sexta-feira, 24 de junho de 2022

Chico Bento: HQ "Uma companhia esquisitinha"

Dia 24 de junho é dia de São João e então mostro uma história em que o Chico Bento ficou  à procura de uma menina para ir na quermesse junto com ele. Com 5 páginas, foi história de abertura de 'Chico Bento Nº 13' (Ed. Globo, 1987).

Capa de 'Chico Bento Nº 13' (Ed. Globo, 1987)

Chico Bento vai à casa da Rosinha para levá-la para quermesse só que a mãe dela fala que já tinha ido com o Zé da Roça. Chico fica muito brabo, falando palavrões, por Zé da Roça chegado primeiro e passado a perna nele. Então, ele resolve convidar a Maria Rita para ir com ele. Quando chega na casa dela, o pai avisa que foi à quermesse com o Zé Lelé. Assim, resolve chamar a Fátima, mas já tinha saído com o Hiro. Sem ninguém, Chico fica desiludido e come a flor. 

Em seguida, vê a Carlota, a menina mais feia da vila, chorando e pergunta por que ela está tão triste. Carlota diz que pediu para todo mundo, mas ninguém a convidou para quermesse e se sente desprezada. Chico fica com pena, não sabe se a convida com medo de todos ficarem de chacota com ele e como também não tinha ninguém para ir, convida a Carlota.

Na quermesse, todos ficam boquiabertos do Chico chamar a Carlota, comentam que Chico é bacana, ela  pediu e não aceitaram por vergonha, se acham bobos e ficam com remorso. Para compensar, todos os meninos resolvem dançar com a Carlota e as meninas resolvem dançar com o Chico, que ficaria sozinho,  e termina todos felizes dançando quadrilha na quermesse.

História legal com bonita mensagem contra preconceito e mostrando que não devemos se preocupar com aparência e opinião dos outros. Chico queria ir para quermesse com alguma menina após Rosinha ter ido com o Zé da Roça, mas todas já tinham seus pares com outros meninos. Restou só a Carlota, uma menina muito feia e Chico aceitou ir com ela, por estar muito triste por ter sido desprezada, deixando remorsos dos outros meninos que se recusarem a ir com ela só porque era feia.

A intenção inicial de chamar Carlota só porque ele não tinha ninguém, chegou a ficar preocupado com opinião dos outros de ficarem encarnando por sair com menina feia, depois viu que não tinha nada de mais. A mensagem mostra que o que importa é a beleza interior, não a exterior, nada a ver ter preconceito em ficar com uma pessoa só por ser feia, gorda, baixinha ou qualquer outro motivo que soa como preconceito e também não deixar de fazer o que você quer, seguir seu coração, sem se preocupar com com o que os outros vão falar ou pensar.

Foi engraçado Chico dizer que não colocou sua melhor roupa, seu melhor cheiro e até tomou banho, por nada. Ele só se produzia bem para ir para a missa de domingo ou ocasiões especiais, tomar banho só em datas assim que foi surpresa maior, quase igual ao Cascão. E também comer flor por estar arrasado de não ter companhia para a festa. A Rosinha foi bem sacana, podia ter recusado convite do Zé da Roça por já ter namorado, mas preferiu deixar Chico na mão para ir na quermesse com o primeiro que a convidasse. 

Nota-se que tiveram bastante figurantes na história, principalmente meninas, por não ter muitas meninas fixas na época. Tinha a Ritinha, criada nos anos 1970, mas que andava sumida dos gibis nos anos 1980 até então, e a Maria Cafufa ainda não tinha sido criada. Pelo visto a Carlota na história também queriam uma menina feia desconhecida, também apareceu só nessa história, assim como os outros figurantes. 

Foi bem curtinha essa, era comum na  Editora Abril e primeiros anos da Globo histórias de abertura curtas e direto ao ponto. Incorreta atualmente por ter desprezo e preconceito com menina feia, chegando Carlota a ficar triste, deprimida por isso. Mesmo que teve arrependimento dos meninos no final e eles a desprezaram para ter uma lição no final, ainda assim iam implicar com isso hoje. Chico, muitas vezes, também foi retratado como feio, comparado a espantalho, por exemplo, histórias desse tipo ridicularizando, fazendo bullying com personagem também são proibidas.  Fora Chico falar palavrões, dizer que toma banho só em ocasiões especiais e comer uma flor, tudo mau exemplo.

