Dia primeiro de abril é o "Dia da Mentira" e então mostro uma história em que o Chico prometeu ao Padre não contar mais mentiras, se dando muito mal por isso. Com 5 páginas, foi história de encerramento de 'Chico Bento Nº 17' (Ed. Globo, 1987).
Capa de 'Chico Bento Nº 17' (Ed. Globo, 1987) |
Chico Bento vai à igreja para confessar ao Padre que contou uma mentira. O Padre diz que tem que aprender a falar a verdade, só tem um lugar para os mentirosos, o fogo eterno. Chico se surpreende e o Padre pergunta se está duvidando da palavra dele, o manda cumprir a penitência e Chico promete nunca mais contar uma mentira.
Na rua, Rosinha pergunta o que Chico achou do chapéu novo e ele responde que está horrível, nunca viu uma coisa tão feia e nem uma mula velha ia querer usar. Rosinha sai correndo, chorando. Depois aparece o Zé Lelé falando que roubou goiabas do Nhô Lau, que pergunta quem foi que roubou e Chico dedura que foi o Zé Lelé e as goiabas estão debaixo do chapéu na cabeça e Nhô Lau dá tiros de sal no Zé Lelé. Em seguida, professora Marocas elogia Chico que tirou dez na prova e ele diz que colou do Hiro porque sabia nada. Marocas lhe dá zero.
Depois Seu Bento pergunta se o filho melhorou da dor do braço e Chico diz que foi mentira para não trabalhar no roçado. Seu Bento corre atrás dele para bater de cinto. Chico reconhece que é duro dizer a verdade, quando Rosinha volta, agradecendo a sinceridade dele senão ainda estaria usando o chapéu ridículo, mostra o novo chapéu dela e Chico diz que está lindo, maravilhoso e genial. No final, ele volta para a igreja para confessar ao Padre que não resistiu e contou outra mentira.
História muito engraçada em que o Chico Bento recebe ordem do Padre de não mentir mais para não ir para o inferno e passa a contar só verdades, só que não contava que ia não se dar bem por contar verdades. Engraçada a sinceridade com a Rosinha a ponto de ser bem grosso, dedurar Zé Lelé para o Nhô Lau, confirmar que colou na prova pra professora e dar desculpas para o pai de dor no braço para não trabalhar, assim como voltar a mentir e confessar para o Padre para não magoar a Rosinha de novo.
O Padre foi bem rígido e autoritário com o Chico, tanto dando medo que vai para o Inferno por contar mentiras quanto achar que estava duvidando das palavras dele, uma psicologia nada comum para um padre. Teve até final com estilo de imaginar com qual bronca que o Padre deu após a nova mentira. Chico devia ter dito qual foi a mentira, para ver se aliviava a penitência, uma mentira do bem, poderia aliviá-lo. Na época o Padre não tinha traços definidos e nem se chamava Lino, era apenas chamado de padre, só nos anos 1990 que o padronizaram.
Esse é o autêntico Chico Bento que se consagrou, levado e que perturbava todo mundo, inclusive os pais. História é completamente impublicável atualmente por mostrar religião, Chico se confessar em igreja, padre autoritário demais, Chico contar mentiras até para o pai e sendo até grosso demais para a Rosinha, ser um menino levado para todo mundo, Nhô Lau aparecer de trabuco e dá tiros de sal no Zé Lelé, Chico trabalhar na roça, apanhar do pai de cinto, pois inadmissível pais baterem nos filhos, principalmente assim violentamente como chinelo, tapa na bunda, cinto. Tem também palavras proibidas como "roubar" (as crianças agora pegam goiaba), "disgramado" (que seria desgraçado), e "fogo eterno" por fazer referência a Inferno, que não podem também.
Os traços muito bonitos e caprichados, eram excelente personagens mais fofinhos assim, cores mais desbotadas como eram o estilo de gibis do segundo semestre de 1987 ate início de 1988. Teve um erro da Rosinha falando de boca fechada no segundo quadrinho da última página. A história depois virou desenho animado em 1990 no VHS "Chico Bento Óia a Onça", mas sem ser fiel à história começando com Chico narrando tudo e não ter falas da Turma do Chico, com um padre mais ameno e Chico não voltar para a igreja no final.
