domingo, 30 de abril de 2023

Mônica: HQ "Provas comprometedoras"

Em abril de 1993, há exatos 30 anos, era lançada a história "Provas comprometedores" em que a Mônica teve que lidar com ameaça de um espião que a fotografou usando as roupas da mãe dela. Com 16 páginas, foi publicada em 'Mônica Nº 76' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Mônica Nº 76' (Ed. Globo, 1993)

Escrita por Rosana Munhoz, Mônica está sozinha em casa e ao passar pelo quarto da sua mãe, resolve usar as roupas dela escondida e brincar de fazer show, cantando música da Xuxa e ser atriz de novelas e comerciais da TV. Só que alguém está olhando a performance dela e tira uma foto. Mônica percebe que tinha alguém ali, vai na janela e não vê o espião, mas vê a mãe chegando e ela trata de tirar roupa logo, colocando tudo no lugar, como se não tivesse ficado lá. 


Quando Dona Luísa chega, pergunta se a filha se comportou bem e ela disfarça dizendo que sim. Em seguida, toca a campainha toca e ao atender, tinha só um envelope no chão. Pensa que é carta de admirador e ao ver era foto dela com a roupa da mãe, rasga e lê um bilhete dizendo que se ela rasgou, era só uma cópia e original está com ele e se ela não fizer as condições dele, vai sair mostrando a foto para todo mundo, inclusive para a mamãezinha dela.


Dona Luísa ouve Mônica falando sozinha, Mônica diz que esta tudo bem e vai a rua descobrir quem é o espião. Aparece o Cascão com sorriso e ela ameaça bater, pensando que ele era o espião. Cascão confessa que escreveu "Mônica dentuça" no muro, mas foi sem querer porque a caneta estava com defeito. Mônica manda passar a foto para ela. Cascão não sabe de foto, quando Magali aparece dizendo que a foto está com ela. Mônica se decepciona porque ela é sua amiga e Magali diz que descolou foto do Serginho, sua paquera.


Mônica fica aliviada que Magali não era o espião, conta que tem alguém a chantageando com foto comprometedora que tirou dela, Cascão estende ouvido para ouvir e Mônica grita no ouvido dele e vai embora. Em seguida, Jeremias tenta tirar uma foto dela, bate nele pensando que era o espião e queria só estrear a câmera nova dele e, pelo vacilo, Mônica diz que essa surra vale para a próxima que aprontar com ela.


Cebolinha aparece e revela que é o espião mostrando a foto que tirou. Mônica quer  rasgar e ele diz que não faria isso porque é outra cópia e a original está bem guardada e se encostar um dedinho nele, coloca a boca no trombone. Sabendo o que ele quer, Mônica entrega o Sansão para o Cebolinha e o deixa como dono da rua. Cascão chega sem saber nada, acha que é festa da uva e pergunta para Mônica o que vai dar para ele e ela lhe dá uma surra.


Antes do Cebolinha dar as fotos para a Mônica, ele mostra a lista que fez e, assim, a torna como escrava dele. Mônica é obrigada a instalar televisão e levar travesseiro e limonada para ele na rua e a ainda manda mudar de canal da TV por ter enjoado do canal e como ela fica braba, manda chamá-lo de "amo" em vez de Cebolinha.


Cascão reclama que como Cebolinha o deixou de fora dessa boquinha e ele diz que só serve para entregar ouro e manda Cascão ficar quieto senão ordena a escrava dar uma surra nele. Cebolinha gosta da Mônica ter trocado de canal para ele e se continuar assim, a libera daqui 20 anos. Magali pergunta para Mônica se não é melhor mostrar a foto para a mãe, ela diz que nunca e tem um plano. 


Mônica pede para ir ao banheiro e vai ate a casa do Cebolinha falar com a Dona Cebola. Depois, Cebolinha reclama que Mônica está demorando, ela volta e Cebolinha manda para ela não repetir e pede para dar outra limonada. Mônica joga toda nele, fica uma fera gritando que vai mostrar a foto para mãe dela e Mônica diz que aí vai mostrar para todo mundo a foto dele cagando no pinico com bunda de fora. Cebolinha quer saber como ela conseguiu isso e Mônica fala que a mãe dele teve gentileza de emprestar.


