quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Parque da Mônica: HQ "Vem brincar no Parque!"


Mostro uma história em que a Dona Morte levou o Pixuquinha e outros fantasmas do cemitério em uma excursão de férias no Parque da Mônica. Com 15 páginas, foi publicada em 'Parque da Mônica Nº 55' (Ed. Globo, 1997).

Capa de 'Parque da Mônica Nº 55' (Ed. Globo, 1997)

Pixuquinha vê anúncio na televisão da Mônica convidando todos a irem ao Parque da Mônica, se diverte com vários brinquedos e quando o Cebolinha falar que tem a "Casa da Gorda", Mônica bate nele, mas seguem a propaganda até o fim. Pixuquinha fala para Dona Morte que quer ir ao Parque da Mônica, até porque o tio Penadinho trabalha lá. Dona Morte manda falar baixo, mas com a insistência do Pixuquinha todos os fantasmas ouvem e querem ir também. Dona Morte quer satisfação do que ela vai fazer agora e Pixuquinha sugere uma excursão.

Dona Morte explica que não dá pra sair levando muitos fantasmas por aí. Pixuquinha lamenta que ela o levou muito cedo para lá, não teve infância, nunca foi a um parque e começa a chorar. Dona Morte fica com pena e resolve levá-lo, mas nisso os outros fantasmas ficam animados querendo ir também. Dona Morte fala que tem que pedir autorização para o Senhor, manda um e-mail e é autorizada a fazer a excursão. Dona Morte avisa que precisa preparar lista de quem vai e não está incluso no pacote eles darem gritos e arrastar correntes.

De manhã, chegam os ônibus de excursão para o Parque da Mônica. Os Monitores recebem primeiro um só com crianças e quando chega um ônibus de fantasmas, o Monitor se assusta. Dona Morte dá boa vindas ao Parque e Pixuquinha e os fantasmas voam até o robô Atrium achando o máximo. Dona Morte pega as asas que o São Pedro emprestou e tira os fantasmas de lá.

Dona Morte avisa que vai ser guia deles, manda eles seguirem sempre a foice e bandeirinhas e vestirem uma roupa laranja, uniforme da agência "Mortur". Os fantasmas não gostam da roupa, o Miranda tenta desaparecer e Dona Morte o manda ficar visível. Dona Morte leva todos à "Vila da Mônica", um casal pede par ao Monitor tirar fotos deles, mas ao fazerem caretas de assombração, o Monitor sai correndo. Miranda tenta desaparecer de novo e Dona Morte o impede.

Na "Casa da Mônica", Cebolinha comenta que o lençol da cama está branquinho. Mônica senta pensando que trocaram e logo veem que era um fantasma lá mandando Mônica sair de cima dele e a turminha se assusta. Dona Morte avisa à Mônica que é uma excursão e pergunta aos fantasmas se não vão querer autógrafo dela. Pixuquinha pede para assinar no lençol dele e o outro fantasma quer um autógrafo do Cebolinha.

Em seguida, falam que o Penadinho está lá fora e todos os fantasmas correm até à "Tumba do Penadinho" para pegarem autógrafo dele, não segurando a emoção de verem seu ídolo de perto. Durante o autógrafo, um garoto confunde um fantasma gordo como balão de gás. Dona Morte chama os fantasmas para entrarem na "Tumba do Penadinho", eles querem entrar atravessando a parede em vez de entrar pela porta porque são fantasmas. Cebolinha fala para Mônica sair de lá, não porque ela tem medo de fantasmas, e, sim, porque eles podem assustar com a Mônica, que corre atrás dele para bater.

Dona Morte os chama para irem à "Casa do Louco". Ela é chamada de Dona Marta pelo Louco, dá boas vindas perguntando se ela trouxe a coleção de cama e banho, se referindo aos fantasmas. Pixuquinha fala que roubaram o carro do Louco. Ele sobe na escada e vai até o telhado e vê que o carro está lá e era zoação do Pixuquinha e Louco fala que não se deve acreditar em fantasmas.

Depois, o Fantasma dá um balão para o garoto que pensava que ele era balão e todos vão ao "Cinema 3D". Na sala, um homem comenta com a esposa que o efeito 3D é muito bom por estar vendo fantasmas flutuando na frente dele e a esposa diz que tem mesmo. Dona Morte pergunta ao Miranda se ele gostou do "Cinema 3D" e manda devolver o óculos e ele lamenta que queria uma lembrança do Parque.

