quarta-feira, 12 de abril de 2023

Cebolinha: HQ "Os cinco fios mágicos"

Em abril de 1993, há exatos 30 anos, era publicada a história "Os cinco fios mágicos" em que uma bruxa faz Cebolinha ter fios de cabelo mágico para pedir o que quiser cada vez que arranca um fio de cabelo. Com 15 páginas, foi publicada em 'Cebolinha Nº 76' (Ed. Globo, 1993).

Capa de 'Cebolinha Nº 76' (Ed. Globo, 1993)

Nela, uma bruxa velha reclama que ninguém a ajuda a atravessar a rua. Então, ela mesmo resolve atravessar, escorrega em uma poça e cai. Todos na rua dão gargalhada e nem ajudam a levantá-la do chão e, com isso, a bruxa transforma todos em animais por um dia inteiro.

Cebolinha foi o único que não riu e como recompensa, a Bruxa transforma os cabelos dele em cinco fios mágicos, toda vez que ele arrancar um fio terá direito a um desejo que será realizado. Em seguida, ela se transforma em criança para atravessar a rua e vai embora.

Cebolinha comenta que adianta nada porque ele nunca teria coragem de arrancar fios do cabelo. Logo, ele pensa que poderia desejar ter enorme cabeleira e fica animado. Só que antes de desejar isso, ele teria direito a quatro desejos antes e resolve desejar ser cabeludo por último porque senão ele não conseguiria achar os outros quatro fios mágicos no meio dos outros.

Assim, o seu primeiro desejo é ter um monte de dinheiro, arranca um fio de cabelo e Cebolinha fica jogando dinheiro para o alto. Cascão pergunta se o pai dele aumentou a mesada ou se ganhou na Loto, na Sena, na Loteria Esportiva ou na margarina. Como Cebolinha nega, Cascão acha que ele assaltou um banco.

Cebolinha conta que foi por causa de uma bruxa e agora está rico. Cascão pergunta como eles vão gastar o dinheiro e logo percebe que Cebolinha perdeu um fio de cabelo. Cebolinha diz que arrancou e Cascão acha que o amigo pirou e diz que vai gastar a grana dele enquanto ele estiver no hospício. Cebolinha diz que o cheirinho do Cascão o incomoda, Cascão fala que ele já tentou dar banho nele mil vezes sem sucesso, Cebolinha deseja que o Cascão fique limpo e arranca o cabelo e tem seu desejo realizado.

Cascão fica desesperado que ficou limpo e grita alto que pode ser ouvido na China. Cebolinha diz que foi mágica e Cascão tenta bater nele, mas dá é vontade de vomitar com o cheiro de sabonete. Mônica aparece e elogia o Cascão, pensando que ele tomou banho. Ele diz que não e manda Mônica sair dali porque o Cebolinha está perigoso. 

Mônica acha Cebolinha ridículo e ri com ele com 3 fios de cabelo e cebolinha fala que pior é ela, xingando de baixinha, dentuça, gorducha, etc.  Mônica tenta bater nele e Cebolinha deseja que quer ficar mais forte que a Mônica, arrancando outro fio de cabelo. Cebolinha fica forte, dar um soco nela e consegue vencê-la, depois segura uma pedra afirmando que é o novo dono da rua e trata Mônica e Cascão como escravos e faz seu novo desejo de falar corretamente.

Cebolinha se glorifica que agora está com tudo, é rico, poderoso e fala certo, segurando um poste. Mônica diz que ele está como um palerma com um fio de cabelo, Cebolinha diz que poderia jogar o poste nela e radicalizar e provar sua autoridade, mas quer fazer o último pedido de ficar cabeludo. Ele pensa se quer ficar como o "João Lenão", "Sidão Magau" ou Fábio Búnior" e quando está prestes a pedir, Cascão arranca o cabelo do Cebolinha pedindo que tudo volte ao normal.

Assim, pedido é concretizado e Cebolinha fica uma fera, Mônica bate nele por tudo que ele fez. No final, Cascão dita ditados como "Quem tudo quer, tudo perde" e "Vale mais cinco fios no coco que mil voando" e fala que Cebolinha deixou de ser rico, forte e bonito, mas não é motivo de ele arrancar os cabelos, com Cebolinha cheio de raiva tentando arrancar cabelo.

