sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Bidu: HQ "Mas eu não posso!"


Compartilho uma história em que o Bidu teve que lidar com um imprevisto que o Manfredo causou na sua historinha. Com 4 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 7' (Ed. Abril, 1982).

Capa de 'Cascão N° 7' (Ed. Abril, 1982)

Bidu está pronto pra mais uma historinha de conversar com a Dona Pedra, quando vê o Manfredo sentado no cenário. Bidu pergunta o que ele está fazendo ali e Manfredo disfarça, falando que nada e  não vai atrapalhar. Bidu o manda sair de fininho porque todo mundo está olhando e como Manfredo diz que não pode, Bidu tenta dar uma força dando um chute nele.

Manfredo volta a dizer que não pode sair. Bidu diz que pode e tem mais força que ele, o puxa e vê que Manfredo derrubou café no carpete da historinha. Bidu, a princípio ri pensando que era outra coisa. O contrarregra pensa que Bidu não estava nervoso por ter manchado o carpete e Bidu emenda logo que está sim e pergunta como ele derrubou café.

Manfredo demonstra que estava segurando a xícara e notou uma coceira de pulga na cabeça, foi coçar e acaba e derrubando café de novo. Bidu fica furioso que o Manfredo sujou o carpete de novo, já querendo briga e comenta que a moça da limpeza quando vir vai comê-lo vivo e Manfredo emenda que ela tem mau gosto com cara de nojo.

Bidu ordena que o Manfredo limpe a sujeira. Ele tenta recortar o local manchado com tesoura. Bidu não deixa, falando que se fizer, ele quem vai recortar o Manfredo. Ele diz que nem está sujo de café. Bidu manda limpar com outra coisa. Manfredo não consegue limpar com água e sabão e resolve limpar com álcool. Só que ele acende fósforo, pega fogo no carpete, queimando deixando um buraco na historinha e ainda comemora que conseguiu limpar. Bidu fica furioso, bate no Manfredo e faz ele ficar sentado onde ele deixou queimado enquanto ele continua a historinha conversando com a Dona Árvore e Manfredo reclama que se Bidu queria que ele ficasse ali, por que fez ele ter todo aquele trabalhão.

Bem engraçada essa história, o Manfredo derruba acidentalmente café no carpete e tenta esconder do Bidu, mas ele descobre e manda limpar. Só que Manfredo acaba jogando álcool com fogo e queima tudo, estragando o carpete de vez. Mancha de café é difícil mesmo de tirar, mas ele foi burro de colocar álcool com fogo, não é possível que não sabia que era inflamável.

Vemos um Bidu bem irritado, sem paciência com as mazelas do Manfredo, até porque ele tinha medo da moça da limpeza dar bronca nele. Podia até ter demitido o Manfredo, mas preferiu só dar castigo de bater e deixar sentado no lugar do incêndio. Teve boas tiradas engraçadas como, por exemplo, Manfredo dizer que é mau gosto a faxineira comer Bidu vivo, recortar carpete no lugar da sujeira e tacar fogo pra limpar a sujeira. Incorreta pelas violências do Bidu, como tentativa de chute como fazia com o Bugu e bater no Manfredo no final, fora o mau exemplo de manipular álcool com fogo causando incêndio e risco de crianças imitarem a atitude.

Foi uma das primeiras histórias com o Manfredo, que estreou há 40 anos, em dezembro de 1981, na história "Tudo errado" de 'Cebolinha Nº 108' da Editora Abril. Ele foi criado pra repaginar as histórias do Bidu envolvendo metalinguagem, dar mais finalidade a mostrar os bastidores dos quadrinhos. Ele é um contrarregra atrapalhado, que monta cenários e também exerce função de diretor  das histórias do Bidu, que é o seu patrão. Até tinha as vezes metalinguagem do Bidu nos anos 1970, principalmente quando aparecia com o Bugu, mas com  Manfredo deu ideia maior de bastidores, mostrando erros nos cenários e até segredos dos quadrinhos, como nessa que vimos que a grama nas histórias do Bidu são carpetes imitando grama. Boa sacada. Para mim, as melhores histórias do Bidu eram as que tinham presença do Manfredo.

