quarta-feira, 14 de agosto de 2024

Mônica 60 Anos

Mônica completou 60 anos em 2023 e a MSP lançou um livro especial comemorativo. Nessa postagem faço review de como foi esse livro.

Mônica foi criada em 3 de março de 1963 em uma tirinha do jornal "Folha de São Paulo" e como sempre fazem edições especiais quando personagens fazem aniversários a cada 10 anos, ela não podia passar em branco. Com essa edição da Mônica, a do Cebolinha e da futura "Magali 60 Anos", só Cascão e Chico Bento não tiveram livros comemorativos pelos seus 60 anos, teriam que ter feito ambos em 2021.

"Mônica 60 Anos" foi lançado em novembro de 2023 pela Editora Panini vendido em livrarias físicas, bancas de jornais e sites na internet.  Com capa dura e miolo com papel off-set, 162 páginas e com preço R$ 89,90. Um preço bem caro comparado a outros livros comemorativos de criações de personagens, inclusive do último do "Cebolinha 60 Anos", que foi R$ 49,90. Bem que poderia ter duas versões, uma em capa dura de luxo e outra com capa cartonada e papel de miolo simples com preço mais baixo e aí a pessoa escolhesse qual versão que achar melhor. Eu comprei na internet em abril de 2024 por R$ 53,00 mais frete de R$ 10,50, ficando, então por R$ 64,50, só assim para conseguir ter.  

A capa foi uma montagem com quadrinhos das histórias que se encontram no livro. Não gostei dessa capa, tira a surpresa das histórias que têm, a gente já fica sabendo do conteúdo só olhando a capa e tira a expectativa do que poderia encontrar. Fora que não teve criatividade para criar uma ilustração nova, só colocando imagens que já tem. Inclusive, a Mônica central também foi tirada de história "Amor pestinha", só alterando o olho aberto para não mostrá-la dormindo em uma capa. Essa ilustração aqui, é um exemplo de uma capa bem melhor que poderia ter sido a capa do livro, era só colorir a Mônica central e o logotipo oficial no alto.

Ilustração comemorativa de Mônica 60 Anos que poderia ter sido a capa do livro

O livro abre com frontispício explicando sobre o livro e a personagem, sem grande texto criativo, foi apenas para dizer que são histórias de outros tempos e costumes e que não fazem mais histórias assim. Nota-se que nem personagens presos em rede não pode mais atualmente. E teve um erro no texto, foi só a Mônica que foi aprisionada na história "Mônica, a sereia", não a Magali.

Frontispício da edição

Em seguida, vem as histórias, deixando extras com as curiosidades da Mônica no final do livro. A relação das histórias publicadas nele, com o número da edição e ano de cada foram essas:

  1. "Mônica contra o Capitão Feio" (MN # 31 - Ed. Abril, 1972)
  2. "A força da mente" (MN # 68 - Ed. Abril, 1975)
  3. "Mudanças e costumes" (MN # 194 - Ed. Abril, 1986)
  4. "A ilha misteriosa" (MN # 72 - Ed. Globo, 1992)
  5. "Amor pestinha" (MN # 77 - Ed. Globo, 1993)
  6. "Mônica, a sereia" (MN # 125 - Ed. Globo, 1997)
  7. "Aniversário da Mônica, presente de grego" (MN # 123 - Ed. Globo, 1997)
  8. "A deusa da força" (MN # 159 - Ed. Globo, 1999)
  9. "Mônica adormecida" (MN # 162 - Ed. Globo, 2000)
  10. "Hora de dormir! Mas com o Monicão, não!" (MN # 13 - Ed. Panini, 2008)
  11. "Vendo coisas" (MN # 2 - Ed. Panini, 2015)
  12. "Monicão brinquedão" (MN # 31 - Ed. Panini, 2017)


Pode perceber que praticamente não tiveram histórias da Editora Abril, deixaram apenas 30 páginas para Abril, com duas histórias dos anos 1970 e apenas uma dos anos 1980. Edição que é para mostrar a trajetória de personagem e diferenças de traços de todos os tempos acho lamentável deixar quase esquecida a fase da Editora Abril. Tantos traços marcantes ficaram de fora, nenhuma sequer da segunda metade dos anos 1970, nem do estilo superfofinho entre 1977 a 1979 que marcou época. 

De clássica dos anos 1970 foi só "Mônica contra o Capitão Feio" com a estreia do vilão, que inicialmente era tio do Cascão que se transformava no Capitão Feio em contato com a poeira da sua coleção de gibis antigos. E colocaram uma história de miolo, "A força da mente" em que a Mônica quer pegar maçãs de uma árvore com objetos frutos da sua imaginação. Essa representando o absurdo, nonsense, nada com nada característicos da época, a única desse estilo de toda a Editora Abril e a única, de fato, rara nos dias de hoje. 