Apesar de mocorongo, consegue identificar as marmotas alheias. Segundo chapéu possui uma feiura recatada, dando à Rosinha um ar carola de mulher interiorana por volta de cinquenta anos de idade a favor da moral e dos bons costumes, diferente da extravagância do primeiro, estilo drag queen do campo, "cafonex", isto é, uma cafonice ousada - prafrentex às avessas.
ResponderExcluirEvitaria indisposições caso fosse ateu, contudo, criança ateia é algo deveras esquisito, nem sei se existe, além de ser matuto, caipira que se preza tem fé, crê em algo que vai além da lógica e da racionalidade deste plano, daí, é melhor ficar preso à uma crença que proporciona amparo do que livre em um vazio existencial em que a contingência é quem dá as cartas.
Este roteiro é semelhante ao de "A verdade tem pernas compridas", acho que é do período Abril.
Os dois chapéus são feios, mas considero o primeiro como menos pior. O Chico era retratado como católico padrão e vivia indo as missas de domingo, essas coisas não tem mais nos gibis, então, pode dizer que o novo Chico é ateu. Essa tem semelhanças, sim, com "A verdade tem pernas compridas", porém nesta Chico se dá bem no final.
ExcluirNo decorrer de cada uma, por ser verdadeiro Chico se lasca mais em "A verdade tem pernas compridas", porém, sua sinceridade sensibiliza os que o hostilizaram, terminando contente por ser agraciado por eles, a piada de desfecho é o vigário passando sermão em uma paródia de Pinóquio.
ExcluirNesta história, embora o final seja tranquilo, por não distinguir mentiras brandas das graves, termina em ligeiro desconforto como o bom literalista que é.
Verdade, por isso gosto mais de "A verdade dói", pois Chico se dá mal com chance de levar outra brinca do padre e não tem reconciliação dos amigos, já dá Editora Abril tem uma verdadeira mensagem que vale mais a pena não mentir e padre tentar Pinóquio a fazer o mesmo.
ExcluirMesmo preferindo o visual de "A verdade dói", no geral, gosto das duas igualmente.
ExcluirCertamente que a descaracterização do Cascão está entre as que mais detestamos, mas, em quantidade, parece que o núcleo rural é o que passou por mais descaracterizações. Crianças não podem trabalhar; não há mais namoricos entre a gurizada; crianças não podem pescar (acompanhadas de adultos talvez ainda possam) e menos ainda caçarem com ou sem trabucos, suponho que pescaria para personagens adultos a patrulha ainda permita, já caçarem, mesmo sem armas de fogo, valendo-se apenas de armadilhas, imagino que censuraram essa prática por completo; fé religiosa em meio à criançada também não pode; Chico Bento não tem mais direito aos momentos de burrice e de preguiça, o mesmo não pode ter baixo rendimento escolar, ele e os demais alunos não podem cabular aulas, nem colarem nas provas; crianças não podem mentir para os pais e para os adultos em geral, ou seja, Vila Abobrinha como um vasto terreno fértil para prática filosófica só existe nos bons e velhos gibis.
E quermesses? Será que crianças as frequentam monitoradas pelos personagens adultos? Porque se não podem namorar, provável que não possam dançar formando casais - mãos dadas, mãos nos ombros e nas cinturas, olhos nos olhos, rostos colados... e por aí vai.
Pulam fogueiras? Independente de ser incorreta, essa prática é um modo romantizado de brincar com fogo.
Sim, apesar das reclamações maiores com o Cascão, concordo que com Chico foi que mais mudou, tiraram muitas coisas deles, virou outro personagem. Pra mim Chico é o que está pior porque Cascão pelo menos tinham histórias sem serem relacionadas a banho, o que diferencia hoje é que raramente tem alguma sim, prevalecendo as dos outros tipos dele. Não vi mais histórias do Chico em quermesse, e pular fogueira, muito menos, isso não pode mesmo, assim como soltarem balões e subir em pau-de-sebo pra não se machucarem e crianças dançando quadrilhas de casais. No caso, até poderiam estar em festa junina, mas com adultos lá, tudo mais bobinho, bem comportados, sem fazer coisas incorretas lá.