Os traços muito bons, típicos de histórias de miolo dos anos 1980. Foi republicada depois no 'Almanaque do Cascão Nº 6' (Ed. Globo, 1989). Termino mostrando a capa desse almanaque.

Capa de 'Almanaque do Cascão N° 6' (Ed. Globo, 1989)

52 comentários:

  1. A princípio parece que Bidu vai plantar a bicuda em Manfredo, caso o ato se consumasse, violência é o de menos, o que não pode é misturar as bolas, o "cachorrovo" sair das histórias a pontapés pelo azulzinho é marca registrada na relação dos antagônicos, o dono das HQs marcar o traseiro amarelo com as patas traseiras é interação patenteada, registrada em cartório e tudo mais, se a sambiquira branquela do contrarregra fosse alvejada pela patada do patrão representaria quebra de exclusividade, quebra de contrato, Bugu processaria os dois e seria causa ganha para o personagem mais chutado das histórias em quadrinhos, Bidu é rico, pode arcar, e Manfredo que bate ponto, assalariado, seis conduções por dia? Ainda bem que o business do núcleo não foi desonrado.

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    1. No terceiro quadro da segunda página Bidu não conclui a frase, diz para esquecer, deixar para lá. Com o alto nível de liberdade que havia na época, não sei se pegaria mal se dissesse: "Ufa! Então é café?! Eu pensei que tivesse borrado as calças!". Acredito que a galera que de forma inteligente e despudorada zoa com a Turma da Mônica já tenha utilizado o trecho em questão, um prato cheio para tal finalidade.

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    2. Uma vez ou outra o Bidu chutava outros cachorros que o atrapalhavam. Como o Manfredo tinha sido criado há pouco tempo, aí não tinham uma definição se daria certo ser chutado também. Nessa ficou só na tentativa. Mais tarde, ficou sendo só o Bugu sendo chutado pelo Bidu.

      Sobre o quadrinho destacado, deu impressão que o Bidu achou que o Manfredo mijou ou cagou nas calças. A ideia do texto assim era pra ficar na imaginação dos leitores, eles gostavam de atiçar imaginação, interpretar do jeito que entender e não ficar dando de mão beijada. Não sei se já zoaram esse quadrinho em sites e páginas específicos, fica a sugestão pra eles rs.

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    3. Manfredo se assemelha a basset, mais remotamente a beagle, pedigree não combina com pé-rapado pau-mandado, daí conclui-se que não é raçudo, cães de raça são classudos, todavia, é um herói da resistência, suporta de bom grado os arroubos de Bidu, está mais para "afavordarregra" por nunca se opor e não se deixar abater, o que leva a crer que só pode ser um espécime da espécie canina mais resistente que existe, o contrarregra tem jeito de ser um legítimo vira-lata. Fuscas e vira-latas envergam, mas, não quebram.

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    4. Concordo. O Manfredo podia ser uma raça com menos pedigree pra fazer jus á função de contrarregra. Raramente ele desafiava o Bidu, só obedecia as ordens do patrão.

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    5. Sim, Manfredo é a "Amélia" de Bidu.
      Marcos, sabe dizer de qual edição é "Boca livre"? HQ nonsense, por meio de experimento do Franjinha a boca de Cebolinha se separa do rosto, mesmo assim consegue falar através dela, e quando lesada, ele sente. Boca saltitante, comédia bizarra, de primeira! Visual remete mais a 1979, mas não descarto ser do ano seguinte ou até do anterior.

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    6. Essa foi republicada no Almanaque do Cebolinha Nº 8 (Ed. Abril, 1986). Aí só vendo no código pra saber qual foi edição original, mas creio que seja entre 1978 a 1980 que é a época que estavam republicando mais na época e que seguiam aquele estilo de traços. Não acho que seja 1981, o máximo permitido na época, porque já tinham traços diferentes naquele ano.

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    7. Conheço o conteúdo desse almanaque que nunca me pertenceu, foi um resgate quando vi na rede, agora sei de onde conheço a hilária "Boca livre".
      Você tem os oito almanaques do Cebolinha pela Editora Abril?