Cebolinha quer rasgar a foto, Mônica diz que é só uma cópia e Cascão quer ver. Cebolinha impede e diz que faz qualquer coisa para devolver a foto para ele. Mônica o manda devolver as fotos dela e aí depois entrega a foto dele no pinico e diz que não tem cópia, foi uma mentirinha, e bate nele. Cascão agradece de ter deixado de fora da boquinha e pega a foto do Cebolinha, acha graça de estar de bumbum de fora e sai correndo para mostrar para todo mundo e Cebolinha corre atrás dele.


No final, Mônica enterra as fotos no quintal e fica aliviada que a mãe nunca vai saber de nada. Dona Luísa aparece, mostrando o quebra-cabeça que montou com os papeizinhos que encontrou na sala. Mônica se ajoelha, pedindo desculpas que não vai mais mexer nas coisas dela e Dona Luísa fala que não está braba,  achou uma gracinha, a filha está ficando mocinha, vaidosa. Mônica desmaia, Dona Luísa pergunta o que deu na filha e Magali responde que vai ver não se achou fotogênica.


História muito engraçada em que a Mônica mexe nas coisas da mãe enquanto estava sozinha em casa pensando que ninguém ia saber e Cebolinha tira foto dela e passa a fazer chantagem de que se não entregar o Sansão e não ser dono da rua, mostra a foto para mãe dela. Com medo da bronca da mãe, Mônica cede e vira escrava do Cebolinha até ela ter plano de mostrar foto dele cagando, chantageando que se não devolver a foto dela, mostra a foto dele para todo mundo. Afinal, chantagem se anula com outra chantagem e Mônica jogou na mesma moeda.

Interessante que a Mônica teve cuidado pra esconder as  fotos, até enterrando, mas esqueceu de juntar a foto rasgada na sala, a mãe viu e descobriu tudo. Se soubesse que a mãe não ia ligar, não precisava passar por nada disso, por isso ela desmaiou. 

O plano infalível até saiu sem querer, Cebolinha devia estar passando na hora e viu a Mônica com as roupas da mãe e aí agiu para se aproveitar, por isso não chamou o Cascão, que a princípio seria bom para não estragar o plano, só que dessa vez quem estragou foi a própria mãe entregando a foto do filho no pinico. Genial. Vimos que o Cebolinha era bem perverso nos seus planos, dessa vez com ameaças, chantagens e tornando Mônica como escrava dele até para trocar de canal da TV, ele era praticamente um vilão. Foi mais merecida a surra que ele levou e ainda o castigo de Cascão mostrar a foto dele para os amigos.

Foi divida em dois momentos, primeiro o mistério da Mônica tentando descobrir quem era o espião que tirou a foto e depois o plano infalível propriamente dito após a revelação que era o Cebolinha o espião. Engraçados os deslizes dela para saber quem é o espião, Cascão colocar ouvido pra fofocar o que as meninas estavam falando, Jeremias apanhar sem querer, já que só queria estrear a sua câmera nova a fala do Cascão de festa da uva e ganhando surra da Mônica, Mônica como escrava obedecendo ordens, a foto do Cebolinha no pinico. De curiosidade, quando o Cebolinha falou  "Iuluu!" ("luhuu!"), excepcionalmente trocou o "H" por "L", mas justifica que o som do "H" na palavra é "R".

Tiveram absurdos legais de como Cebolinha conseguiu arrumar uma câmera fotográfica e revelar foto em tão pouco tempo, já que era câmera de filme e não ia andar com ela a tiracolo na rua e revelações de fotos nos laboratórios levavam tempo e também como conseguiram achar uma tomada para ligar a TV no meio da rua. Esses absurdos faziam a diferença nos quadrinhos.