História engraçada que uma Bruxa faz Cebolinha ter fios de cabelos mágicos, que arrancados permitem realizar os desejos dele como forma de recompensa de ele não ter rido quando caiu ao atravessar a rua. Foi melhor que ter encontrado um gênio da lâmpada, pois teria direito só a 3 desejos. Só que o poder subiu a cabeça, prejudicando seus amigos e só se salvaram com o desejo do Cascão de fazer voltar tudo ao normal, mais uma vez Cascão estragando os planos dele. Pelo menos quando tudo volta ao normal, Cebolinha recupera os cinco fios de cabelo de antes.

Cebolinha saiu como vilão e teve castigo merecido. Cascão e Mônica tiveram sorte de que qualquer um podia fazer pedido arrancando cabelo do Cebolinha e não só o próprio dono do cabelo que podia fazer os pedidos senão seria o triunfo total do Cebolinha.  Foi legal que os desejos dele envolve todas as suas personalidades como dar banho no Cascão, ficar forte, derrotar Mônica, falar corretamente sem trocar o R pelo L, ficar cabeludo, em uma história vimos várias características do Cebolinha.


Desejos dos personagens podiam ser realizados por várias formas como poços de desejos, fadas, gênio da lâmpada, invenções e por uma bruxa, como nessa história, sempre eram interessantes pois exploravam os principais interesses e características deles. Cascão aparecendo limpo sem ter tomado banho também acontecia as vezes por vários motivos como quebrar a crosta de sujeira ao cair no chão ou a Mônica bater nele, ou então por maquiagem, ou Mônica assoprar e a sujeira voar, etc, e dessa vez por causa da bruxa e desejo do Cebolinha. Cascão nunca gostava de aparecer limpo mesmo não sendo por banho.

Foi engraçado ver a Bruxa velhinha cair e todos rirem dela, inclusive o Guarda de trânsito, Cascão achar que a grana do Cebolinha era dele também e querer ficar com ela enquanto o Cebolinha estaria no hospício, Cascão gritar tanto após ficar limpo que é ouvido na China, Cebolinha se imaginando cabeludo, absurdos como Cebolinha forte capaz de segurar pedra e dinheiro sumir durante a história, só retornando, sumindo após o pedido do Cascão e poste e paródias de famosos cabeludos, no caso, de John Lennon, Sidney Magal e Fábio Junior. Cebolinha falando sozinho por um tempo o começo da história também foi bom, era bem frequente isso e sempre era engraçado monólogos dos personagens. 

Incorreta hoje em dia por tratar Cebolinha como vilão,  ser taxado pelo Cascão como ladrão que assaltou banco, absurdos como ele carregar pedra e poste sozinho, poste cair no pé dele, Cebolinha aparecer surrado pela Mônica e, principalmente,  no começo ninguém ajudar velhinha atravessar rua, mesmo sendo bruxa, e ainda rirem de ela ter caído e nem ajudarem a levantá-la do chão como uma aula de mau exemplo. Tiveram palavras proibidas nos gibis atuais como "Credo!" e "gozado". 

Depois essa história virou desenho animado só que não seguiu fiel, como a bruxa era uma fada, tiraram parte inicial de ninguém ajudar a velhinha, ela cair e todos darem gargalhada, o Cebolinha quem a ajuda a atravessar a rua, é menos maníaco. Ou seja, tudo que acharam incorreto, corrigiram no desenho.

Os traços ficaram muito caprichados, com destaque a personagens com dentes expostos com mais frequência quando ficavam surpresos, com raiva ou estavam aprontando e a presença  de curvas nos olhos sem serem de fundo branco quando estavam com bastante raiva, que sempre ficavam bem, em 1993 esse recurso já estava menos frequente em relação ao final dos anos 1980 e início dos anos 1990, mas ainda tinha as vezes. Pena as cores mais escuras, cada vez mais tirando os tons pastéis até  o início dos anos 1990. Teve um erro de Cebolinha falar de boca fechada na página 10 do gibi,  erro bem comum na época.  Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

48 comentários:

  1. As vezes as histórias da turma da mônica seguem o roteiro da versão original em quadrinhos quando adaptada para um desenho animados mas com algumas modificações e outras não seguem o roteiro original .

