Capa de 'Cascão Nº 205' (Ed, Globo, 1994) |
Dona Lurdinha corre para avisar ao Seu Antenor que o Cascão inventou de convidar todo mundo para festa de aniversário dele, logo quando estavam sem dinheiro e Seu Atenor vai conversar com o filho para tirar a ideia da cabeça dele. No quarto, Cascão pergunta ao pai qual das roupas era melhor para usar no dia da festa porque quer ficar bem bonito no dia. Seu Antenor pede licença e vai falar com a esposa, que vão ter que fazer a festa para não desapontar o Cascão. Dona Lurdinha pergunta como vão arrumar dinheiro e Seu Antenor diz que ele sabia desenhar bem e pode fazer a decoração e ela cozinha.
No dia seguinte, Seu Antenor vem da rua com o material para a decoração da festa. Cascão pergunta se vai colar cartolina em branco na parece e o pai diz que vai desenhar e conta que o pessoal do escritório encontrou balões, só que eram todos vermelhos e velhos, da inauguração da imobiliária que foi há 5 anos. Depois do jantar , ele começa a desenhar e comenta que era sopa de novo e Dona Lurdinha diz que está economizando para os ingredientes do bolo. Depois da janta, Seu Antenor tenta desenhar, mas estava com sono e acaba dormindo.
No outro dia, Seu Antenor começa a desenhar antes da janta. Cascão quer tema de super-heróis. O pai diz que sabe desenhar, mas a especialidade é patinhos. Ele desenha, só que bem feio, mas Cascão aceita para não desapontar o pai, diz que está ótimo e com uma pintura vai ficar o máximo. Assim, Seu Antenor desenha, Cascão pinta os heróis que ele desenhou e Dona Lurdinha recorta. Também ficam até tarde preparando chapeuzinhos de jornal e Dona Lurdinha enrolando docinhos às 3 horas da madrugada.
No dia da festa, acordam cedo e vão encher os balões, só que estouram por estarem velhos e o jeito é encher até a metade. Dona Lurdinha espreme os limões para a limonada enquanto Seu Antenor e Cascão penduram os enfeites na parede. Só que Cascão, logicamente, não lavou as mãos e suja toda a parede ao tocar com as mãos, precisando o pai limpar a parede.
Chegam os convidados da festa, todos curtem, com direito a menino em pé no sofá e outro com dor de barriga. Acham enfeites engraçados e ao saber que foi o pai do Cascão quem desenhou, Franjinha fala ao Seu Antenor que ensina a desenhar se quiser. Titi preferia refrigerante, mas só tinha limonada, mas não reclamam e acham gostosa e acham legal chapeuzinhos de jornal.
Um menino pergunta sobre a animação da festa como palhaço, mágico ou conjunto musical e Seu Antenor faz a animação e acham o pai do Cascão muito engraçado. Depois, cantam Parabéns para o Cascão e na hora, com o calor, todos os balões estouram, dando susto no pessoal.
No final, todos se despedem, acham a festa bem original e os pais sentam no sofá exaustos. Dona Lurdinha diz que foi tudo bem simples e pergunta ao marido se a festa agradou. Cascão, todo contente, abraça os pais e agradece pela festa e quando ele está dormindo, Seu Antenor fala para a esposa que a festa foi um sucesso.
História muito legal com os pais do Cascão improvisando uma festa de aniversário para o filho mesmo sem ter muitos recursos financeiros só pra não tirar animação do Cascão. Conseguiram com o improviso de decoração de super-heróis desenhados em cartolina pelo Seu Antenor, balões velhos doados pela empresa dele, chapeuzinho de jornal, limonada no lugar do refrigerante, economia na comida comendo sopa todo dia para preparar bolo e docinhos. Tudo simples e ainda assim a festa fez grande sucesso, agradando os convidados e o Cascão, principalmente.
Foi legal ver a família toda reunida, por 1 semana empenhada com o preparo da festa, inclusive Cascão, sem reclamar e até gostando de ajudar. Foi bom também que as crianças acharam diferente, mas não acharam a festa ruim e nem ficaram criticando, só queriam curtir a festa.
Bonita mensagem de pais fazerem festa com o que eles podiam dar no seu orçamento para não deixar o filho triste e a gratidão do Cascão. A história provou que é possível criar uma festa de aniversário de sucesso para criança sem luxo, com pouco dinheiro e criatividade dá pra fazer. Foi tudo bem humilde e não deixou de ser uma grande festa. Serviu também como alternativas de inspiração para a vida real de pais que não tem dinheiro para bancar festa de aniversário para os filhos.
