quarta-feira, 17 de julho de 2024

Turma da Mônica e o Tetracampeonato do Brasil na Copa do Mundo

Hoje, dia 17 de julho, completa 30 anos do Tetracampeonato da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1994, realizada entre 17 de junho a 17 de julho nos Estados Unidos, e em homenagem mostro histórias da Turma da Mônica de 1994 que tiveram tema de Copa do Mundo.

Capas: 'Cascão Nº 194', 'Magali Nº 130', 'Cebolinha Nº 93' (1994)

Desde 1970 a Seleção Brasileira estava com jejum de títulos em Copas do Mundo, 24 anos sem ganhar até então, e bem desacreditada, ainda mais depois do fiasco da Copa de 1990 e nas últimas Eliminatórias se classificando no sufoco, mas com grande emprenho dos jogadores convocados conseguiu o título em 1994. A MSP sempre fez edições especiais sobre Copa do Mundo a partir dos anos 1980 com o Pelezinho e uma ou outra história nos gibis com outros personagens, às vezes até em anos que não tinham Copa como foi na história "Quem acredita em futebol?", de Cascão Nº 117, de 1991. 

Em 1994, não teve edição especial com o Pelezinho como tinha acontecido em 1986 e 1990, mas para compensar colocaram várias histórias de miolo sobre a Copa com a turminha. Então, nessa postagem coloquei as histórias da Copa de 1994, não as de outras Copas e nem histórias de futebol sem ter alguma referência à Copa do Mundo.

'Cascão Nº 194', de junho de 1994, foi bem especial, já começando com uma capa muito bem ilustrada em clima de Copa do Mundo com Cascão e Cebolinha no estádio comemorando o Gol da Seleção Brasileira  e até vestidos com camisas da Seleção de Nº 9 e Nº 10 por serem as mais usadas pelas torcidas por representarem números de atacantes. E ainda teve o Franjinha também na torcida com eles, só que cortado e provavelmente estaria com a camisa da Seleção.

Capa de 'Cascão Nº 194' (Ed. Globo, 1994)

Nessa edição teve 2 histórias de miolo envolvendo Copa do Mundo. A primeira, bem específica com a competição, foi com o título "Copa do Mundo", de 2 páginas, em que o Cascão antes de dormir para o "Papai-Do-Céu" fazer com que o Brasil seja campeão da Copa e com atuação que empolgue a torcida e no final aparece um anjo entregando uma fita de vídeo da Copa do Mundo de 1970.

Mostra como a Seleção Brasileira estava desacreditada antes daquela Copa, nem Deus poderia fazer milagre para voltar a ser campeã e com atuação convincente e só vendo vídeos antigos para ver uma Seleção de verdade em alto nível. Cascão era bem fanático por futebol e até oração para Deus era válido para abençoar a Seleção. Apesar da piadinha de que era algo impossível,  até que Deus depois atendeu a oração do Cascão e o Brasil foi campeão no final daquela Copa. Incorreta hoje em dia por envolver Deus e oração por causa de futebol e ter fita de vídeo VHS por ser coisa datada de uma época.

A outra foi de encerramento, com o título "Mágoa de torcedor", de 7 páginas, em que o Cascão chora que o "Coringão" perdeu a final do campeonato para o Palmeiras, os pais tentam consolá-lo, fazendo ir na rua para esquecer tudo. Cascão vai de óculos escuros e não diz para os amigos que estava chorando por causa do "Coringão" e eles ficam tristes por vê-lo chorando e choram também junto ocm ele, Cascuda até pensa que era por causa da briga que tiveram ontem. Depois que veem Jeremias chorando também, descobrem que o choro do Cascão também era por causa do Corinthians e acham bobagem. No final, Cascão esquece a derrota e passa a assistir a Copa do Mundo que estava começando para torcer para a Seleção brasileira ganhar o Tetra.