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    1. Verdade, os desenhos que seguem os roteiros das histórias em quadrinhos são os melhores. Uma ou outra modificação tudo bem, mas quando foge muito do roteiro original são considerados só baseados na história original.

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  2. Muitoo boa essa hq... acho que virou até desenho animado rs... na coleção conseguir essa edição ano passado!! *-* http://blogdoxandro.blogspot.com/

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    1. Muito legal mesmo. Virou desenho animado, sim, só que com muitas adaptações, a histórias em quadrinhos é melhor. Legal que conseguiu essa edição. :D

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  3. Com apenas um fio de cabelo e sendo este o único vertical, Cebolinha está meio parecido com Pinduca*, um antigo (coloca antigo nisto) personagem de histórias em quadrinhos.
    Idosa* escorrega e se estabaca no asfalto, parando literalmente o trânsito de tanta pala por parte de quem deveria ajudá-la a se recompor, muito bom! Incorreções como esta só servem para nos lembrar o quanto nosso passado foi rico, totalmente livre de histerias, na época, mimimis não eram proferidos nem pelo Fudêncio, porque o personagem ainda não havia sido criado, quem conhece esse desenho animado que era exibido pela MTV Brasil* entende o chiste. Humberto só emite "huns" (hum, hum, hum) e Fudêncio, só "mis" (mi, mi, mi ou mi-mi-mi, não sei qual a forma correta de grafar os sons vocalmente emitidos por esse punk mirim que usa menos roupas do que Papa-Capim das antigas*, "nuzinho, pelado, nu com a mão no bolso"* - esta é mesmo para entregar idade, deveras oitentista, quem é dessa época e não quer passar por coroa*, faz ouvidos de mercador, isto é, finge que não conhece, ou se sofre do complexo de eterna juventude* e disser que conhece, certamente dirá que foi por meio da internet, leu em algum lugar, descobriu pesquisando e por aí vai...
    *******É Pinduca; é idosa; é coroa; é Music Television na fase dourada; é o indiozinho desprovido do pudor moralista dos caraíbas; é frase musical clássica dos 80's; é a recorrente negação do processo de envelhecimento... Dou braço a torcer, reconheço que este comentário está bolorento, ainda assim, prefiro muito mais o verde embaçado dos mofos fossilizados do que os cinzentos fungicidas da atualidade. Será que a Marvel vaticinou, previu o futuro? Hulks verde e cinza, acho que o cinzento também é o Bruce Banner, tipo um conflito de personalidade ou algo semelhante. Essa é boa, profecia(s) em quadrinhos... HQs são, quase sempre, mais do que aparentam, não podemos ignorar as típicas entrelinhas que a Nona Arte felizmente proporciona. Tem até Hulk vermelho, provavelmente é progressista, deve ter um pé na Califórnia.

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    1. É o Cebolinha se pareceu com o Pinduca com 1 fio de cabelo. Foi bom ver as variações de como ele ficava com 1, 2, 3 e 4 fios. Foi hilário ver velhinha caindo e ninguém ajudar e rirem dela, pior que nem o Guarda, que teria o dever e ficou só na gargalhada. Todos mereceram castigo de virarem animais. É aquele lance que a gente ri de outros caindo, mesmo sabendo que é errado e sofrimento pra pessoa que caiu. Na época era muito comum isso, hoje sem dúvida teria mi-mi-mi se publicassem cena assim.

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    2. "(...)e Fudêncio, só "mis" (mi, mi, mi ou mi-mi-mi)☜não sei qual a forma correta(...)"
      Se abriu, tem que fechar - esqueci de fechar parênteses.