O Cascão era considerado o mais pobrezinho da turma, já tiveram outras histórias com os pais com dificuldades financeiras e não é a toa que ele pegava coisas do lixo para construir seus próprios brinquedos. Gostava dessa diferenciação com a família do Cascão para mostrar que tem pessoas com menos condições financeiras e mesmo assim vai levando a vida numa boa.
Teve grande presença de personagens secundários, sem tanto os conhecidos da turminha. Interessante nas festas de aniversário da MSP que as crianças irem sozinhas sem nem os pais levarem, uma autonomia em tudo. Engraçado Cascão pedir para o pai escolher melhor roupa, só que eram iguais. Os personagens tinham guarda-roupa com várias peças da mesma roupa, por isso estão sempre se vestindo iguais. Descobrimos que o Seu Antenor trabalha em imobiliária. E tempo que Cascão não lavava as mãos nem pra decorar a festa do seu aniversário, sujando parede e tudo, hoje ele lava as mãos tranquilamente.
Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1990, com destaque a uma língua ocupando espaço maior na boca, que foi inspirado como era nos anos 1970. Só não gostei da Dona Lurdinha sem batom, eles deixavam as mães sem batom e sem lábios em algumas histórias dos anos 1990 quando queriam expressar mais humor nas histórias. Mesmo assim eu preferia as mães com batom e lábios. A Dona Lurdinha assim até lembrou um pouco como era na Editora Abril até em 1983, só que sem as sujeirinhas como do Cascão. Os pais dele também eram sujos como o filho, depois mudaram isso.
Essa foi primeira história de aniversário do Cascão desde que adotaram datas fixas de aniversário para os personagens. A partir daí, todo ano tem histórias de aniversário deles nos respectivos meses, no caso do Cascão, nos gibis de novembro de cada ano. E neste ano 2021, comemoramos aniversário de 60 anos do Cascão, criado em 1961 como o menino sujinho que nunca tomou banho, logo entrou no gosto popular e se tornou muito querido. Na sua trajetória, sempre se divertimos das formas que ele fugia do banho, muitas vezes bem absurdas. Com o tempo, com o politicamente correto o personagem se perdeu mais, adotaram outras características para ele para não ter mais apologia à sujeira. Não teve comemoração especial da MSP pelos seus anos 60 anos, nem história especial na sua revista mensal de novembro de 2021, mas aqui no Blog fica a lembrança e a homenagem nessa data tão importante e histórica para o Cascão.
FELIZ ANIVERSÁRIO, CASCÃO!!!!
Em "Cria galinhas" também apresenta o dilema da família do Cascão passar por determinado perrengue financeiro, tendiam a associar as aparências dos três a um menor poder aquisitivo, mas a verdadeira origem brota mesmo da questão do aniversariante cultivar sujeira. "Sou pobre, porém limpinho" cabe apenas aos pais dele. Os titulares são os que puxam os bondes, mães e pais são figuras complementares, isto é, Lurdinha e Antenor não dão as cartas, Cascão é a inspiração para de quando em quando associá-los com orçamento apertado.
ResponderExcluirÉ, de vez em quando mostravam situação financeira baixa da família do Cascão, era bom. A festa foi inspiração para eles se reeducarem a economia para não extrapolar orçamento.
ExcluirBem observado, há mesmo viés de educação financeira e de como escassez é capaz de estimular criatividade, didática sem abrir mão do hilário.
ExcluirAinda em "A festa do Cascão" meus parabéns são para os pais do aniversariante, claro que não é justo fazer vista grossa à contribuição de Cascão na confecção dos preparativos para sua própria festinha, porém, os promotores do singelo evento são Antenor e Lurdinha, também são protagonistas da trama, o filho claramente está coadjuvando.
Sim, os pais foram os verdadeiros protagonistas, apesar do Cascão ajudá-los um pouco. O trabalho maior foram dos pais. Isso foi legal.
ExcluirUm detalhe legal é que a mãe do Cascao tinha uma máquina de costura! Hoje é raríssimo!
ExcluirObjeto básico antigamente, fez parte de maioria das residências brasileiras, popular mesmo, não era algo elitizado. Apesar de alfaiataria ser profissão masculina, máquinas de costura são primordialmente relacionadas às mulheres, hoje em dia a palavra "costureira(o)" ainda é de fácil compreensão, "alfaiate" não. Para a ala radicalizada do feminismo, associar o objeto operado por Dona Lurdinha ao gênero feminino soa como preconceito, equivalente à relacioná-las com tanque de lavar roupas e fogão. Lembrando que estou falando de uma parcela barulhenta dentro do movimento e não o mesmo como um todo, existem feministas racionais, isto é, as que não se pautam no passional, ou seja, não se deixam contaminar pelo radicalismo.
