quinta-feira, 27 de abril de 2023

Tirinha Nº 93: Cascão

Uma tirinha em que o Cascão acha um absurdo o Cebolinha dando banho no Floquinho e corre para telefonar para Sociedade Protetora dos Animais. Como ele não tomava banho, achava que ninguém podia tomar também e que era uma maldade com os bichinhos e maltrato dar banho neles e só restava a denúncia ao órgão. Muito engraçada. 

Legal ver orelhão, que é datado hoje em dia, mas era bem frequente nas histórias antigas e o efeito de pontilhados na grama e no orelhão, já que como originalmente foi de tirinha em preto e branco de jornais reaproveitada para o gibi, coisa que faziam muito na época, aí deixavam esse recurso para dar um tom mais escuro de destaque nas tiras.

Tirinha publicada em 'Cascão Nº 109' (Ed. Abril, 1986).

36 comentários:

  1. E ainda há orelhões nas ruas.
    Só que não funcionam.
    E as companhias telefônicas não querem removê-los,pois além de demandar tempo e custo,para onde levariam e o que fariam com aquelas sucatas?

    Nem mesmo sofrem atos de vandalismo!

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    1. É, são raros de funcionar os orelhões que têm, mas diminuíram bastante nas ruas em relação a antigamente. E também raro ver alguém falando nos que funcionam. Tendência será extinção de vez.

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  2. Marcos Um Fato Curioso É Que Em 2006 Quando Estavam Na Transição da Globo Pra Panini Duas Revistas Não Foram Até Dezembro Daquele Ano : Parque da Mônica E Ronaldinho Gaúcho No Caso A Parque da Mônica Foi Até Setembro E A Ronaldinho Gaúcho Até Julho Então Se Esses Dois Títulos Fossem Concluídos Até Dezembro Seria Assim :
    Parque da Mônica Teria 168 Edições Na Globo
    Ronaldinho Gaúcho Teria 8 Edições Na Globo

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    1. Pois é, já deviam saber que iam mudar de editora e preferiram seguir esses títulos só na Panini. Mas o público custou a saber da notícia da mudança de editora, anunciaram só perto da mudança. Se eles tivessem continuado até dezembro, terminariam nesses números aí.

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    1. São todos bons, acrescentaria Jeremias e Humberto que tinham bastante frequência na época até com histórias solo.

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    2. Jamais lançariam tantos títulos de gibis ou gibizinhos desse monte de personagens secundarios. Não teria vendas suficientes, dando enorme prejuízo à editora. E qual o critério utilizado para a escolha desses personagens aí da lista? Pq a Dona Cebola teria um título de gibizinho e as outras mães de personagens não? É meio sem sentido isso.

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    3. Sim, Ricardo, quase impossível volta de títulos assim até por situação econômica. Mais parecido da Panini foi o Turma da Mônica Extra em que cada edição era de um personagem diferente, mas foi cancelado por poucas vendas, ao que tudo indica. Se personagem for de pouco interesse, ninguém compra. Caso tivesse, Dona Cebola tendo gibi, naturalmente as outras mães teriam também, até os pais, quem sabe. Como os pais do Cebolinha tinham bastante histórias solo nos gibis do Cebolinha, inclusive de cotidiano do casal, talvez esse foi critério dele da Dona Cebola. Dos pais da turminha, acho que teriam mais gabarito de gibis solo seriam Dona Cebola, Seu Cebola e Seu Antenor. Os outros pais e mães são mais normais.

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    4. Em uma realidade paralela onde a condição idosa fosse predominante, um título de gibizinho que poderia bombar, vejam bem, "poderia", longe de afirmar tal conjectura, seria (em vez de "seriam") Vovoca & Vó Dita ou Vó Dita & Vovoca, o que soasse melhor. Um charmoso e criterioso título conjugado em vez de um para cada anciã. Mas, "criterioso", como assim? Seria bem ao estilo TM do século XX, isto é, haveriam poucos crossovers entre as titulares e outros integrantes de ambos os núcleos, sendo um para cada vinte e cinco edições consecutivas, nada de banalizar o conceito de cruzar os limites como passou ser regra nas HQs da TM clássica publicadas neste século. Crossovers têm como princípio agregar e não passarem por quaisquer encontros. A equipe das antigas sabia aplicar o conceito com assaz maestria.

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    5. Zózimo, até que não seria ruim um crossover entre Vó Dita e Vovoca. A Vó Dita segue estilo de idosa tradicional do século XX e a Vovoca é mais deslocada, mais estilo século XXI e daria um contraste bom conversa entre elas. Não sei se fariam isso um dia, se isso tem algo de politicamente correto que impeça, já que tudo problematizam agora.

