segunda-feira, 29 de julho de 2024

Parque da Mônica: HQ "Essas crianças..."

Em julho de 1994, há exatos 30 anos, foi lançada a história "Essas crianças..." em que o Seu Cebola queria brincar nos brinquedos do Parque da Mônica junto com o Cebolinha. Com 15 páginas, foi publicada em 'Parque da Mônica Nº 19' (Ed. Globo, 1994).

Capa de 'Parque da Mônica Nº 19' (Ed. Globo, 1994)

Seu Cebola acorda o Cebolinha domingo de manhã, muito animado para sair com o filho e sugere para irem ao Parque da Mônica. Cebolinha, ainda com sono, dorme em pé, Seu Cebola manda deixar de preguiça e Cebolinha faz suas rotinas para acordar com o pai comparando como corrida de Fórmula 1 e quando vai dar o grid de largada, o carro não pega, precisando de impulso da família para funcionar.

Depois que o carro pega, Cebolinha pega o capacete de motoqueiro do pai para protegê-lo de Seu Cebola dirigir mal. Quando chegam no Parque da Mônica, demoram para achar vaga no estacionamento, encontra uma e Seu Cebola bate no carro de trás na hora de estacionar e saem de fininho para ninguém ver.

Pagam ingresso na bilheteria e Seu Cebola corre para entrar no Parque da Mônica segurando o Cebolinha. Pergunta para o filho em qual brinquedo quer ir primeiro, Cebolinha diz que parece que é o pai quem quer brincar, aí antes de escolher, Seu Cebola corre com o filho para o "Brinquedão", faz o filho entrar com sapato de propósito como desculpa de ir atrás dele e poder brincar na atração.


O Monitor avisa que ele não pode entrar ali porque é só para crianças, Seu Cebola fala que só está atrás do filho que entrou com sapato. Ele fala para o filho que não é para ter medo, atravessa a ponte e como estava devagar, as outras crianças atrás reclamam para andar logo. Cebolinha avisa que o "Brinquedão" é só para crianças e é melhor descer. Seu Cebola quer admirar a vista bonita, o Monitor também dá bronca, Seu Cebola grita que quer procurar o filho, mas não contava que o Cebolinha estava ao lado do Monitor e só resta Seu Cebola descer. Quando vão embora, uma mulher pergunta quem era o pai e o Monitor acha que é o menor.

Depois, Seu Cebola avista o "Carrossel do Horácio" e eles vão lá, pergunta para Monitora se pode acompanhar o filho e ficou brincando no carrossel junto com o Cebolinha e a Monitora manda descer, pode acompanhar só no chão. Depois vão aos "games", Seu Cebola colore a Mônica, acha que ficou ridícula. Mônica joga o Sansão de longe e acerta Seu Cebola, pensando que era o Cebolinha. 

Seu Cebola fala para irem à "Casa do Louco" porque tem escorregador, Mônica comenta que o pai do Cebolinha estava elétrico, nem a coelhada o acalmou. Mônica também sabe como Cebolinha estava se sentindo, já que seu pai, Seu Sousa, também estava elétrico, como querer ir ao "Cinema 3D" por 8 vezes.

Na "Casa do Louco", Seu Cebola vai no escorregador junto com o filho, depois voltam de novo, com ele dando desculpa que o filho adora o escorregador. Na terceira vez, Cebolinha não estava com ele e nem sabia que estava sozinho, mas ele desce para poder sair da atração. 

Depois, vão à "Tumba do Penadinho" e "Casa da Mônica", saindo de lá, Seu Cebola se perde do Cebolinha, estava segurando mão do Monitor e pensava que era o filho. Vão até o Ponto de Encontro e Cebolinha estava lá. Seu Cebola fala que papai está ali e não precisa chorar e a Monitora falou que ele não chorou, é supercomportado.

Chega a hora de irem embora, Seu Cebola queria ficar mais, mas já estava na hora de fechar o Parque. Seu Cebola compra várias lembranças e fala com o filho não ficar assim porque semana que vem eles voltam. Em casa, Seu Cebola ainda estava elétrico, vai tomar banho e quando vai dar boa noite para o Cebolinha dormir, é ele quem desaba de sono na cama em cima do filho, que fala que o pai era o garoto dele.

