quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Pipa e Zecão: HQ "Soco de amor não dói"


Mostro uma história em que a Pipa deu um soco no Zecão e se desespera com o risco de perder o namorado. Com 9 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 19' (Ed. Globo, 1988).

Capa de 'Mônica Nº 19' (Ed. Globo, 1988)

Nela, Pipa comenta com Zecão que adora o Tulio Iglesios, é o cantor favorito dela. Zecão reclama que ele é derretido e metido a galã e e ela tem mau gosto. Pipa reclama como ousa criticá-la se ele gosta do Roberto Legal e ela não diz nada. Zecão fala que não poderia porque o Roberto Legal é muito legal.


Pipa chama o Zecão de chato por sempre discordar das coisas que ela gosta e Zecão diz que é melhor ser chato do que brega como ela. Pipa fica furiosa e dá um soco na cara do Zecão. Pipa se toca que bateu nele, diz que não queria, se descontrolou e pergunta se está doendo. Zecão diz que mordeu a língua, não deixa Pipa ver e vai embora.


Pipa faz escândalo e começa a chorar nos ombros do homem passava na rua, nos postes, falando que nunca vai perdoá-la, tudo por causa do Tulio Iglesios e diz que agora detesta o cantor. Passa a andar na rua sem rumo, na frente do trânsito com carros em movimento e risco de ser atropelada, se culpa que é uma boba e diz que em um homem não se bate nem com um martelo e se bate dizendo que foi uma estúpida.


Pipa chega em casa, chora muito e telefona para Tina. Ela atende  e ouve pipa contando tudo muito rápido e chorando ao mesmo tempo, com as lágrimas saindo em jato no lado da linha da Tina. Depois de falar mais devagar, Tina fica chocada que a Pipa deu um soco no Zecão, não devia ter feito isso e sugere pedir desculpas a ele. Pipa diz que não pode e já tentou e ele foi embora. Ela quer a Tina fale com Zecão por ela.


Tina diz que não quer se meter no assunto deles e Pipa implora porque ela não vai conseguir e a vida sem o Zecão é tão chata e começa a chorar. Tina vai até o Zecão, reclamando que a briga dos dois sempre sobra para ela e que o Zecão não devia ter implicado com a Pipa, sabendo que ela é sensível. 

Tina chega na casa do Zecão. já enquadra o chamando de monstro e o que ele fez com a pobrezinha da Pipa. Ele diz que Pipa bateu nele e Tina emenda que ele deve ter dado bom motivo pra isso, que é contra a violência, mas ele podia ser mais gentil com a Pipa e que agora ela está cheio de remorso, insegura e que ele devia pedir desculpas e ainda podia bater nele também, mas não vai porque é contra a violência. Tina vai embora esperando que eles façam as pazes.

Zecão vai à casa da Pipa, que fica envergonhada, sem saber como pedir desculpas a ele. Zecão diz que ele que tem que se desculpar porque não devia ter a irritado. ficou um pouco brabo, mas com vergonha também, se sentiu um bobão e chato após ela ter dado o soquinho e iria fazer as pazes mesmo se a Tina ter ido lá na casa dele.

No final, o casal se beija e Zecão dá um presente para a Pipa. Ela abre e vê que era luva de boxe. Ele diz que é para não desperdiçar o talento dela. Pipa corre atrás dele com as luvas na mão e bater nele enquanto ele diz que ela tem que ensiná-lo aquela de direita , que é de arrasar.

História muito boa com a Pipa louca perdendo a cabeça após mais uma discussão com o Zecão e dar soco nele. Fica com remorso e com chance de perder o namorado e restou a Tina o serviço de fazer com que eles façam as pazes. Mesmo voltando às boas no final, Zecão não perdeu a oportunidade de zoar a Pipa lhe dando um par de luvas de boxe pra treinar o talento de nocautear.