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    8. Por isso você tinha alguma lembrança dessa história. Eu tenho todos os Almanaques do Cebolinha da Editora Abril, menos o N° 2.Tosos encontrados em sebos. Quando vejo na internet é extremamente caro, aí espero um com preço acessível. Bom que pelo menos um título regular da Abril, sem ser "As Grandes Piadas" (completo), eu tenho quase completo.

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    9. Legal, o bom de ter um grande acervo é em tempos de vacas magras estar sempre acompanhado das gordas imortalizadas.
      "Grandes" são pela Globo e "Melhores" Abril, correto?

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    10. Verdade, tendo o acervo pode reler quando quiser e ficam imortais, por isso é bom não se desfazer, só deixá-las guardadas que ficam sempre à disposição. Errei aí no texto, quis dizer que tenho "As Melhores Piadas" da Abril completa. Tenho também todas "As Grandes Piadas" da Globo.

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    11. Beleza! Os antigos gibis de piadas também são de primeira!
      Dos 70's você tem algum? Aqueles com formatos horizontalizados, sabe do que estou falando, não sabe?

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    12. Eram excelentes. Sobre os livros dos anos 1970, tenho nenhum, se bem que muitas daquelas tiras foram republicadas depois nos pockets da Editora L&PM, que tenho todos desses. Se encontrar esses dos anos 1970 com preço bom eu compro, mas não seria prioridade.

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  2. Não me lembro de ter visto o Manfredo ser tão atrapalhado assim. Enfim, eu não gosto muito dessas histórias de metalinguagem,esse lance de Bidu conversar com objetos e ficar representando sempre achei meio bobas. Gosto do Bidu nas histórias como cachorro do Franjinha e também quando tem o Ze Esquecido na história. Pra mim, essas são as melhores do Bidu.

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    1. É, o Manfredo era atrapalhado, mas nessa foi bem exagerado. Ele tinha sido criado há poucos meses até então, aí não tinha personalidade muito definida, depois deixaram menos atrapalhado. Eu gostava das histórias com metalinguagens, como bastidores ou interrompendo gravação da história pra corrigir algo só as que tinham conversando com objetos que não muito. Bidu como ator sem envolver metalinguagem achava fracas. Já as com Zé Esquecido são mais novas dos anos 2000 em diante eu nem tenho praticamente, dentre as que vi foram boazinhas, mas não minhas preferidas.

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    2. Mas essa coisa de bastidores não é exclusivo do bidu..tb tem turminha que cita o roteirista sai das páginas dos quadrinhos..o maneiro e que sabem que são personagens de gibis..xaveco reclama pro Maurício de ser secundário..eu acho isso uma das melhores coisas da tm

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    3. Miguel, não é exclusivo do Bidu, qualquer personagem pode ter histórias assim. Sendo o que diferencia nas histórias do Bidu é tipo a história ser dirigida por alguém, como se fosse gravação de filme ou novela, com alguém cortando por algum imprevisto. Eu achava isso legal.

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  3. Eu sinceramente não entendo como tem gente que não gosta dessas histórias do Bidu! Eu acho sensacional esse núcleo "atuado" deles! Bem melhor (na minha opinião, é claro) que as histórias de interação com Franjinha (tirando nos anos 70, onde as histórias dos dois eram melhores que as de metalinguagem).

    Até hoje essas ainda são as mais razoáveis dele nos gibis. Acho que Bidu, Manfredo, Bugu e Dona Pedra dão muito conta do recado dessas HQs. Aliás, hoje em dia o Duque tem aparecido um bocado nas histórias de metalinguagem também, mas prefiro ele nas histórias de "vida de cachorro".

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    1. O Bidu agindo como cachorro eram boas, mas gostava mais das com metalinguagens, aí as com Manfredo achava melhores. Conversando com objetos como Dona Pedra mais fracas como as com ele como ator sem envolver metalinguagem. Com Bugu também era engraçado.

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  4. Peraí, o manfredo, que tem as mesmas peças de roupa do Mario, surgiu em 1981? Mesmo ano de criação do Mario, que na época se chamava jumpman? Coincidência? ACHO QUE NÃO!

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    1. Não sei dizer se foi coincidência ou não, talvez não. Tem diferença de inversão de cores com Manfredo com camisa azul listrada e macação vermelho enquanto o Super Mario tinha camisa vermelha e macação azul. Porém, quando Mario foi criado tinha essas cores de roupa, aí se a intenção era essa de terem se inspirado no Mario, pelo menos nunca falaram.

