sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Cascão: HQ "Louco por um gibi"

Em novembro de 1993, há exatos 30 anos, era publicada a história "Louco por um gibi" em que o Cascão é capaz de tudo pra ler a revista com a morte do "Superomão" e que não tinha dinheiro para comprar. Com 13 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 179' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Cascão Nº 179' (Ed. Globo, 1993)

Começa com uma cerimônia de enterro do Superomão reunindo todos os super-heróis. Mulher Maravilhosa chora e acha que ele não morreu. Super-Telepático adivinha pensamento dela por ser sua especialidade e pergunta por que ela acha isso. Mulher Maravilhosa acredita que Superomão não morreu porque o mundo não pode ficar sem ele e depois o gibi iria acabar e o gibi não pode acabar.


Vimos que era um gibi que o Cascão estava lendo e que a história continua na próxima edição, se houver. Cascão lamenta que vai ter que esperar um mês para saber se o  Superomão bateu as botas, acha que o mês vai demorar pra passar, mas passa tudo em um só quadrinho.

Até que Cascão vê na banca de jornal que chegou a nova revista do Superomão. Cascão pede uma revista para o jornaleiro Seu Zé só que não recebeu a mesada e pergunta para o Seu Zé se pode pagar outro dia e ele responde que aí ele leva a revista outro dia, já que jornaleiro que vende fiado vai à falência.

Cascão diz que precisa arrumar grana fácil. A mãe conta que todo dinheiro que tinha foi para as despesas e o pai fala que só vai receber daqui 15 dias e no cofrinho só tinha uma moeda. Cascão fica revoltado, não aguenta esperar pra saber se o Superomão morreu ou não, quer ler logo. Até que encontra o Cebolinha lendo a revista no campinho. Cascão fica do lado, Cebolinha fala que detesta que fiquem lendo em cima do ombro dele. Cascão se abaixa levantando braço do Cebolinha mais para ler abaixo dos ombros dele. Cebolinha fica com raiva e fala que não consegue ler com alguém bicando a revista e Cascão toma a revista dele.

Cebolinha pega de volta, Cascão pede para ler a revista e Cebolinha diz que só depois que ele ler tudo e isso pode levar muito tempo. Cascão fala que não vai discutir e propõe Cebolinha emprestar 100 mangos para comprar a revista e Cebolinha conta que o último dinheiro que tinha gastou na revista e manda dar um tempo.

Depois, Cascão tenta ler em cima de uma árvore com binóculos. Cebolinha puxa o Cascão e volta a avisar que não gosta de bicões. Em seguida, Cascão pesca a revista e tenta ler atrás de uma moita e Cebolinha pega a revista de volta. Depois, cascão se fantasia como funcionário da Editora "Blogo" (Globo), que quer recolher todas as revistas do Superomão que vieram com defeito. Cebolinha tira o disfarce dele, dizendo que devia ser mais esperto, que foi ele quem inventou truques assim.

Cascão chora, falando que só queria ler uma revista dessa, não aguenta esperar, se não ler logo, sabe que vai morrer que nem o Superomão. Cebolinha quebra o galho dele, na condição de Cascão dar todas as figurinhas e a coleção de tampinhas dele e vai ter que participar do seu novo plano contra a Mônica. Cascão aceita e fica feliz em ter a revista em mãos e que vai saber do final antes do bobão do Cebolinha. 

Cascão lê que com a morte do Superomão, todos os vilões se assanham e invadem a cidade de Zetropolis. Os super-heróis fazem de tudo para conter a onda de violência, até que aparece o Superomão, que não havia morrido, só tinha tirado um supercochilo e não sabe quem foi o idiota que teve ideia de colocá-lo em um caixão. Termina com Superomão e mulher Maravilhosa apaixonados e dúvida se vão se casar na próxima edição.