Trecho da HQ "Mônica contra o Capitão Feio" (1973)

Pior ainda foi anos 1980 ficar restrito apenas à história "Mudanças e costumes", de 1986. Detalhe de ser a única da Editora Abril da década neste livro e teve nenhuma da Editora Globo entre 1987 a 1989 para ter outra da década. A melhor fase deles, basicamente de fora do grupo e pelo visto só colocaram "Mudanças e costumes" porque tem reflexão sobre machismo e mensagem de igualdade de direitos femininos, por ter lição de moral. Curiosidade nessa da Dona Luísa não tinha nome fixo ainda, foi chamada de Santinha pelo Seu Sousa e não alteram cenas incorretas como, por exemplo, Mônica levar puxão de orelha da mãe, pelo visto por causa da mensagem que queriam passar, teriam que mostrar as cenas e falas incorretas para não dar incoerência.

Essa história é legal, mas tem tantas outras da Editora Abril e da Globo que mereciam estar em um livro assim. Parece que têm implicância com anos 1980, visto que o livro "Cebolinha 60 Anos" teve nenhuma daquela década, simplesmente ignoram a fase de ouro deles. Se for pelo politicamente correto, sabendo procurar, dá para encontrar histórias possíveis de republicações e que não sejam incorretas.

Trecho da HQ "Mudanças e costumes" (1986)

Enquanto isso, nota-se que a década de 1990 veio em peso no livro, foram 5 histórias republicadas, reservando 79 páginas do livro. E ainda assim, a maioria da segunda metade da década. Achei um exagero, gosto dos anos 1990, mas também não precisava de tantas histórias e no lugar davam para colocar mais anos 1970 e 1980. E sem contar que traços que marcaram anos 1990 ainda ficaram de fora como o estilo dos personagens com língua ocupando espaço maior na boca entre 1993 a 1996, por exemplo.

Com isso, de 1986 já pula para 1992, com a história "A ilha misteriosa", que depois virou desenho animado, é legal essa em que Mônica e Cebolinha pensam que foi parar em uma ilha depois de se perderem na praia. Curiosidade nessa de Cebolinha dizer que é mais velho que a Mônica porque na época não tinham datas fixas de aniversário, só se contasse como data de criação dos personagens pelo Mauricio. Curioso que apareceu a Mônica com dedos nos pés no último quadrinho da segunda página, esqueceram de colocá-la com pés sem dedos na revista original e nem corrigiram, assim como mantiveram cenas com ela falando de boca fechada.

Trecho da HQ "A ilha misteriosa" (1992)

Em seguida, vem "Amor pestinha" em que a Mônica pensa que o Cebolinha está namorando a menina Liliane, representando histórias de planos infalíveis. Depois, duas histórias longas de 1997 em sequência, "Mônica, a sereia", representando histórias de personagens se transformando em alguma coisa, e "Aniversário da Mônica, presente de grego", representando histórias de aniversário dela Seguindo cronologia, inverteram posição entre elas, já que a do Aniversário da Mônica saiu duas edições antes da "Mônica, a sereia". E ainda teve anos 1990 com "A deusa da força", representando histórias de força exagerada da Mônica e viagens para outras épocas.

Trecho da HQ "Aniversário da Mônica, presente de grego" (1997)

Anos 2000 foram duas histórias ocupando 29 páginas do livro, uma da Globo e uma da Panini. A "Mônica adormecida" representou histórias de fábulas e paródias e como é do início do ano 2000, ainda com cara  de histórias do final da década de 1990. Vale destacar também que o livro não teve história escrita pelo Emerson Abreu e com estilo clássico dele com personagens eufóricos e com caretas excessivas. Acho que em livros assim, além de características e traços marcantes das personagens, deviam ficar atentos a escolherem histórias de cada um dos principais roteiristas da MSP de todos os tempos e seus estilos clássicos de escrever.

Trecho da HQ "Mônica adormecida" (2000)

E outra dos anos 2000 foi "Hora de dormir! Mas com o Monicão, não!", já da Panini, com Mônica tendo que lidar com o Monicão que não a deixava dormir. Já Anos 2010 foram duas histórias curtas, ocupando 10 páginas do livro, a primeira "Vendo coisas", de plano infalível da Mônica pensar que não estava enxergando bem e precisava usar óculos, e finaliza com "Monicão brinquedão", outra do Monicão, dessa vez detonando os brinquedos da Mônica. Tinham histórias infinitamente melhores de planos do que essa "Vendo coisas" e acho nada a ver duas histórias com Monicão e uma parecida com outra, sem contar que o cachorro dela também participou na história "Aniversário da Mônica, presente de grego".

Trecho da HQ "Monicão Brinquedão" (2017) 

Em relação a terríveis alterações, tiveram muitas dessa vez, nunca vi tantas modificações em uma mesma edição, umas simples, outras revoltantes, inclusive várias em mesma história tirando todo o sentido. Nem foram muitas alterações de cores e em desenhos, mas em textos foram bastantes, tudo para favorecer o politicamente correto ou deixar de acordo com a norma culta de escrita. Como foram tantas mudanças, resolvi mostrar em uma próxima postagem à parte reunindo todas as alterações que tiveram nesse livro.

O "Extras" com curiosidades da Mônica ficaram no final do livro (nos livros comemorativos de 50 anos colocavam no início deles). Ocupou 6 páginas de curiosidades nos extras, bastante curiosidades por páginas. Mostraram, dentre outras, sobre o Sansão, Monicão, edições da "Folhinha de São Paulo", entre outras coisas. Bom que mostrou várias imagens da "Folhinha de São Paulo", pena que em miniaturas e as imagens das histórias citadas também ficaram em preto e branco, não coloridas.