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    2. Se eles realmente se inspiraram no Mario, eles perderam a chance de fazer o manfredo aparecer em "cada um na sua história". Aquela história em que o Cebolinha transforma todo o cenário no mundo de super Mario world.

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    3. Se foi inspirado, aí perderam chance, não seria ruim. Infelizmente não temos certeza se ele foi inspirado no Super Mário ou não.

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    4. De fato não há como saber, um é bombeiro hidráulico e outro é contrarregra, vestes mais ou menos parecidas, do gringo são mangas compridas com luvas e do tupiniquim são curtas e não usa luvas tipo Michael Jackson, faz sentido, Manfredo vive em trópico - vide que boa parte do município de São Paulo não é tropical. Uma coisa é certa, este tipo de figurino representa o operariado, o proletariado autônomo e assalariado, é um traje universal.

      O que sei é que os irmãos carcamanos foram criados por um japonês e ainda por cima no trêmulo arquipélago onde nasceu o criador. Preferem muito mais pizza e macarronada do que sushi e sashimi, são "japolianos" ou "itaponeses"? São nipo-ítalos.

      Personagem que provavelmente foi inspirado em Manfredo é Gilmar da TV Colosso, ambos são cães e ainda fisicamente semelhantes, sem mencionar que o marionete também é contrarregra.

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    5. Adorava o Gilmar. Ele tinha a voz do Edir Murphy dublado...e era apaixonado pela gigante Priscila lembrando jotalhao e dona Rita...adoraria vê -los de novo

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    6. A TV colosso tb era meio que uma metalinguagem de emissora de TV olhando bem

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    7. Pois é, era um tipo de uniforme de operários e contrarregras traje assim e aí não deve ter sido plágio do Super Mario. Já o Gilmar da TV Colosso também pode não ter sido plágio do Manfredo por causa dessa roupa universal, só que teve essa coincidência de cachorro contrarregra e metalinguagem.

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    8. Isso me lembra a aparição que o gordo italiano teve no episódio O Detetive. Onde ele faz um bico como pintor e quase cai após Cebolinha e a bruxa... Digo, a dona Clotilde trombarem na escada.

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    9. Embora grande semelhança de Gilmar com o contrarregra dos quadrinhos que foi criado uns doze anos antes, pode ser de fato mera coincidência, quando se fala em contrarregra o que vem à mente são bastidores de ambientes televisivos e Gilmar atua nesse contexto, já em segundo plano a palavra remete aos bastidores de teatro, Manfredo atua em HQs e não é personagem de grande destaque, pode ter servido de inspiração como pode ter passado completamente batido como referência.
      Manfredo não pertence à linha de frente, mas o considero uma das grandes sacadas da MSP por trazer para os quadrinhos uma profissão tão dichavada, tão distanciada do grande público mesmo na atualidade, certamente muitos leitores mirins dos velhos tempos descobriram o que significa contrarregra através das tramas que contam com participação de Manfredo. Passei a ter noção do que é isso através do humorístico estrelado por Jô Soares exibido pela TV Globo nos 80's.

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    10. Justamente por ter 12 anos de diferença entre o Manfredo e o Gilmar que acho que não foi inspirado no Manfredo, pois não ele não era muito conhecido pela geração dos idealizadores da MSP. Quando crianças, não atingiram tempo de criação do Manfredo. Só ficou a semelhança entre as características e tipo de uniforme, ou seja, só coincidência.

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  5. O núcleo paralelo de Bidu,que tem dois empregos.
    Imaginem um crossover do Manfredo,Bugu,Duque e a dona pedra com...Franjinha!

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    1. O bom do Bidu é que os núcleos não se misturavam. Ficaria bem estranho Franjinha com o outro núcleo do Bidu. No máximo apareceu Franjinha com Duque mas como ele como amiguinho do Bidu sem falar nada.

      Ainda assim teve uma na Editora Abril que o Franjinha pega o Bidu quando ele estava encenando história dele pra levá-lo pra casa e o Manfredo teve que ir lá pra buscar o Bidu pra terminar a história. Só que o Franjinha não viu o Manfredo e aí não soube desse outro lado do Bidu.