Pipa brigava sempre por motivos banais, dessa vez por discordância de gostos musicais, ela por gostar do Tuio Iglesios e ele por gostar do Roberto Legal. Fica a discussão quem tinha razão ou errado na história já que a Pipa deu o soco no Zecão, mas ela fez foi revidar a provocação dele. O ideal seria ele ficar calado e ignorar quando ela falava do Tulio Iglesios, mas ficou com ciúme e acabou levando soco. Ele tem que aprender que gosto musical não se discute.

Foi divertido ver o Zecão levando soco, a Pipa descontrolada após achar que perdeu namorado a ponto de chorar no ombro do homem e até ser quase atropelada, fazer queixa com a Tina, sair lágrimas da Pipa no telefone da Tina, a bronca da Tina no Zecão e ele dar luva de boxe no final trolando a namorada.

Percebe também que Pipa, além de ciúme doentio, tinha também uma paixão doentia, não aceitar ser abandonada pelo Zecão, o que sempre se dava mal nisso. Se Tina não resolvesse, Pipa seria capaz de suicídio se ficar sem Zecão, ficando de entender quando falou que a vida sem Zecão é muito chata. Era caso pra se tratar com psiquiatra. História impublicável atualmente por, além envolver namoro e paixão doentia assim, ter também violência física com soco explícito ainda por cima, nem colocarem onomatopeia no lugar.  Ainda seria pior se fosse o contrário, se Zecão tivesse batido na Pipa.  E hoje evitam também absurdos como telefone sair lágrimas do outro lado da linha, o que é uma pena também por se tornar engraçado.

O telefone eles colocariam hoje um celular para ficar mais atual. Os cantores parodiados foram Julio Iglesias e Roberto Leal. A MSP sempre procuram parodiar artistas que estavam em evidência em sua época e que continuam até hoje. 

Os traços muito bons, típicos dos anos 1980. A Tina apareceu sem óculos enquanto estava em casa para variar um pouco, como se precisasse usar óculos só na rua ou então tinha tirado um momento breve e já ia colocar quando a Pipa chamou no telefone. Tanto que depois que foi na casa do Zecão, ela colocou óculos normalmente. A Tina nas histórias dos anos 1980 aparecia mais para conciliar o namoro dos seus amigos e dar conselhos, ficando bem claro nessa história. Eles brigavam e Tina que tinha que resolver. A partir dos anos 1990 mudaram isso e eles próprios que resolviam as suas brigas, deixando a Tina com tramas próprias. 

64 comentários:

  1. Super feminista opressora.
    Eu queria comentar algo a mais, mas não consegui pensar em nada.

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    1. Hoje em dia, esse assunto de feminismo tá muito tóxico. Esse assunto devia ficar só entre os memes mesmo. Além dessas histórias absurdas que são raramente vistas hoje em dia, algo que eu gostaria de ver de volta nos gibis são os concursos e as promoções. Como eu nasci em 2006, eu não tive o prazer de participar de nenhuma promoção, pois na editora Panini não teve nada disso.

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    2. Tinha feminismo, machismo, mas ninguém ligava, só gostavam das piadas. Hoje se tiver é motivo de processo. Sobre concursos e promoções teve uma em 2019 para os leitores visitarem estúdio, mas ainda assim é raro ter mesmo, ficaram muitos anos sem ter nada do tipo.

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    3. É uma pena, pois eu acho que em 2019 eu tava muito ocupado com o meu canal antigo ou com alguma outra coisa. E nem devem ter anunciado isso direito nós gibis, né? Que eu me lembre pelo menos não teve nenhum GIBI anunciando esse negócio de visitar o estúdio.