Uma página de curiosidades do livro

A contracapa foi uma ilustração recente e já existente da capa da 'Mônica Nº 37' (Ed. Panini, 2023) com a Mônica dos anos 1970 e a atual juntas atravessando o portal do tempo. O que chama atenção é mostrar, abaixo do código de barras, que a classificação indicativa é de 14 anos, algo inédito até hoje. Como o livro teve histórias envolvendo Capitão Feio poluindo cidade e Cascão adorando, Dona Luísa puxar orelha da Mônica, crianças perdidas sozinhas em uma suposta ilha, namoro de crianças, Mônica presa em uma rede, personagens apanhando, entre outras coisas, o politicamente correto não permite e acha que tais cenas não são adequadas para as crianças e se tirassem, ia tirar o sentido das histórias. Mesmo com as várias alterações feitas, mas por causa dos temas das histórias não deixaram com classificação livre e, então, quem tem menos de 14 anos não pode ler esse livro. Bem bizarro Turma da Mônica sempre ser associada a crianças e elas não poderem ler essa edição. Então, todos os gibis da Abril e Globo não podem ser lidas pelas crianças de hoje, os gibis antigos são apropriados só para maiores de 14 anos. Se não tivessem feito as alterações, o conteúdo seria para 16 anos ou mais.

Contracapa da edição

Então, para mim foi um livro básico, apenas uma comemoração para não deixar a data de 60 anos da Mônica passar em branco. Muitas histórias longas, faltaram clássicos marcantes e mostrar mais traços diferentes em cada década, podia ter mais histórias raras, foram poucos anos 1970 e 1980, praticamente não teve e o que colocaram nada tão clássico. Teve muito anos 1990 e ainda com duas histórias de 1997 perto da outra, muitas histórias "de época" e de fábulas, nenhuma de planos infalíveis clássicos com direito a Cascão estragando tudo no final e meninos apanhando feio, sem necessidade duas histórias com Monicão, e o pior muitas alterações em relação às histórias originais a favor do politicamente correto, avacalhando e virando outras histórias. Além disso, as histórias de anos 1990 e 2000 já tinham sido republicadas em almanaques da Panini, inclusive algumas saíram umas duas ou mais vezes na Panini, então, para quem busca raridades em livros comemorativos assim se decepciona. Vale comprar se quiser ter ou gostar de edições comemorativas na coleção. Fica a dica.

Para ver as alterações em relações às histórias originais neste livro, entre aqui:

61 comentários:

  1. Atendendo a inúmeros pedidos do prezado comentarista JP Batista, finalmente chegou Mônica 60 Anos neste espaço...
    Infelizmente acertei, já esperava que a edição não seria grande coisa, não obstante, o que importa é que os sessenta anos da principal personagem da MSP, dentro das possibilidades disponíveis, não passou em branco...

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    1. "(...)não PASSARAM em branco..."
      Tem que pluralizar, afinal, são muitos (J)janeiros nas costas ou, considerando o mês em que Mônica foi criada e estreada, são muitos (M)marços na "carcunda" da baixinha.

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    2. Finalmente. Já pela capa mostrando as histórias que tinha já via que era fraco, nem animou de ler logo. Vale que a data não passou em branco, mas dava pra caprichar mais.

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    3. Trata-se de edição especial feita nas coxas, não é uma afirmação injusta ou exagerada de acordo com que vejo aqui.
      Em "Mudanças e costumes", o politicamente correto permitiu exibir Mônica trabalhando, infeliz por árdua rotina e, de certo modo, invejando e talvez até desejando ser um guri só para ter liberdade para brincar, ou para poder brincar fora de casa. Pela lógica afrescalhada, deveria ser impublicável apenas com base na cena em questão.

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    4. Sim, tudo feito as pressas, só pra ter a edição. Sobre "Mudanças e Costumes", acho que colocaram porque é uma história que dá uma mensagem de direitos femininos que se torna atual e preferiram deixar como foi na original, as coisas incorretas não podiam tirar dessa pra não tirar o sentido. Porém, por causa de cenas incorretas assim, colocaram classificação indicativa pra 14 anos por serem coisas traumatizante pra quem tem 13 anos ou menos, esses não podem ler o livro que vão ter problemas psicológicos.

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    5. É sério isso, Marcos? Vai que estou com dificuldade de interpretar corretamente o que leio, tipo analfabeto funcional, ou você que digitou errado ou está sendo irônico, dando uma zoada de leve... Classificação indicativa em "Mudanças e costumes"? Nas demais tem também?
      Traumatizar com os diversos elementos riquíssimos contidos nas antigas HQs da MSP... Criançada de hoje é muito leite com pêra, overdose de condomínios fechados, cruz-credo...!!