ExcluirSoltar balões já era condenável nos 1980, lembro bem das campanhas recriminando a prática, veiculadas pelos canais de TV, pelas rádios e até pela mídia impressa. Entrava mês de junho e esses alertas começavam, sendo exibidos até setembro - na época eu ouvia falar com relativa frequência em festas julina(s), agostina(s) e setembrina(s). Festas caipiras ocorrendo no nono mês até hoje não consegui comprovação de que são ou que pelo menos já foram verídicas.
ExcluirE como andam os assaltos às goiabeiras e aos pomares de outras frutas? Imagino que seja outra prática abolida do condomínio campestre que se tornou Vila Abobrinha.
Crianças nadando nuas, então... ainda mais sendo de ambos os gêneros, juntas e misturadas em ribeirões, riachos, lagos, cachoeiras, aí... já é classificado como pornografia.
Apesar de já terem alertas sobre isso balões nos anos 1980, nos gibis eles ainda soltavam balões nos anos 1990, as vezes alertavam riscos deles, outras vezes, não. Os meninos ainda assaltam goiabeira do Nho Lau, mas eles falam que pegam goiabas sem autorização em vez de dizer que estão roubando e Nhô Lau não aparece de trabuco, só dá bronca neles ou no máximo termina correndo atrás deles. E não tem mais eles nadando pelados nos ribeirões e afins, isso sem chance porque pensam que é pornografia infantil, alteram isso em almanaques quando apareciam pelados nas originais.
Excluir"Pegar sem autorização" soa formal, já "roubar", para patrulha, remete à marginalidade.
ExcluirHá algo na segunda vez que Rosinha sai de cena que é frequente nas antigas HQs: embalagem não vai com ela. Era só desenhá-la debaixo do braço direito, mantendo o acenar da despedida. Desde de tenra idade que observo os rabos compridos dos personagens.
Nada a ver isso de pegar goiaba, coisa muito boba, só pra não dizerem que criança não rouba, mas fácil era deixarem de roubar de vez. Ainda tem hoje, apesar de serem mais raras cenas assim, evitam ao máximo. A Rosinha deixou a embalagem lá, no chão, vai ver que não iria ter serventia a caixa com o chapéu na cabeça. Por outro lado, mais uma coisa incorreta por ela ter deixado no chão, sem ser na lata de lixo, estragando o meio ambiente. Hoje, eles têm cuidado de deixarem nada no chão, tamanho que for.
Excluir"Desde 'de' tenra" foi ótimo. Desde tenra idade que manjo as folganças dos personagens, deixando objetos que descartam pelas calçadas e gramados da vida...
ExcluirQuantificando, o núcleo de Vila Abobrinha foi mesmo o mais impactado pela nova ordem.
Era interessante eles deixarem as coisas largadas, até que não era de reparar isso, salvo raras exceções.
ExcluirÉ real, Fabiano, tive a edição. Para capa de gibi infantil esta arte tem mesmo um ar mais ou menos soturno, meio dark, parece até meio distópico, o contraste foi abordado com certa estranheza, estilo fofinho não amenizou, pelo contrário, parece que reforçou. Olhando com pouca atenção dá impressão que o bucólico está sendo engolido pela poluição. Mensagem é a natureza se opondo ao malefício e dando conta do recado, filtrando e neutralizando a trevosidade, pelo menos é o que consigo extrair desta ilustração que tem um pé no (G)gótico.
ResponderExcluirMarcos, sabia que eu não gosto de você?
ResponderExcluirPrimeiro de abril! Te enganei! Eu nunca iria deixar de te gostar.
ExcluirImaginei isso de cara, valeu! Ótimo Primeiro de Abril.
ExcluirNunca li essa história, mas conhecia o desenho animado, eu tinha um DVD de várias animações da Turma da Mônica quando criança. Uma coisa que eu sempre notei nos desenhos do Chico é que eles são quase mudos, ninguém nunca fala, nem mesmo o personagem principal- ou então, o Chico narra e ninguém mais diz nada- O caso dos Sapos, O caso da Melancia, O canto do Sábia, O caso das Formigas, etc. Acho que o único desenho em que toda a turma da Chico fala é ''Chico Mico''. Tem alguma razão para isso?
ResponderExcluirAh, um errinho: mas a mentira não está dentro dos 7 pecados capitais. Que eu saiba os pecados capitais seriam na verdade: Ganância, Inveja, Ira, Lúxuria, Orgulho, Preguiça e Gula. Ou estou enganada?