      Pois é, pelo menos o guarda de trânsito teria de dar exemplo, deveria conter o riso e ajudar a bruxa a se levantar, mas, no terceiro quadro da primeira página (pág.3) já se percebe o profissional avacalhado que é, parecendo ter baixado nele o espírito do roteirista Emerson Abreu ao sinalizar com pose escalafobética para parar o trânsito.
      Falando em extravagância, o estrondoso berro do Cascão sendo escutado no Extremo Oriente também ficou da hora, que brado retumbante, que ressonância, quantos decibéis? De causar inveja até em Banshee - irlandês mutante que derruba oponentes no grito.

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    3. Foi nada ética a atitude do guarda, mas foi engraçado. Também achei hilária essa parte do grito do Cascão ser ouvido na China, que garganta ele tinha pra essa façanha, com certemilhares de decibéis.

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    4. Dos cortes ou penteados apresentados em pensamento, com o de John Lennon, mais parece um Dudu despirocado do que um Cebolinha cabeludo, acho que este é o que mais se aproxima do estilo pega-rapaz.

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    5. Sim, ficou engraçado como ele se retratou como John Lennon, bem parecido com o Dudu.

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    6. Um Dudu que teria chutado o balde, psicodélico, que cultuaria dieta vegetal como se fosse uma divindade e que faria uso de gírias como "broto", "mina", "bicho" e "mora,morou,morô".
      O corte de Fábio Jr. ficou uma marmota de dar (des)gosto, não apenas por estar retratado em personagem mauriciano (com elevado tom de humor) e por atualmente estar fora de moda, foi tétrico enquanto moda, fusão de à la garçon, corte feminino também denominado por à la garçonne (ou la garçonne sem "A" craseado) com os horrendos penteados de Xororó e Chitãozinho. Parece com os cabelos dos guris da capa de Chico Bento nº133 (1992), principalmente com o do próprio Chico.

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    7. Mas o Fabio Junior tinha cabelo comprido na época, só não uma franja assim daquele jeito, sempre era retratado com cabelo comprido quando aparecia nos gibis. O corte chamado mullet era moda na época não só no quesito sertanejo.

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    8. "Mullet", não sabia que o corte que o cantor e ator usava na época tem esta denominação. Ainda que fosse considerado estiloso, sempre achei o formato esquisito.
      Como nesta história tem bruxa e minha recente descoberta envolve uma - a Gláucia, que atua em duas histórias que conheci na infância e só fui dar conta de que é a mesma personagem em ambas depois de mais de três décadas, daí, há outras duas HQs que conheço de longa data e depois da recente descoberta sobre a bruxa mirim cheguei a pensar que fosse mais um caso do tipo, mais um personagem com duas aparições que não havia me dado conta na época, são os assistentes dos cientistas de "O chapéu coco", encerra Mônica nº182 da Abril e "A fórmula para ficar superforte", abre Mônica nº159 pela mesma editora. São gordos, grandalhões, totalmente calvos, mais ou menos desajeitados e ligeiramente apalermados, usam camisões extra large e calças meio justas do tipo pega-frango com sapatos no estilo dos que o Chaves usa, são muito, muito parecidos. Só para me contentar com mais uma retardatária descoberta gostaria que fossem o mesmo personagem, mas não, são dois, Oto é o da história de 1983 e Helmut é o da de 1985.
      Imagino que conheça essas HQs, Marcos.

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    9. Isso, se chamava mullet, vários homens usavam, depois de 1993 saiu de moda e colocaram cabelos mais normais. Ficava estranho mesmo. Sobre essas histórias de Mônica 159 e 182 eu conheço e não são mesmo personagem, só desenhados parecidos.

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    10. Tornou-se eulálico graças ao quarto desejo, daí me vem a questão: como grafar na pronúncia dislálica nomes como Arlindo, Carlos, Marlene, Marlon, Marli, Merlin e Orlando? "Aulindo", "Caulos", "Maulene", "Maulon", "Mauli", "Meulin", "Oulando"... Felizmente há o recurso da quinta vogal... "Beulim", "beulinda", "beuloque", "Iulanda", "iulandês", "Moulocks", "meuluza", "maulim", "oula"...
      Querem complicação? E se Cebolinha mencionasse um nome como Danrley Furlan? Pronúncia é o de menos, grafá-lo que seria um incômodo desafio...