Foi engraçado ver o Seu Antenor também chorando pelo Corinthians depois que o Cascão foi para a rua, não queria que o filho visse chorando e ficar mais deprimido ainda, o Cebolinha aproveitar a situação para dar nó nas orelhas do Sansão, a Cascuda pensar que o motivo do choro do namorado era por causa dela e o time palmeiras sendo chamado só de "Parmera". Cascão não liga para lágrimas dessa vez por achar que não é agua pura, mas já tiveram vezes que ele chorava sem sair lágrimas, variava de cada roteirista a percepção dele com choro e o medo de se molhar.

Foi uma história predominante só sobre futebol e o amor do Cascão pelo seu time Corinthians, mas que teve associação da Copa do Mundo que ia começar naquele mês de junho. Cascão era fanático pelo Corinthians e não aceitava seu time perder título, principalmente para o seu maior rival, o Palmeiras. Não podia ficar deprimido o tempo todo e como um grande torcedor era esquecer Corinthians para prestigiar a Seleção Brasileira na Copa do Mundo. Se não fosse época de Copa, poderiam ter mudado de Cascão torcer para o Corinthians em outro campeonato já que no Brasil, quando acaba um campeonato, já começa outro na mesma semana, não tem nem tempo para torcedor comemorar o título e já fica a expectativa de ganhar outro.

Depois que Pelezinho foi cancelado, histórias de futebol ficaram com o Cascão e tiveram várias com ele como torcedor roxo do Corinthians Hoje em dia, Cascão não é mais assim um torcedor fanático, idolatrando Corinthians, até por ser criança, aí ele apenas joga futebol com os amigos, incorreta também de namoro entre Cascão e Cascuda e o soco que o cebolinha levou da Mônica, ficando surrado e com galo na cabeça. Hoje também mudariam a TV de tubo para uma de LED em republicação  para não mostrar coisa datada de uma época. Na história teve alguns erros como Seu Antenor aparecer com sujeirinhas no rosto como o filho, mãe do Cascão, ora aparecer com batom, ora sem, o Jeremias também sem lábios nos 2 primeiros quadrinhos que ele apareceu 

'Magali Nº 130', de junho de 1994 também teve uma história de miolo dedicada à Copa do Mundo. Em "O abandono", de 3 páginas, Magali estranha que nenhum vendedor queria vender as guloseimas para ela, logo para ela que era a melhor freguesa de comprar em grandes quantidades. Até o Quinzinho estava fechando a padaria cedo e não poderia comer nada lá, aí no final, Quinzinho a leva para onde a turma toda estava reunida para assistir o jogo da Seleção Brasileira na Copa. 

Mostra tradições de época de Copa em que todos os estabelecimentos fecham em dias de jogos do Brasil e também a reunião de amigos para assistir os jogos. Então, esse foi o motivo de ninguém queria vender para Magali. Como a única coisa que ela lembra é de comer, pensava que os vendedores estavam de má vontade. Pelo menos durante o jogo, ela pode comer a vontade as comidas da reunião da turma. Teve erro do Dudu com orelha branca, sem ser pintada com cor de pele no último quadrinho.

Outra história que saiu no ano daquela Copa foi publicada em 'Cebolinha Nº 93', de setembro de 1994. Com o título "Farra na rua", com 10 páginas, mostra a turma toda reunida para decorar a rua para a Copa do Mundo. Cada um divide as tarefas e levam as coisas que encontram e os pais da turminha também ajudam.

Seu Antenor tenta fazer um coração no asfalto e desenha muito mal. As meninas ficam encarregadas de pintar o muro do terreno baldio do limoeiro. Cascão pinta uma lata de lixo e depois põe a mão suja no muro, levando bronca da Bruna. Quando vão cortar papel para fazer tirinhas coloridas, Cebolinha faz uma máscara da Mônica bem dentuça e leva soco dela. Na hora de pendurar as bandeiras, Cascão leva bandeira do "Coringão" e eles começam a brigar. 