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    6. Uma forte característica de Revista Parque da Mônica são os crossovers, e a meu ver, o título não banalizou o recurso.
      Um crossover até bem hilário é o de "Zumba!" ou "Quizumba!", trama publicada em algum número de Cascão do ano de 1999, no entanto, parece que abriu para uma certa banalização, uma certa mistureba de personagens de diferentes núcleos com pouco critério, sei lá, é uma leitura pessoal, posso estar equivocado, mas acho que essa história é um marco no que tange o "liberou geral" que surgiu poucos anos depois.

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    7. É, na Revista Parque da Mônica teve mais crossovers, tiveram de todos os núcleos de personagens. Já sobre a história da Pipa com Cascão o crossover foi só entre eles e o Cebolinha e aparição da Tina no final. É de Cascão 316 de 1999 e foi escrita pelo Emerson, por isso personagens mais elétricos e sarcásticos, mais movimentos e caretas, foi uma das primeiras histórias dele com personagens agindo assim porque antes não era tanto, no máximo língua de fora e mãos extendidas e algumas piadas debochadoas soltas.

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    8. Imaginei que fosse dele. Até que o nível elétrico dessa história não despirocou, isto é, não fugiu ao controle, por ser do início da era aberrativa, encontra-se em uma medida tolerável, ou seja, esse crossover pertence à fase de aquecimento do Emerson, depois que permitiram que mergulhasse na piscina... ninguém foi capaz de impedir que a qualidade restante fosse por água abaixo. Se apostaram algo como: "Este é a nossa Rosana barbada!", se equivocaram redondamente...

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    9. Sim, nos anos 1990 as histórias do Emerson não eram apelativas, nem as de 1999, digamos que era um ensaio pra iniciarem a decadência, que ficou nos anos 2000 em diante. Se mantivessem histórias dele como era nos anos 1990 pra diferenciar das outras e apenas as dele assim, estariam ainda bons os gibis. Digo isso porque depois os outros roteiristas resolveram imitar o estilo do Emerson, aí só ladeira abaixo.

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    10. Concordo plenamente! Se deixassem só o Emerson assim nos 2000 e sendo monitorado para não escapar ao controle, mantendo estilo que ele criou nos 1990, não seria má ideia.
      ☞"(...)por ser do início da era aberrativa,(...)"☜
      Não me expressei corretamente neste trecho, tenho de ser justo com as HQs da MSP publicadas no ano de 1999. Sem dúvida que a trama de Cascão, Cebolinha e Pipa pertence à fase de aquecimento do Emerson, porém, não é do início da era, na verdade, esse crossover é um prenúncio, assim como há outras que prenunciam a era aberrativa. Parece que o início data de 2001 ou 2002, sei lá, 2003 talvez, você pode dizer com precisão, Marcos.

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    11. Pois é, porque um roteirista diferenciando pra agradar quem gostava de outros estilos, mas manter também o estilo que era iria equilibrar bem. Problema foi esculachar depois, exagerar em tudo e outros roteiristas entrarem na onda. Em 2001 os personagens já estavam mais abusados e debochados e saltitantes nas histórias do Emerson, já notava diferença em relação a 1999, mas a aberração com caretas e tudo mais começou em 2002 e piorou a partir de 2003.

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  4. Boa tarde, não sei, acho que nunca, pois não atualizaram mais com as capas no site. Abraços.

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  5. Sensacional essa tirinha! Como eu tenho esse gibi 109 da Abril, eu já conhecia a tira. É Interessante mesmo a observação, de que muitas tiras aproveitavam as publicações já feitas em jornais. Isso faz sentido, mas, o problema era quando repetiam a mesma tira em vários gibis novos, às vezes, até em um curto espaço de tempo isso ocorria. Acho que tira já publicada em outro gibi deveria ser repetida só no caso de almanaques, já que são republicaçoes.

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    1. Tirinha muito boa e esse gibi bem legal também. A maioria das tirinhas dos gibis eram tiradas daqueles livros As Melhores/ Grandes Piadas e também acho que foi uma forma de suprir o tempo que não tinhas tirinhas nos gibis entre 1982 a 1985 e queriam mostrar tiras dos anos 1980 que deixaram de mostrar naquele período. Não gostava também de republicações de tiras em pouco tempo, tinham tantas produzidas que não precisavam republicar.