História legal em que o Seu Cebola fica animado em ir ao Parque da Mônica junto com o Cebolinha e brincar nos brinquedos que só as crianças podiam. Disfarçava diante da fiscalização dos monitores e conseguia através das suas desculpas, dando vergonha ao Cebolinha. Seu Cebola quebrou normas do Parque que eram só para crianças brincarem, com uma inversão de papeis: pai crianção e filho mais maduro que ele. Como não teve isso na infância dele, quis descontar no passeio ao Parque, já que quando foi criado, tinha intenção de resgatar infância perdida.

História mostrou relação familiar de pai e filho e mensagem de que devemos ser eternas crianças, mesmo sendo casado e com filhos. Foi bem bonito ver a interação de Seu Cebola com o Cebolinha, um grande paizão, sem dúvida e, principalmente no final desabando na cama do filho depois da energia ter se esgotado em um dia feliz no Parque. 

Foi engraçado ver a cara de perverso do Seu Cebola enquanto Cebolinha está dormindo, amassar o carro do outro no estacionamento, muito ruim na baliza, e nem sofrer punição, as desculpas dele para os Monitores para ficar nos brinquedos, Seu Cebola levar coelhada da Mônica (na época não batia nas meninas, mas em adultos, ainda sim), Seu Souza também elétrico junto com a Mônica, Seu Cebola descobrindo que estava segurando mão do Monitor pensando que era o Cebolinha. Teve até um certo absurdo de Seu Cebola ter conseguido entrar no "Brinquedão" que tinha uma altura limitada para poder entrar, tanto que crianças com maiores estaturas não podiam por causa que podiam ser maiores que a alturas das naves entre as pontes.

Legal também o clima de fórmula 1 no inicio antes de irem para o Parque, que Seu Cebola queria associar rotinas do Cebolinha como escovar dentes, trocar de roupa, colocar sapato, tomar café-da-manhã, etc, com carros de Fórmula 1 como deixar motorzinho funcionar, trocando óleo, encher o tanque, fazer funilaria, trocar pneus e dar o grid de largada. Até a Maria Cebolinha entrou no clima levantando bandeira quando o carro partiu. Fórmula 1 era sensação aos domingos de manhã com o Ayrton Senna vivo. Inclusive, ele morreu em 1° de maio de 1994, pouco mais de 2 meses antes dessa história e ficou uma espécie de homenagem ao Ayrton sem querer, já que a história foi roteirizada antes da morte dele.

Foi mostrado eles pagando ingresso na bilheteria, mas depois adotaram que os personagens do Mauricio não pagavam para entrar no Parque por serem convidados especiais. Mônica dessa vez fez apenas uma participação, eu gostava de quando ela quase não aparecia. Sempre apareceu, pelo menos nas histórias dos anos 1990 enquanto eu colecionava, nem que fosse em participação rápida e em alguns quadrinhos. Cebolinha também teve presença bem frequente nas histórias do Parque e mais histórias focadas com ele.

Pelo visto a história foi pensada para o "Dia dos Pais". Como a 'Revista Parque da Mônica' chegava mais para o final de cada mês, essa edição lançada final de julho era a que estava nas bancas na semana do "Dias dos Pais" em agosto. É incorreta atualmente por mostrar um pai crianção e ficar nos brinquedos próprios de crianças, tirando normas do Parque, que podia machucar não só ele como outras crianças lá, Dona Cebola com avental, Seu Cebola dirigir sem cinto de segurança e Cebolinha no banco da frete também sem cinto. 

Tiveram alguns erros de colorização como manga do vestido da Dona Cebola sem ser pintado de vermelho no último quadrinho da página 7 do gibi, nariz do Seu Cebola branco no terceiro quadrinho e fundo de um lado do olho do Seu Cebola pintado como cor da pele e não de branco no quarto quadrinho da página 14 do gibi, o Monitor gordo com cabelo castanho no primeiro quadrinho e robô Atrium com fundo de um olho azul no penúltimo quadrinho da penúltima página.

Traços ficaram bons do estilo dos anos 1990 com personagens com língua ocupando mais espaço na boca que prevaleceram naquela década. De curiosidade, foi a primeira 'Revista Parque da Mônica' com preço em Real, assim como as demais revistas de julho de 1994, interessante que a do Parque custavam um pouco mais que as do Cebolinha com mesmo número de páginas: as do Parque custavam R$ 1,30 e as do Cebolinha, R$ 1,20. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

54 comentários:

  1. Cebolinha foi sensato ao usar capacete com o pai ao volante, porque, meia-roda, é apelido... Em 1994, uso de cinto de segurança não era obrigatório no Brasil, e quando passou a ser, maior parte usava priorizando o bolso (multas), essa de preservar integridade física, para o afegão méd... digo, para o brasileiro médio, não era o foco principal.