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    4. Adriel, teve um cupom que saia em todas as revistas pra enviar e concorrer a sorteio de visitar o estúdio, foi em comemoração aos 60 anos da MSP. Falei um pouco dessa no início dessa postagem aqui deste link:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/07/cebolinha-n-51-panini-2019.html?m=1

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  2. Gostei das paródias, ela, fã do espanhol, ele, fã do português. Pipa das antigas é espalhafatosa.
    Falar para elas que estão envelhecendo e engordando também são outros comentários propensos a upper de direita, apenas invertem o desferir dos golpes se forem canhotas, é bom sempre os marmanjos se precaverem ao tratarem destas três questões com o mulheril, breguice, peso e envelhecimento são vespeiros no consciente e subconsciente feminino, recomenda-se falar de determinada distância depois de analisar minuciosamente o perímetro, isto é, os objetos ao redor de quem ouve. Como diz Túlio Iglesios: "Mujeres...".

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    1. Eles caprichavam nas paródias com artistas. Pipa era demais. Ela ficaria uma fera se a chamasse de gorda e velha. Certas coisas não deve dizer às mulheres, melhor se calar pra não ter confusão.

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    2. Marcos, não lembro se já perguntei, há alguma história em que aparecem os pais da Pipa ou ao menos um deles?

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    3. Zózimo, tem sim. Teve "Um namoro duro de engolir" de Cebolinha 25 de 1989, teve outra em Mônica 176 de 1984, até meio semelhante com a de 1989 e na Panini de vez em quando aparecem os pais da Pipa. A de 1989 é essa aqui:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2017/04/pipa-e-zecao-hq-namoro-duro-de-engolir.html

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    4. Legal, Marcos, finalmente conheci os pais da Pipa, e que comédia de história, Zecão barrigudão e Pipa ainda espera um momento romântico com ele naquela situação ridícula, parecendo lambari fêmea grávida, tinha que achar bom que apaga no sofá. Li alguns comentários sobre a HQ semelhante e mais antiga.
      Cebolinha nº25 de 1989 está entre os que não tive e Mônica nº176 da Ed. Abril tenho muita vontade de conhecer o conteúdo.
      Pais de Zecão já é pedir muito, correto? Ou será que há alguma HQ em que aparecem?

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    5. Pais do Zecão também apareceram na Globo e algumas da Panini. Não lembro quais edições, mas tiveram, sim.

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    6. Gibis TM pela Panini não consigo me interessar, pergunto referente aos tempos de vacas gordas, mas, mencionar também a editora vigente está correto de sua parte, eu que devo ser mais específico.
      E quanto ao Toim? Nas três décadas de fartura Toneco é muito lembrado por aqui, 1970, 80 e 90, menciono Toneco em relação ao Toim por de algum modo formarem dupla em HQs dos primórdios do núcleo. O tristonho Toim originalmente é irmão caçula de Tina ou seria primo dos dois?

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    7. Muito boa a história de Cebolinha 25, de fato foi situação ridícula, assim que era bom. Você não especificou, aí dei uma abrangência geral. Sobre o Toim, era irmão da Tina e Toneco, mas não sei qual dos dois era o caçula, se foi Toim ou o Toneco.

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    8. É que pela Panini Comics só me interessam CHTM e peneirando bem, almanaques devido às HQs originais do século XX, mas sem problema falar também das HQs originais da editora vigente, bom que me atualiza um pouco.
      Toim não seria mais baixo que Toneco? Poucas vezes que os vi juntos parece que há essa diferença, daí imagino que seria o caçula dos três caso não fosse primo.

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    9. Toim mais baixo que Toneco, sendo mais novo seria diferença de 1 ano. Acho que nunca revelaram qual dos dois era o mais novo, fica só a aparência.

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    10. Toneco ainda aparece com pouquíssimo destaque nos 1980, creio que nessa década Toim apareça bem menos que o irmão.
      Nos 1990 Toneco passa por baita reformulação, equipara-se à que a irmã passa muito antes por também ser extremamente radical, talvez a dele foi até mais que a dela por saltar de sete, oito anos de idade para mais ou menos uns treze, embora bem menos marcante por ser personagem quase terciário (nem considero marcante), e Toim, necas, completamente esquecido no reformulado retorno do irmão, dá para compará-lo ao Salsinha, irmão bebê de Cebolinha.

