quarta-feira, 19 de abril de 2023

Bidu: HQ "Peixe, comigo, não!"

 

Mostro uma história em que o Bidu encontra um peixe na sua casinha, tenta tirá-lo de lá, mas tem uma grande surpresa. Com 4 páginas, foi publicada originalmente em 'Cebolinha  N° 90' (Ed. Abril, 1980).

Capa de 'Cebolinha Nº 90' (Ed. Abril, 1980)

Bidu está voltando para sua casinha, quando um suposto peixe dá uma batida nele com o rabo que vai parar longe. Bidu quer tirá-lo de lá, gritando que a sua casinha não é aquário, peixe balança o rabo com ele segurando e dá outra batida jogando Bidu longe de novo. Ele volta com rede e vara de pescar, quando se depara com uma cachorrinha na casinha, ao vê-la, joga fora a varinha e a rede e ao se virar para dar flores para ela, aparece o rabo de peixe de novo. Pega a varinha e a rede novamente e aparece a cachorrinha e o rabo de peixe. Bidu pergunta se o peixe é dela e manda tirá-lo de lá porque sua casinha não é aquário.


A cachorrinha diz que ela não pode se separar do rabo. Bidu diz que não interessa se o peixe é de estimação ou outra coisa porque não gosta de cheiro de peixe e tenta tirar. Ele entra na casinha para tirar, pensa que o peixe a engoliu e depois percebe algo e sai correndo chorando avisar ao Franjinha e enquanto está fora, aparece uma mulher no rio chamando a cachorrinha.

Franjinha aparece para ver o que Bidu quer mostrar na casinha. Franjinha diz que não tem nada lá e percebe Bidu com cheiro de peixe, pergunta por onde ele andou e se está namorando a cachorrinha do peixeiro e vai lavá-lo no rio. Quando Bidu está dentro do rio, vê que era a cachorrinha-sereia, que era animal de estimação de uma Sereia.


História legal em que Bidu fica sem entender se era um peixe ou uma cachorrinha dentro da sua casinha, pensa que era um peixe de estimação da cachorrinha e tenta tirar e depois descobre que era uma cachorra-sereia. Vimos um Bidu impaciente querendo tirar o peixe a todo custo e ao mesmo apaixonado pela cachorrinha e Franjinha nem a viu , fazendo pensar que até era alucinação do Bidu, mas que era verdade quando viu a cachorra-sereia com a Sereia.


Dessa vez mostrado o Bidu como um simples cachorrinho do Franjinha, uma das várias facetas das personalidades dele. Foi engraçado ver Bidu parando longe com as pancadas do rabo, a dúvida do que tinha de fato dentro da sua casinha, e legal também os vários absurdos, como existir uma cachorra-sereia, peixe entrar na casinha sem presença de água, mesmo ela sendo sereia teria que ter contato com água, aparecer flores do nada. 

Histórias da Editora Abril dos anos 1970 e início dos anos 1980 eram maioria desse estilo com muitos absurdos, nada com nada, coisas impensáveis de acontecer, bastantes movimentos, violência, personagens sendo espancados, se machucando em precipícios, etc, pareciam desenhos animados. Eu gostava de histórias assim, hoje em dia completamente incorreta por todos esses motivos, não gostam de colocar absurdos e nem personagens sendo espancados, se machucando e com olho roxo. E implicariam também com a Sereia com seios a mostra. Curioso de que nessa história Franjinha e Bidu moravam perto de um rio, nunca tinha padronização e criavam condições assim de acordo com roteiro. 


Os traços muito bons, típicos de histórias de miolo do inicio dos anos 1980. Depois foi republicada em 'Almanaque da Mônica Nº 24' (Ed. Globo, 1991) e re-republicada em 'Coleção Um tema Só Nº 17 - Chico Bento Pescaria', sendo que neste, o código de referência a edição original, colocaram referência ao 'Almanaque da Mônica Nº 24' de 1991 em vez de dizer que era uma história da Editora Abril.

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 24' (Ed. Globo, 1991)
Capa de 'Coleção Um Tema Só Nº 17' - Chico Bento Pescaria' (Ed. Globo, 1997)

48 comentários:

  1. Lembro muito bem dessa HQ,a tenho em algum gibi velho e rasgado em algum canto de casa.

    Curiosa essa porção humana da sereia,cuja cor da pele é a mesma da porção peixe.Por sinal,estava se transformando totalmente em peixe,e até perdeu os mamilos.😜

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    1. Provavelmente você ter lido nesse Almanaque da Mônica. Eles mantiveram a cor da pele com o rabo da Sereia, normalmente colocam cores diferentes, costumava mais ser rosa o rabo. A cachorrinha também teve pele e rabo da mesma cor rosa. Os seios da sereia não ficaram por completo dessa vez, sem mamilos, descuido do desenhista, mas não deixa de ter nudez.