Mônica e Cebolinha voltam, falando que o ônibus da Dona Morte chegou. Cebolinha comenta que o motorista é verde e tem parafusos e a Dona Morte diz que é o Frank. Na hora de voltarem para o cemitério, os fantasmas somem e dona Morte precisa ir na "Rádio do Parque" para dar recado se as almas e espectros não voltarem dentro de 5 minutos, eles vão fazer escala no Inferno. 

Todos voltam, Pixuquinha agradece a Mônica e adorou o parque dela. Mônica fala que podem voltar sempre e Dona Morte fala que semana que vem vai voltar com capetinhas. Mônica fala que já não basta o Cebolinha capeta. Dona Morte comenta com Frank pelo rádio que já pode  ir e no final, Cebolinha comenta com a Mônica que o pessoal concordou que o Parque é de arrepiar com os visitantes assustados com os fantasmas lá.

Uma boa história coma Dona Morte levando o Pixuquinha e os fantasmas do cemitério ao Parque da Mônica através da sua agência "Mortur" e aprontaram muita confusão e sustos no pessoal que frequentava o Parque já que não é comum ver  fantasmas por aí. Só foram por conta do Pixuquinha inventar sentimentalismo de que morreu cedo e nunca foi a um parque enquanto era vivo, sensibilizando a Dona Morte.

Foi marcada por tiradas e absurdos durante a excursão dos fantasmas pelo Parque. Foi divertido absurdos como Pixuquinha ver televisão no cemitério e Dona Morte ter computador com internet no cemitério e ainda pedir autorização a Deus on-line para fazer excursão no Parque, assim como ver o falso sentimentalismo do Pixuquinha para convencer a Dona Morte deixá-lo ir ao Parque, as visitas dos fantasmas em cada brinquedo, Dona Morte com asas emprestadas pelo São Pedro, o fantasma gordo ser confundido como balão, Pixuquinha trolar o Louco, entre outros. Foi criativa o  nome da agência "Mortur", provavelmente o roteirista se inspirou na agência "Vavatur" do programa "Sai de Baixo" da Rede Globo de Televisão.

Muito bom também crossovers entre os personagens como Mônica e Cebolinha contracenando com Dona Morte e Pixuquinha além do Louco junto com Dona Morte e Pixuquinha, mais inusitado ainda. O bom nas histórias do Parque da Mônica que tinha uma boa concentração de crossovers entre os núcleos de personagens, todos iam ao Parque e se encontravam lá.  Nessa, inclusive, Mônica e Cebolinha fizeram mesmo figuração, porque a história foi da Dona Morte. Mesmo quando histórias no Parque eram protagonizadas por secundários, procuravam inserir a Mônica como figuração e na capa.

Nunca teve uma padronização dos personagens secundários se conhecerem, tinham histórias que se conheciam, outras não, mas na maioria delas se conheciam, normalmente tratados como personagens em quadrinhos. Nas histórias do Parque, eles sempre se conheciam, nessa, em especial, acabou sendo que Mônica e Cebolinha não conhecerem o Frank.

Histórias do Parque da Mônica costumavam ser mais ágeis, diferentes dos gibis convencionais até então sendo que a partir dos anos 2000 passaram a ter estilo também nos outros gibis.  Essa história em si não considero incorreta, mas tem elementos incorretos como envolver Deus, religião, falar sobre inferno, capetinhas e comparar Cebolinha a um capetinha, piada do Fantasma ser confundido com balão por ser gordo, nada disso é aceito atualmente na MSP. 

Pixuquinha é um fantasma criança levado para o cemitério pela Dona Morte, criado nos anos 1960, as vezes tratado como sobrinho do Penadinho, teve aparições esporádicas nos gibis, não tendo uma presença constante, mas sempre tendo destaque quando aparece, como foi nessa do Parque. Nessa, inclusive, ele teve uma característica de menino pentelho, bem parecido como adotariam com o Dudu a partir dos anos 2000. Já o fantasma Miranda e os outros não eram personagens fixos, apareceram só nessa história mesmo.