ExcluirA máquina de costura foi pra mostrar cotidiano. Quase todas as casas tinham máquina de costura, nem era por motivo pra trabalho, simplesmente queriam criar roupas ou consertar se rasgou. Hoje ninguém tem. Eu gostava quando retratavam cotidiano nas histórias.
ExcluirAté que aparelhos de costura para fins domésticos não se encontram em completo desuso, ainda há demanda por incrível que pareça, fabrica-se ainda. De qualquer modo é um tipo de ferramenta indispensável para compor nossa compreensão romantizada de como foram as sociedades do passado.
ExcluirDona Lurdinha faz jus ao nome do bairro onde moram ao substituir um tipo de bebida tão prejudicial por outro saudável. Mesmo em crise tem limões aos borbotões na casa deles, prova de que é mesmo limonada, pois em tempos assim, 80% água e 20% limão são uma combinação de se esperar, "limãonada" tem tudo a ver com perrengue de grana, mas não é o caso deles, afinal, residem no Limoeiro.
É que mulheres mais novas não usam máquina de costura em casa, são mais mulheres mais velhas usarem. O gasto maior que eles tiveram foram com limões, poderiam até colocar refrigerantes simples como guaraná e sem marca famosa que não seria tão caro. Pelo menos as limonadas foram mais saudáveis para a criançada.
ExcluirUau. Vc realmente fez o POST especial de 60 anos do cascão. E eu achando que vc ia se esquecer, ia te chamar de vergonha da profissón! Mas a MSP nem deixou essa data batida. No Twitter oficial da turma da Mônica, tão postando vários tweets com curiosidades e melhores momentos do cascão. Foi um jeito meio decepcionante de comemorar, mas é melhor do que nada, né? E eu fiquei surpreso com os últimos dois quadrinhos da sexta página, pois eles foram tirados de contexto por alguém e se espalhou pela internet. Nem preciso falar o que os mente POLUÍDA acharam que era, né?
ResponderExcluirE ele é tão importante quanto cebolinha. Por que esqueceram dele?talvez porque já teve o do Chico esse ano
ExcluirObrigado, Adriel. Não deixaria a data em branco, como não teve gibi ou livro especial da MSP, essa foi a homenagem aqui. Nas redes sociais não deixaram em branco a data por completo, mas eu preferia algo de história especial no gibi ou livro 60 Anos. E sobre quadrinhos soltos aí, são de gente com mente poluída, sem dúvida. O "Porra, Maurício" era um que adorava isso.
ExcluirMiguel, considero todos os personagens importantes, mas, infelizmente, eles sempre deixam de lado e só enchem a bola de Mônica e Cebolinha. Você vai ver que quando Mônica completar 60 anos vai ter comemorações infinitas e na vez da Magali vão passar em branco ou no máximo uma história especial no gibi dela. Vê que Cebolinha teve história no gibi, livro 60 Anos, livro de Dia das Bruxas, Almanaque Temático especial e Almanacão só com histórias dele enquanto o Chico Bento teve só história especial no gibi e olhe lá.
ExcluirEm consideração aos leitores, MSP deveria tratar seus cinco personagens titulares de forma igualitária em aniversários redondos, isto é, completando idades com zeros à direita. Cascão, Magali e Chico Bento não são zeros à esquerda, não são menos que Mônica que exerce papel de locomotiva e Cebolinha por ser o mais velho dos cinco, não são justificativas convincentes para comemorações diferenciadas. Lembrando que quando haviam periodicidades quinzenais, esses três que eram tábuas de salvação, próximos da criançada de baixa renda, com seus gibis esbeltos e repletos de qualidade, isso não é pouca coisa, não mesmo, digo com conhecimento de causa, minha família era tipo a do Cascão, rolavam altos e baixos financeiros com relativa frequência.