Foi bom ver coisas datadas que eram normais no nosso cotidiano há 30 anos como a câmera fotográfica de filme e TV de tubo. Se fosse hoje em dia, teria adaptação de Cebolinha gravar vídeo pelo smartphone e ameaçar a Mônica de mostrar para mãe e todo mundo através das redes sociais e a TV mudariam para uma LED em republicação para não deixar nada datado. Legal também mostrar Mônica cantando música "Lua de Cristal" da Xuxa parodiada, quando a Xuxa era fenômeno no Brasil.


É completamente incorreta hoje em dia por conta do Cebolinha perverso, fazendo ameaças, chantagens com a Mônica e a fazendo de escrava. Além disso, Mônica ficar sozinha em casa sem presença de adulto, mexer nas coisas da mãe, bater no Jeremias e no Cascão sem motivo, os meninos aparecerem surrados, citação de Mônica ter paquera do Serginho, já que não pode mais ter namoro nos gibis, os absurdos e as coisas datadas já ditas como câmera fotográfica de filme e TV de tubo por não gostarem hoje de mostrar coisas que fizeram parte de uma época, assim como palavras proibidas "Droga!" e "gozado".


Os traços ficaram muito bons e caprichados, com direito a personagens com dentes expostos com mais frequência quando estavam aprontando alguma coisa ou surpresos ou com raiva, mais típicos nas histórias da Rosana. Até teve uma careta da Mônica ao ver a foto no envelope que o espião enviou, mas nada de mais e que estrague e que realmente fazia jus a cena aquela careta. Depois a história virou desenho animado, que até seguiu fiel ao roteiro da história em quadrinhos, tirando algumas partes mais incorretas, só que ainda assim sem a magia de ler a história no gibi. Muito bom relembrar essa história marcante há exatos 30 anos.

38 comentários:

  1. O jeremias não aparece na versão em animação dessa história e a mônica com as coisas da mãe dela é diferente .

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    1. É porque nós desenhos eles mudam a favor do politicamente correto e viram que essas partes não influenciariam no roteiro, principalmente Jeremias apanhar sem ter feito nada e negro se dar mal. Sim, porque agora não pode mais acontecer nada de ruim com os negros, não só com Milena. Nunca mais vi Jeremias apanhando ou se dando mal nas histórias nos últimos anos.

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  2. Boa noite, vi o pronunciamento. Gibis nunca abaixaram de preço, o que pode acontecer é manter preço assim por um bom tempo ou pararem de ter reajuste anual. Já alimentos podem abaixar preços com o tempo. O jeito é aguardar. Abraços.

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  3. Imagino que o diálogo regado a chá com torradas entre Dona Cebola e Mônica foi o seguinte:

    _Esta fotografia, Mônica, foi tirada nove anos atrás, é de "Meu primeiro penico", lembra? Se não me falha memória, você participou dessa!

    _Ah, sim, claro! Sabe que já não lembrava mais? Que resgate maravilhoso! Quem diria, já fazem nove anos...
    _A senhora sabe que, apesar dos entreveros, adoro seu filho, é um dos meus melhores amigos! Posso tirar uma cópia desta foto? É pro meu álbum de retratos...

    _Claro, Mônica! É só tomar cuidado, porque esta é uma das minhas favoritas com o Cebolinha!

    _Oh, sim, sim! Está falando com a menina mais cuidadosa do bairro! Vou ali na loja do Seu Zé Instantâneo e devolvo a original ainda hoje!
    _O chá estava uma delícia, Dona Mãe do Cebolinha! Preciso ir! Muito obrigada!

    _Eu que agradeço a visita! A princípio pensei que estava à procura do Cebolinha, mas não, me sinto rejuvenescida! Você é muito comportada, afinal, já é uma mocinha, nem parece a mesma que volta e meia acerta meu filho...

    _Er... é que... ele me provoca e...

    _Entendo... Ele é mesmo endiabrado às vezes, tsc, tsc...
    _Volte sempre, Mônica!