Quando a rua fica toda enfeitada, as crianças adoram e ficam orgulhosas com o resultado, fazendo roda para festejar o enfeite da rua para a Copa. Então, começa o jogo do Brasil e todos vão para suas casas assistir. Todos os pais vibram muito com o jogo, mas as crianças acham o jogo chato, saem de casa escondidas para brincar na rua toda enfeitada e o seu Cebola, quando vê as crianças contentes lá, diz para Dona Cebola que o principal já tinham feito, ou seja, enfeitar a rua.

Mostra o espírito cooperativo, de união e trabalho em equipe, todos moradores se unindo para enfeitar a rua na Copa do Mundo, um costume muito comum na época do ano e hoje não tem mais essa tradição. Cada um enfeitou a rua da sua maneira e de acordo com a personalidade deles e ficou bonita. Para as crianças essa união e farra de enfeitar a rua e depois brincar lá foi mais divertidos do que assistir a um jogo da Seleção Brasileira. Interessante mostrar na narração os nomes dos jogadores Cafu e Zinho, que atuaram naquela Copa, sem nenhum trocadilho.

Essa história teve vários personagens secundários, a roteirista Rosana gostava de colocar pessoas da sua família e amigos da vida real virando personagens em quadrinhos nos roteiros das suas histórias, e, então, Bruna, Bianca e Renato eram seus sobrinhos e Lisi a sua prima na vida real. A Bianca, inclusive, já havia aparecido na história "De gato e sapato", de 'Magali Nº 46', de 1991, como um bebê de menos de 2 anos de idade como prima da Magali e na história "Ciumeiras" de Cebolinha Nº 72', de 1992, como prima do Cebolinha (nesta junto com a Bruna), retornando depois nessa história "Farra na rua" e logo depois em "Priminha dedo-duro", de 'Magali Nº 141', de 1994. O Renato já havia aparecido como vizinho do Cascão que odiava sujeira na história "Influências Opostas", de 'Cascão Nº 111', de 1991 e retornou nessa "Farra na Rua".

Curioso nessa história que foi publicada depois da Copa. Normalmente histórias assim saíam durante o período da Copa que estava sendo realizada, ou um pouco ante s da estreia para que o gibi fique nas bancas no mês que estava sendo realizada. Aí, essa da revista do Cebolinha saiu em setembro e já tinha acabado a competição, que acabara em 17 de julho e deveria ter saído ou na edição "Nº 90" ou "Nº 91" de junho e julho, respectivamente. Talvez teve um atraso de produção e não deu para encaixar naquelas edições ou porque a edição "Nº 90" teve uma história de abertura muito grande e a do Astronauta também com muitas páginas e não dava para colocar essa da Copa para a revista não ficar com poucas histórias e adiaram para a "Nº 93". O que foi bom o atraso que serviu, indiretamente, como comemoração do Tetracampeonato da Seleção Brasileira e a Copa ser lembrada após seu término. Já mostrei essa história no Blog, está completa aqui NESTE LINK.

Então, foram histórias muito boas, conseguiram entrar no clima e tradições de época de Copa do Mundo e todas muito bem desenhadas conforme variações de estilos de traços dos anos 1990 e . Hoje em dia a Seleção Brasileira anda bem caída e mais desacreditada que durante os anos 1980 e início dos anos 1990 e fica a esperança de dias melhores para o Brasil. Muito bom relembrar essas histórias reunidas e o Tetra do Brasil há exatos 30 anos.

35 comentários:

  1. "Mágoa de torcedor", legal, não conhecia... Esta seria a que revela Cebolinha como palmeirense ou ele torcer para o (P)porco não era novidade em 1994?
    Embora originalmente santista, Cascão como corintiano já era público e notório na década de 1980.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Não foi a primeira com Cebolinha como Palmerense, porém não tinha ainda ele fixo torcendo para o Palmeiras, já teve torcendo para o São Paulo, por exemplo, nesse período. Já Cascão já estava predominante como Corinthians desde os anos 1980, era o único com time fixo até então, mas bem que poderia ter sido palmeirense por causa da torcida porco.