A história poderia ter saído em 'Chico Bento Nº 11' que teve capa com festa junina, mas com nenhuma história do tema e a "Nº 13" foi de julho, mas que valeu como festa julina, que segue como extensão das festas caipiras. Os traços muito bem caprichados, pena cores mais desbotadas, típicas dos gibis do segundo semestre de 1987 e que se estenderam até início de 1988. Curiosamente nunca foi republicada até hoje, quase todas as histórias de 1987 já foram reprisadas, essa poderia ter sido por volta de 1993, mas acabou não sendo, aí fica sendo rara, só quem tem esse gibi "Nº 13" que a conhece.

48 comentários:

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    1. Sem dúvida. Sem frescuras :D

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    2. Tempo "bão" mesmo, sem frescuras... tenho esperança de que volte ainda...

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    3. Vai ser difícil voltar, no mínimo ficar parecido com anos 2000 que tinha politicamente correto, mas sem tanto exagero como agora. Infelizmente tendência é piorar.

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  2. Aí até estava desbotada meio termo, nas de agosto em diante ficaram mais desbotadas ainda. Apesar de eu gostar de tons pastéis, mas essas ficavam bem fracas. Melhorou só em 1988. De fato quando cores eram mais vibrantes que o preto ficavam estranhas.

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  3. Agora que notei!A mãe da Rosinha é uma Rosinha maior!
    Um pitelzão!

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    1. Verdade, uma Rosinha adulta. Ficou legal. Eles gostavam de desenhar as mães e os pais como uma versão do filho adulto.

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    2. Tipo os pais(só pais,homens) de Cebolinha e Cascão.

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    3. Sim, Cebolinha e Cascão eram cópias idênticas dos pais adultos
      Pai do Cascão mais ainda quando tinha sujeirinhas no rosto até os primeiros números do Cascão da Editora Abril.

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    4. Pai do Chico Bento, mães do Zé Lelé e Rosinha, mães da Magali e Dudu, pai do Xaveco, até a mãe do Franjinha, por ser galegona dá para afirmar que tem semelhança física com o filho. Acho que a cachola do pai do Jeremias é tipo cacto, parecida com de seu rebento. Mônica é que não inspirou nas aparências dos pais, melhor para eles, Seu Sousa dentuço e esposa com cabelos embananados seriam uma lindeza de casal.

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    5. Tinha esquecido do pai do Chico.
      Aliás,tenho uma certa recordação de que Cebolinha ficou adulto e Cascão,ao lhe ver,o confundiu com o Seu Cebola.
      Devia ser um episódio em que o relógio do senhor do tempo caiu em mãos erradas.

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    6. Verdade, Zózimo, os pais da Mônica não a lembram, geralmente pelo menos ou pai ou mãe lembram os filhos, mas dá Mônica nenhum dos 2. Melhor pra eles, sem dúvida.

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    7. Julio Cesar, de fato na história Senhir do Tempo, Cascão pensou que o Cebolinha adulto fosse o pai dele tamanha semelhança. História legal.

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    8. O Seu Bento parece com o filho, mas não como Antenor e Seu Cebola, possui rosto e cabeça verticalizados, porém, também já teve cabeção de moranga assim como as de Chico Bento, Cebolinha, Mônica, etc, teve até dente ressaltado, depois que sua aparência foi definitivamente ajustada dentro das características de rosto e cabelo do filho, Nhô Lau, que até então passara por ínfimas mudanças permaneceu até mais parecido com Chico do que o próprio Seu Bento, até ajeitarem definitivamente os cabelos do dono das goiabeiras o distanciando um pouco mais do aspecto fisionômico do garoto. Em muitas HQs Nhô Lau também possui dente frontal superior para fora da boca.