    _Obrigada! Já devolvo a foto, até logo!

    _Tchau!

    Criança de seis ou sete anos de idade se recordando de evento ocorrido há nove anos... Às vezes invejo a condição da classe, ser personagem de histórias em quadrinhos tem suas vantagens...

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    1. Foi um diálogo legal que você criou, pelo visto omitiram a conversa delas pra agilizar a trama e também para ter o mistério do que a Mônica foi pedir para a Dona Cebola. De certa forma, teve alguma referência da história "Meu primeiro pinico" de Cebolinha 136 de 1984, lembro dessa, muito boa também. Pode ser que o Cebolinha de vez em quando fica no pinico pra matar a saudade e a mãe tirou a foto. Pela idade, o tempo não muda pra eles por estarem sempre com 6, 7 anos, então, apesar da história do pinico ser 9 anos antes dessa, é como se tivesse acontecido de uma semana a um mês pra eles.

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    2. Acho que Mônica conseguiu a fotografia de boa, na lábia, assim como descrevi, porque caso tenha surrupiado, a guria cairia do conceito de Dona Cebola, pois é provável que Cebolinha tenha indagado a mãe a respeito de como Mônica obteve algo que para ele é extremamente confidencial. O que ela deve ter pensado sobre a garota ao ver o filho machucado portando a foto e cobrando satisfação? Outra possibilidade é Cebolinha não ter tocado no assunto com ela por deduzir que ligaria os fatos e concluiria que teria aprontado alguma.

      Através de "Meu primeiro penico" concluo que os tradicionais calções pretos do Cebolinha são de elastano, a proeza de encobrir o penico entalado no traseiro vestindo o calção sem rasgá-lo indica isso, pelo menos esse da HQ de 1984 parece ser desse material superelástico.

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    3. Dona Cebola pode não ter gostado da atitude do filho, chantagear a Mônica senão poderia não ter dado pra defender o filho. Se Cebolinha cobrar a mãe por ter entregado a foto, Dona Cebola também daria bronca que ele não tinha que fazer o plano. Também acho que calções são do cebolinha são de elastano, é o que justifica nesse caso.

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    4. De qualquer forma, Mônica agiu por meio de (P)psicologia, ou seja, passou a conversa na mulher, se abrisse o jogo para obter a fotografia comprometedora, Dona Cebola teria de aparecer mais, roteiro ficaria maior, sem contar que se bancasse a Popis (ou Pópis), isto é, fosse "contar tudo para a mãe" do biltre mirim, não confrontaria a chantagem com baita estilo.

      Sapatos marrons não ficaram ruins no look de Jeremias, entretanto, azuis contrastam melhor com marrom da pele.
      Durante um tempo trocaram a cor da(s) camisa(s) dele, passou usar duas peças brancas e ainda por cima conectadas, isto é, o look da cabeça aos pés passou a ser vermelho, 'branco, branco', azul, caso fosse, por exemplo, branco, 'branco, vermelho', azul, apesar de continuar esquisito, ficaria um pouquinho melhor. Será que houve alguma pressão externa alegando que cinza não é cor para roupa de criança? Quiçá foi apenas sugestão interna que felizmente não vingou. O personagem fica muito bem usando cinza, inclusive, lhe confere um charme extra dado que a cor é rara em meio aos personagens do Limoeiro cujos trajes são compostos por cores fixas.

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    5. Psicologia, sem dúvida. Quanto ao sapato do Jeremias, acho que foi erro do colorista por estar acostumado a colorir sapato marrom do Cebolinha e outros. O Jeremias usava sapato azul normalmente e ficava melhor mesmo. Na verdade, nem reparei na cor do sapato dele diferente, passou batido por completo. Já camisa dele hoje em dia deixam branca, antigamente gostavam de deixar efeito de pontos pretos que juntos, bem próximos, ficava cinza como foi nessa. Aí quando deixaram de ter esse efeito nos gibis, até por causa do digital, aí mudaram pra branco ou então um cinza bem escuro.

