No dia de Páscoa, mostro uma história em que a Magali é encarregada de entregar os ovos de Páscoa pelo Coelhinho só que ela come tudo, causando muita confusão. Com 8 páginas, foi história de abertura de 'Magali Nº 281' (Ed. Globo, 2000).
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| Capa de 'Magali Nº 281' (Ed. Globo, 2000) |
Magali encontra o Coelho Alfredo falando que é tarde, ela acha que é o coelho da Alice e ele diz que é o Coelho da Páscoa, que está muito atrasado de entregar uma pilha de ovos e não sabe se vai ter tempo e manda Magali entregar e dar cabo deles logo. Ela reclama que deixa tralhas e sai correndo, não conhece o Apovrenildo, a Zulmira e ninguém e para dar cabo nos ovos, come tudo.
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O Coelhinho da Páscoa Alfredo volta, e ao saber que Magali comeu todos os ovos, chora porque vai ser expulso da Associação dos Coelhos de Páscoa e desse jeito não vai conseguir emprego nem como rena do Papai Noel.
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Magali leva um carrinho de ovos, mas sem deixá-la explicar, Alfredo vai entregar logo. Quando termina a entrega, ele agradece e Magali explica que eram melancias. Alfredo se espanta e ela diz que não é fada da Páscoa que é só fazer "plim" que aparece um monte de ovos.
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Aparece o Mestre Coelho, Alfredo pensa que ia levar uma bronca, mas o Mestre gosta, o que inventou foi um sucesso e vai chamar esse conceito de "Páscoa Diet". Alfredo agradece Magali, mérito dela de salvar a Páscoa eles vão embora para começarem a produção do ano que vem. No final, Magali sai correndo pra almoçar, se esbarra com um Duende e quebra todas as bolas de Natal, ele chora que não vai dar mais para enfeitar Árvore de Natal e Magali perguntas e não tentou melancias.
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Uma boa história em que a Magali é encarregada de entregar ovos de Páscoa, mas o Coelhinho não sabia da fama de comilona dela e come tudo, precisando colocar melancias no lugar, mas até que gostaram e sem querer a Magali salvou a Páscoa. Chocolate tem muitas calorias, com ovos de melancia não engorda por não ter calorias.
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Foi boa para soltar a imaginação de Coelhinhos entregarem ovos de Páscoa, legal a comparação dele com o coelho da Alice, que falava isso de "É tarde!", o Coelhinho ter um nome, Alfredo, pertencer a Associação dos Coelhos de Páscoa comandado por um Mestre dos Coelhos e o trocadilho de dar cabo, de entregar os ovos com acabar comendo tudo.
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Ao quebrar as bolinhas de Natal do Duende, Magali tem mesma ideia para salvar o Natal. Já tiveram capas e histórias com Magali enfeitando árvore de Natal com frutas e deu super certo e bem inovador. Interessante ainda tratar bolas de Natal quebráveis, antigamente quebravam fáceis, mas na época já tinham as inquebráveis à venda.
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Os traços ficaram bons, ainda no estilo das histórias de 1999, já que traços típicos de anos 2000 só estrearam em 2002. Ou seja, início de décadas sempre tinham um estilo do final da década anterior, principalmente em traços e só depois que criavam estilos novos que vão predominar na década. Dessa vez o Coelhinho da Páscoa não foi pintado de branco, deixando mais um diferencial.
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A capa da revista com piada com referência a Páscoa, mas sem alusão ao conteúdo da história de abertura. Era normal nas Editoras Abril e Globo terem capas fazendo piada sobre uma data comemorativa, mas sem ser com o conteúdo da história, o que era bom por ter criatividade com as piadas das datas comemorativas.
UMA FELIZ PÁSCOA!!!
Coelho folgado. Para criá-lo o roteirista deve ter se inspirado em Jaiminho, aquele carteiro manso inserido no universo do Chaves na tentativa de compensar ausências de pesos-pesados como Seu Madruga e Kiko.
ResponderExcluirQuem trabalha de graça é relógio, Magali fez certo em dar cabo ao modo que melhor sabe fazer. Zulmira e outros nomes de desconhecidos, será que entregaria para Mônica, Cascão, Cebolinha, etc se os nomes da turma constassem nos ovos? Creio que não.
É, ele queria ajuda na entrega do primeiro que encontrou, só não contava que era a Magali. Acho que ela não entregaria nem para seus amigos, daria uma desculpa pra comer, não ia perder essa oportunidade.
ExcluirDevido ao simplório roteiro, esta história se encaixa com o padrão da atual TM clássica, podendo ser republicada sem qualquer alteração.
ExcluirMarcos, em Chico Bento nº71 pela Editora Abril há uma trama intitulada "Mais uma história com o Dr. Tonico", imagino que conheça o personagem. Qual edição se dá a primeira aparição dele? São duas ou mais aparições?