Cebolinha pergunta se Cascão gostou, ele diz que muito, que vai curtir de montão e conta bem alto que no final o Superomão não morre, só tinha tirado um cochilo e periga se casar com a Mulher Maravilhosa. Todos na rua que estavam lendo a revista ficam furiosos falam que estragou a surpresa deles e tacam as suas revistas no Cascão. No final com todas as revistas e pensando na grana para o próximo mês, Cascão resolve vender as revistas pela metade do preço bem ao lado da banca do Seu Zé.

História engraçada em que o Cascão fica desesperado para ler a continuação da história da morte do Superomão, fica um mês esperando a revista chegar nas bancas e quando chega não tem dinheiro para comprar. Faz de tudo para ler a revista que o Cebolinha tinha e depois que consegue conta o final e todo mundo fica furioso, jogando revistas nele, aí o jeito foi vender as revistas fazendo concorrência com o jornaleiro Seu Zé.

Cascão foi bem abusado com o Cebolinha, desespero era grande para ler. Bastava esperar algumas horas para o Cebolinha ler ou no máximo dia seguinte, ainda seria melhor que esperasse 15 dias até o pai receber e dar a sua mesada. Ele também poderia esperar mais esses dias pra receber a mesada, mas como era uma revista muito pedida, podia se esgotar quando ele tivesse dinheiro e ele queria ler logo o resto da história. Até que não se deu mal no final depois do que fez e ele podia vender as revistas longe da banca do Seu Zé para não fazer concorrência direta com o jornaleiro, foi bem cara-de-pau e vingativo por Seu Zé não ter vendido fiado a revista para ele.

Foi engraçado ver Mulher Maravilhosa triste pela morte do Superomão e apaixonada por ele, narrador avisar que o mês passa rapidinho com a magia dos quadrinhos, o desespero do Cascão pedindo fiado para Seu Zé  e para ler a revista do Cebolinha como ler do lado dele, com binóculos na árvore, pescar e se disfarçar de funcionário da Editora Globo, ainda chamar amigo de bobão mesmo tendo conseguido a revista dele, Cascão estragar a surpresa de todos ao revelar o final e detalhe do menino comendo maçã na arvore lendo revista. Cascão falar "mangos" foi para substituir a moeda vigente do Brasil que tinha acabado de trocar de "Cruzeiro" para "Cruzeiro  Real" e evitarem falar errado qual era a moeda atual. Mas por custar 100, encaixaram certo para o Cruzeiro Real.

Dessa vez história sem envolver banho e sujeira, explorando outras características do Cascão. Eles gostavam do Cascão dar spoilers, contar finais de histórias de gibis, filmes e novelas, uma característica dele que sempre era engraçado. Era bem legal também o Cascão retratado como o mais pobre da turminha, de depender de dinheiro e isso até ensinava as crianças a ter limites e saber que nem sempre pode ter tudo que quer de imediato.

Foi baseada na edição "A morte do Super-Homem", que também estava chegando nas bancas de todo o Brasil em novembro de 1993 e já tinham expectativa que seria um grande sucesso e a MSP aproveitou a onda para criar essa com o Cascão.  Bom que assim tivemos duas histórias em uma: como Cascão ia ler a revista do Superomão e como foi desfecho da morte dele na revista.

Foi espetacular as páginas com os super-heróis representando as cenas da morte do Superomão da revista que o Cascão estava lendo, ao abrir o gibi parecia que nem estava lendo história da MSP, traços sensacionais. Traços na história toda, aliás, foram ótimos com o estilopadrão e consagrado dos personagens e teve até Cascão com boca aberta com dentes a mostra na página 6 do gibi, um recurso que colocavam as vezes na época demonstrando que estava bem nervoso. 

Os nomes dos super-heróis foram parodiados, como de costume, para não ter plágio, se bem que as cores das roupas nem foram mudadas dessa vez.  Interessante também os crossovers que tiveram com heróis da DC e da Marvel, além do Freddy Krueger, Esqueleto do desenho animado do He-Man e o enterro ser no cemitério do Penadinho, que apareceu também. Bem criativo. Até a capa do gibi do Cascão foi em alusão à história de abertura, o que não era muito costume na época, pena o código de barras, recém lançado, atrapalhar a arte.