      Excluir
    2. Âncora* e remos*, sem água, de nada servem e dado carinho e até mesmo amor que ele tem por urubus e suínos, mais coerente se fosse palmeirense ou flamenguista, ou que concomitantemente torcesse para esses dois clubes.
      **Compõem o escudo do Corinthians e por motivo óbvio não há como Cascão se identificar com tais objetos. Outra(s) coisa(s) são os mascotes do Timão, mosqueteiro e gavião têm nada a ver com ele.

      Excluir
    3. Por ironia o escudo do Corinthians tem âncora e remos, nem lembrava, ele não devia torcer pro time por isso. Até Flamengo seria melhor por causa de urubu, se ele não fosse de São Paulo. Acho que colocaram Cascão Corintiano por popularidade de torcida paulista, ia agradar grande parte dos leitores do estado. Aí, só nos anos 1990 que os outros personagens passaram a ter times fixos.

      Excluir
    4. Posto que um dos mascotes é gavião, por analogia seria justo que o corintiano oficial do Limoeiro fosse o Titi.
      Penso que escolheram Cascão como torcedor do Corinthians pelo look maltrapilho, aparenta certa humildade financeira, em outras palavras, tem aparência de pobre e a maioria do povo brasileiro infelizmente é assim, esteriótipo ou estigma tupiniquim não é do tipo polido ou sofisticado e a torcida desse clube paulistano, assim como a do Flamengo, representam a(s) massa(s).

      Excluir
    5. Pode ser que colocaram por causa do look dos corintianos, faz sentido, mas não descarta por ter sido pela massa de torcida e por estar em São Paulo. Se morasse no Rio, Cascão poderia ser Flamengo.

      Excluir
    6. Cascão foi escolhido para ser torcedor do Corinthians e, mais especificamente, ele é "o torcedor" dentre todos personagens da TM clássica e não apenas do núcleo ao qual integra, enfim, tal decisão não tem a ver com looks dos corintianos, torcida corintiana é heterogênea, tem gente de tudo que é tipo, de todas as classes sociais; de várias etnias; de diferentes credos e ateus; héteros e homos; progressistas e conservadores... Questão é que foi escolhido pelo que sua aparência representa, ou seja, se excluirmos da equação torcedores corintianos e flamenguistas que são menos favorecidos financeiramente o que sobra de ambas as torcidas são números pouco expressivos, quem de fato movimenta esses clubes é o povão, são os assalariados, são os que trabalham na informalidade, são cidadãos de baixa renda e pouco ou até mesmo nada politizados. Felizmente não implicaram com a MSP por Cascão ser o principal representante do Corinthians dentro da Turma da Mônica, afinal, trata-se de um guri sujo que detesta água, nunca tomou banho e isto, pela envergadura da torcida, poderia ter sido mal interpretado por parte de "torcedores xiitas", ainda bem que não levaram para esse lado. Outro detalhe é que Cascão não é desfavorecido, sua família não é pobre do tipo humilde, longe disso, ele que aparenta por não tomar banho e por seu harmônico traje maltrapilho, por vezes, por parte de quem não o conhece, foi confundido com mendigo e com pivete.
      Cascão infelizmente é o tipo de personagem com "data de validade" e isto é parte do cerne dele, ou seja, o receio de Mauricio em torná-lo titular sempre teve um sólido fundamento, pelo menos deu para explorá-lo bastante, tanto antes de agosto de 1982 quanto por extenso período após essa data.

      Excluir
    7. É, como Cascão se tornou um legítimo torcedor apaixonado por futebol, nada mais natural que fosse um time de massa como o Corinthians. Ainda bem que não implicaram por causa disso, seria lamentável só por associar roupa maltrapilho com torcida. Hoje implicam por ser torcedor fanático, não por ser de Corinthians.

      Excluir
    8. Suponhamos que, hoje em dia, determinadas alas da sociedade não estivessem contaminadas pela histeria do politicamente correto e Cascão gozasse de sua plenitude, assim como foi no século passado, não obstante, estaria ali, em seu "corpitcho", a marca* constando prazo de validade, pois, essa carimbada, é congênita, é de fábrica, isto é, a possibilidade de "dar ruim" jamais poderia ser descartada, é inerente ao personagem.
      *Seria a (M)marca da (B)besta? Ah! Para com isso, deixa de ser besta!