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    6. Parece que nas HQs atuais o tradicional cinza claro voltou para o visual de Jeremias, não tenho certeza, só acho.
      Duas coisas, Marcos, que você denomina como absurdos dos antigos quadrinhos da TM, mas que são plausíveis, são da vida real, seguinte:
      Televisores ligados fora das residências, dispostos nas calçadas, em vias públicas, são algo que devo ter presenciado pelo menos umas oito vezes durante toda minha vida, ou seja, claro que não é comum, mas está longe de ser impossível. No canto esquerdo do último quadrinho da décima página (pág.12) certamente é alguma residência onde o aparelho está conectado, provavelmente é a casa da Mônica e a mãe não viu a cena por ter saído novamente ou a filha passou-lhe a conversa, alegando ser parte de uma brincadeira, e ela, com típico olhar distante de adulto em relação aos ocultados dramas infantis, não suspeitou que havia algo errado e permitiu, interpretando como coisa inocente de criança.
      Máquinas fotográficas instantâneas, isto é, que revelavam fotos quinze, vinte segundos após os cliques ("clics") ou flashes já eram realidade em 1993, eram caríssimas. Em 1997 presenciei o funcionamento de uma do tipo, um conhecido fotografou eu e meu pai, revelação instantânea, nem cobrou, foi uma gentileza para conosco. Primeira vez que ouvi falar neste tipo de máquina fotográfica foi no final dos 80's. Você já deve ter ouvido falar em Polaroid®, é uma das marcas que fabricava câmeras fotográficas instantâneas, talvez ainda fabrique mesmo com aparelhos celulares tendo transformado todo mundo em fotógrafos e cinegrafistas, claro que na base do amadorismo. Antigamente não era qualquer um que desempenhava essas funções como amador.

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    7. Nem sei se foi definitivo ou uma ou outra história, se voltou cinza camisa dele, sem o tom que o efeito dos pontos deixavam, como já vi. Teria que confirmar se tinha residência ali, ficou vago, de certo não era casa nem dele nem da Mônica, quem sabe, da Magali. Câmera instantânea era só a Polaroid, até tive em 1996, mas o tipo de câmera e formato da foto mostrados foram tradicionais, por isso acho absurda essa parte, principalmente.

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    8. Parece que atualmente as camisas de Jeremias tem o mesmo tom de cinza das antigas por meio do processo tradicional, isto é, simplesmente colorem, o clássico e marcante recurso dos pontinhos não é mais aplicado. Por ter observado de modo superficial, não ouso afirmar.

      Pode ser que a pedido de Mônica a comilona tenha cedido o televisor da residência dela com devida permissão de pai ou mãe se caso pelo menos um deles estiver no recinto, já ausentes, Magali cedeu por conta própria, todavia, é mais provável que o aparelho e a casa aonde está conectado sejam da família da Mônica, com Dona Luísa estando novamente ausente ou pode ter permitido sob falsa alegação da filha de ser uma brincadeira, e o marido e pai no momento estando ausente por se encontrar no trabalho.

      Única câmera que aparece na trama é de Jeremias, a utilizada pelo chantagista certamente é instantânea, o que explica a rapidez com que adquire a fotografia teoricamente comprometedora.

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    9. Vou reparar mais na camisa do Jeremias atual. Acho que não estavam no lado de fora da casa da Mônica porque depois que ela bate no Cebolinha, Mônica e Magali andam até chegar em outra casa, supostamente aí da Mônica por Dona Luísa ter aparecido logo. Também possibilidade de ser casa do Cascão. Como não mostrou câmera do Cebolinha, tem possibilidade de ter usado uma Polaroid, mas o formato da foto foi diferente de uma Polaroid.