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  6. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que no mês de Junho do ano de 2023, terá o Relançamento do Almanaque da Tina Edição #02 (Segunda Temporada), é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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  7. Melhor ficaria se denunciasse Franjinha ao vê-lo dando banho em Bidu, pois os dois claramente representam uma relação de menino com animal de estimação, já Floquinho possui o poder de às vezes se passar por uma incógnita, como a Sociedade Protetora dos Animais interpretaria sua forma física? Um esfregão? Arbusto ambulante? Traje de esquimó?
    Arrisco dizer que esta tira foi confeccionada em 1979, já primeira publicação talvez seja desse ano também.

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    1. Mas se o Floquinho latir, provaria que era um cachorro, agora calado, podem pensar que seria qualquer coisa. Também acho que essa tira saiu no jornal em 1979, no mínimo 1978, por causa dos traços no estilo superfofinho.

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    2. De tão excêntrico, Floquinho poderia ter sido criado para bicho de estimação do Louco.
      Falando nisto, é até bem divulgado que Louco é produto da década de 1970, e o Floquinho? Imagino que tenha surgido na década anterior.

      Quem desenhou "Rádio Cebolinha apresenta..." deve ter desenhado esta piada, traços são bem semelhantes.

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    3. O Floquinho apareceu ainda nas tiras dos anos 60, já vi tira com ele naqueles livros As Tiras Clássicas da Turma da Mônica da Panini. Também acho que seja o mesmo desenhista de "Rádio Cebolinha apresenta...", são desenhos bem parecidos.

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    4. Floquinho não é conhecido por heroísmo e nem por rudeza, é só um cão inexpressivo, está sempre na dele, diferente de Chovinista, Bidu e Mingau cujas relações com seus donos mirins são muito mais evidenciadas e consequentemente mais intensas, entretanto, o interior da pelagem do enigmático cachorro é infinitamente maior que a parte externa de seu corpo, daí, há certa coerência em dizer que Floquinho é a versão tupiniquim do Capitão Caverna ou que esse rude herói é a versão gringa do personagem de quatro patas(?)*.
      *Se é que de fato tem patas, se tiver, será que são quatro mesmo?
      Floquinho pode ser um portal orgânico, um elo com outra dimensão que nem os nerds Zé Luís e Franjinha se dão conta da grandeza do discreto animal. O que avento é coisa de conspiracionista, caso em alguma futura HQ isso venha se confirmar, Cebolinha paga de inteligente perante Cascão, Mônica e Magali, contudo, para indagar que diabos é o fenômeno chamado Floquinho, não passa de um tapado, mais um lerdo.

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    5. Sem contar histórias que não identificam Floquinho como cachorro ou pessoas e coisas entrarem dentro dele, não tem mais personalidade, tudo normal. Os outros 3 bichos da turma são melhores.

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    6. Coisas que se perdem dentro dele são a semelhança com Capitão Caverna.
      Apesar da pouca expressão original, Floquinho é assaz necessário na formidável configuração dos velhos tempos, acrescenta muito à órbita do bom e velho Cebolinha. Atualmente o exótico pet não ter mais personalidade é indiferente, porque aí se trata de um fenômeno generalizado, Cebolinha de hoje em dia não possui a cativante personalidade de outrora, mesma coisa Mônica, Cascão, Chovinista, Bidu, Rolo, Dona Morte, Chico Bento, etc, etc e etc... Os personagens da atual TM clássica não têm mais papéis específicos, cativos, não têm as peculiares funções individuais, as searas se misturam, não são definidas como antigamente, formando amontoados de personagens xaropados, desfuncionais, sem rumo.

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    7. "(...)xaropados, DISFUNCIONAIS, sem rumo."
      É "dis", é assim que se diz... e que se "escrivinha".

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    8. É, nos velhos tempos o Floquinho era importante nas histórias. Concordo que hoje todos os personagens não têm personalidades, sem funções a não ser pra atender cartilha educativa que querem forçar a todo custo. Todos sem rumo, sem dúvida.

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  8. JP, capaz de ter relançamento do Almanaque da Tina 2 em junho. Abraços.

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  9. Verdade, Fabiano, site da Panini está horroroso, nem sinopses colocam mais, muito menos capas, nem entro mais lá.

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  10. Ok. Muito obrigado, então, Fabiano e Marcos.

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  11. Engraçado como naquela história com o Capitão Feio, o Cascão falou que a diferença entre eles era que ele não forçava ninguém a não tomar banho. Enfim a hipocrisia, né Cascãokkkkkkkk.
    Cascão raiz era o melhor.

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    1. Pois é kkk. Pelo menos os animais de estimação ele não queria que tomassem banho. Se bem que não está errado por completo já que bichos não gostam de tomar banho. Cascão raiz infinitamente melhor, sem dúvida, era muito engraçado.

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  12. Não é isso que fará com que perca a imortalidade.

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