É incorreta hoje em dia por conta da característica de Cascão contar final para os outros, aparecer trabalhando, querer vingança com jornaleiro que não vendeu revista fiado, o título da história seria mudado porque não pode mais a palavra "louco" hoje em dia provavelmente pra não confundir com o personagem Louco. Curiosamente, nunca foi republicada até hoje, poderia por volta de 2005, quando estavam republicando histórias de abertura do Cascão de 1993, mas depois com o politicamente correto em alta não republicaram, aí se torna rara hoje e sóquem tem o gibi original conhece. Muito bom relembrar essa história marcante há exatos 30 anos.

23 comentários:

  1. Puxa, eu já nem me lembrava desta. Eu tinha este gibi, e adorava a historinha. Esta é da época em que a MSP fazia referência a coisas da moda dentro da 'pop culture' infantil e juvenil, e sempre com muita graça.

    Engraçado também é que este gibi chegou a Portugal ANTES da série 'Morte do Super Homem', que só seria editada por aqui em 1995.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tem algumas que a gente esquece, bem legal essa. Eles sempre foram bem antenados com o que estava acontecendo na cultura pop atual, aí não perderam tempo com essa paródia da "Morte do Super-Homem". Aqui eles lançaram essa do Cascão exatamente no mês de lançamento da revista no Brasil, aí curioso que aí em Portugal tiveram referência de algo que só ia chegar 2 anos depois. Aqui teve o relançamento da revista em 1995, aí pelo visto o relançamento foi mundial ao mesmo tempo.

      Excluir
    2. Marcos, o que acontece é que até meados dos anos 90, as revistas Marvel e DC que chegavam a Portugal (excepto raras excepções) eram as brasileiras, da Abril. Só em 1995-96 é que a Abril portuguesa começou a editar versões nacionais de todas elas. Eu ainda me lembro de ter comprado os números 1, 2 e 3 do Homem-Aranha português, em 1996. E tinha uma 'Guerra Secreta' ('Secret Wars') brasileira, precisamente aquela em que o simbionte Venom se revela ao Homem-Aranha, e o mesmo vai para a torre dos sinos tentar expulsá-lo do seu corpo. Acho que era a única, ou uma das poucas, revistinhas de super-heróis brasileiras que tinha.

      Aliás, chegavam aqui muitos gibis brasileiros, não só Turma da Mônica, Disney e Marvel como também Barbie, Trapalhões, Senninha, Gugu, Patrícia, David o Gnomo, Xuxa, Mandrake, Fantasma e até Condorito (de que eu tinha vários exemplares, talvez por quem me comprava gibis - a minha tia - não ter notado que eram para adultos...) Acho que a única revista da época que eu nunca vi por aqui foi a do Sergio Mallandro - e vai na volta, eu até tinha uma e apenas esqueci...

      Excluir
    3. Ja que chegavam as revistas brasileiras aí, então estranho a versão de 1993 da Morte do Super-Homem não ter chegado aí, apenas a reedição de 1995. Interessante que outras revistas brasileiras como Trapalhões, Senninha, Xuxa e Patrícia chegarem aí e que eram nacionais do Brasil e não tinham ligação com Portugal. Bom que tinha bastante variedade de gibis aí também.