      Excluir
    9. Se sociedade atual não implicasse com essas coisas, sem dúvida o Cascão e todos os personagens estariam com as mesmas personalidades que tinham no século XX.

      Excluir
  2. Olá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar as Revistas da segunda quinzena da Turminha Edições #60 (Edições #230-Terceira Temporada), do mês de Julho do ano de 2024, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que existem várias Revistas, e, vários Livros, nos sebos Todos do Brasil todo, entre os anos de 1950, até 2024, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Boa tarde. Não vou comprar as edições N° 60. Nos sebos têm vários livros e revistas de todos os tempos. Abraços.

      Excluir
    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta: qual dia o Restante das Capas das Revistas da Turminha do mês de Maio do ano de 2024, e, as Capas Todas das Revistas Todas da Turminha dos meses de Junho/Julho/Agosto/Setembro do ano de 2024, elas serão divulgadas pelo site da Loja PANINI COMICS Brasil, sim?. Por gentileza, você irá comprar o Livro Magali 60 Anos, neste ano de 2024, ou, quando ele estiver com desconto, no próximo ano de 2025, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

      Excluir
    3. Não sei, só Panini pra saber dia de capas no site. Vou comprar Magali 60 Anos quando encontrar promoção, não sei se neste ano ou ano que vem, depende dos sites.

      Excluir
    4. Ué? Vai ter Magali 60 anos? Pro Cascão e pro Chico Bento não teve nada desse tipo, e pra Magali, que, querendo ou não, é a ''menos importante'' dos principais, vai ter. Quem entende a MSP... Ah! e quando você vai fazer o review de Mônica 60 anos?

      Excluir
    5. Rodrigo, segundo o site da Panini vai ter, Magali 60 Anos, só que não divulgaram capa, só falam que vai ser capa cartonada. Estranho Cascão e Chico não ter tido esses livros especiais, mas se não fizessem também com a Magali iriam reclamar também, aí assim ficam só duas reclamações. Acho que se faz pra um, teria que fazer pra todos. Review de Mônica 60 Anos só quando der, não tem data certa pra isso.

      Excluir
    6. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

      Excluir
    7. Capa cartonada? Milagre! (Se bem que a nova coleção ''As melhores histórias'' e a coleção ''Grandes sagas'', da Disney, também da Panini, são em capa cartão. Seria um sinal do Apocalipse?) No aniversário de 50 anos, por bem ou por mal, todos tiveram livro, mas aí também estamos falando de uma época em que a MSP era entupida de publicações. Tinha, além das seis revistas tradicionais: Ronaldinho Gaúcho, Almanaque de histórias de uma página, duas paǵinas, três páginas, de histórias sem palavras, Almanaque do Bidu e Mingau, da Tina, do Piteco e Horácio, Papa-Capim e Turma da Mata, do Louco, Tiras clássicas, enfim, muita coisa. Pra esse especial da Magali, só falta mesmo ele ser uma reedição do especial de 60 anos, como aconteceu com o Saiba mais contando a história da Mônica.

      Excluir
    8. Se colocaram certo no site, é uma novidade em relação a livros assim nos últimos anos. Se for, pode ser pra terem menos custo e cobrarem mais barato, visto que Mônica 60 Anos em capa dura foi bem salgado, quase 90 reais. Os quadrinhos estão em baixa, pode ser que tinham desistido de especiais assim na época do Cascão e Chico e agora mudaram de ideia. Há 15 anos tinham muitos títulos em bancas e povo se interessava mais em comprar, foi última sobrevida de gibis, hoje a realidade é diferente, poucos se interessam, infelizmente. Capaz de ter reedição de Magali 60 Anos em Saiba Mais, isso tem grande chance.