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    6. Como disse no texto, o livro todo está com classificação indicativa de 14 anos, mostrado na contracapa, aí quem tem menos disso não pode ler. Não seria só essa história "Mudanças e costumes", como outras também, viram que tinham cenas altamente traumatizantes e inapropriadas pra crianças de hoje e aí colocaram essa classificação. Coisa anda feia, cada vez pior, olhando assim, todos os gibis então até a fase Globo são pra 14 anos em diante e não pra crianças como sempre foram.

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    7. Pior que é verdade, achei que fosse zoação sua. São frescuradas como classificação indicativa para HQs antigas da MSP entre tantas outras paranoias e histerias que fazem com que eu tenha ainda mais apreço pelas épocas em que me encontrava criança e adolescente, que tempos naturalmente descomplicados que tivemos a sorte de presenciar... Sem exagero, tenho imensa gratidão por ter vivido isso...

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    8. Pois é, frescura total colocarem classificação indicativa em histórias da Turma da Mônica, a que ponto chegaram. Nunca me traumatizei com as histórias antigas, às vezes as crianças de hoje nem ligam, mas os pais acham que os filhos vão se chocar, aí proíbem de lerem e verem essas coisas. Lamentável.

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    9. Até aceitaria de bom grado o recurso de classificação indicativa para leitores a partir de quatorze de idade em troca de que nada fosse alterado, e teria de ser nadica de nada mesmo, zero. Não obstante, certamente que Mônica 60 Anos está recheado(a) do que tanto reprovamos, um exemplo é "A ilha misteriosa" que, originalmente, é "A ilha da baixaria", apesar de inadequado*, sou a favor de tudo original - exceto, por exemplo, eliminar determinados erros em republicações, como com cores e, em certa medida, os do campo ortográfico, não podemos confundir correções com alterações e, na seara ortográfica, sou entusiasta do caipirês na fase despadronizada, ou seja, defendo sua preservação nas republicações, porém, ajustes moderados com objetivo de corrigir, não vejo problema.
      *Não por causa dessa ferramenta* conhecida por politicamente correto, é inadequado pela imprecisão, isto é, a trama é desprovida de baixaria, só isso, e seria positivo se tivesse tal elemento, claro que, como público alvo é o infantojuvenil (mais precisamente o infantil), seria numa dose aceitável para época, algo razoável, no padrão noventista.
      *Ferramenta política canhoteira, ou seja, de viés progressista.

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    10. Pois é, se não tivesse alterações, deixando como tudo foi nas originais, tudo bem, porém que tiveram muitas alterações, aí não vale a pena essa classificação, é como se não fizessem tais alterações, a classificação seria pra 16 ou 18 anos. "A ilha misteriosa " se chamava "A ilha da baixaria", já aí já vê uma alteração. Pegaram carona no desenho animado que colocaram como ilha misteriosa e de não terem gostado do título original. Eram pra manter título original e eu gostei mais "A ilha da baixaria", teve confusão de qualquer forma.

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  2. Para mim, a relação custo e benefício não se equiparam, valor bem acima do que se mostra a qualidade do produto, agora n teve quase nenhuma clássica, somente a do capitão feio, inclusive a TM tem ao menos uma história clássica no decorrer dos anos e independente da editora. A abril e a globo indiscutivelmente tiveram mais histórias clássicas do q a Panini,as as histórias escolhidas para esse livro foram decadentes, Mônica e a força do mal, Monica, a menina gorila, o corpo fala, o sumiço do cebolinha, são todas histórias "marcantes" da Mônica na Panini. Eu já não compro mais quase nada da TM atualmente, por ser mais um caça níquel do que realmente uma boa revista ou livro.

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    1. Quase 90 reais é bem caro, devem também calcular o gasto com capa dura e papel interno, mas mesmo assim dava pra custar menos, só com promoções dos sites pra poder comprar. Histórias clássicas ficaram de fora, até as da Panini, dava pra ter mais raridades, o politicamente correto prevalece, aí por isso não devem ter colocado. A história "O corpo fala" saiu na "Mônica 50 Anos", as outras dariam, as com até 20 páginas pra não ficarem tão longas.

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  3. Uma coisa que eu não entendi foi a negligência com o coitado do Cascão. Mônica e Cebolinha ganharam livros e também comemoraram nos gibis os aniversários de 60 anos. Magali já comemorou no gibi dela (com uma história extremamente ruim) e ainda vai ganhar o livro também. Chico Bento não teve livro mas pelo menos comemorou no gibi. Agora o cascão não comemorou no gibi e nem livro ganhou.

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    1. Ignoraram o Cascão completamente nessas comemorações. Acho que porque ele tem muitas histórias incorretas envolvendo sujeira e não querer tomar banho, grandes clássicos ficariam de fora.

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  4. Nesse aí,teve homenagens de outros cartunistas?

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    1. Não, apenas as republicações de histórias e uma seção de curiosidades gerais no final.

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  5. Olá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: o Livro Mônica 60 Anos, ele está disponível, nas Livrarias Todas das Regiões Todas do Brasil todo, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que o Livro Magali 60 Anos, ele será lançado, no mês de Setembro, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Esse livro Mônica 60 Anos está disponível nas livrarias. Magali 60 Anos, em setembro, a princípio.

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    2. Não vou comprar edição Turma da Mônica 62 por causa dos 30 anos de Nimbus e Do Contra. Abraços.