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    10. Será que original e cópias estariam malocadas em um buraco raso ocultado por arbusto ou pedra, ou no Clubinho? Ao ir buscá-las vai para esquerda, direção aparentemente oposta à de Mônica quando se dirige à casa da família dele.
      É possível que o televisor esteja conectado à residência da Magali, mas, sem querer fazer trocadilho, visto que estamos falando de máquinas fotográficas, pode ser também um "jogo de câmeras" e o aparelho ao ar livre conectado à casa da Mônica mesmo, uma explicação é a retirada de Cebolinha para pegar as fotos, neste ínterim, teriam se afastado poucos metros à esquerda da árvore aonde está a almofada rosa, distanciando-se da casa mais ou menos sete metros e as meninas simplesmente retornam para o espaço externo da residência em que os quatro estavam. Por não participar da "boquinha", como o próprio sujão assim denomina, menos provável ser televisor e casa da família do Cascão.

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    11. Como ficou vago o local que estavam para ligar a televisão, jeito é cada um imaginar, também acho pouco provável ser casa do Cascão. As fotos originais também era um mistério onde estava, acredito que Cebolinha na casa dele em alguma gaveta e que a mãe não saiba porque ela poderia entregar as fotos que ele tirou se soubesse onde estava.

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  4. Puxa, deu uma pena do Jeremias! Apanhou de graça, coitado! Só queria mostrar a câmera nova!

    Sobre a história em si! Claro que o roteiro é bem diferente, mas a base do roteiro me lembra um clássico episódio do Tom e Jerry onde o Tom arma um plano pra que o Spike seja expulso de casa. No entanto o Jerry tira uma foto na hora que o Tom estava armando pro cachorro e passa o episódio inteiro tentando distribuir as fotos para os donos verem e descobrirem a farsa! O Tom fica louco tentando dar cabo das infinitas cópias das fotos que o Jerry tirou! haha

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    1. Deu pena mesmo do Jeremias, dessa vez não merecia apanhar. E quem sabe ela se inspirou nesse episódio do Tom e Jerry pra criar a história.

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  5. JP, o governo federal não interfere diretamente nos preços.Mudanças pra baixo ou para cima em preços de produtos depende de uma série de fatores, como demanda e procura, impostos, escassez de matéria prima, emprego, dólar, taxas de juros, entre outras coisas. De onde vc tirou informações de que preços diminuiriam? Pelo contrário, no Brasil, a tendência na maioria das vezes, é aumentar os preços.

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  6. Fazer chantagem pra mostrar fotos em cenas desconfortáveis sempre foi um tema recorrente em histórias, lembro de ter visto outras histórias com tema semelhante. Tipo de chantagem típica do Cebolinha sobre a Mônica. Fazer ela de escrava, então, Cebolinha era mestre nessa arte. Porém, essa cena do Jeremias mostra como a Mônica usava de sua força para ser bruta e arrogante, sendo injusta, muitas vezes. Costumava até ser engraçado, mas essa cena deu muita pena do Jeremias com certeza!

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    1. Verdade, sempre acontecia chantagens e Cebolinha fazer Mônica de escrava, sempre divertido quando acontecia. Deu pena do Jeremias, ainda assim gostava quando os personagens apanhavam sem terem feito nada, Mônica era bem mais esquentada, sabemos que é incorreto, mas engraçado.

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  7. Mais uma da fase de ouro, com roteiro, arte e até grafismo dos títulos de primeira - e que eu tive e reli muitas vezes! Nostalgia a mil!

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    1. É ótima essa história, sem dúvida. Tinham zelo até nas artes dos títulos. Legal que você teve essa edição, muito boa do início ao fim.

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  8. Pois é, Ricardo, tendência são aumentos de preços. No caso dos gibis, se ano que vem não tiver reajuste como está tendo todos os anos, mantiverem preços assim, já seria um avanço.