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    9. Falou em "cabeção de moranga",lembrei daquela icônica capa do Chico pelado pendurado na corda de roupas.Depois do bilauzinho exposto,o que mais chamava atenção era a cabeçorra do menino,bem maior que a da própria mãe,e isso me faz imaginar se a pobre teve Chico(o filho)de parto normal...

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    10. Apesar de Cotinha e Seu Bento formarem um casal humilde do ponto de vista financeiro, poder aquisitivo um tanto limitado, duvido muito que Chico tenha nascido de parteira, nascido em casa, tem HQ que mostra ter sido assim, será que foi mesmo? Deve ter rolado maternidade com cesárea (cesariana), Bento sacou que parto normal "trincaria" Cotinha e meteu a mão no bolso. Melhor um parque de diversões pequeno, apertado do que um parcão tipo Parque da Mônica, Seu Bento é bobo nada.

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    11. Julio Cesar, naquela capa erraram na proporção dos desenhos, pelo menos deixar a mãe mais alta. Mesmo assim ficou boa. Parto na roça era normal, Chico nasceu de parto normal como mostrado na história de abertura de Chico Bento 144 de 1992 entre outras.

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  4. Júlio César, sim, são bem claras. Frequentes entre 1988 a meados de 1991, mas nesses de 1987 eram cores mais pastéis ainda, mais que o normal.

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  5. Maneiro Chico dizendo:
    "Afinar... Eu num ponhei minha mió ropa, meu mió chero, INTÉ TOMEI BANHO, pur nada!"
    Sutileza cômica que faz muita falta nas tramas da TM clássica de hoje em dia, este é um dos motivos que ultrapassava a barreira do público alvo e respingava nos adultos de até então, "HQs infantis para todas as idades", friso com aspas porque, sem exagero, do ponto de vista de qualidade artística, do ponto de vista de bom gosto, as HQs antigas de Mauricio de Sousa são um paraíso mesmo, fazem bem para saúde mental e, consequentemente, para saúde física, pois se o guri caipira "tomou até banho" para ir à quermesse, higiênico da parte dele, já da parte dos leitores, maravilhosa higiene mental.

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    1. Achei engraçada essa fala dele. Tomar banho só em dia de festa só ele mesmo, pelo menos não fedia na quermesse. Com certeza essas coisas agradavam todos os públicos mesmo que os gibis do Maurício sempre foram público alvo as crianças. Não custa agradar a todos, hoje é exclusivo para 8 anos no máximo.

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    2. Bem Mazzaropi/Jeca mesmo,maravilhoso!

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    3. É! Pense bem, quermesses se dão em meses frios, residência desprovida de energia elétrica, lenha queimando aquecendo água para banhos de tina (banhos da Tina, huuummm...), além das trabalheiras que dão para prepará-los, tem que ter coragem para encará-los, Chico tem toda razão, diante dessas circunstâncias banhos têm mesmo que valerem os esforços empregados neles, tem que valer muito a pena, causas nobres como, por exemplo, quermesses.

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    4. Pois é, sem fogão e energia elétrica pra ter chuveiro elétrico,
      banho dele seria com tina e cuia com água tirada do poço gelada ou aquecer cortando lenha. Muito trabalhoso, só ocasiões especiais pra tomar banho, ele está certo. Provavelmente ele também toma banho pra ir à missa.

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    5. Missas também, com certeza. Lembrando que estamos falando de inverno, meses frios combinados com condições que a casa deles oferece, é bom destacar para não dar a entender que Chico Bento seja tipo Maria Cascuda, embora na estação mais fria, ele e os pais acabam meio que "encascudando" de certa maneira.
      Fogão tem na residência dos Bento, não a gás, e sim o tipo predador de árvores, digo isto sem o mínimo tom de reprovação, porque, mesmo com todos avanços da atualidade, o recurso de derrubar e queimar lenha ainda é de extrema importância para subsistências de comunidades rurais e silvícolas, e não somente brasileiras e de nações subdesenvolvidas, certamente essa prática ocorre em comunidades isoladas de países como Austrália e Canadá, só para ficar em dois exemplos.