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    3. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  6. A capa lembra gibis antigos. Fundo branco e cenas das histórias de fundo. Gostei da capa, mas estraga a surpresa de saber quais histórias vem. E realmente andam preguiçosos pra criar imagens novas. Acho que isso começou em 2021, pois nas páginas 3 dos almanaques da tina, sem palavras e histórias curtas repetem as mesmas imagens, e as melhores tiras também vinham repetindo e mais recentemente no expediente das revistas que só aparece Mônica em todas. Agora vem aí magali 60 anos, que só mudaram a cor que puseram rosa e colocaram sementes na parede. Sobre as mudanças, não entendo a da história do capitão feio, visto que republicaram a história sem alteração na coleção histórica e mais recente no omnibus da Mônica 1972. Esse livro é voltado pra colecionador e mesmo assim alteram, vai entender. Sobre seleção de histórias, deviam explorar mais anos 70 sim, porém acho que não quiseram pq estão republicando nos omnibus, já que no presente momento estão em Mônica 1973 e em dezembro sai a 1974. Mas estamos no lucro, pois não publicaram 20 incansáveis páginas de tmjota no livro.

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    1. Não gostei da capa por isso de tirar surpresa das histórias. Custava nada criar ilustrações novas nessa e em Magali 60 Anos, infelizmente está em várias edições, nova tendência deles. Ainda bem que na Biblioteca do Mauricio não alteraram essa história, era o mínimo, mas essa Mônica 60 Anos também é pra colecionadores, tinham que manter também tudo igual. Pra não ficar repetitivo dos omnibus até entendo ter menos do início dos anos 1970, mas tipo de 1978 a 1986 davam pra colocar, é muito tempo pra saírem nos omnibus desses anos,isso se chegar até lá. Sem ter anos 1980 incluindo Globo achei vacilo grande.

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    2. Estão olhando a arte de capa pela metade vazia do copo, já eu, consigo vê-la pela parte cheia, pois é sincera, não cria expectativas, não engana os leitores, dispensa bizu (checar, conferir), logo de cara entrega que o conteúdo é meia-boca. Já o desenho da contracapa ficou maneiro, alusivo à HQ de abertura de Cebolinha nº60, 1991.

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    3. Zózimo, a contracapa foi a capa da Mônica Nº 37 de 2023, também uma ilustração já existente, mas ainda ficou melhor que a capa principal. Ideal mesmo seria um desenho novo, sem preguiça de criação.

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    4. Bem observado, e bem que estava achando meio familiar a imagem das Mônicas e Sansão ocupando o carrinho de madeira que percorre as eras, justificada tal impressão e, de qualquer forma, a arte em questão foi inspirada na memorável trama de 1991.
      Eles têm mesmo, de vez em quando, preguiça de elaborar desenhos para capas e contracapas de determinadas publicações, temos exemplos neste tópico, capa e contracapa com ilustrações reutilizadas.

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    5. Zózimo, o carrinho foi da história de 1991, sim, até mostrei a edição aqui ano passado. A preguiça de elaborar novos desenhos está maior agora, pelo menos edições especiais assim acho que deviam ser novas ilustrações e bem criativas também.

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    1. A Mônica 40 Anos foi todo com histórias inéditas, foi um diferencial assim como Mônica 35 Anos. Os outros livros comemorativas foram republicações.

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  8. Já que o assunto são edições comemorativas, vou pedir uma licença poética para falar que, através do site criador de infográficos Venngage, estou criando uma edição digital dos 90 anos do Pato Donald (Que por pouco não passaram em branco ofoicialmente), e já tenho um índice praticamente definido, mas pode haver alguma alteração:

    -Primeira tira do Donald no selo Silly Simphony (Al Taliaferro)
    -Algumas tiras diárias do Donald de 1938 e comecinho de 1939 (Al Taliaferro)
    -Donald e o seu ''bom'' vizinho (Carl Barks)
    -Perdidos nos andes! (Carl Barks)
    -O parente aristocrata (Paul Murry)
    -Antes de Donald... a escola era risonha e franca (Tony Strobl)
    -Métodos de fazer confusão (Al Hubbard)
    -Inverno quente (Carlos Edgard Herrero)
    -Insucesso premiado (Daan Jippes)
    -Um clic especial (Vicar)
    -Árvores e corvos (William Van Horn... e INÉDITA no Brasil)
    -O pato que nunca existiu (Don Rosa)
    -(Estou na dúvida se coloco uma do Marco Rota, de preferência com o Tio Patinhas, alguma sugestão? Tem que ser uma que saiu nos EUA, pois estou pegando de um site americano, com gibis americanos, por isso, infelizmente, nada de ''Essa é sua vida, Donald''.)
    -Alguns '''O que rola em... Patópolis'' (Silva Ziche, e estou pensando em colocar alguns inéditos no Brasil)

    Talvez você não conheça boa parte das histórias que eu coloquei? Sim! Talvez a minha seleção de histórias esteja pior do que a desse especial da Mônica? Sim! Mas, é como diria o Prof. Girafales: ''Mas é que se devem levar em conta que se trata de um indivíduo sem nenhum preparo''. De qualquer forma, podem me dar qualquer sugestão.