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    11. Zózimo, em palavras assim em que tinham R antes do L era colocado um U antes do L nas falas do Cebolinha, uma prova foi Roberto Carlos em que ele falava "Lobelto Caulos" ou na paródia Samberto Carlos, falava "Sambelto Caulos" como foi mostrado nessa história "Meu primeiro som".

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2016/10/monica-hq-meu-primeiro-som.html

      Já Danrley Furlan, acho que ficaria um R de som mudo, colocando "Danley Fulan" ou "Danlley Fullan".

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  4. Inclusive, na versão animada dessa história, o Cebolinha se torna uma versão super zoada do Hulk. Deveriam chamá-lo de: "O Telível Bulk" (duas referências: uma pelo Cebolinha não falar corretamente, e a outra daquele filme horroroso do Bulk, paródia do Hulk), hê, hê.

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    1. Pois é, adaptaram essa parte no desenho com ele como Hulck, talvez pra justificar levantando poste. Concordo que poderiam chamá-lo assim.

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  5. Aproveita e veja as minhas novas duas postagens que eu fiz hoje! Aposto que você vai adorar.

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  6. Adivinhem o que vou dizer?

    É.

    Mais uma historinha/gibi que tive em criança, e considero da melhor fase da Turma. Adoro os desenhos, grafia do título...tudo 'no capricho'!

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    1. Legal que teve esse gibi, de fato foi uma ótima fase da turma, só histórias boas em tudo.

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  7. Ironia cruel... A bruxa deu tal benção ao Cebolinha porque pensou que ele era a alma mais bondosa que poderia conhecer. Se ela soubesse o pequeno psicopata que se esconde atrás dos cinco fios...

    Se eu não soubesse que essa história é de 93, pensaria que era do Emerson, os personagens estão mais elétricos e a trama está mais corrida do que de costume, a parte que o Cascão encontra o Cebolinha, corre, grita ''Socorro, meu amigo assaltou um banco'', as perguntas que faz, tudo isso parece com uma história do Emerson. Também a parte que a Mônica encontra o Cascão, se joga nele, ele manda ela fugir. Sem contar certos desenhos, como os dentes do Cebolinha no primeiro quadrinho da página 7, a Mônica raivosa com cabelo em pé. Acho que o Emerson não foi o primeiro a popularizar certas coisas.

    Sobre o desenho, honestamente não achei que ficou tão ruim. Mudaram principalmente o comecinho da história, mas todo o restante seguiu bem fiel. Não 100% fiel, mas nenhum desenho da turma é completamente fiel ao quadrinho original, então acho que esse é um dos mais próximos. Em comparação a outros, dá para relevar muito bem. E a bruxa sendo uma fada não afeta em nada o roteiro. E acho que a paródia do Cebolinha do Hulk ficou engraçada de certa forma (engraçada e rídula ao mesmo tempo).

    Lembrando que essas são opiniões MINHAS.

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    1. A bruxa o achou bondoso porque não riu dela caindo, mas era um peste e a mágica fez piorar. Personagens estavam mais agitados e irônicos, mas ainda assim não diria que era do Emerson por causa que não tem caretas exageradas nem língua de fora. Acho que essa é da Rosana, tem cara de ser dela. Tiveram desenhos melhores, mas concordo que essas alterações aí não influenciaram tanto no roteiro, senti mais falta da velhinha cair e todos rirem, mas politicamente correto não ia permitir isso.

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  8. Veja as minhas mensagens que eu havia mandado antes.

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    1. Beleza. O que achou da minha postagem do episódio "A Dieta Do Rabicó"?

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    2. Achei boa a postagem, muito bem escrita.

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    3. Valeu, cara! Isso prova que você é mais um amigo meu.

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    4. Pode comentar lá. Eu também fiz outra antes de "Anjinhos da Esperança", vá lá conferir e comentar também.

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    5. Beleza, li e comentei em todas as postagens que faltavam.