ExcluirLi um relato de moradores de rua que lial esses gibis fininhos velhos....eram até mais populares que dá Mônica...eu mesmo tinha mais fininhos ..atualmente eu compraria um monte mais na época meu pai só me dava um por vez
ExcluirAté os 55 anos da Mônica em 2018 não passaram em branco. No gibi da Mônica de março de 2018, teve a história A cápsula de aniversário. Em que a Denise tem a ideia de ir com a Mônica em outras versões do "môniverso" com o lápis mágico da Marina, pra Mônica tirar umas fotos pra cápsula de aniversário. E elas passam pela primeira tira de 1963, Mônica toy (com direito a uma versão toy da Denise que não havia aparecido no desenho de verdade até então), Mônica laços e Mônica jovem. E eu lembro que o gibi vinha com um gogo do penadinho, logo, o gibi veio lacrado. Mesmo sendo uma comemoração menor, pelo menos não passaram em branco. Então, a Mônica foi a única que lembraram de comemorar os 55 anos.
ExcluirSim, mais populares por custarem menos que os mensais e com maior frequência nas bancas de jornais.
ExcluirPato Donald e Zé Carioca também foram quinzenais quando eu era moleque, enquanto Mickey e Tio Patinhas eram mensais, creio que Margarida e Urtigão quinzenais também, Luluzinha e Bolinha acho que mensais.
Anualmente os da MSP eram vinte e seis gibis de cada título quinzenal, foram mesmo mais populares pelo simples fato de serem mais baratos, digo isto sem de forma alguma desmerecer os dois clássicos mensais que também possuíam grande popularidade. Entre maio de 1970 até julho de 1982, isto é, cento e quarenta e sete meses sem periodicidade quinzenal. Marcou época com a Turma da Mônica a extinta periodicidade.
Tenho Mônica nº75 de 2013, revista que comemora cinquenta anos da personagem, comprei apenas por conter "Mônica é daltônica?" encerrando a edição, essa sim mostra Mônica em plena forma, aterrorizando a molecada. Curiosamente a HQ de abertura possui de fato um bom roteiro, pena o visual não estar à altura.
ExcluirAgora eu não vou lembrar, mas eu acho que os gráficos dessa foram desenhados a mão mesmo. Me corrijam se eu estiver enganado. "Sete coisas pra fazer antes dos sete". Eu lembro de ter lido essa história em um site que tinha um monte de livros e gibis pra ler online. Não vou lembrar o nome do site, mas teve um momento em que quase todas as histórias da Mônica foram removidas, provavelmente um strike que a MSP deu no site. E até hj não sei se o site ainda existe.
ExcluirIsso, intitulada assim mesmo, Adriel. Para o ano já inserido em forte censura o roteiro até que não é forçado, não é bobo, os personagens não estão histéricos, sem caretas gratuitas e sem outros vícios típicos dessa fase desprovida de bons conteúdos, lembra bem as décadas consagradas, bom, ao meu ver há um resgate da verdadeira essência do núcleo mesmo rolando um claro comedimento, visualmente até engana, mas para quem tem olho clínico deixa muito a desejar mesmo não contendo os terríveis excessos como, por exemplo, digitalização, esse, por sinal, está pior atualmente do que em 2013.
ExcluirComo esses 5 personagens são os considerados grandes, tinham que se tratados iguais nessas comemorações, acho um erro isso. Puxam o saco só da Mônica e Cebolinha, principalmente Mônica. Quando tem algo especial com os outros, nunca tão grandioso quanto a esses dois. Deviam rever isso.
ExcluirOs quinzenais eram populares por causa do preço. Era bom pra quem não tinha condições de comprar gibis sempre, aí acabam comprando os quinzenais para não estourar orçamento e ter alguma leitura, isso era bom. Hoje, todos tem mesmo número de páginas e mesmo preço, aí escolhem mais pelo personagem e quem não tem condições não compra. Em janeiro, cada gibi mensal vai custar R$ 9,90, ou seja, um gibi quase 10 reais, e um almanaque por R$ 11,90, os mais pobres não vão ter chance de ler gibis mais.
ExcluirZózimo, cada ano que passa os gibis pioram, nos anos 2000 já não eram tão bons, 2013 já estavam piores e 2021 piores ainda. Chega momento de sentir saudade do que já era ruim, ou seja, saudades dos anos 2000. Pra ver como está a situação hoje.
ExcluirFalou uma coisa que ainda não havia pensado, as atuais HQs da TM estão tão ruins que nós que vivenciamos os áureos tempos da MSP estamos caminhando para saudosismo com tramas dos anos 2000 que é uma época que já nos soa decadente, ótima análise, assustadora também, parece que baixou o espírito de Freud em você, Marcos, ou de algum outro grande pensador da humanidade, que percepção bem abalisada... Então, já não vale mais a máxima "é do (I)inferno que se enxerga o (P)paraíso", mais propício dizer "é do (I)inferno que se enxerga o (P)purgatório", estamos então rodeados por capirotos de vários modelos, cores, tamanhos, estilos, e com binóculos de 007 miramos para Dona Morte, Penadinho, Cranicola e cia e ainda sentimos inveja deles?