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    11. O Toneco teve algumas raras aparições nos 80's, mas como secundário mesmo. Teve a reformulação pra adolescente de uns 13 anos a partir de 1994, também aparecendo raramente e ficou com mais destaque a partir de 2004, já na fase Radical Chic. O Toim, deixou de aparecer em 1973, depois sumiu, aparecendo só em uns quadrinhos em uma história de 1983. Embora você não liga também pra Panini, mas teve uma volta do Toim em uma história no gibi Magali Nº 9 de 2007, com ele reformulado como adolescente que nem o Toneco, no estilo da fase Radical Chic, ressuscitando outros personagens da fase hippie da Tina, com os irmãos criando personagens novos, teve até a Tina hippie como personagem criada pelos irmãos. Foi mais uma homenagem à fase hippie. Já o Salsinha, irmão do Cebolinha, ficou esquecido de vez depois das tirinhas dos 60's.

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    12. De fato não ligo para a fase da editora atual, no entanto, sua resposta foi completa, bom saber que na década de 2000 há um breve retorno do personagem, agradeço, Marcos!
      Em sua postagem sobre o Jaime há uma página em que Toim aparece, deve ser parte da HQ de que se refere, diz que se chama "Enfim, sós!" de Mônica nº156 de 1983, o irmão está junto e não são do mesmo tamanho. Exagerei na comparação, o bebê teve bem menos tempo em evidência que o irmãozinho caçula da quatro-olhos, vai que é o do meio, sou mais baixo que meu irmão mais novo.

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    13. É essa "Enfim, sós!" que teve aparição rápida do Toim em 1983. Na vida real não quer dizer que o irmão mais baixo seja o mais novo, há variações. Nunca vi algo informando quem é o mais novo, quem é o mais velho.

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    14. Erros desta HQ são ínfimos, na terceira página as mangas de Pipa em três quadrinhos; no último da sétima página entre a mão dela e o lenço está da cor da porta ou cor da pele sendo que deveria estar branco devido à camisa; no quarto quadro da primeira página há no balão dela excesso de espaço entre as palavras "coisas" e "que". Errinhos de nada, de nada mesmo.

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    15. Erros bem discretos. Considero erros só a manga da camisa. O lenço tá verde e não necessariamente precisa ser da cor da camisa dela e as letras espaçadas pode acontecer, sinal que prova que as letras eram a mão e não digitalizadas como hoje. Até letras são feias nos gibis atuais.

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    16. Repare minuciosamente, Marcos, não é cor do lenço, é a cor entre ele e a mão dela, está cor da pele ou cor da porta, este espaço pertence à camisa e não está branco, meio que sugere um decote, o que entrega que é erro é o traço que compõe barriga e seio esquerdo, quase imperceptível, insignificante.

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    17. Tem razão, esse espaço teria que ser branco, mas só com muita atenção pra reparar nesse detalhe. História tão boa que nem reparamos nesses erros.

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    18. Sim, visual e roteiro de "Soco de amor não dói" são de primeira, inclusive, Tina está um "pitéu", eita giriazinha cafona, ouvi muito quando guri, já era considerada ultrapassada nos 80's, outra que já era brega nesse época e que ainda ouço hoje em dia é "jóia", melhor que ser surdo. Gírias têm tudo a ver com o núcleo da Tina.

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    19. Descobri que perdeu o acento, "joia", a cafonice é tão aguda que nem o agudo suportou, só para deixar claro, joia?

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    20. E o "intelijegue" que vos fala ainda disse "nesse época", não reparem, é meu sotaque gaélico.

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    21. Tina sempre foi gata e os figurinos um show a parte. Guria pitéu é bem ultrapassada mesmo e jóia, de fato, não tem mais acento. Como gíria, também ultrapassada hoje, embora nos 90's ainda falavam.