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    2. É mesmo, perderam oportunidade de algo assim nos velhos tempos, com Duque chamaria menos atenção porque tende a interagir com Bidu mais no estilo vida de cão mesmo. Em "Meu papai!" o pai do Franjinha nervoso por ser mordido no traseiro por Bidu enquanto coloca presente do filho junto à árvore de (N)natal, pega ele e Duque e os coloca para fora de casa, entraram pela janela pensando que o coitado fosse Papai Noel. Parece que já vi Titi com Duque na coleira.
      Franjinha com Manfredo, Bugu e Dona Pedra seria mesmo interessante, e com Bidu falando com ele, a princípio poderia até bronquear pensando que o cão teria invadido seu barracão de experimentos e ingerido alguma fórmula ou poção.
      Há crossover de Bugu com Cascão, parece que é da primeira edição do sujão pela Abril.

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    3. Eles nunca misturam os universos tipo bichos com gente nem com a turma do Penadinho...assim Maurício foi pioneira no multiverso o personagem cachorro age como cachorro sabe que é estrela dos quadrinhos e ainda tem o mister b aliás esse mais recente conheço poucas histórias...comecri a colecionar essas recentes da paninho e uma ou outra antiga de sebo...aliás acho sebo maisdiverido que comprar novas...me sonho caçando no Museu..quanto mais antiga melhor

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    4. Seria bem inusitado o Franjinha ver o outro lado do Bidu que fala, conversa com objetos e ter um contrarregra. Preferiram separar esses núcleos. Uma correção na história que citei da Abril, o Franjinha vê o Manfredo e o expulsa, mas em nenhum momento Bidu e Manfredo falam com o Franjinha e ele não descobre o outro universo do Bidu.

      Franjinha já viu o Bugu uma vez quando ele se transforma em cachorro na história de Mônica Nº 55 de 1991, mas quando volta ao normal, pensa que tudo foi sonho e esquece tudo. Já teve Cascão contracenando com Bugu em Cascão Nº 1' de 1982, a Mônica com Bugu em 1982 na qual ele até apanha da Mônica no final e Cebolinha interagindo com Dona Pedra, em Cebolinha Nº 6 de 1987, por ele ter entrado na história do Bidu por engano.

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    5. Miguel, o Mister B apareceu nos gibis de 1999 e retorno em algumas da Panini em 2007 e 2008. Foi mais uma série de histórias entrando na onda no mágico Mister M do Fantástico e estava em alta em 1999. Ele desvendava alguns mistérios dos quadrinhos e depois foi revelado que ele era o Bugu, apesar do formato parecer o Bidu. A ideia não foi ruim, mas as histórias eram bobas, podiam caprichar mais. Sem dívida comprar gibis nos sebos valem muito mais a pena hoje em dia, tanto em preços e por qualidade de histórias. Até as dos anos 2000, mais fáceis de encontrar em sebos, conseguem ser melhores.

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    6. Além dessas que o Marcos citou, ainda tem uma de 2011, se não me engano, aonde a Dona Pedra aparece perdida na história do Cebolinha, e ele se aproveita dela pra armar um plano contra a Mônica. Não lembro muito do roteiro, acho que a o Cebolinha combina com ela para começar a falar com Mônica e Magali, para que elas se assustassem. Mas só lembro bem vagamente!

      E o Bugu vez ou outra aparecia contracenando em outros núcleos. Por exemplo na hq "A turma da Cônica", onde o Capitão Feio arma um plano contra a turma, o Bugu aparece contracenando com eles.

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    7. Essa em que Franjinha em forma de cão vê Bugu não estou lembrando, certamente conheço por Mônica nº55 de 1991 já ter me pertencido.

      Dona Pedra e Cebolinha conheço de infância por ser outro gibi que decorou minha fase pueril.

      A que descreve e ainda corrige a descrição sobre Franjinha interferir no universo pararelo de Bidu e ainda melhor: sem perceber que o faz, e com direito a botar o contrarregra para correr tem todo jeito de ser sensacional, quase certo que nunca vi.

      Crossover com direito a uns cascudos em "Bugovo" por parte da "Dentônica" também é quase certo que desconheço.