      Excluir
  2. Lembro que a morte do Super-Homem deu muito o que falar na época. Eu, que até então não era afeito aos quadrinhos da categoria (DC, Marvel, Dark Horse, etc), não fui poupado, fui obrigado a saber. O evento espraiou de tal maneira que se tornou um fenômeno compulsório, ou seja, profissionais liberais, classe política, donas-de-casa, mendigos, animais de estimação, cães vadios, todo mundo, absolutamente todo mundo foi obrigado a saber que o Clark Kent havia esfriado, que empacotara, batera as botas, esticara os musculosos cambitões e por aí vai. De tanto que divulgaram a morte do herói, eu, por exemplo, achava o assunto um tremendo porre.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Verdade, foi uma grande febre, divulgaram bastante e todos estavam falando disso. Por isso a MSP não perdeu tempo em criar a história, não podia ficar de fora.

      Excluir
    2. Dado que boa parte da sua infância foi nos 1980, lembra do Cepacol, Marcos? Enxaguante bucal muito divulgado através de comerciais televisivos. Lembrei disso devido à aparência da paródia do Superman, queixudão, topetudo e ostentando imponente arcada dentária, parece muito com garoto-propaganda desse produto - personagem adulto em desenho animado, do tipo bonitão, charmosão e fortão.

      Excluir
    3. Sim, lembro do Cepacol. E acho que ele foi inspirado também na história "Capitão Bonitão" de Cascão 153 de 1992 em que o Capitão Feio fica bonito com a cara do Cepacol.

      Excluir
    4. No primeiro quadro da décima página (pág.12), passa noção de que Cascão está sentado numa cadeira, mão direita do Cebolinha toca o que parece ser o encosto do objeto. Por não aparecer cadeira antes ou depois do quadro em questão, ficou esquisito, não há como disfarçar, trata-se de erro, e não é um errinho qualquer, foi um considerável cochilo.

      Excluir
    5. Sim, foi um erro considerável. Pelo certo seria uma pedra já que depois que o Cascão lê a história, aparece ele na frente de uma pedra. Talvez no rascunho apareceu só um pedaço da pedra e o desenhista imaginava que era uma cadeira e esqueceu de revisar após concluir de desenhar a história.

      Excluir
    6. É mesmo. Essa figura na qual Capitão Feio se transformou também remete à aparência do garoto-propaganda (ou mascote) do enxaguante bucal.
      Desculpe corresponder de forma tardia, Marcos. Deveria ter retornado ao que você acrescentou no comentário em que ressalto erro envolvendo o que parece ser uma cadeira.
      Ainda sobre o primeiro quadro da décima página (12), os traços contidos nele não estão no mesmo estilo de traços dos demais quadros com Cascão, Cebolinha e outros personagens conhecidos e desconhecidos referentes ao núcleo do Limoeiro. Além de confundir pedra com cadeira, destoa em relação ao visual, com Cebolinha e Cascão em linhas rebuscadas, mais caprichadas.

      Excluir
    7. Lembra muito o Cepacol, na certa tiveram inspiração dele. E na cena pode ser que a página foi desenhada por outra pessoa, essas páginas mostrando a história em quadrinhos do Superomão só com os heróis pode ter sido desenhada por outra pessoa em relação ao resto da história, aí por isso os meninos desenhados diferentes naquele quadrinho.

      Excluir
    8. O que diz faz todo sentido. Tanto eles no primeiro da décima (pág.12) provavelmente foram desenhados por outro profissional, quanto no último quadro da décima primeira (pág.13), o lacrimejante perfil do Cascão também está em traços mais elaborados.

      Como nesta história - HQ dentro de HQ, maior barato(!) - a miscelânea ultrapassa razoabilidade por não se limitar a mais um típico crossover mauriciano envolvendo basicamente paródias de heróis e vilões dos quadrinhos e, destes, quase sempre que aparecem em grupos, maioria se divide entre Marvel e DC, às vezes, incluindo em meio aos heróis, paródias de célebres figuras como Zorro, Tarzan, Fantasma e Mandrake, sendo que esses, embora oriundos das HQs, não pertencem a nenhuma das duas gigantes. Enfim, quanto aos fantasmas, como o símbolo de proibido estacionar está estampado no lençol de um deles, penso que podem ser referência(s) aos Caça-Fantasmas, é que o símbolo que representa esse quarteto e que faz parte do logotipo deles consiste em um fantasma contido em sinal de proibido.