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    1. Vai ter Pato Donald 90 Anos oficial pela Panini no final do ano, antes tarde do que nunca. Interessante que você está fazendo a sua edição digital, tomara que consiga sugestões de histórias pra ela.

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    2. É, mas, como eu sou humano e tenho coisas pra fazer, provavelmente essa edição só vai sair no primeiro trimestre de 2025, mas não é um problema não grave, pois o capa dura de 80 anos da Abril saiu em 2015, e não em 2014, que seria o ''certo''.

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    3. Mas você não falou o que acho da seleção de histórias. Se ficou bom, pode falar, se ficou uma porcaria, pode falar também, rsrsrsrs....

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    4. Comparando com Pato Donald 80 Anos saiu no lucro esse de 90 Anos sair ainda este ano. Sua seleção ficou boa, ótimos clássicos.

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    5. Olha, tenho algum receio, pois têm duas histórias com o Peninha seguidas, e o Tio Patinhas praticamente não aparece. Acontece que, pra ganhar tempo, estou colocando mais histórias curtas, e a história que eu mais achei boa pra representar as aventuras com o Tio Patinhas foi ''O tesouro submarino'', de Marco Rota, mas, além dessa história não significar muito (pra não dizer quase nada) pra história do personagem, ela é mais uma história do Tio Patinhas do que do Donald, tanto é que no Inducks ela aparece como uma história do Patinhas, e nas três vezes em que ela saiu no Brasil (Tio Patinhas 239, Aventuras Disney 18 e Disney Big 21) ela saiu como uma história do Patinhas. Eu queria até colocar uma história brasileira da Patada, onde o Patinhas aparece, mas não era desenhada pelo Carlos Edgard Herrero, e queria incluir ele no especial. Alguém me ajuda?

      ''Do mundo não se leva nada, vamos sorrir e cantar...''
      Silvio Santos
      1930-2024

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    6. Eu tentei representar vários tipos de histórias do Donaldnessa seleção. Tipo, ''Donald e o seu ''bom'' vizinho'' representa as confusões em que ele se mete com o Silva. ''Perdidos nos Andes'' (Uma história ultra-mega-power clássica e já publicada e republicada no Brasil milhões de vezes), representa as histórias de aventura. ''O parente aristocrata'' (Que, diferente de Perdidos nos Andes, esta só saiu no Brasil uma única vez, em ''O Pato Donald'' 194, de 1955, ou seja, podemos dizer que temos uma raridade aqui) representa histórias com a Margarida. ''Antes de Donald... a escola era risonha e franca'' (Que talvez eu coloque o título de ''Ser inspetor é um espeto!'' que ficou consolidado nas republicações dessa história na Abril nos anos 80 e 90) e ''Um clic especial'' representam as confusões que o Donald passa em seus diferentes empregos. ''Métodos de fazer confusão'' e ''Inverno quente'' (Essa última, brasileira) representam as dores de cabeça que o Donald passa com o Peninha. ''Insucesso premiado'' representa as histórias dele competindo com a sorte paranormal do Gastão. ''Árvores e corvos'' (Foi um nome improvisado que eu dei a essa história inédita no Brasil e é sujeito á alteração) representa as confusões de Donald com outros animais, que nos desenhos ficaram marcadas com o Tico e o Teco. ''O pato que nunca existiu'' representa o lado mais sentimental do Donald. Tá, mas.. e o Tio Patinhas? Acho que o jeito vai ser publicar ''Volta a quadradópolis'', aproveitando que eu publiquei ''Perdidos nos Andes!'', e aí ficar com duas histórias do Don Rosa, assim como eu coloquei duas do Carl Barks, ou então, eu tiro ''O pato que nunca existiu e coloco outra história pra representar os anos 90, já que ''O pato que nunca existiu saiu no especial de 80 anos. O que você acha?

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    7. Pode ser, já que histórias que saiu no especial de 80 Anos não estaria de novo agora, sempre histórias diferentes de outros especiais. Bom ter destaque também pra todas as décadas, traços e principais roteristas.