      Excluir
  3. Ah, e antes que eu me esqueça, VIVA OS 65 ANOS DA CARREIRA DE MAURICIO DE SOUSA! Vai fazer alguma postagem comemorativa pelos próximos dias?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É hoje, começando carreira com criação do Bidu e Franjinha. 65 não é um número representativo como 60 ou 70 anos, aí não vou fazer postagem especial disso.

      Excluir
  4. Pô, a Cascuda terminou com o Cascão só porque ele ficou triste devido a um jogo de futebol??

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Até então estavam brigados e ela momentaneamente reconcilia por deduzir que o chororô tem a ver com briga de namoro, daí, descobrir que chora por futilidade somando com que já havia ocorrido entre eles, se irritou um pouco mais e o que ela diz significa que quer permanecer assim, isto é, sem se falarem por alguns dias, terminar seria um tanto exagerado.

      Excluir
    2. Ah sim! Tinha me esquecido disso kkkk

      Excluir
    3. Maria Cascuda, cara SPFangirl, não é dada a radicalismos, ao menos não sua versão das antigas, pois a partir dos 2000 conheço pouco a respeito dos comportamentos dos personagens da TM clássica, vai que de lá para cá ficou temperamental, sei lá. Posso afirmar dentro do que conheço e, no tocante a quadrinhos, "Mágoa de torcedor" é de um tempo em que a MSP mais acertava do que errava, até por ser uma década (90's) ainda com muita liberdade para escrever HQs destinadas ao público infantojuvenil. O que sei é que sinto falta dos tempos isentos de histerias.

      Excluir
    4. Pelo que sei, dentre histórias que vi, a Cascuda é mais figurante hoje em dia, aparece pouco, quando aparece contracenando com as meninas e sem uma personalidade própria já que não pode mais ter namoro com o Cascão. É o mesmo que está sendo com o Titi, apenas um figurante de luxo e nem tem mais histórias solo. Com certeza era muito melhor à histeria de antigamente.

      Excluir
  5. O engraçado na história Mágoa de Torcedor é que quando o Seu Antenor viu que o Cascão saiu e não podia ver ele, ele também começou a chorar por causa da derrota do Corinthians.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Percebe-se aí a hereditariedade... Para Cascão, ser "mano de Itaquera" é algo genético, lembrando que originalmente era santista.

      Excluir
    2. Pois é, Seu Antenor não queria que o filho o visse chorando por causa do time, se fez de forte na frente dele e depois que saiu, caiu no choro. Muito legal. Cascão teve a quem puxar.

      Excluir
    3. Chama atenção os riscos no rosto de Seu Antenor no início e no fim de uma história noventista. Estariam talvez representando uma vermelhidão facial pela contenção do choro nos dois momentos?
      É comum, seja como padrão ou como erro, de vez em quando aparecer com cara suja em HQs oitentistas da primeira metade da década.

      Excluir
    4. Acredito que foi erro colocando riscos de sujeira nele. Esses riscos também poderia representar vergonha, mas não fariam sentido em tais cenas e coloriam com um efeito vermelho nele, se fosse. Erro assim era mais comum nos anos 1980 já que ele começou sujinho, mas as vezes aconteciam erros assim nos anos 1990.

      Excluir
  6. Postagem maravilhosa. Lembro exatamente do dia 17.07.1994. Foi uma festa na rua da minha casa. Sempre tinha pinturas nas casas e ruas na época de Copa. Tempos maravilhosos. Abraços, Marcos!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que bom que gostou da postagem. Também lembro, teve muita festa, só felicidade e muitas ruas decoradas com tema da Copa. Outros tempos. Abraços.

      Excluir
  7. muito boa postagem
    se o cascão ficou triste com o corinthians perdendo o campeonato imagina se ele visse o time de hoje kkkkkkkkk
    pena que histórias de futebol sumiram da turma da mônica, eram bem legais

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Valeu, João! Pelo menos aí o Corinthians chegou à final, foi vice, hoje o Cascão ia ter um troço vendo a situação do tome dele kkkk. Parece que hoje é só uma vez ou outra com eles jogando futebol, mas sem relação a times e fanatismo de torcedor como foi nessa.

      Excluir