Também não vi nada de incorreto nessa, dava pra republicação normal sem alterações, no máximo incorreto o fato da Magali comer todos os ovos, o excesso de gula, mas acho que dariam pra relevar isso, uma vez ou outra acho que não implicariam. Como nessa história do Chico diz "Mais uma vez" é porque o Doutor Tonico tinha aparecido outras vezes, mas não lembro as aparições dele anteriores.
ExcluirA princípio associei com aquele médico meio trapalhão parecido com Seu Juca, da HQ de abertura de Chico Bento nº23 (1983), acontece que o tal Doutor Tonico é calvo, porém, considerando que Toneco envelheceu uns seis, sete anos e mantiveram as idades dos demais do núcleo prafrentex, não descartei a tosca possibilidade de terem envelhecido o médico sem alterarem idades dos outros de Vila Abobrinha, o que seria anterior ao igualmente tosco fenômeno pelo qual passou o irmão da Tina. Averiguei e constatei que são dois médicos, ainda bem!
ExcluirAs vezes acontecia de personagens terem traços diferentes a cada história, então pode ter acontecido do Doutor Tonico ter aparecido outras vezes com traços diferentes e por isso a gente não perceber. Se apareceu nome de Doutor Tonico nas histórias seria ele, mesmo com outros traços.
ExcluirEm "Médico de roça" (ChB nº23 Ed.Abril) o nome do profissional não é mencionado, como possui um volumoso cabelo, provavelmente não é o Doutor Tonico. Lembra o Seu Juca não apenas por se dar mal devido às ignorâncias dos matutos que não sabem diferenciar médico de veterinário e mais Zé Lelé, que, por certa ingenuidade do médico, acaba colocando o próprio traseiro na mira do trabuco do Nhô Lau por se dirigir ao guri pensando que o problema dele seria da seara médica, sendo a gota d'água para o coitado traumatizar e recorrer a um pai de santo ou preto-velho chamado Velho (Véio) Dito. Outrossim a aparência desse médico remete ao aspecto físico do Seu Juca.
ExcluirDepois que descobri duas aparições da Gláucia, comecei me interessar por pesquisar personagens do tipo, dá para colocar o Dr. Tonico no mesmo cesto da bruxinha mesmo que ele possua mais de duas aparições, porque assim como ela, também não foi efetivado.
Muito legal essa história, sim. Acredito que não é o Doutor Tonico nessa história de Chico Bento 23, mas ele apareceu em outras. Mesmo tendo aparecido em outras, não foi efetivado nos gibis, assim como a bruxinha Glaucia.
ExcluirDiferença entre os dois é que o Dr. Tonico - pelo menos na que passei a conhecer, pertencente a Chico Bento nº71 (Ed.Abril), visto que o título da trama indica que há outra com esse médico e não sei se apresenta mesmo tipo de comportamento ou mesma personalidade - é deveras competente, não prioriza lucrar com a profissão, a exerce por vocação mesmo, sentindo-se realizado por fazer o que gosta, muito benquisto pela comunidade humilde que encontra no escambo um meio de pagar pelas consultas, tanto que por conta disso tem dificuldade para honrar determinados compromissos como, por exemplo, pagar aluguel do imóvel do consultório, ou seja, é generoso a ponto de se prejudicar (pode ser interpretado também como burrice, depende do ponto de vista), tem o altruísmo como lema de vida, ao passo que o médico de Chico Bento nº23 (Ed.Abril) é novato na "pacata" cidadezinha, embora não seja arrogante, é um tanto, digamos... pretencioso, atende o povo mais preocupado em impressioná-lo, não por visar lucrar em cima dos matutos, pelo menos a princípio não demonstra ganância (em uma suposta segunda aparição, quem sabe?...), é mais na intenção de fazer nome em meio à comunidade, dado que é novo nela, um forasteiro tipicamente urbano, até aí nada de errado, tal objetivo é legítimo, e exatamente nessa de querer impressionar (de modo afoito e presunçoso - características perceptíveis através das reflexões que faz) é que o coitado se estrepa, mas, por não ser mal-intencionado até dá certa pena pelos apuros e pela raiva que passa com os caipiras.
ExcluirPeço que me perdoe, Marcos, por me estender nessas tramas e nesses dois personagens, como são memoráveis, vale a pena dissecá-los(as) para melhor compreensão das diferenças entre ambos(as).
Sim, são diferentes e mostra diferenças entre médicos, um como deveria ser (o da Nº 71) e o como é na realidade, que daí pra pior (o da Nº 23). Difícil encontrar um médico como o Doutor Tonico hoje em dia, coisa raríssima.
ExcluirAí As Histórias Já Não Estavam Tão Boas Quanto Nos Anos 80 E 90 Mas Ainda Dava Pra Acompanhar Diferente de 2010 Em Diante
ResponderExcluirVerdade, comparando com as atuais, consegue ser superior, , mas não melhor como as dos anos 80 e 90, estas eram clássicas.
ExcluirVim aqui justamente para ver se você iria postar uma história centrada na Páscoa e você não decepcionou! Legal a história, nunca tinha visto. Mas foi bem curta e a solução do problema foi rápida demais. Ainda assim, melhor que as de hoje em dia. Legal a ideia de existirem vários coelhos da Páscoa.