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    8. Er... posso confessar? ''Donald e o seu ''bom'' vizinho'' já havia saído no especial de 70 anos, e ''Perdidos nos Andes'', no especial de 50. Olha, se eu colocar ''Volta á quadradópolis'', contando com os textos de uma página que eu pretendo colocar mais ou menos entre uma história e outra, contando curiosidades, já deu umas 150 páginas, e ainda estou na 52. Se bem que eu começei a adiantar um pouco o processo, vendo em que página começaria cada história, e já traduzi (Sim!! As histórias vão ter tradução minha!!) a primeira página de ''O parente aristocrata'' e já editei a primeira página de ''Inverno quente'', esse vai ser um pouco mais cansativa de fazer, pois, como é uma HQ brasileira, não saiu nos Estados Unidos (como disse, estou pegando as histórias de um site com revistas americanas, o Zip Comic) então, eu estou tirando um print aqui no meu computador de quadrinho por quadrinho de um daqueles canais de quadrinhos narrados, e vou montando a história na página. Pelo menos não vai precisar traduzir, pois como disse, a história é brasileira. Ainda tenho um certo receio por não ter colocado NENHUMA história italiana. Sim, não estava planejando colocar história nem do Giovan Battista Carpi, nem do Romano Scarpa, nem do Giorgio Cavazzano nem de NINGUÉM da Itália. Por um lado, estou suspeitando que o livro de 90 anos da Panini vai ser uma trdução da edição italiana ''Paperino d'autore'', lançada esse ano, e, pelo que vi no Inducks, está recheada de histórias italianas, então, vamos dar destaque para os outros países. Por outro lado, pretendo ter história americana, brasileira, holandesa e dinamarquesa, então por que não teria da Itália, a atual maior produtora de Quadrinhos Disney? Por isso que eu queria colocar uma história do Marco Rota, pois, mesmo que ele tenha feito mais coisa pra Dinamarca, ele é italiano. Já que com todas as histórias que planejo já deu 150 páginas (eu não queria que ficasse muito longo), eu acho que vou colocar uma história curta dos anos 90 e não colocar nada dos anos 2000 e 2010, partir logo pros ''O que rola em... Patópolis'' inéditos no Brasil... e italianos, vejam só!!!!

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    9. Olha, dei uma olhada no Inducks e das histórias do Marco Rota boas pra publicar que eu encontrei, nenhuma ou quase nenhuma é dos anos 90. Ou eu ignoro os anos 90 ou coloco outra história do Don Rosa os anos 90, se for essa segunda opção, estou com a história ''De olho nos detalhes'', de 1997, na cabeça, e aí não vai ter nenhuma, infelizmente, dos grandes mestres italianos, o que me diz? Se eu não for publicar história italiana (provavelmente eu não vou), eu coloco os artistas italianos na página de ''Menções honrosas'' que vai ter no final, com artistas que não apareceram no especial. Ah, e como esse especial só vai sair em 2025, começei a preparar outra edição que tem chance de sair esse ano, que é a edição um de ''Biblioteca do Pato Donald'', que vai trazer as primeiras histórias do Pato Donald escritas e desenhadas pelo Carl Barks, e pretendo que seja uma mini-mini-mini-mini-mini-coleção do Barks, e também quero fazer uma coletânea das tiras do Al Taliaferro, mas, nada confirmado.

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    10. Histórias que saíram nos outros especiais de aniversário redondos pode descartar. Bom ter de vários países que produziram as histórias Disney e não descartar anos 90, ter todas as décadas. Publicação com histórias do Carl Barks é uma boa.

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    11. Poxa, só agora que já faz tempo que terminei de editar ''Donald e o seu ''bom'' vizinho'' e estou na página 25 das 32 páginas de ''Perdidos nos Andes'' você me fala? Brincadeiras a parte, olha, se eu não for publicar essas duas mesmo, já estou na cabeça as histórias ''O químico louco'' (que inclusive, saiu na O Pato Donald n1 aqui no Brasil) e ''Primo, você é quem tem sorte'', as duas do Barks. O problema é que nas lives do canal ''Calisota'', que fala só dos quadrinhos Disney, eu já tinha prometido nos comentários que o especial teria ''Perdidos nos andes'', aí, na próxima live, que vai ser nesse domingo, eu vou perguntar se vai ter problema eu descartar as duas histórias.

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    12. Melhor perguntar pra ver o que eles acham.

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    13. Mudei de ideia, pois como eu notei que todos os artistas teriam uma história de cada um na edição, com exeção do Carl Barks, eu troquei as duas histórias do Barks que eu tinha planejado por ''O Papagaio Contador'', outro clássico absoluto do Barks que havia saído em edições desse tipo apenas na edição ''50 Anos da Revista Pato Donald'', no anos 2000. Além disso, planejo colocar a história ''O Outro Tesouro do Pirata'', de Giovan Battista Carpi e INÉDITA no Brasil.

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    14. Achei bom, clássicos sempre bem vindos.

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  9. Você planeja fazer uma homenagem ao Silvio Santos, sendo que apareceu em várias histórias da Turma da Mônica?

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    1. Sim, vai ter postagem especial homenageando o Sílvio Santos, grande perda. Só aguardar.

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  10. Pois é, Marcos, não comprei está edição, mas vi à venda neste preço. Já quebrei a cara algumas com os quadrinhos atuais da Turma da Mônica, por isso resolvi não arriscar comprar esta edição. Já aconteceu de eu comprar almanaque com história repetida de outro almanaque que já tenho, assim como já aconteceu de colocarem histórias novas com personagens com olhos esbulhados em um "Super almanaque" que a julgar pelo nome, deveria trazer histórias antigas. Infelizmente essa baixa qualidade continuará, já que a maioria das pessoas que compram essas novas edições aceitam qualquer coisa. No meu caso, prefiro não comprar mais e ler só as HQs antigas que tenho e as que encontro pela internet.

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    1. Não perdeu muito, tem histórias que foram republicadas em almanaques da Panini. Nos almanaques normais estavam saindo muitas histórias repetitivas da Globo que já haviam saído nos almanaques da Panini, como agora estão republicando histórias da própria Panini, aí nem muito repeteco, porém a qualidade delas são piores. Esse Superalmanaque só republica histórias da Panini desde a N° 1, aí não vale comprar, fora que é caríssimo.