Os traços ficaram bem bonitos e caprichados. Dessa vez sem quadrinhos ondulados como se tivesse assustados, típicos nas histórias da Turma do Penadinho, porque prevaleceu que era história da  Revista do Parque com crossover com Mônica e Cebolinha. Interessante e bem curioso eles colocarem um asterisco explicando o que é um e-mail para os leitores. Como a internet estava no início e em 1997 poucos tinham computador com internet em casa, aí as crianças podiam não saber o que era um e-mail na época. Colocavam também notas explicativas ensinando o que era mouse, disquete, etc. Nos primórdios da internet era preciso explicar determinados termos, hoje é tudo normal no nosso dia a dia.

31 comentários:

  1. Pra mim esse era o Quixupinha! A MSP nunca teve padronização no nome desses fantasmas crianças. São dois, o menor zinco que usa chupetas (o dessa história) é o maiorzinho que não usa chupeta (o que está desde os primórdios da época das tirinhas).

    Sempre me confundi com esses dois justamente pela falta de consistência! Até já cheguei a achar que fossem os mesmos personagens, mas não são, já que em diversas histórias eles contracenam juntos.

    Acho que pelo menos essa inconsistência foi resolvida há alguns anos, já que ultimamente ficou meio que oficial que o Quixupinha é o da Chupeta, e o Pixuquinha o sem chupeta (pelo Ponto de vista da padronização atual, nessa história o personagem está com o nome errado).

    Aliás, Marcos! O atual Pixuquinha, como eu já pontuais acima é um dos personagens mais antigos da Turma do Penadinho, mas ou o outro (o menor de chupeta, dessa história) surgiu quando? Imagino que foi nos anos 80, pois é quando começo a ver histórias com ele.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pelo que sei de início o Pixuquinha era sempre colocado como criança pequena com chupeta, as vezes aparecia como bebê e raramente sem chupeta. Depois que criaram o Quixupinha padronizando esse como bebê e o Pixuquinha como criança irmão dele. Aí o Quixupinha foi criado nos anos 2000, já que na fase clássica não teve história com ele, não tenho gibi antigo com Quixupinha.

      Excluir
    2. Em relação ao Quixupinha, você tem razão! Eu que viajei aqui que ele teria sido criado nos anos 80! A história mais antiga dele que tenho aqui é "Um lugar para assombrar", onde ele e o Pixuquinha estão procurando lugares vazios para assombrar e no final terminam ficando dentro da cabeça do Frank! Eu tenho essa HQ no almanaque da Mônica 103, de Julho de 2004, por isso acredito que ela seja originalmente dos anos 90! Conhece essa? Sabe o ano?

      Sobre o Pixuquinha, ele de fato aparece desde o início, mas tem certeza que ele aparecia de chupeta e raramente sem? Nas tiras clássicas do Penadinho ele sempre apareceu sem chupeta! Outras histórias que ele aparece sem chupeta são a de Cebolinha n°4 da editora abril e Mônica 23 da Abril, que vc deve ter na coleção histórica! Vc teria algum exemplo dele aparecer em histórias antigas com chupeta ou como bebê? Pois não me recordo!

      Excluir
    3. Luan, chupeta é acessório original de Pixuquinha, também conheço poucas aparições dele assim, uma muito engraçada com ele sem chupeta chama-se "O herói", é dos 1980, creio ser de gibi do Cascão pela Editora Abril, ele trata Zé Vampir como tio.

      Excluir
    4. Luan, almanaques de 2004 podiam no máximo ter histórias até 1999. Essa "Um lugar pra assombrar" eu conheço, é original de Mônica 113 de 1996. Pelo visto foi estreia do Quixupinha, ficando sumido um tempo e retornando nos anos 2000.

      O Pixuquinha foi criado originalmente com chupeta, as vezes aparecia sem. Não lembro agora de história com chupeta ou como bebê, mas tiveram, sim.

      Excluir
    5. Zózimo, a história "O herói" foi um exemplo do Pixuquinha sem chupeta e foi publicada em Monica 184, de 1985.

      Excluir
    6. Curioso que Mônica nº184 da Editora Abril me pertenceu e quando vi a HQ na internet não linkei com essa edição, sabia que era familiar, mas não sabia de onde, imaginava que fosse por meio de republicação e que poderia ser original de Cascão, agora sei de onde conheço, minha memória às vezes me surpreende. Mesmo sabendo que nunca foram exclusividade do título, tendo associar automaticamente histórias do núcleo do cemitério com revistas do Cascão, impossível (ou quase) mudar o que se imprime no subconsciente.

