou revistarias vendendo edições passadas depois de alguns meses lançadas em bancas.
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