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  11. Eu adoro especialmente a ''Presente de Grego'', uma das que me marcaram na infância. E a ''Ilha Misteriosa'', ótima, AMO o quadrinho.
    No geral gostei do livro, tem histórias bem boas. Especialmente achei melhor do que muitas outras comemorações recentes da turma, todas tão secas e porcas, nessa ainda senti um esforço colocado. Mas posso entender suas reclamações sobre falta de anos 70 e 80.

    A história ''A Mônica Adormecida'' jamais teria suspeitado que era do Emerson, imaginaria qualquer um menos ele. Áliais, como vc conseguiu essa informação?

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    1. As histórias escolhidas não foram ruins, o chato foi isso de praticamente não ter anos 1970 e 1980, seria melhor se explorassem todas as fases deles. Sobre "A Mônica adormecida" parece que tinha visto no Guia dos Quadrinhos, mas acho que me equivoquei, não estou encontrando agora onde vi, então vou até mudar o texto pra não passar informação errada, até porque realmente não tem cara de história do Emerson, embora em 1996 e 1997 ele tinha estilo diferente, parecido com as histórias normais, já em 2000 já estava consagrado o seu estilo. Aí, essa não sendo do Emerson, aí teve nenhuma dele no livro, deveria pra ter histórias dos principais roteiristas da MSP.

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    2. Quais foram suas histórias favoritas do livro? As duas que mencionei acima são minhas favoritas.

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    3. Pra mim "A ilha misteriosa" é "Mônica, a sereia" foram as melhores. A do Capitão Feio bem legal também.

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    4. Eu gosto muito de ''O Presente de Grego'', facilmente uma história que me marcou na infância. Toda a história do Cascão no começo, o plano do Cebolinha, o show de mágica, a Mônica boba que só ela, todo o final também... uma história deliciosa que me lembro. Mas entendo que talvez seja longa demais para estar num livro como esse.

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    5. "O presente grego" é muito legal, gosto dessa também em tudo. Para livro assim fica longa e perde espaço pra ter mais histórias, mas uma ou outra grande não vejo problema, só não livro todo com histórias longas.

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  12. Até agora ainda não teve um especial de aniversário da Mônica que batesse o de 30 anos, inclusive na seleção de republicações (tirando não terem lembrado de colocar "Um amor de ratinho" nela).
    E, histórias do Monicão por histórias do Monicão, deveriam ter incluído a estreia dele. Eu pessoalmente preferia mais quando ele tinha o jeito da Mônica, e não esse projeto de Demônio da Taz-Mania que ele é hoje.

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    1. "Mônica 30 Anos" foi imbatível e difícil superarem essa. Se tivessem colocado "Um amor de ratinho" no lugar de uma ou duas de 1988 que eram mais recentes até então seria melhor ainda, mesmo assim foi excelente aquela edição. A história de estreia do Monicão acho que seria grande, a não ser que substituíssem pela do "Presente de Grego" que também é de aniversário da Mônica, mas tiveram outras boas dele na fase dos anos 1990 que dava pra colocar, mas pega o politicamente incorreto de cão brabo, aí não colocaram.

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  13. "Vale destacar também que o livro não teve história escrita pelo Emerson Abreu e com estilo clássico dele com personagens eufóricos e com caretas excessivas."

    Eu achei muito estranho não terem incluido histórias dele, ao mesmo tempo que eu acho que é porque talvez ele não trabalhe mais na MSP, eu tbm vejo que eles ainda assim fazem relançamentos da supersaga do fim do mundo da Turma da Mônica Jovem que foi escrita pelo Emerson, inclusive lançaram um livro baseado na famosa saga "Umbra" recentemente.

    "Acho que em livros assim, além de características e traços marcantes das personagens, deviam ficar atentos a escolherem histórias de cada um dos principais roteiristas da MSP de todos os tempos e seus estilos clássicos de escrever."

    Concordo com você, só que tirando alguns roteiristas como o Paulo, a Rosana, o Emerson e o Flávio, fica bem díficil de saber quem é quem, na Turma da Mônica Jovem, até dava para saber porque a revista sempre deu os devidos créditos ao autores diferente da turminha clássica mas enfim…

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    1. Mesmo se o Emerson não estar mais lá, daria pra ter uma história dele nesse livro, fez parte da história da Mônica e da MSP. Como lançaram livro recentemente baseado em "Umbra" escrita por ele, não deve ter sido por isso que não colocaram história dele nesse livro da Mônica, talvez foi por causa das cenas incorretas ou serem longas com mais de 20 páginas, a maioria. Tem roteiristas que são mais difíceis de identificar, ainda assim parece que não tiveram histórias do Rubão e do Robson Lacerda, que eram bem comuns nos anos 1980 e 1990, se teve só foi a "Mudanças e costumes" e seria de só um deles embora acredito que essa não seja deles. Encheram de histórias da Rosana e do Paulo Back e aí poderiam substituir algumas por outros roteiristas que faltaram.

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