Sei lá, parece que não, não sei se de fato há erro quanto a isto, Isabella, mesmo com o padre (Padre Lino?) afirmando que o lugar dos mentirosos é o (F)fogo (E)eterno, pois não é mencionado na HQ como sendo pecado capital. Sete Pecados Capitais são exatamente os mencionados por você, daí, mentira está fora, embora, de acordo com o pároco, seja passível de, digamos, "decapitação".
ExcluirTem razão, Isabella, mentira não é dos 7 pecados capitais, mas até que poderia ser ou o padre até poderia considerar como um deles, vou mudar o texto. Sobre o desenho, esses que começam com título "O caso" são do título "Óia a onça" de 1990 e seguiram esse estilo de bem curtos, pouco texto e Chico narrando, acho bem fracos esses. Já o "Chico Mico" foi desenvolvido depois e tinham um capricho melhor na produção até também porque foi baseado em história de abertura mais comprida de 1993.
ExcluirAgora entendi, o erro foi do Marcos, pensei que se referisse à história.
ExcluirOh sim, ''Óia a Onça'', tinha esquecido completamente desse, meu desenho favorito do Chico (gostaria de ter a história original). A ''esperteza'' do Zé Lelé era demais nesse! Eu até gostava dos outros, curtinhos e mudos, mas posso ver porque você acharia fraco ou bobo.
ExcluirIsabella, a história em quadrinhos é muito engraçada. O desenho até é da minha época, como criança até gostava, mas hoje acho meio bobo, acho que a visão mudou em relação a desenhos da turma. De qualquer forma, acho válido ter desenhos deles em qualquer época pra distrair a criançada.
ExcluirBoa definição! Tem mesmo uma pegada de Salvador Dalí, é densa, profunda, enigmática... Mais ou menos down, e exatamente por isto é rica, pois foge ao convencional da época.
ResponderExcluirFabiano, não tem como comparar arte dessa com a arte horrorosa de hoje, nem perco tempo com esses gibis novos, não dá. A capa é verdadeira, exatamente como foi publicada na época. Nos primeiros números da Globo, nos Nº 9, 16 e 17, o Chico apareceu diferente aparentando mais novo e com roupas de cores diferentes destacando macacão, provavelmente tinham ilustrações prontas para outros fins e aproveitaram para colocá-las como capas. E a ideia é essa que o Zózimo falou de confronto entre natureza e poluição, com natureza ganhando a competição.
ResponderExcluirArte da capa de Chico Bento nº9 (também de 1987) é outra bastante exótica, me lembra muito o trapalhão Zacarias, não nos quadrinhos retratado ao estilo de Cesar Sandoval, refiro ao "ficcional da vida real", isto é, o Zacarias interpretado pelo falecido comediante, acho que se deve ao nariz menor do Chico em combinação com a boca mais estreitada e o tradicional dente ressaltado. O tamanho reduzido do nariz é por conta da arte diferenciada, coincidindo com aspecto atual do personagem.
ResponderExcluirSim, Zózimo, na Nº 9 sem querer Chico pareceu com o Zacarias, o nariz bem diferente, considero que ele estava mais novo com uns 4 anos de idade. Acredito que nessas 3 capas foram trabalhos de um mesmo desenhista.
ResponderExcluirNunca imaginei Chico mais novo nesta e nas outras duas capas, sua teoria faz sentido. São três ilustrações bem estilosas, lembram aquelas de papéis de cartas, minhas irmãs colecionavam isso, tiveram poucos da TM, oito mais ou menos.
ResponderExcluirUma arte que imagino que muitos considerem feia é a da capa de Chico Bento nº4 pela Editora Abril, o estilo setentista fora de época a torna única também.
Zózimo, se nessas capas não eram intenções de serem o Chico mais novo, pelo menos deram essa ideia. Quem sabe as ilustrações foram papéis de cartas originais que aproveitaram nas capas, principalmente a N° 16. Já a N° 4 da Abril ficou um estilo setentista mesmo, diferente de 1982, ainda assim não acho feia aquela capa.