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    1. Pois é, capacete era fundamental, ainda mais depois que o pai fez com o outro carro no estacionamento. O cinto de segurança não era obrigatório na época, por isso não colocavam nas histórias. Hoje, eles sempre colocam as pessoas dirigindo com cinto de segurança e alteram nos almanaques as cenas das histórias que apareciam sem cinto. Na vida real, realmente só usam pra não perderem dinheiro senão nem colocavam e ainda assim é visto muita gente não usando, só colocando quando percebem que estão em área de fiscalização.

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    2. Estranha a expressão do Seu Cebola no quadro de abertura.
      Quem escreveu "Essas crianças...", Marcos? Em 1994 Emerson Abreu já havia ingressado na MSP? É que como Seu Cebola age de modo infantiloide sugere que talvez teria sido ele o argumentista. Vai que nesse ano ainda não havia sido contratado. Não quero ser implicante, mas a curiosidade é pertinente.

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    3. Não Zózimo, o Emerson não entrou na MSP até final de 1996, início de 1997, ainda era tudo com os roteiristas clássicos (provavelmente Rosana, Rubão ou Robson). E pelo que sei, o Emerson nunca foi muito de escrever histórias com os pais da turminha, o negócio dele sempre foi mais entre as crianças mesmo.
      Não sei quem escreveu essa, mas o comportamento infantil do Seu Cebola foi até bem-retratado. Não ficou estranho nem irritante.

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    4. Pelo que diz, Isabella, Emerson não conheceu a Rosana, e deve ser isso mesmo, acredito em ti, grato por esclarecer!
      Estou acostumado com Seu Cebola, por vezes, paspalhão, questão é que nesta HQ extrapolou, mas, acreditem, não estou metendo o pau, também acho uma boa história focada em relação de pai e filho.

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    5. Zózimo, a expressão do Seu Cebola ficou maquiavélica, como se fosse aprontar com o filho, no caso, acordou o Cebolinha. Até que achei engraçada essa expressão.

      Sobre quem escreveu esta história, difícil confirmar que foi, mas tenho quase certeza que é do Flavio Teixeira, tem um certo jeito do estilo dele e muitas histórias do Parque foram escritas por ele, principalmente as que tinham muito crossovers de personagens.

      Como a Isabella falou, o Emerson entrou em meados de 1996 e sem chance ser dele. Não conheceu a Rosana por ter sido contratado depois da morte dela, sendo que Emerson fez uma homenagem à Rosana, provavelmente sabendo do acontecido e que ela gostava de criar histórias de fábulas, criando a personagem Fada Rosa, que apareceu nas histórias de abertura de Magali Nº 221 e 240 (de 1997 e 1998, respectivamente).

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    6. Isabella, aí você se engana, o Emerson fez muitas histórias com os pais da turminha e ficavam muito eufóricos como os filhos. Gostava de fazer mais com Seu Cebola e Seu Antenor, mas podia ter com qualquer outros pais também. Qualquer um ficava eufórico, saltitante nas histórias dele, infantilidade era bem diferente do que nesta do Parque. Tem alguns exemplos assim na Globo como foi em "Las cucarachas" (Cascão 303), "Sabadão no shopping" (Cascão 309), "Aniversário no parque do Ursinho Bilu" (Cascão 387), "Tal pai, tal filho" (Cebolinha 157), "Jogos de ontem x jogos de hoje" (Cebolinha 178), "Barraco entre famílias" (Cebolinha 211) e piorando na Panini.

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    7. Creio que não conheço Fada Rosa.
      Flavio Teixeira, bom saber. Acreditam que eu não sabia da existência desse roteirista? Primeiras histórias escritas por ele datam de quando?

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    8. Zózimo, depois procura as histórias "Uma lição para a Magali" e "Falar mal pelas costas" que vai ver a fada Rosa.

      Primeiras histórias do Flávio foram em 1991, é dele a "De volta para a historinha " do Cebolinha 60. Na Globo fez mais as do Parque. Ele tá até hoje no estúdio e gosta de histórias de paródias, a maioria do título "Clássicos do Cinema " da Panini eram dele.