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    6. Adorei o trocadilho de "banho de Tina",Zózimo!
      Aliás,o tal ofurô nada mais é que uma tina,mas com um nome chique.É uma banheira?Uma piscina?Vi um que parecia uma caixa d'água.

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    7. Grosso modo, Julio Cesar, tina e ofurô são a mesma coisa como afirma, vai que existam pequenas diferenças que diferem uma coisa da outra, mas acho que não, são sinônimos mesmo, Japão tem um poderoso soft power, ainda mais no Brasil onde há a maior colônia desse povo fora do arquipélago nipônico, daí o termo só agrega, é chique mesmo.
      Há uma HQ em que Chico almoça na casa do Hiro e aparece o avô ou bisavô dele tomando banho numa tina e o neto ou bisneto diz que o velho está no ofurô em resposta a algum fora que o amigo comete ao ver o idoso em momento de assepsia corporal.

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    8. Será que o ofurô tem um "furô" no fundo,para quando precisar esvaziar?

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    9. Acho que ao falar que o ancião está no ofurô Chico questiona algo assim mesmo, tipo: "Si a tina cheia d'água furô, cumé qui num tá vazando?".
      Nosso idioma somado à nossa criatividade permite criar piadas com outras línguas, tipo: "Aftas ardem, doem e hemorroidas idem", nem alemão escapa.

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  6. Uma história que eu não conhecia, valeu a postagem. Era comum ter figurantes nas histórias do Chico, principalmente na escola, já que o elenco de personagens do núcleo do Chico Bento é pequeno. E muitas vezes, nem o Zé Lele, Zé da Roca, Hiro ou Rosinha apareciam na sala, ou aparecia só um deles, sendo que, era comum ter só alunos figurantes contracenando com o Chico. Isso variava conforme o roteirista, mas acho que histórias na escola poderiam ter padronizado quais eram os alunos na sala do Chico.

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    1. Pois é, essa história é rara, mesmo sendo primeiros números da Globo de 1987, uma pena nunca ter sido republicada. Tinham poucas criancas fixas na Turma do Chico Bento, normal ter mais figurantes por isso. Bem lembrado disso alunos figurantes na escola, era preciso pra encher a sala.

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  7. A gag de Chico Bento nº203 de 1994 destaca beleza natural do meio rural-silvestre da cidadezinha deste núcleo, de certa forma é uma releitura com tom rebuscado da piada da capa postada aqui, ambas são excelentes, tanto em humor quanto em traços, mas, se for para escolher, prefiro a de 1987, não contém belezura natural, pelo menos não da perspectiva dos leitores (não vemos boa parte do que Chico vê), um fundo emparedado com direito à janela e uma vaca de expressão curiosa meio estilo Lollo/Milkbar. Confesso que não é uma escolha imparcial, tive nº13 comprado novo naquele ano que representou uma tremenda novidade para os leitores devido à TM em novíssima editora e ainda em pleno apogeu, é memória afetiva falando mais alto. Nº203 também me pertenceu, adquirido em uma fase em que já não colecionava gibis da TM, embora ainda os comprasse esporadicamente, não comprei novo e nem em sebo, me saiu de graça, o gibi estava na casa de meus parentes e me deram ele.

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    1. Legal que você teve as 2 revistas. Comigo comprada em banca foi só a 203, já a 13, em sebo. As capas são semelhantes, sendo que a 203 foi ao ar livre, muito bonita também. História de abertura bem legal com o Chico com ciúme da Rosinha com menino português.

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    2. HQ muito boa essa do menino português. Primeiro personagem lusitano na forma infantil que vejo nas histórias da TM, até então só conhecia o adulto e efetivado pai do Quinzinho. Ainda não tinha me dado conta do Manezinho, um guri que se caracteriza pela ascendência portuguesa, é tão brasileiro quanto o namorado da Magali, descendentes de portugueses, embora naquela altura já conhecia pelo menos umas três HQs com ele participando sem se destacar, só fui saber quem de fato é Manezinho em 2010 por meio da internet e CHTM.
      Se há outra criança portuguesa que atua em alguma trama da TM mais antiga que essa do Chico de 1994 gostaria de conhecer.