ResponderExcluirGosto dessa capa do primeiro nº4 de Chico Bento exatamente pelos traços do titular, já os traços do espantalho são neutros, ou seja, poderia fazer parte de uma ilustração confeccionada, por exemplo, em 1976, assim como essa figura, sem qualquer alteração, poderia compor uma arte de capa de 1993, para ficar com um exemplo na ponta noventista.
ResponderExcluirOutra arte diferenciada, não digo que seja marcante, pelo menos não para mim, mas, que é bem única dentro do título é a da capa de Chico Bento nº66 de 1985, talvez seja a primeira em estilo fofinho, caso não, pois tenho dúvidas com algumas outras do caipira de números menores, certamente nessa o estilo está representado em seu auge (1978-79), posto que há gradações nesse tipo de traços.
Zózimo, a ilustração da capa do Chico Nº 66 de 1985 foi tirada de figurinha do álbum de 1979, por isso o estilo fofinho característico da época e já diferente como era em 1985, algo semelhante como fizeram nas capas de Cascão 64, de 1985, e Magali 29, de 1990.
ResponderExcluirImaginava que tivesse relação com esse álbum, li em algum lugar a respeito de outras artes de capas que são originais dele, talvez tenha sido aqui mesmo que tomei conhecimento disso. Os desenhos das capas das edições que você menciona classifico como muito marcantes, lembro de Cascão nº64 (1985) cumprindo quinzenalidade nas bancas, foi assim que conheci essa arte, não tive esse número.
ResponderExcluirConheci a imagem da Magali equilibrando mega sorvete (megassorvete?) bem antes de ilustrar capa de revistinha, inclusive, foi antes de decidir colecionar revistas da TM. Lembro que foi uma surpresa quando vi Magali nº29 (1990), porque não imaginava que essa ilustração serviria para tal fim, edição essa que adquiri nova, "não me pertence mais"*, mas, tenho a versão CHTM.
*Acho que foi bordão de personagem de programa de comédia que era exibido pelo "SBesTeira" ou pela "Rede Bobo", sei lá...
Já viu a minha mais recente postagem, Marcos. Perdão se na quinta ou na sexta eu não fiz postagem, eu estive bastante atarefado. Mas eu prometo tentar mais uma vez, afinal, bons amigos nunca traem os outros e nunca desistem.
ResponderExcluirAinda não vi postagem nova. E acho melhor fazer postagens no seu tempo, quando der, não precisa ser todo dia como uma obrigação.
ExcluirÉ, você tem razão. Melhor seguir os seus conselhos.
ExcluirEu tenho medo de não sermos mais amigos, sabia? Mas eu sei que não vai acontecer.
ExcluirA postagem mais recente e a de "Sing 2". Vá lá conferir.
ExcluirFiz uma nova postagem analisando um álbum. Vê lá também a minha análise de "Sing 2".
ExcluirNão vai acontecer, continuaremos amigos. Vou ver lá última postagem do seu blog.
ExcluirZózimo, foram ilustrações muito boas, sem dúvida. A da Magali foi surpresa maior por ser maior tempo decorrido, mas mesmo sendo do estilo fofinho, até que não achei tão diferente como eles estavam colocando fixo na época, tanto que quando criança achava que era desenho atual.
ResponderExcluirÉ que essa imagem da Magali está entre aquelas que fazem parte de minha introdução aos quadrinhos da MSP, ou seja, foi bem antes de pretender colecionar revistinhas da Turma da Mônica, por isso que quando Magali nº29 (1990) chegou às bancas com essa exuberante arte de capa e que até então já me era bastante familiar, foi uma agradável surpresa.
ResponderExcluirHá outras ilustrações clássicas que conheci na época em que os personagens de Mauricio de Sousa me estavam sendo apresentados e que se estica até dois anos após a conclusão dessa apresentação, são elas: Cascão e Chico Bento que estampam as faces externas das contracapas dos gibis Coca-Cola, primeira vez que as vi foi muito antes de 1990, ano em que essas revistas foram publicadas; Magali com uma expressão mais amena - em relação à cara de malandra na do sorvete - portando uma graúda fatia de melancia; Mônica em traços pontudos, mais precisamente na gradação de 1976-77, segurando uma flor e caminhando para direita, estampava embalagens de xampu (shampoo) e de outros itens de higiene pessoal da Phebo, lembro que em meados dos icônicos 80's ainda não haviam atualizado os traços da personagem nos produtos dessa marca, conheci essa imagem no "final do início" da década, entre outras que considero igualmente marcantes por ter conhecido no mesmo período.