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    9. Eu conheço a ''Tal Pai, Tal Filho'' e a ''Barraco entre Familías'', mas o resto nunca nem ouvi falar. Maioria das histórias que conheço do Emerson geralmente são estritamente sobre as crianças, especialmente Cebola e Xaveco. Obrigada pela informação.

      O Flávio Teixeira, conheço algumas histórias dele dos anos 2000 e também da TMJ, mas também nunca soube há quanto tempo ele esteve na MSP, se desde os anos 90 ou muito mais a frente. De novo, obrigada.

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    10. Agora, que o Flávio escreveu as famosas paródias Clássicos do Cinema, essa é uma surpresa para mim. Na verdade, acredito que ele seja meio nerd pelo que ouvi dele por aí.

      Bem legal da parte do Emerson homenagear a Rosana, que ele nem chegou a conhecer.

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    11. Também conheço "Barraco entre famílias". Até que a euforia dos personagens está num nível que não me desmotivou, consegui ler a história toda e até achei relativamente engraçada.

      Procurei essas HQs e não encontrei, quase certo de que estão na rede, o negócio é garimpar mais, uma hora aparecem.
      Essa tal de Fada Rosa foi inspirada na persona da Rosana Munhoz, seria isso?

      Devo conhecer muitas que foram escritas por esse roteirista, mas não através de Revista Parque da Mônica, esse título não conseguiu me cativar.

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    12. Também nunca fui muito fã desse titulo do Parque, quando criança era qualquer coisa para mim. Passei a gostar mais agora que adulta, mas ainda não é nada excepcional para mim. É legal, e só isso.

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    13. Isabella, a maioria das histórias do Emerson são com as crianças, mas tiveram algumas com os pais deles. O Flavio, pelo visto, é apaixonado por cinema e cultura pop, por isso fazer tantas paródias de filmes e não ficavam ruins.

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    14. Zózimo, capaz de terem outros títulos dessas histórias no YouTube, que aí é mais difícil encontrar. Acredito que todas estejam lá de alguma forma. A Fada Rosa foi inspirada na roteirista Rosana, pode-se dizer que não na personalidade, mas de como foi redesenhada e nome Rosa de vir de Rosana. Até que valeu a homenagem, ainda mais por ele não ter a conhecido pessoalmente. Eu gostava das histórias do Parque, mas as histórias dos gibis normais eram melhores. Certamente você deve conhecer algumas histórias do Flávio na internet, só não deve lembrar agora. Algumas que lembro são "Os doze trabalhos da Mônica", "De volta para a historinha", "Três solteirinhos e um bebê", "Comandante Gancho", "Exterminador do Coelhinho Sem Futuro", "Horacic Park", "Ghost de Cebolinha", entre outras.

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    15. Conheço essas e são todas clássicas, no entanto, dos anos 1990 devem haver "menores" escritas por ele, isto é, as desprovidas de status que normalmente ocupam encerramentos e miolos - lembrando que muitas HQs clássicas do núcleo de Vila Abobrinha e dos quatro principais do Limoeiro não ocupam as aberturas de suas edições originais e outrossim não são de edições especiais como o caso de Mônica pagando de Hércules e ademais existem os clássicos de outros núcleos que, pela lógica ou pela tradição, jamais ocupariam aberturas em suas revistinhas originais.

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    16. Ah, sim, devem ter algumas do Flavio de miolo e encerramento, mas cai no problema da gente não saber identificar já que não tinham créditos nas histórias, fica difícil saber, como tantas a gente não sabe de outros roteiristas. Sei que de miolo e/ou feitas dele pra personagens secundários de outros núcleos foram "Aconteceu no Natal" de Gibizinho do Anjinho Nº 5, de 1991 e "Telefonema inoportuno" de Gibizinho da Tina Nº 21, de 1992, ambas já postei aqui no Blog.

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    17. Essa da Tina pode ser considerada clássica ou uma boa HQ noventista relativamente lembrada, agora, a do Anjinho, em que Dona Morte o leva para o Céu antes do nascimento de Cristo, essa, não tem jeito, é memorável, antológica, "crássica mermo"!
      Marcos, quem escreveu "Guarda... sopapo"? Esse roteiro é do Flavio Teixeira?

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    18. Verdade, foram muito boas e a do Anjinho antológica, sem dúvida. Já a história "Guarda... sopapo" tudo indica que foi da Rosana, quase certo ser dela.