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  3. Pois e super besta tratar personagens de gibis com o se fossem do mundo real e problematizar atitudes. A graça vem do exagero que te leve a fazer coisas loucas..desenhos antigos q graça está nisso...hj a violência contra a mulher está maior e não foi porque ler gibis já infância...vejamos Chaves dona Florinda batendo no seu madruga e o seu madruga socando uma criança o Chaves e beliscando o Kiko.. e ninguém nunca viu nada nisso

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    1. Pois é. Mas tem um monte de gente que daria tudo pra amassar a cara da dona Florinda no asfalto duro de carvão. Mas me diz aí, tenho certeza de que vc nunca viu ninguém mais gado que o Quico. Ele fica defendendo tudo que a mãe dele diz até nas situações mais lamentáveis.
      A propósito, eu queria citar alguma coisa sobre Chaves no meu comentário de cima, mas não consegui pensar em nada.

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    2. Falou tudo, Miguel! HQs antigas da MSP são uma baita higiene mental, e a histeria binária de hoje em dia não consegue enxergar algo tão simples e que absolutamente prejudica ninguém, no lúdico incorreções são funcionais, adultos que veem problemas nas hilárias tramas do passado infelizmente carecem de análises.

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    3. Problematizam tudo, pra eles tudo é ofensa, por isso o mundo tá assim. Coisa que era só pra ser diversão e fugir da realidade, ficam criando problemas onde não tem. Aí as histórias em quadrinhos reflete também nisso e não são mais boas por isso.

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    4. Chego a pensar que tamanha distorção pode ser fruto de desocupação em massa de cidadãos que não estão abaixo da linha da pobreza, mesmo quanto às pessoas que estão empregadas e que trabalham de forma autônoma, será que suas mentes estão de fato ocupadas? Pois temas claramente secundários estão sendo priorizados. O Brasil, por exemplo, onde conheço na prática, quantas idiotices são discutidas como prioridades e a maior parte da população carecendo do básico para subsistência, tamanha frieza me assusta! Se bem que toda esta papagaiada já vem de quando tínhamos menos miséria e menos desemprego, sei lá se de fato a desocupação de boa parte da classe média agravou a histeria pelas pautas apequenadas, às vezes penso que há relação, mas, não sou sociólogo para ter certeza, só sei que somos subdesenvolvidos e que estamos priorizando discutir certos temas que dão azia no bicarbonato e ignorando temas realmente importantes.

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    5. Há muita discussão sobre influências no comportamento das crianças e o que infkrsmcia a se tormarem jovens adultos desajustados...eu concordo que certas coisas mudaram por exemolo piadinhas que ofendam a honra de alguém principalmente alguma classe já escanteada ok ser dosado...mas a tm sempre foi a frente do tempo com uma líder Valentona que não leva desaforo dos meninos..o que eu acho horrível e cascao ser colocado como defensor da natureza (chico Bento e papa capim podem se ocupar disso) , cascao era sujo e até admirava o capitão feio..cebolinha não apanha mais tanto é Magali não tem fome sobre humana tão abordada..e a graça vem dos exageros..enfim eles não precisam fazer muita coisa pra melhorar os gibis..todo mundo conhece q história da turminha...há é melhorar as histórias dos secundários principalmente turma da penadinho

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    6. Concordo, Miguel! Problematizar comportamentos de personagens ficcionais, sejam da categoria da TM clássica e também de tantas outras é estupidez, quem problematiza logicamente desconhece o conceito de (A)arte. Concordo com determinadas restrições, não demonizo o politicamente correto, demonizo a aplicação extremamente abusiva, reacionária do recurso tão em voga. Estamos atravessando um período de falta de liberdade artística, é lógico que isto implica diretamente em cerceamento de liberdade de expressão, direito de se expressar livremente não é mais garantido aos cidadãos, um dos pilares democráticos está claramente escanteado.

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  4. Sugestão: posta pro pessoal a tirinha que aparece em Magali 40 da Globo.
    Não vou falar o que acontece pq quando vc postar, o pessoal já vai saber e não vai ter graça

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    1. Tenho esse gibi, quando der eu posto. Valeu pela sugestão.