Passando para parabenizar o layout do blog. Ficou muito bonito. Feliz, Páscoa, Marcos. E Feliz Páscoa para todos os leitores (as) do blog. Deus nos abençoe!!!
ResponderExcluirQue bom que gostou do layout novo do blog. Feliz Páscoa pra você também
ExcluirE já que estamos perto da páscoa, gostaria de sugerir uma postagem sobre o assunto, e principalmente falando sobre uma propaganda de 1990 dos ovos Neugebauer onde o Sansão fica vivo e dá ovos para a turma (tire os espaços): youtu . be / 7MtN87rCGsI ? t = 829 . É isso, Feliz Páscoa pra você Marcos!
ExcluirGuilherme, vai ter uma história de Páscoa aqui no dia. Legal essa propaganda, lembro dela. Feliz Páscoa pra você também.
ExcluirFeliz Páscoa, Roniere!!
ExcluirHistória de Páscoa sensacional é aquela em que Cascão se esconde numa fábrica para escapar da Mônica e acidentalmente vai parar dentro de um enorme ovo de chocolate, desacordado, claro! Baita clássico! Acho que tem tópico dela aqui.
Zózimo, essa história do Cascão foi muito engraçada, já postei aqui
Excluirhttps://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2017/04/hq-cascao-de-pascoa.html
Dei uma conferida, valeu, Marcos!
ExcluirNessa história Mônica e Cebolinha terminam desfalecidos de tanto que se chutam, se esmurram e se estapeiam. Interessante que às vezes a superioridade física da Mônica não se fazia valer, e não estou considerando casos excepcionais em que os garotos conseguiam equiparar com ela por conta de seus corpos passarem por eventos extraordinários, me refiro em situações normais mesmo, como o ocorrido em "Cascão de Páscoa".
De nada, Zózimo. As vezes nem precisavam da Mônica pra eles apanharem, eles mesmos faziam entre si. Gostava quando acontecia.
ExcluirNunca pensei que tivesse existido HQ dessa história, muito menos que ela surgiu antes do desenho. Aliás, a diferença mais notável entre ambos (pelo menos para mim) é que no desenho o Chico apanhou de fato.
ResponderExcluirGeralmente os desenhos vêm depois das histórias por serem baseados nas histórias. No desenho o Chico apanhou mesmo, nessa história ele conseguiu fugir do pai, pelo menos momentaneamente, nada impede de apanhar quando ver o pai de novo.
ExcluirÉ, a gente lembra de imagens marcantes antigas despiu que vê depois de um tempo. Todas essas aí citadas foram marcantes mesmo, todas muito boas e nos produtos de limpeza de fato custaram a mudar embalagens, aconteceu só nos anos 1990, algo raro de produtos ficarem tanto tempo com mesma embalagens.
ResponderExcluirLembro também de Jotalhão em traços setentistas estampado nas latas de extrato de tomate em plenos 1982, 83.
ResponderExcluirFaz tempo que molhos de tomate são populares no Brasil, coloca tempo nisso, entretanto, nos 1980, o que famílias brasileiras de classe média baixa consumiam mesmo eram as ultrapopulares massas de tomate, Cica foi principal marca a produzir isso, mas lembro de algumas outras que produziam esse tipo de alimento na época. Dessa década para trás, molho de tomate industrializado era coisa de madame, coisa de granfino.
As vezes demoravam a atualizar embalagens, pelo visto não achavam necessário, já davam conta do recado como estavam. Com certeza a massa de tomate Elefante conseguiu popularizar o produto, antes era considerado item de luxo mesmo.
ResponderExcluirItem de luxo nos 80's, Marcos, era molho de tomate industrializado, ao passo que extrato de tomate já era amplamente difundido, deveras popular.
ResponderExcluirOutro item de luxo foi leite em caixinha, classe média baixa nessa época só consumia o produto em saquinhos, era o tal do leite tipo C.
Sim, tudo era item de luxo e até que eu gostava de leite em saquinhos, pareciam que eram melhores, considerados mais naturais.
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