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    19. E ""Meu doce portuguesinho""*, quem você acha que teria escrito? É do Chico Bento, uma comédia de primeira. Pelo tipo de sacada, seria de autoria da Rosana?
      *Na HQ, o título contém aspas, daí, para manter o padrão, as dupliquei, inseri dois pares.

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    20. Também acho que essa do Chico é da Rosana, tem uma pegada dela, só não dá pra confirmar.

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    21. Disse que Flavio Teixeira é chegado em paródias, quiçá quem escreveu "Os Caça-Sansão" foi ele. Se bem que todos argumentistas da MSP das antigas parodiaram, usaram e abusaram desse recurso, uns mais, outros menos...

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    22. "Os Caça-Sansão" pode ser dele ou da Rosana, não tenho certeza. Qualquer roteirista podiam escrever paródias, não só o Flávio, tanto que na Editora Abril também tiveram as suas paródias. Única diferença é que depois que o Flavio entrou, tiveram mais histórias assim com ele, mas os outros continuaram escrevendo também de acordo com inspirações deles.

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  2. Uma das minhas histórias favoritas de sempre da Turma. Vejam só esses desenhos, que maravilha! Super dinâmicos, tal como o argumento. Um clássico absoluto da melhor fase da Turma.

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    1. Muito legal, tanto em roteiro quanto desenhos, foi uma ótima fase deles, sem dúvida.

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  3. Uma história muito divertida, gostei. Nunca tinha visto o Sr. Cebola tão crianção, a capa casou direitinho com a HQ. As histórias do parque da Mônica costumavam ser bem divertidas.

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    1. Bem divertida, Seu Cebola sempre bem carismático, e a capa mostrou realmente o que aconteceu na história, só colocaram uma outra Monitora no lugar, bem bonitona, por sinal..

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  4. Boa tarde. Tudo indica que terão edições quinzenais e livros comemorativos em homenagem aos 90 anos do Mauricio. Deve ter quarta série de gibis depois que esta série chegar ao Nº 100. Abraços.

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  5. Ok. Marcos, por gentileza, você irá comprar o Livro Magali 60 Anos, neste ano de 2024, ou, no próximo ano de 2025, quando este Livro estiver com desconto, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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  6. Quando tiver bom desconto e vai depender dos sites pra ver o dia que vou comprar. Abraços.

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  7. Pai e filho nessa história me lembrou o Pateta e Max.
    Passa uma vibe nostálgica, bem de infância e curtição essa história. Seu Cebola bem crianção, bem mais enfatizado nessa história, ele normalmente é atrapalhado, mas não infantil assim. Mas é bom ver ele querendo se relacionar com o filho, passar um tempo especial com ele. O Cebolinha desnorteado com o pai espoleta, tentando controlar ele, evitando por pouco apanhar da Mônica... mas ápice mesmo foi o Seu Cebola chorando por perder o filho e o Cebolinha necas. Simplesmente fenomenal.
    Só a cena da partida do carro já foi muito ótima, com mãe e filho se esforçando e empurrando carro, Cebolinha com capacete, Maria Cebolinha com bandeira de partida. Tudo ótimo.

    Histórias no parque são bem gostosinhas de ler, mas quando criança, não ligava muito, então passei a apreciar mais como adulta. Inclusive podia postar mais dessas de parque, geralmente ficam em falta aqui.
    Enfim, muito boa a história no geral. Nota 8.5.

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    1. Verdade, o Seu Cebola é atrapalhado, mas não crianção, mesmo assim foi legal, teve boa relação com o filho. Foi engraçado quando ele se perdeu do filho, principalmente quando se deu conta e também o Cebolinha não ter achado ruim. Com o carro também foi legal, mostrou que é uma família unida, Maria Cebolinha foi fofa. Sempre que der vou postar as do Parque aqui.

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    2. Essa do Pateta e Max foi no alvo, Isabella!

      Das revistas do Parque, gosto das historinhas da primeira metade - depois das que apresentam os brinquedos, há diversas que considero clássicas, como esta, Porquinho no Parque, Do Contra no Parque, O Despersonalizador, Pintando o 7, Vem Brincar no Parque! (com a excursão de fantasmas liderada pela Dona Morte) e aquela em que um dinossaurinho do Carrossel do Horácio ganha vida. Depois as historinhas tornam-se bem 'bobinhas' ou passam a ter menos a ver com o Parque e este torna-se apenas um cenário de fundo como outro qualquer, e dessa fase, já gosto menos.