      Excluir
    7. Zózimo, normalmente histórias da Turma do Penadinho saíam nas revistas do Cascão, mas as vezes podiam sair em Mônica ou Cebolinha se fossem bem grandes ou então para o pessoal que não comprava revistas do Cascão ter conteúdo do núcleo.

      Excluir
    8. Verdade, muitas publicadas em Mônica e Cebolinha, e pela Editora Abril sobrou até para Chico Bento exibir de vez em quando as tramas de Penadinho e companhia. Também é o único núcleo de Mauricio de Sousa que contém histórias protagonizadas por personagens desconhecidos e/ou com aparições únicas.

      Excluir
    9. Sim, a Turma do Penadinho foi a única que conseguiu ter histórias em todos os títulos de gibis. Com Chico Bento foi menos, mas ainda assim teve em algumas edições. E muitas foram protagonizada por desconhecidos, tendo assunto de morte e assombração já eram consideradas histórias desse núcleo.

      Excluir
    10. Protagonistas desconhecidos e/ou com aparições únicas atuam em HQs antigas de todos os núcleos, porém, o assombroso é o único núcleo que conta com tramas sem participações de conhecidos, refiro-me até mesmo em relação às pontas de apenas um quadro, pelo menos umas seis HQs assim atribuídas à trupe de Penadinho completamente ausente posso afirmar que conheço.
      Falando em pontas de somente um quadro, conheço apenas uma envolvendo o herói espacial (vai que nesse núcleo existam outras, acho que não), pertence ao nº187 de Mônica de 1985, em um quadrinho praiano Astronauta aparece como banhista dando uma espécie de alô, com a mão esquerda acena descontraído para os leitores, entra mudo e sai calado reforçando o título da história para mostrar quem é que manda, marca território, pois apita nadica de nada na trama.

      Excluir
    11. Sim, em qualquer núcleo podia ter histórias assim protagonizadas por secundários, mas com Penadinho era mais. Nessa do Astronauta, só pra frisar que seria do núcleo dele, mas se ele não aparecesse naquele quadrinho, dava pra saber que era do núcleo dele por haver alienígenas.

      Excluir
    12. Com certeza! Sem a decorativa ponta daria para classificá-la como as do núcleo fantasmagórico que têm essa característica, seria a única do núcleo espacial com 100% de ausência de conhecidos, pelo menos penso que seria a única, estou longe de conhecer todas as tramas ambientadas na jurisdição do Astronauta. Seria incorreto se eu dissesse que estou distante de conhecer "todas as tramas espaciais" como sinônimo de HQs dele, existem muitas com o tema cujos protagonistas são do Limoeiro, já com Chico Bento me recordo de pelo menos uma, pois não me refiro às tramas que envolvem alienígenas em território terrestre, falo das ambientadas no (E)espaço (S)sideral e em outros planetas.

      Excluir
    13. Acho que tiveram outras assim com Astronauta e até outros núcleos, inclusive Chico. Alienígenas no espaço sideral história toda seriam com Astronauta mesmo.

      Excluir
  2. Existiu o Parque da Mônica no Rio,não?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Teve sim, a partir de 2001, era na Barra e até tiveram histórias ambientadas no Parque do Rio. Só que não durou muitos anos, assim como o Parque de Curitiba. O de São Paulo sem dúvida foi o mais famoso e que durou mais.

      Excluir
    2. O de são Paulo shopping eldorado...onde é atualmente?

      Excluir
    3. Miguel, agora o Parque fica no shopping SP Market. Porém é bem diferente do outro que ficou 1993 a 2010 no Shopping Eldorado.

      Excluir
  3. Não tinha visto essa antes... boa valeu! :D

    ResponderExcluir
  4. Eu tenho esse gibi! Achei em um sebo alguns anos atrás. Quando criança as revistas do parque eram as minhas preferidas, já que não dava pra comprar muitas, quando podia, acabava quase sempre optando por uma do parque. Inclusive ela está aqui em uma pilha que separei pra ler/reler!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. As do Parque eram legais e bom que tinha histórias da turma toda. Fez boa escolha. Bom que tem essa edição, guarde bem.