ResponderExcluirFeliz Páscoa!
Uma observação interessante essa que você fez em relação às bolas de Natal. Realmente elas eram quebráveis e bem frágeis, não sei do que eram feitas, mas se caíssem quebravam fácil e os cacos cortavam bastante. Na casa de meus pais, a árvore de Natal ainda tem muitos enfeites antigos que são desse tipo. Hoje com as bolas inquebráveis isso ficou melhor, mas acho que esses enfeites antigos vinham em mais variedades de formas (tinha vários em formato de "balão", de gota, de "pião", e por aí vai). Muitos tinham purpurina colada, formando desenhos. Ainda os guardamos com carinho e colocamos na árvore todos os anos.
ExcluirBem curtinha essa, sem enrolação, não quiseram prolongar, mesmo sendo história de abertura. Qualquer uma consegue ser melhor que as atuais, sem dúvida. Acho que as bolas de natal eram feitas de vidro ou material similar porque até cortavam dedo se pegasse nas partes quebradas. Com certeza inquebráveis são melhores, até porque duram e não precisa comprar sempre. Feliz Páscoa pra você também.
ExcluirO interessante nas histórias em quadrinhos é que elas mantém essa fantasia às crianças, de existir figuras como o Coelho da Páscoa e o Papai Noel, inclusive que eles próprios entregam os presentes. Acho que deve ser assim mesmo, a leitura ten que estimular a imaginação das crianças. Mais um motivo pro povo não ficar achando que história em quadrinhos tem que retratar uma realidade, ficar comparando com a vida real, afinal, são só historinhas e na ficção, tudo é possível acontecer. Os traços nessa história já estavam um pouco diferentes de alguns anos antes, como por exemplo: os sorrisos com dentes à mostra da Magali nesta história tem formato em um outro estilo, talvez uma variação que poderia ocorrer dependendo do desenhista.
ResponderExcluirTambém acho melhor estimular imaginação das crianças, não quebrar fantasia delas, se bem que tiveram algumas de Natal antigas que falavam que os pais que entregavam presentes, deixavam dúvida se Papai Noel existia de fato, foram poucas, mas tiveram algumas. E nos traços têm leve diferença, sim, mas ainda uma base do final dos anos 1990, o desenhista também podia influenciar em certos detalhes, e talvez algumas experiências que queriam fazer até mudarem de vez a partir de 2002.
ExcluirBoa nunca tinha visto essa... tbm não tenho essa edição na coleção rsrs Feliz Páscoa pessoal!! ;)
ResponderExcluirAcho que essa nunca foi republicada, aí só tendo a original pra conhecer. Legal que você conheceu essa aqui. Feliz Páscoa pra você também.
ExcluirOlá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Uma Feliz Páscoa para você; para os seus familiares e amigos também!!!. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que o Livro Cebolinha 60 Anos: "DONO DA "LUA""!, ele está disponível nas Livrarias Todas das Regiões Todas do Brasil todo, é isto?. Por gentileza, é verdade que o Livro Turma da Mônica Edição de Luxo Aventuras do Fim do Mundo, ele está disponível nas Livrarias Todas das Regiões Todas do Brasil todo, é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.
ResponderExcluirBoa noite, JP. Feliz Páscoa! Esses livros estão disponíveis nas livrarias, sim. Abraços
ExcluirOk. Muito obrigado, então, Marcos.
ExcluirMe pareceu um pouco fora-da-personagem a Magali realmente pensar em entregar os ovos ANTES de pensar em devorá-los. E mais ainda ela chamar de tralha! Seria mais típico dela já abocanhar tudo e pensar depois, achei um tantinho estranho. Mas eu acho engraçado como as coisas acabaram, a Magali entregando melancias no lugar e a idéia vingando (eu nunca gostei de melancia, certamente não gostaria de trocar por chocolate). E achei esse coelhinho marrom muito marcante, para diferenciar dos que vieram antes (especialmente o da capa).
ResponderExcluirNo geral, uma boa história para passar a Páscoa.
Vai ver que a Magali pensava que dava pra ajudar o Coelhinho sem comer os ovos, ia tentar, mas não conseguiu. Até que eu gosto de melancia, mas trocar por chocolate seria estranho. Gostei também do Coelhinho marrom porque sempre são retratados como brancos, ficou diferente. Pelo menos a Páscoa não passou em branco naquele ano, é raro ter histórias de Páscoa na Turma da Mônica em todos os tempos.
ExcluirOi, Marcos! Faz tempo que a gente não fala junto. Tranquilamente publicável essa história, só a expressão "Meu Deus!" que não seria bem-aceita hoje em dia por lembrar religião. Incrível como eles aceitavam até mesmo nos anos 2000.
ResponderExcluirVerdade, dava pra republicar de boa. Essa parte de "Meu Deus!" eles mudariam, sim, isso de religião é coisa recente, nos anos 2000 e parte dos anos 2010 eles aceitavam ainda.
ExcluirMinha Nossa Senhora...
ExcluirPois é
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