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    3. Há também aquela em que o Mauricio e a Mônica viajam no tempo para ver como o Parque foi feito, que saiu na edição do primeiro aniversário do recinto. Excelente, também.

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    4. Só a cena da partida deles e depois eles estacionando me lembrou aquela mesma cena do filme, com a música e tudo. Adoro áliais. Um clássico.

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    5. Sim, Pedro, depois o Parque serviu mais de cenário, até linguagem das histórias ficaram diferentes, mais confusas, um exemplo são as do Louco lá que dariam pra serem feitas em qualquer cenário, além do Parque. Aí essas ficaram menos atraentes, melhor quando os brinquedos faziam parte das histórias. Todas essas citadas por vocês foram ótimas.

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    6. Isabella, foi muito legal essas cenas do carro.

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    7. Como pude esquecer uma das minhas historinhas favoritas de sempre (Top 5, ou mesmo Top 3) a maravilhosa 'Presente de Aniversário Atrasado', que introduz um cão com a cara da Mônica, um Monicão?

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    8. Pedro, 'Presente de Aniversário Atrasado' acabou virando um clássico com a estreia do Monicão. É legal essa também.

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  8. 'REVISTA PARQUE DA MÔNICA: A MELHOR DE 93!'
    No interior da edição há algo sobre isto? Se há, fiquei curioso com a fonte, isto é, qual seria o grupo ou instituição que teria elegido (ou eleito) Revista Parque da Mônica como melhor título de histórias em quadrinhos de 1993?

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    1. Foi melhor revista do "Troféu HQ Mix" um conceituado "Óscar" de melhores quadrinhos nacionais da época, tinha cerimônia e com direito a troféu e tudo. No interior desta revista, na seção "Notícias do Parque" fala, sim, sobre esse prêmio que receberam.

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    2. Já ouvi falar nesse tipo de premiação, creio que li a respeito e não dei devida atenção. Em 1993 Revista Parque da Mônica era novidade e faz sentido ser premiado, imagino que não simplesmente por isso e sim pela MSP ter introduzido algo que não havia no setor, um título vinculado a um* parque de diversões foi inusitado* para época, suponho que outros quesitos foram considerados para elegê-lo o melhor desse ano.
      *Tiveram outros Parques da Mônica, entretanto, creio que em 1993 só havia um.
      *Mesmo encerrado, de todos lançados no Brasil (de ou com personagens nacionais e gringos) com periodicidades quinzenais, mensais e bimestrais, Revista Parque da Mônica continua como título único, pelo menos acho isso, pois não sei de algum outro parecido que esteja em vigor ou que ademais se encontre encerrado.

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    3. Sim, era uma novidade até então um parque ser título de revista e ainda por recém lançado, isso deve ter influenciado os jurados do prêmio. Não teve um outro título assim, nem a Disney não criou a revista "Disneylândia"* pra mostrar histórias dos personagens naquele parque de diversões, por isso na MSP foi diferencial no mundo dos quadrinhos.

      * No caso, até existiu revista "Disneylândia" nos anos 1970, mas sem associação com histórias no parque de diversões da Disney. Era mais uma revista de atividades com algumas páginas de quadrinhos normais.

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  9. Marcos, você gosta das histórias com a Denise? E lembra de alguma história que cite a Mara Maravilha? A Xuxa citam né

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    1. Gosto da Denise e não lembro história que cite a Mara, só a Xuxa.

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    2. Dizem que era bom esse. Nunca fui lá, se fosse com certeza iria na Casa do Louco.

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  11. Minha maior frustação em relação à Turma foi nunca ter conseguido colecionar nada do parque ... gostaria muito que a MSP relançasse novamente em formato omnibus ou capa cartonada mesmo todo esse material =)

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    1. Acho difícil relançarem em omnibus, se acontecer só quando essa coleção chegar em 1993. Mas você pode tentar encontrar revistas em sebos e Internet, foram 165 edições na Globo, não é tão difícil colecionar e completar tudo.

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    2. Adorei essa histórinha, nunca tinha lido. Achei um amor o pai do Cebolinha se divertindo no parque. Que tempos bons que as histórias eram focadas em divertir e entreter sem pensar muito em críticas

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    3. Pois é, Nati, era só diversão sem preocupações bobas, aí tinham histórias tão boas assim.

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