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  5. A parte mais engraçada, foi a da Pipa chorar tanto, e sair um jato de lágrimas do telefone, na ponta da linha da Tina

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    1. Pois é, achei muito engraçada essa parte. Pipa sempre exagerada e tinham que ter absurdos assim.

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  6. Olá Marcos, boa noite! Eu tenho duas perguntas que não tem relação com a postagem, mas vc deve saber responder.
    Gosto de comprar gibis com estreia de personagens, e recentemente li que a Ritinha (ex do Astronauta) estreou em Mônica 65 (de 1975, se não me engano). Sabe se essa informação é verdade? Procurei do site do Paulo Back e só descobri que tem uma HQ do Astronauta com participação do Anjinho nesse gibi, mas não dá pra saber se ela participa da história.

    E a outra dúvida é sobre o gibi "Turma da Mônica" 60 da primeira série da Panini. Não sou de comprar gibis da Panini, mas a capa me chamou a atenção por aparecer uma criatura que parecia ser um napão. Sabe informar se os Napões aparecem na HQ de abertura desse gibi, com Magali e Dudu?
    Como eles são personagens raros, se eles aparecerem mesmo, deu até vontade comprar.

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    1. Luan, eu não tenho esse gibi da Mônica 65 da Editora Abril, aí não sei dizer se a Ritinha apareceu na história do Astronauta. Nem tenho ideia de como é essa, se teve crossover com Anjinho, parece ser bem interessante. Não sei quando a Ritinha estreou, a mais velha que vi foi uma de 1981 em que a família do Astronauta do sítio aparece na nave dele.

      Sobre o gibi Turma da Mônica 60 da Panini também não tenho, mas creio que não seja Os Napões. Em Cascão 24 de 2008 também parecia que o ser era dos Napões e era extraterrestre. Aí nesse da Turma da Mônica 60 deve ser ET também.

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    2. Ah sim! Valeu! Muito obg pelo retorno!

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  7. Sei que li essa história em algum almanaque, pq essa revista da Mônica em que foi publicada originalmente, eu não tenho. Sempre tinha esse lance do ciúme exagerado e das atitudes descontroladas da Pipa, uma característica dela que foi sendo minimizada e moldada com o tempo. Esse tipo de história seria execrada e motivo para processos e discussões hoje em dia.

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    1. Foi republicada no Almanaque da Mônica 43 de 1994. Capaz de ter sido nesse então que você viu. A Pipa era muita exagerada, depois diminuíram isso, embora ainda ser ciumenta. Hoje que anda fraco, nem ciúme ela tem mais, é bem difícil ter histórias só com ela e Zecão juntos.

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    2. Foi nesse almanaque mesmo que li, pois tenho esse Almanaque da Mônica na coleção. Foi um dos poucos Almanques da Editora Globo que comprei naquela época.

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    3. Os Almanaques daquela época eram bons, tinham mistura de histórias das Editoras Abril e Globo. Pena que você não teve muitos, era chance de ler histórias da Editora Abril.

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    4. Mas é pq eu preferia ter as histórias da Editora Abril nas edições originais. Sempre eu ia à procura de edições da Editora Abril para comprar. Por isso, eu não adquiria muitos almanaques.

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    5. Eu não acho que os almanaques da editora globo alteravam alguma coisa das histórias da editora abril. No máximo, poderia corrigir erros de coloração que tiveram nos originais. Agora, se não for esse o motivo de preferir ver os originais, então vc é provavelmente um fã nostálgico que tem preferência ao conteúdo original. Eu respeito totalmente o seu ponto de vista, afinal, nem todo mundo tem alergia a mofo de gibi velho que nem eu.

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    6. Sou do tipo que sempre deu preferência aos gibis originais, é questão de atração e gosto pessoal. Tanto, que nem as edições da Coleção Histórica não tenho o mínimo interesse de adquirir, não tenho nenhuma na coleção e nem pretendo comprar. Mesmo mais difíceis de encontrar, prefiro adquirir as edições originais. Quanto à questão do mofo, sempre comprei gibis em bom estado e sempre os conservei bem. É preciso guardar em local fechado, longe da luz, da umidade e de agentes nocivos ao papel. Tenho um pouco de rinite, mas, quem conserva bem seus gibis não tem problemas de poeira, mofo ou odores fortes. É questão de cuidado mesmo.