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    3. Antes dele, só adultos portugueses como o pai do Quinzinho. Não conta o Manezinho porque é brasileiro, só com ascendência portuguesa. Aí personagem criança dá fase antiga não tem, teve depois o António Alfacinha, irmão mais novo do Manezinho, já na fase Panini, que deveria ser fixo, mas acabou indo para o limbo, não apareceu mais.

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    4. Infelizmente há um expressivo descompasso entre brasileiros e portugueses, nós achamos que eles pouco (ou até mesmo nada) nos agregam e eles pensam o mesmo de nós, claro que não posso generalizar, mas, a média de cada lado pensa assim, é um ressentimento recíproco por conta de fatores históricos.
      Ainda bem que Seu Quinzão foi criado para fazer valer a presença portuguesa na TM, ainda que um tanto esteriotipado, pois é essa imagem que temos dos portugueses que aqui se instalaram, proprietários de pequenos comércios, padarias, restaurantes e bares em sua maioria e que são cidadãs e cidadãos um tanto rústicos. Nossa imagem em Portugal também é esteriotipada de forma negativa. De qualquer forma, Seu Quinzão agrega bastante ao núcleo do Limoeiro e principalmente no que tange à Magali, é muito mais engraçado que o filho que não passa de um menino, pelo menos por vezes, ingênuo.

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    5. Verdade, não dá pra generalizar, mas é bem frequente a ridicularizando por ambas as partes. Não devia ser assim. De fato, o Seu Quinzão lembra um legítimo português, gosto dele.

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  8. Bonita a mensagem. Mas não acho a Carlota tão feia como dizem os outros personagens.

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    1. Só tinha um nariz grande maior que os demais....o padrão é fuino

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    2. Maria Cafufa é mais feia que ela, aliás, Carlota poderia ter sido efetivada, ocupando o lugar que hoje é da Cafufa.

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    3. Também não achei Carlota feia, mas na época narigudo eram considerados feios e sofriam com bullying. Maria Cafufa bem mais feia, com certeza. Como Carlota veio primeiro, nem precisavam ter criado a Maria Cafufa, talvez queriam uma menina maus feia, e conseguiram.

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    4. Engraçado ele olhando para imagem do próprio pensamento com a garotada no maior escárnio devido a quem escolheu* como par, como se fosse uma tela, um monitor.
      *Única disponível.

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    5. Hã preconceito com narizes grandes mulher então e proibida de ter ...famosas sempre afinam querendo um padrão branco...

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    6. O negócio é se encaixar em padrões, é ter, ter e ter, já ser, bom, er... bem... ser... ser que... que se exploda, não é verdade? O que vem há muito dando as cartas é a superficialidade. O que interessa conteúdo de cada indivíduo? O que realmente importa são os invólucros estarem de acordo com as normas de aceitação impostas.
      Maria Cafufa é a feia oficial do núcleo, Carlota é só mais uma entre tantas outras feias de aparições únicas. Há uma HQ em que Chico Bento compra ou ganha um papagaio, conta com participação de uma tal de Maria Quitéria, menina é uma tiririquinha do brejo.
      Meninas e mulheres feias são um elemento que não pode faltar em meios rurais ficcionais, pois rendem boas piadas.

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    7. Zózimo, o pensamento ocupou metade do quadrinhos e deu impressão de monitor. Normal personagens ficarem olhando para o seu pensamento.

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    8. Sempre gostavam de colocar meninas feias, rendiam boas piadas, sim. Narigudo também faziam bastante piadas, hoje não pode mais nos gibis por ser bullying

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  9. Bonita a mensagem e, conforme ja disseram, a Carlota nem é tão feia assim - a Maria Cafufa é mais feia. A única coisa diferente na Carlota é o nariz grande, mas isso na vida real, dependendo do nariz, dá até um charme.

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    1. Fica sendo um charme nariz grande. Chico Bento mesmo era bem mais narigudo como mostrado aí, ficava bem melhor assim.

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