      Essas duas me deixaram curioso.

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    8. Zózimo, todas maravilhosas, nem Bugu escapou da surra da Mônica e essa depois tem continuação só que aí Bidu e Bugu juntos. Como você teve a Mônica 55 com certeza já viu, no máximo não lembrar de tudo, principalmente os detalhes. Tomara que consiga vê-las.

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    9. Essa do Bugu com Mônica continuando sem ela e inserindo Bidu deduzo que são histórias conjugadas tipo "Quase se esqueceram do Seu Juca/Assim não dá!", a segunda é do Bidu que aparece a caminho de adentrá-la no último quadrinho da primeira, Cebolinha e Cascão também aparecem somente no quadrão de abertura da segunda e Seu Juca a encerra na condição que se origina na primeira trama, vantagem é que Bugu é repelido pelas gargalhadas insanas do pobre homem que o impede de se concentrar para continuar representando. Conhece, Marcos?

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    10. Conheço essa com Seu Juca, muito legal também, foi republicada no Almanaque do Cebolinha 8 de 1990. A com a Mônica segue esse estilo também, depois que termina com o Bigu surrado pela Mônica, a outra história vem em sequência com outro título, começando com Bidu dando gargalhada e dizendo que viu de longe que o Bugu apanhou da Mônica.

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    11. Bidu se deleita assistindo Bugu se dando mal, ainda mais se for de camarote, como parece o caso. Ainda vou conhecê-la(s)!

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    12. Vai sim, uma hora você encontra por aí. É muito legal.

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    13. Tenho andado meio japonês, no terceiro parágrafo de meu comentário de 21/11/2021 digitei "pararelo", caso eu estivesse 100% voltado para Terra do Sol Nascente digitaria "pararero", com inclinação para a nação de onde se originou a antiga Rota da Seda (ao que tudo indica haverá outra) digitaria "palalelo", o que me leva à suspeita de Cebolinha não ser dislálico, pode ter aprendido falar português em Macau, historicamente a cidade chinesa foi enclave de Portugal.

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    14. Mais especificamente no comentário de 21/11/21 22:20 que teci tal "pélola", digo, "pérora", não, "pélora", xiiiii... Esqueçam, careço de fonoaudiólogo...

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  6. Essa capa de almanaque inteira e muito bonita má s eu gostava dos personagens em miniatura no alto...lebram da minha época de infância

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    1. Eu já referia sem molduras porque destacava mais o desenho. Uma capa assim com moldura, eles teriam que reduzir proporção do desenho pra caber tudo ou então cortar partes. A maioria conheceu almanaques com molduras porque ficaram 28 anos seguidos com aquele estilo.

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    2. Verdade fica mais bonito assim como o nome sem personagens nas mensais aliás a revista Mônica brinca com o nome numa das edições da Mônica de ser não com uma flor gigante ela laca e quase derruba o " o" da palavra Mônica muito legal

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    3. As vezes tem essa brincadeira com o logotipo, sendo que era mais frequente nos gibis das Editoras Abril e Globo.

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  7. Você concorda comigo então Fabiano. Tem uma outra história de metalinguagem legalzinha, mas, grande parte acho meio bobinhas, não vejo muita graça. As piores são as histórias do Bidu conversando com objetos,pra mim, não tem nada a ver. Bidu como o cachorro do Franjinha acho mais legal. E quando tem o Ze Esquecido, gosto demais também, sempre dou boas risadas com ele. Claro que é uma questão pessoal, o que é engraçado para alguns, não é para outros. Questão de gosto.

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  8. Até que gosto do Bidu como cachorro unto com os outros amigos ou como cãozinho do Franjinha, mas ainda acho as mais engraçadas as de metalinguagens. Agora colocam poucas assim, dão preferência a ele como cachorro, aí Manfredo e Bugu ficam de ado. Não sei se o Zé Esquecido tá sumido, talvez aparecendo pouco.

    Esses primeiros almanaques da Globo eram excelentes, tudo histórias da Abril, os do Cascão e Chico tinham as primeiras deles da Editora Abril. Pena ter desfeito deles, mas dá pra recuperar. O que você achar que não tinham moldura e com faixa personalizada na lateral esquerda pode comprar que é diversão na certa.

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