Excluir*"abaliZada", desculpe, foi um daqueles diabinhos de ombro que me distraiu. Antes todos nós tínhamos direito a um diabinho e um anjinho, um em cada ombro, era bom, o que nos dividia também nos equilibrava, já faz um bom tempo que os emplumadinhos angelicais entraram em greve por tempo indeterminado, os enxofradinhos estão à toda, e a Dona Morte está bem distante e rindo à toa ao nos assistir de seu camarote purgatorial.
ExcluirSaudade da época das quinzenais, a banca era uma festa de revistas, vários personagens. E existiam muitas bancas de revistas, mesmo nos bairros afastados.
ExcluirTambém tenho saudade, épocas simples e fartas.
ExcluirSim, Zózimo. Quando a gente passa a sentir "saudade" de fase decadente, pois a atual está pior ainda, sinal que as coisas não vão bem. Por um lado, a fase áurea fica sendo mais saudosista ainda.
Excluirresiak74, concordo, era muito bom quando tinham as quinzenais, vários gibis em bancas e não era só Turma da Mônica assim, tinham várias opções de escolha. Simplicidade é o que faz falta hoje em dia.
ExcluirOlha atualmente e difícil achar bancas de gibis .so no centro da cidade e centros das capitais ..eu moro na baixada fluminense Caxias rj ..quando era pequeno no meio dos anos 90 tinha gibi do cascao Magali e Disney na banca do bairro (perto de uma rodovia) lulu e bolinha enfim ..tinha até aqueles livros de promoções de jornais..eu peguei coleção de Nelson Rodrigues..hj em dia no centro de onde moro tem as bancas que vendem antigas embaladas como novas e sebos....novas só na capital e shopping...E realmente 10 reais eu dava na revista época ou veja hj é num goni que já foi 1.50..como diz Fabiano quem sustenta o junto da leitura e o saudosista pai que dá pro filho....os gibis precisam abandonar o politicamente correto ou vao perder pras novas mídias...que tb não tem nada de marcante exceto a velha e boa Disney
ExcluirBancas de jornais e revistas atuam no campo da mídia impressa, difícil saber qual setor não foi abalado pelo bum tecnológico que nos hiperconecta cada vez mais.
ExcluirMeu interesse por esse tipo de estabelecimento enquanto cliente/consumidor parte do gosto por quadrinhos, mas como que mais adiante outros segmentos, outros temas abordados nesse formato de mídia também me interessaram... Mad, Casseta&Planeta, Bundas (de Ziraldo, genial antítese de Caras); Rock Brigade, Bizz/ShowBizz, Planet Metal; IstoÉ, Carta Capital, Veja; Piauí, Caros Amigos; Quatro Rodas; Penthouse, Playboy, EleEla, Private; UFO; Ano Zero;... Virtual concentra tudo, absolutamente tudo. Virtual, automação, internet das coisas - tão aguardada e polemizada tecnologia 5G - representam nossa perdição enquanto espécie? Eis a questão... A esse respeito o que não faltam são teóricos conspiracionistas.
Será que com 5G vai influenciar mais na extinção de bancas de jornais? Só o tempo pra confirmar. Infelizmente tem menos bancas de jornais atualmente, e maioria, dentre as que tem, vende de tudo, mas o que deve vender que são jornais, revistas e gibis não vendem. Aqui são poucas bancas que vendem gibis agora.
ExcluirJa vi um vídeo falando que banca e alhso que talvez não exista mais pra frente. ..mais o jornal impresso ainda tem seu que de chamar atenção do povo na Rua juntar multidões claro que em menor escala. ..veja a situação da editora abril era super grande com sua veja ..reinava com Disney Marvel Mônica etc e agora diminuiu muito ...com asnovas mídias os interesses transformam muito
ExcluirParando pra pensar, eu me enganei quando comentei em um POST anterior que a situação atual da turma da Mônica não é pior que o que aconteceu com o Pica-Pau. Na verdade, o Pica-Pau atual não sofreu tanto a ponto de ter apenas episódios com lição de moral, diferente da Mônica hoje em dia. Então, o Pica-Pau pode não ser hoje em dia o mesmo malandrão que ele era antes, mas pelo menos ele não tenta ensinar lição de moral, coisa que o passarinho satânico de cabeça vermelha não faria nem por um bilhão de dólares.