      Excluir
  5. "Mortur", significa que o nome de Dona Morte está vinculado a um CNPJ, a não ser que para driblar o fisco a (P)pessoa (J)jurídica esteja associada a outro nome, o laranja seria o esverdeado Frank? Tem jeito de machão conservador, não deve gostar de passar por fruta. Embora seja um monstro adulto, não consegue amadurecer, está sempre verde, cair no chão por intermédio de tropeços é fácil, mas dificilmente cairá de maduro, então não é ele, Dona Morte não iria conferir tal responsabilidade à uma criança, ainda que fisicamente tenha nada de infantil, e ainda por cima é motorista de ônibus, aí já é irresponsabilidade do tal doutor cientista doido que o criou, portanto, sendo maluco é coerente que não tenha responsabilidade.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Por Dona Morte ter uma agência de turismo Mortur, sinal que tem CNPJ, bem natural nesse caso rs. Já laranja não tem a ver com o Frank, ele foi apenas motorista da agência dela. Ele é meio lerdo, se dirigir mal, culpa do cientista quem o criou. Pena que Frank não apareceu fisicamente, só foi citado, mas valeu a lembrança dele.

      Excluir
    2. Difícil fazer o Louco de bobo, Pixuquinha consegue em reciprocidade por associá-los com enxovais de banheiro, quarto e cozinha, nunca vi Cebolinha pensar rápido assim com ele, sempre faz o moleque de gato e sapato. Pixuquinha é uma "inocente" criança há muito desencarnada, que desenvoltura, para quem leva a implacável Dona Morte na lábia, Louco não é obstáculo algum.

      Excluir
    3. Pois é, era difícil enganar o Louco, fazê-lo de bobo, tinha que ser alguém bem esperto e o Pixuquinha conseguiu. Cebolinha era lerdo, esquizofrênico, aí nunca conseguiu driblar o Louco, sempre caía nas loucuras dele.

      Excluir
    4. O Cafiaspirino não é cético, porém, não "acredita" em fantasmas, pois estes são todos zombeteiros.
      Voltando para o Frank, Luan menciona uma HQ em que Pixuquinha e o irmão mais novo terminam dentro da cabeça dele, tiveram sorte de não encontrarem o Coisa Ruim, desde criança ouço falar que "mente vazia é oficina do Diabo".
      Quanto à questão do laranja da empresa, como Frank é mentalmente pueril, Dona Morte poderia convidar Cranicola para assinar por ela, todavia, ele sabe que laranjas são donos que apitam nada, só respondem pelos negócios em que estão juridicamente atrelados quando esses vão mal, e mesmo assim se manifestam sem um pingo de autonomia, não passam de fantoches dos verdadeiros donos e bois para as piranhas do fisco. Cranicola sabe onde "pisa", não lhe interessa se não for para ser o "cabeça" do negócio, o cara é inteligente mesmo não sendo gênio, pouco importa, sem Q.I. elevado continua sendo crânio.

      Excluir
    5. Quanto a eles ficarem na cabeça do Frank, pode ser que ele não tem cérebro, ser cabeça oca e pode caber qualquer coisa ao abrir sua cabeça. O Cranicola seria uma boa nesse caso aí.

      Excluir
    6. Fica tudo em casa quando fantasmas e outras criaturas assombrosas encontram diabos, pelo menos no que tange o lúdico mauriciano são encontros amistosos.
      Um que "amarelaria" se fosse convidado para laranja da Mortur seria Zé Vampir, jamais "daria o sangue" por uma empresa que não é dele de fato. Como não é um morcego frugívoro, laranja não faz parte do cardápio, e só gosta dessa cor quando o alimento que sorve dos pescoços das vítimas respinga em sua pele, vermelho em contato com amarelo gera laranja. Ainda que fosse o dono fundador não tardaria decretar falência, até poderia seguir exemplo de Dona Morte vestindo a camisa, no entanto, permaneceria sempre seca, pois quem naturalmente "morcega" evidentemente não "sua camisa", questão de incompatibilidade, e sem dedicação por parte do fundador, a Vampirismo* não ficaria em pé por muito tempo.
      *O "(r)ismo" do nome da suposta empresa deriva de "turismo".

      Excluir
  6. Muito legal essa história axho a turma do Penadinho sensacional passa licores sobre vida é morte de uma maneira bem humorada...sao ra mim são os maiores personagens secundários do Maurício junto com tina

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu também adoro a Turma do Penadinho, muito divertidos e bem elaboradas as histórias.

      Excluir