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    7. Ricardo, originais sempre melhores, mas como é difícil encontrar as da Abril, sobretudo as dos anos 1970, aí comprava almanaques da Globo. Fora que quando criança colecionava como gibis novos em bancas, eram títulos a mais pra colecionar e também não ficava indo a sebos sempre. Agora se eu começasse coleção depois de adulto, aí teria preferência aos originais, sem dúvida.

      Pior foi comigo que via as edições da Abril dos anos 1970 e 1980 nos sebos quando era criança e não comprava porque eu tinha histórias nos Almanaques da Globo que eu colecionava e não queria ficar com tanto repeteco e queria completar minha coleção da Globo. Comprava uma ou outra dos anos 1980 se gostasse das capas. Se eu soubesse que iam se tornar raras, eu compraria.

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    8. O único gibi da editora abril que eu tenho é o Cebolinha 84, que infelizmente está em péssimo estado desde que eu o obti. Sem a capa, várias páginas faltando e consequentemente, histórias incompletas

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    9. Adriel, nos Almanaques da Globo não tinham alterações, por isso eram mais atrativos e mais fiéis aos originais. No máximo eram tons de cores e mudança mais chatinha era o caipirês do Chico Bento nas histórias dos anos 1970 de quando ele falava certo. Mudavam pra ficar igual ao caipirês atual. Porém, sabiamente, maioria das histórias do Chico que republicação era mudas ou com pouco texto pra evitarem alterações.

      Na verdade, Maurício procurou criar histórias mudas para o Chico quando ele queria que o Chico falasse caipira por volta de 1978, 1979 e a censura não permitia. Se não podia falar caipira, então vamos criar histórias mudas pra compensar, que é o que ele deve ter pensado. Agiu muito bem

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    10. Adriel, é bem raro esse Cebolinha 84 da Abril, se bem que não compraria sem capa e com páginas faltando, mesmo sendo raro. Só se fosse rabiscos de leve que eu possa consertar ou um manuseio maior.

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    11. Marcos, eu também não compro gibis sem capa ou em estado ruim de conservação. Para uma coleção, penso que o gibi tenha que estar inteiro, pelo menos. De preferência, em bom estado.

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    12. Mas esse gibi eu não comprei, era de uma antiga colega da minha sala. Não lembro em que série eu tava quando eu encontrei esse gibi. Eu lembro que a colega tinha me emprestado, e minha mãe disse que já tinha visto esse gibi antes por uma incrível coincidência. E como o gibi tava sem a capa da frente e de trás, e a história de abertura estava sem as páginas do começo e a última história sem as páginas do final, nós dobravamos o gibi de qualquer jeito sem saber o começo ou o final. E acabou q o gibi ficou comigo. Provavelmente eu esqueci de devolver. Mas foi melhor pra mim, que consegui um gibi extremamente raro.

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    13. Ricardo, em bom estado é melhor. Pelo menos aceitável.

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    14. Adriel. provavelmente você esqueceu de devolver. Pelo menos você tem algum material raro aí, dá pra curtir as histórias que ficaram completas. Aquela fase era excelente.

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    1. kkkk. Seria o melhor que ele faria. Mas ele gosta do jeito doido da Pipa, aí acaba ficando com ela, apesar de tudo.

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  9. Mesmo nessa época, bater numa mulher era (e sempre é) indesculpável. Acho besta o Zecão sair como o culpado da história, mas, era assim que as coisas funcionavam, eu acho, dada a personalidade da Pipa. Dou pontos por ele conseguir dar uma zoada nela no final.

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    1. Indesculpável sempre, embora menos impactante do que hoje. Foi legal a zoada dele mesmo.

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