ExcluirMiguel, acho que enquanto tiver gente comprando mídias impressas, vai ter algum local vendendo, só que em menos escala, como você falou.
ExcluirAdriel, pelo o menos o Pica-Pau não fica dando lições de moral. Coma Turma da Mônica é o tempo todo, fica cansativo.
ExcluirPois é. E falando em Pica-Pau, eu tô aqui assistindo o episódio "A Loja do Prego" e notei que lembra muito um roteiro que o Emerson Abreu faria.
ExcluirAdriel, legal saber da semelhança de roteiros :D
ExcluirSeria do puxa pau novo?eu gostava da épica do pé de pano..ele não era mais tão esquisito e mau kkk..o que pega pra turma da Mônica e que são crianças e não bichos antropomórficos..oe paia analisam o comportamento dos personagens se os filhos vai replicar ..como a tm e um quadrinho voltado pras crianças a preocupação é não ofender ou chocar alguém
ExcluirDemais, Miguel! Quem mais faria associação tão criativa? Pica-Pau = "puxa pau", embora meio que denigre a imagem do personagem, passa longe de ser motivo de processo por parte da família de Walter Lantz e por parte da Universal Pictures, afinal, representa procurar uma agulha no palheiro, ainda mais que nem está no idioma deles. Não se acanhe, como mesmo afirma sabemos que sua intenção não é de ofender ou chocar alguém, fique tranquilo, continue desenvolvendo suas pérolas normalmente, sua criatividade é ilimitada, siga em frente, você é o melhor no que faz!
ExcluirBem verdade que a mãe do Cascão,que não chamo de Dona Lurdinha por não estar acostumado com nomes de pais da TM,fica bem diferente com lábios visíveis,um pitéu!
ResponderExcluirCom certeza ela ficava muito mais bonita com lábios. Incrível como só uma ausência de lábios, fazia grande diferença, isso serve para todas as mães.
ExcluirDeve ser esse o motivo,igual ou parecido,de mulheres passarem batom.
ExcluirTambém acho, elas ficam mais bonitas de batom.
ExcluirSei que o pai do Cascão se chama Antenor.
ExcluirA mãe do cebolinha não usa...as mães da turma da Mônica são todas bonitonas
ExcluirSó a mãe do Cebolinha que não, aí não sei porque é gorda e influenciou isso na criação dela.
ExcluirCreio que todas as mães foram criadas sem lábios externos visíveis. Entre as esbeltas, apenas a do Dudu não fez transição de tiririca do brejo para flor do campo por surgir muito depois.
ExcluirA boca da mãe do Cebolinha foi mantida da forma original, ser gorda parece ter relação mesmo, visto as bocas de Thuga e Pipa. Na verdade me baseio a partir dos 70's, não sei quando se dá primeira aparição da mãe da Mônica. Dona Cebola provavelmente surge na década em que o filho foi criado. Mauricio inaugura a categoria materna com a do Franjinha, certo? Desconheço aspecto original dela, quiçá na(s) primeira(s) aparição(ões) esteja com lábios delineados.
As mães não tinham lábios quando criadas nos anos 1960 até final dos anos 1970, quando passaram a colocar. Inclusive mãe do Franjinha não tinha também. Mas as personagens gordas como Pipa, Thuga, Tia Nena e Dona Cebola, por exemplo não tinham lábios, aí quase certo de ser relação de serem gordas. A mãe do Dudu foi criada com lábios, mas já tiveram histórias por volta de 1993 a 1996 com ela sem lábios, provavelmente do mesmo desenhista e que tinha função de dar mais humor quando elas apareciam assim e também até meio que um retorno ao estilo dos anos 1970, visto que a língua dos personagens dentro da boca também imitava os anos 1970.
ExcluirNos anos 1990 alguns desenhistas passaram a desenhar línguas expansivas, talvez se inspiraram no estilo dos 1970, mas acho que não.
ExcluirEm "Essa cachorrinha é fogo!" a mãe do Franjinha aparece apenas no último quadrinho com uma boquinha bem delineada, meio que sugere um biquinho tipo francesa, rosto bonitinho, mais parecendo adolescente do que adulta, não sendo de 1978 só pode ser do ano posterior. Você deve conhecer, Marcos, Bidu se apaixona por uma cadelinha diabinha.