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  9. Boa tarde! Essas da segunda quinzena de abril N°30 serão as 200 da Panini, mas não sei se serão comemorativas, até agora não divulgaram nem capas. Abraços

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  10. Marcos Geralmente A História Em Quadrinhos Sempre É Melhor do Que O Desenho Só Em Alguns Casos Pode Ter Funcionado Melhor No Desenho

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    1. Também acho. Os quadrinhos ficam melhores na grande maioria, raramente desenhos funcionam melhores.

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  11. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que, no final do mês de Novembro do ano de 2023, para o início do mês de Dezembro do ano de 2023, terão as Três Edições da Revista Mônica Especial de Natal: a Edição #15 (Primeira Temporada-Relançamento); a Edição #16 (Primeira Temporada-Relançamento) e a Edição #17 (Primeira Temporada), nas quais muitas pessoas não compraram as duas Edições da Revista Mônica Especial de Natal, entre os anos de 2021 e 2022, nas Bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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  12. Acho que vão ter só as edições 16 (relança) e 17 (inédita). Não vejo motivo relançarem a 15 outra vez. Abraços.

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  13. Hq muito boa e divertida. E a capa do gibi é sensacional. Abraços, Marcos! Sinto falta da sessão: Capas da Semana.

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    1. É, tudo muito legal. Vai ter mais Capas da Semana aqui no Blog, sim. :D

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  14. Que lindo ver a capa do meu primeiro gibi do Cebolinha por aqui. História memorável!

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    1. Bom saber que esse foi seu primeiro gibi do Cebolinha. Muito boa essa edição, com certeza gostou dele.

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  15. Essa eu tive, e no gibi original pelo visto. Saudades!
    História bastante criativa e de bons traços. A capa também é muito boa, tem aquele charme artesanal, com cores sóbrias.
    Ai, ai, se ainda fizessem histórias assim... agora só restam os sebos. Meus filhos só conhecerão a turminha de 2004 para trás.

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    1. Provavelmente você conheceu nesse gibi original, muito boa mesmo. Hoje vale a pena é comprar em sebos, dá pra comprar vários no lugar das novas de bancas, compensa muito mais até para comprar gibis para os filhos, é possível comprar gibis em estados muito bons em sebos que filhos pequenos vão até pensar que são novos.

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  16. Poisé Marcos Como O Mago Economista Disse A Melhor Fase da MSP Pra Apresentar A Seus Filhos É Entre 1984 E 2009 Acho Que O Motivo Que A Partir de 2010 Ficou Tão Ruim É O Fato Que A Partir Daí A Politicamente Correto Ganhou Cada Vez Mais Força Além do Fato Que As Histórias E Os Traços Passaram A Ser Digitalizados Com Que Fizesse Que Os Arte das Revistas Perdesse A Magia Então A MSP Só Dá Pra Acompanhar No Máximo Até 2009

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    1. Sim, Paulo Otávio. O politicamente correto deixou gibis insuportáveis, muito sem graça tudo educativo. Sempre achei que gibis são pra se divertir, se distrair, não pra ensinar e educar.

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  17. Concordo, eu gosto dos gibis até 2008-2009, acho até que são divertidos, apesar de serem considerados o ínicio da decadência. Apesar de ser inferior aos anos 80-90, 2000 ainda foi uma boa década, tem várias histórias que você pode ler, gostar e guardar. São inferiores as décadas anteriores, sim, são inferiores. Mas são MUITO melhores do que qualquer coisa a partir de 2010, nessa época pelo menos os personagens ainda tinham 50% da essência e seus traços clássicos. É por isso que eu ainda gosto de histórias de 2000 (mas talvez eu possa ser suspeita a falar porque eu cresci nessa década).

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    1. Isabella, mesmo marcando início da decadência, até que ainda dava pra aproveitar os roteiros dos anos 2000, ainda tinham coisas incorretas. Depois de 2010, cada vez mais aumentaram o politicamente correto a cada ano e junta os traços digitais, aí piorou de vez. Normalmente a gente tem carinho com a época que lia as histórias enquanto era criança, mas ainda assim dá pra comparar quando lê as mais antigas nem que sejam nos almanaques que comprava.

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  18. E a velha falar de boca fechada no início da história é mais um erro.

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