      Excluir
    9. Deve ter sido outro profissional e pra completar a página, esse outro desenhou também os meninos em suas respectivas páginas. Essa miscelânea de crossovers foi boa, abusaram da criatividade de juntar vários heróis e vilões. Também acho que foi referência aos Caça- Fantasmas nessa cena do símbolo que você citou.

      Excluir
  3. Olá. Bom dia, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: você irá comprar as Revistas da segunda quinzena da Turminha, do mês de Novembro do ano de 2023, por causa dos 80 anos do Personagem Pequeno Príncipe, e, a Revista As Melhores Histórias da Mônica, por Mônica Sousa Edição #01 (Primeira Temporada), ou, não?. Por gentileza, a Revista As Melhores Histórias da Mônica, por Mônica Sousa Edição #01 (Primeira Temporada), ela está disponível, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, ou é somente São Paulo e Rio de Janeiro, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu não vou comprar as edições #44 da segunda quinzena de novembro. Já Revista As Melhores Histórias da Mônica, por Mônica Sousa Edição #01 vou comprar quando chegar. Não sei dizer se vai estar disponível apenas para São Paulo e Rio de Janeiro, mas tomara que seja nacional, como devia ser. Abraços

      Excluir
    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, a Revista Mônica Especial de Natal Edição #17 (Primeira Temporada), e, o Relançamento do Almanaque da Turma da Mônica Edição #12 (Primeira Temporada), eles permanecerão nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, até, qual mês do ano?. Janeiro do ano de 2024, é isto?. Por gentileza, é verdade, que terão os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais: Magali e Chico Bento Edições #13 (Edições #98-Segunda Temporada), e Turma da Mônica Edição #13 (Primeira Temporada), nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, no mês de Janeiro do ano de 2024, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

      Excluir
    3. Ficam nas bancas até janeiro e terão os relancadesses almanaques citados. Abraços.

      Excluir
    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

      Excluir
  4. Tenho esta na coleção... lembro quando saiu nas bancas.. vendia igual a água! Ops, desculpa, Cascão!! rsrs :D

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Kkk. Vendeu bem essa edição até por ser a sensação do momento. Legal que você tem essa edição.

      Excluir
  5. Cascão, Cascão... inacreditável esse menino. Persistência é algo a ser admirado, mas aqui ele se tornou uma verdadeira praga! Coitado do Cebolinha, ô santa paciência. Se bem que ele podia ter permitido o Cascão ler por cima, não teria tanto problema. Cascão abusado, ainda tem audácia de falar ''vou ler antes do bobão do Cebolinha'', cuspindo no prato que comeu. Depois ele grita um Spoiler desses para todo mundo ouvir, fechou o dia com chave de ouro. E no final, ele ainda sai por cima, abre uma vendinha para disputar com a banca profissional. Não teve castigo nenhum, teve é recompensa!

    Brincadeiras a parte, ótima história. Lembro de uma em que o Cebolinha queria a figurinha de um album para completar, e segue um estilo bem parecido com esse, acho que já teve essa nesse blog. Destaque para a parte ''Eu conheço esses truques, eu que inventei todos primeiro''. Muito boa.

    Ps: Eu não sabia que a Mônica gostava de quadrinhos de super-heroís, fiquei surpresa ao ver ela com revista na penúltima página como todo mundo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É que o Cebolinha se sentia incomodado ler por cima dele, por isso não deixou. O mais sensato era o Cascão ler depois que ele terminasse, pra quem esperou 30 dias, algumas horas a mais não faria diferença, a ansiedade é imediatismo falaram mais alto. O Cascão chamar Cebolinha de bobão e ele dizer que conhece aqueles truques foram engraçados. Mônica gostava de revistas de super-heróis, sim, não eram só os meninos.

      Excluir