Zózimo, não dá pra confirmar que personagens nos anos 1990 com mais língua exposta dentro da boca foram inspirados nos anos 1970, mas pelo menos tinha alguma semelhança. Também acho que não teve tal inspiração, apesar da semelhança. Conheço "Essa cachorrinha é fogo!" com Bidu e Franjinha, parece que é história de 1977.
ExcluirSe de fato for do ano que diz, então confirma minha suspeita de que o estilo fofinho se origina em 1977.
ExcluirSim, Zózimo, o estilo super fofinho começou em meados de 1977, ficando até final de 1979.
ExcluirHistorinha 10! Acabei vendo meio sem querer (nao tenho Twitter e só entro nas postagens) no Twitter do Mauricio que teve homenagens aos 60 anos do Cascao, inclusive com o Ronaldo e o jogador Richarlison.
ResponderExcluirBem legal essa. Eles podem fazer mil homenagens na internet, mas podia ter alguma homenagem nos quadrinhos, isso é o que vale mais. Homenagens de Twitter ficam esquecidas, já as dos quadrinhos, não.
ExcluirExatamente, hoje já vão aparecer mais uns 5 postagens sobre outras coisas, amanhã mais 5 e a homenagem já está esquecida.
ExcluirSim, aí não adianta muita coisa isso. Uma pena.
ExcluirPersonagem da envergadura do Cascão sem direito à edição comemorativa evidenciando sessenta anos de atuação nos quadrinhos é mesmo um desleixo, minha opinião seria diferente se Cebolinha e Mônica completando mesma idade passassem em branco também, não abro mão de imparcialidade.
ExcluirIsso aí, um desleixo que fizeram, vale pra qualquer personagem com uma data assim passada em branco nos gibis.
ExcluirTodos passando em branco ao completarem sessenta anos não vejo problema, selecionar quem merece destaque e quem não merece é que não pega bem. Como sessenta não tem mesmo nível de representatividade de cinquenta (meio século), até compreendo abrir exceção para dentuça sessentona devido à parte do nome da obra ser como ela se chama, é de fato a principal dentre os principais. Abrindo para Cebolinha não há motivo para dichavar os outros, tudo ou nada, todos ou nenhum, ou somente a do nome empoderado. Turma da Mônica é uma coisa, nome consagrado, já "TMC" (Turma da Mônica e Cebolinha) é que não dá!
ExcluirO que acho é que ou faz comemoração pra todos ou pra nenhum. O Cebolinha 60 Anos exageraram nas comemorações, Chico apenas um história comemorativa na sua revista mensal, nem livro capa dura teve, e o Cascão teve nada. Fica muito a desejar isso.
ExcluirAté teve uma história especial de 55 anos da Mônica na edição de março de 2018 com a Denise e a Mônica passando por várias versões do môniverso pra tirar fotos e colocar na cápsula de aniversário da Mônica. Além da história de abertura, o gibi veio lacrado com um gogo do penadinho de brinde. Apesar de ser uma comemoração pequena, ao menos não foi uma história qualquer de aniversário que fariam em qualquer ano normal.
ExcluirDesta vez você não será ignorado, Adriel, não conheço a HQ, Marcos provavelmente conhece.
ExcluirComo regularmente viajo para o futuro, trago para esta comunidade um furo de reportagem: em 2051 Denise terá edição especial de sessenta anos, e o querido sexagenário sujão ficou a ver navios, coitado! Em compensação, 2072 será o grande ano para Cascão, terá três edições comemorando seus cento e onze anos, uma com capa acolchoada, outra com capa mole e contracapa de alumínio e a mais interessante é com capa de neoprene e internamente as folhas são de pantalona, edição para mergulhadores, lavável, um luxo! O futuro nos reserva cada coisa...
Olhando de modo flexibilizado, o personagem pode ter tal edição comemorativa em 2022, por que não? Sendo aniversariante do décimo primeiro mês está super em tempo, com pé atrás dou um voto de confiança para MSP, o mesmo vale para Chico Bento registrando sessenta anos da forma que de fato ele e os leitores merecem, ambos estão em tempo, Cascão até mais por ser de final de ano, improvável que publiquem algo assim no próximo ano, mas não impossível. O que me permite tal flexibilidade é Mauricio 30 Anos, levando à risca era para ter sido publicada em julho de 1989, chegou às bancas em junho de 1990, já no final da idade redonda da carreira do cartunista. Sou a favor de todos ou ninguém, o fator desequilibrador é Cebolinha, não há motivo para somente ele se equiparar à Mônica em importantes comemorações.