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  9. Bem, amigo Ricardo, fui eu que perguntei para o amigo Marcos, se os preços iriam diminuir ou não. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no mês de Julho do ano de 2023, terá o Relançamento do Almanacão Turma da Mônica Edição #14 (Segunda Temporada), é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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  10. JP, não abaixará preços de gibis e terá relançamento desse Almanacão em julho. Abraços

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  11. Sem Sombra de Dúvidas O Ano de 93 Foi Fantástico Na MSP

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  12. Kkkkkkkk ótimo roteiro! Eu só conhecia o desenho animado, nunca tive a história original, e sempre gostei muito! Esse Cebolinha, ele sempre é um praguinha, mas tem história que você até pensa ''aqui ele se superou!'' E castigo mais que merecido, zero dó no final! E estou honestamente surpresa por uma história assim ter virado desenho animado, o roteiro é todo incorreto, e eles mudaram quase nada (QUASE). Mônica ainda mexe nas coisas da mãe, Cebolinha ainda aparece de bumbum de fora, Cascão e Cebolinha ainda apanham, ainda envolve humilhação e chantagem, e tudo... como um roteiro assim passou no crivo dos desenhos? Acho que só a parte do Jeremias acharam incorreto e tiraram, acho (o que pode até ter sido para agilizar a trama e caber num formato de 11 minutos. Claro que não. Esquece. Que viajem a minha).

    Eu me identifiquei muito com a Mônica nessa história, porque também era bem ansiosa e precipitada. Achava que alguma coisa tá errada, tinha alguém aprontando comigo, todo mundo virava suspeito para mim (meu irmão que o diga!). É, não me orgulho disso... E maneira muito elegante que ela deu a volta por cima, esse é um dos exemplos que ela vence por esperteza ao invés de força, jogando com as mesmas armas do inimigo! Eu gostava quando a Mônica usava a astúcia e inteligencia, dava um diferencial da fórmula que estamos acostumados! Ainda assim, foi meio que para nada no final, a mãe descobriu por descuido dela mesma, e nem ligou, acho fofo a filha vaidosa, ou seja, todo o seu sofrimento e ansiedade acabou sendo em vão! Tadinha!

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    1. O desenho não ficou ruim, acho que foi porque o desenho tem 10 anos e na época ainda aceitavam algumas coisas que não têm mais hoje, ainda assim tiraram a parte do Jeremias apanhando sem merecer. Os gibis até 2012 estavam aceitáveis ainda, depois piorou muito e de 2020 pra cá andam piores ainda, passaram a barrar muito mais coisa desde então.

      Dessa vez a Mônica usou esperteza, não precisou Cascão ou alguém estragar o plano, se bem que Dona Cebola serviu pra entregar a foto, viu que atitude do filho estava errada. E Mônica passou por tudo aquilo em vão, nem imaginava que tinha possibilidade da mãe não achar ruim, acho que ela se preocupou por ter mexido nas coisas da mãe sem autorização e nem se lembrou que podia gostar da filha artista. Muito bom.

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  13. Sobre a foto ter sido revelada tão rápido: essa história é de 1993. Dez anos antes, o Jaime usou uma polaroid, sem que tenha se mencionado a marca, em "Clic-Mania", aquela em que o Rolo fazia fotos comprometedoras de sues amigos. Cebolinha poderia então ter usado uma dessas, já que esse equipamento existia desde 1948.

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    1. Tem possibilidade de ter usado uma Polaroid já que não foi mostrada a câmera usada, só o formato da foto ficou diferente do estilo que saia de uma Polaroid.

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    2. Ah, com certeza, o formato não era esse. Acho que nem rasgaria tão facilmente, inclusive.

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    3. Pois é, eram difíceis de rasgar, até pra cortar tinha que fazer certa força na tesoura, assum era bom. Desvantagem de tamanho da foto ser pequeno com formato quadrado e moldura grande.

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    4. Tudo isso que você menciona estava diretamente ligado ao processo de impressão da foto. Se não fosse resistente, o papel se rasgaria ao sair da câmera. O formato quadrado era determinado pelas dimensões da câmera e a moldura grande, se não me engano, existia para você puxar a foto sem tocar diretamente na imagem recém-impressa

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    5. Bem isso mesmo, Fabio, era preciso ser assim.

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