ExcluirZózimo, até pode ter essa possibilidade de acontecer, mas ainda acho melhor as comemorações nas datas certas. Inclusive o Mauricio 30 Anos acho que devia ter sido lançado em 1989 mesmo. Só não ficaria ausência total de comemoração. Vamos aguardar pra ver.
ExcluirAcredito que no caso de Mauricio 30 Anos não se deve a atraso por imprevisto, a ideia parece que foi deixar a comemoração duplamente redonda, isto é, comemorar três décadas de trajetória de sucesso em um ano redondo e de uma década amplamente aguardada. Talvez você não se recorde, embora tenhamos saudades dos sensacionais 1980, maioria dos brasileiros até então estavam ansiosos para ver a bendita década pelas costas devido às crises econômicas, inclusive eu, na época era guri e manjava nada de (P)política e (E)economia, contudo, nunca havia presenciado transição de uma década para outra, estava deveras ansioso para ver o evento que imaginava ser grandioso, e de fato foi dentro de minha ótica pueril subjetiva, e soma-se a isso expectativa de um novo tempo, nova era, promessa de algo diferente e bem melhor do que estava - na prática foi nada disso. Avento que tenha sido proposital até o mês em que a clássica edição foi publicada.
ExcluirSessenta anos de Chico e Cascão sendo devidamente lembrados com pompas e circunstâncias no ano de 2022 até que não são más ideias, o ano não está inserido em grande contexto, em um grande cenário sociopolítico e socioeconômico como o de 1990 que em março ou abril completara apenas cinco anos de redemocratização, possibilidades de acontecer com eles o que aconteceu com o gibizão dos trinta anos da carreira do cartunista são realmente pequenas, apenas não descarto, esperança é a última da lista de Dona Morte. O certo mesmo é como afirma, cada um no seu quadrado, ou seja, a atenção dada ao sexagenário Cebolinha em 2020 deveria ser igualmente replicada com o sujão e o caipirinha em 2021, simples assim.
Quem sabe foi isso em relação ao Mauricio 30 Anos, ainda assim em 1989 a data de 30 anos de MSP não passou completamente em branco graças ao Almanaque da Mônica 15 com republicações de histórias de 1970 e 1971, que não tinham mais costume de republicações assim na época. Caso tenha ainda algo pra Cascão 60 Anos e Chico Bento 60 Anos é certo que não vai tão grandioso como foi com Cebolinha e como será com a Mônica.
ExcluirEu já havia comentado sobre essa história em uma outra sessão de comentários desse mesmo POST. Mas como eu fui completamente ignorado, assim como a MSP fez com os 60 anos do cascão além daqueles Posts no Twitter, eu decidi comentar de novo.
ResponderExcluirAdriel, eu lembro de ter visto nas bancas essa história da Mônica, foi em especial dos seus 55 anos de criação, sim. A Mônica sempre tem mais privilégio que outros personagens, 55 anos nem é data tão significativa como 50 ou 60 anos. Desculpa ter sido ignorado por esse comentário
ExcluirMarcos sabe a coleção histórica do Pelezinho que teve 6 ediçoes que teve 6 ediçoes reproduzindo 18 ediçoes dele e cada edição reproduzia 3 ediçoes queria que esse tipo de coleção histórica voltasse com todos os títulos
ResponderExcluirQueria que lá em 2026 quando completasse 56 anos de publicações a msp reproduzisse
686 ediçoes da Mônica
654 ediçoes do Cebolinha
821 ediçoes do Cascão
821 edições do Chico Bento
643 edições da Magali
405 edições do Parque da Mônica / Turma da Mônica
58 edições do Pelezinho
103 edições do Ronaldinho Gaúcho
Foi uma pena terem cancelado a Coleção Histórica do Pelezinho do nada, dava pra ter continuado e já estava completa hoje. A MSP vai lançar agora os livros de luxo Biblioteca do Mauricio em capa dura reeditando todas as revistas da MSP agrupadas por ano desde 1970. A princípio os da Mônica, os outros personagens vão demorar. Agora vamos ver se vão cumprir promessa de reeditar tudo ou se vão parar no meio do caminho como foram com as Coleção Histórica antigas da Turma da Mônica e do Pelezinho.
ExcluirA história não é incorreta, daria para republicar hoje em dia, então beleza, só tirariam a parte em que o garoto do segundo quadrinho da nona página (página 11 do gibi) fala "gozado" (atualmente mudariam para "engraçado"), palavra proibida por conta de duplo sentido.
ResponderExcluirÉ, republicariam essa só com essa alteração.
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