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    2. Hum,nudez.Acho estranho que sereias de histórias populares não vistam nada na porção peixe,que é justamente a parte de baixo,ou seja,estão sempre nus/nuas!
      Ou seja,suas genitálias estão expostas!

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    3. A parte de baixo seria o rabo de peixe podendo mostrar ou não genitalias, já parte de cima os seios ficavam à mostra ou colocavam umas penugem ou até mesmo sutiã.

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    4. Outra forma de disfarçar os seios das sereias é com os cabelos compridos, colocados então para a frente.

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    5. Sim, Fabio, faziam assim até com as índias da Turma do Papa-Capim, o que achava uma boa alternativa porque o que evitavam de mostrar era a mama. Ainda assim, tinham vezes que mostravam tudo exposto na cara de pau, dependendo do desenhista e por aprovação do Mauricio.

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    6. Mostravam mesmo, inclusive o Manual do Papa-Capim é quase todo nessa base.

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  2. E essa capa do almanaque?Geralmente,as capas de almanaques eram sem piadas,apenas mostrando toda turma feliz,em determinadas situações,de forma coletiva.

    Porém,na desse almanaque,as crianças estão desenhando rostos dos personagens,e por algum milagre ou total distração ou "férias" de traquinagens do Cebolinha,ele não caiu na tentação de fazer o rosto da Mônica,com os dentes exageradamente grandes,xingando-a de dentuça sem palavras.

    Uma vez ou outra,alguma capa de almanaque fugia da regra e continha alguma piada.

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    1. Normalmente capas de almanaques eram sem piadas mostrando alguma coisa com secundários, mas as vezes tinham piadas com presença ou não dos secundários. As crianças desenharam só personagens secundários, se fosse pra ter piadas, com certeza colocaria Cebolinha fazendo caricatura da Mônica. Gostei assim pra diferenciar, apenas uma ilustração bonita.

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    2. Não sei se é correto afirmar que o que há na ilustração dos guris desenhando integrantes de outros núcleos seria um "crossover não presencial" ou pautado em ausências, isto é, desde que um ou mais personagens de apenas um núcleo tenham em mãos canetas, lápis, gizes, tintas e pincéis, ausências de membros de outros núcleos não são impedimentos para esta finalidade. Me corrijam caso considerem que estou viajando na maionese, discordâncias são bem-vindas.

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    3. Zózimo, tem as imagens dos secundários, mas não apareceram presencialmente. Era o mesmo quando tinham objetos só com rostos dos secundários. Nesses casos considero como um crossover não presencial.

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    4. Minha teoria então procede.
      Na capa de Mônica nº88 pela Editora Globo não há personagens, contudo, a titular está representada pela caricatura.

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    5. Sim, Zózimo, em Mônica 88, ela é representada pela caricatura no muro, mas sem presença física dela não tem personagens.

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    6. Sobre capas contendo retratações de personagens ausentes, há também a questão de distinguir o que são aparições e o que não são, por exemplo, embora na capa deste almanaque dê para afirmar que há crossover, não parece coerente considerar que Astronauta, Horácio, Penadinho, Piteco, Rolo e Titi retratados através dos desenhos da turma possam entrar como imagens no sentido a serem contabilizadas ou quantificadas. Para ficar mais claro peguemos Titi como exemplo, existem quantas aparições dele em capas de gibis? Teríamos de contar, e a questão é: o que há na capa de Almanaque da Mônica nº24 (1991) referente a ele dá para entrar na conta? Parece que há dois tipos de retratações de ausentes, e se de fato há, a linha é bem tênue, porque, por exemplo, na capa de Almanaque do Chico Bento nº12 (1990) o titular não está na companhia dos amigos que montam quebra-cabeça com sua imagem, no entanto, dá para dizer que o que há na união das peças devidamente posicionadas é uma aparição do titular digna de ser contabilizada, mesmo vale para Anjinho, Astronauta, Cebolinha, Mônica e seu coelhinho na capa de Almanaque do Cascão nº6 (1989). Quais tipos de retratações de ausentes em capas de gibis são de fato aparições que podemos quantificar ou contabilizar? Perguntinha tinhosa esta, me deixou com a "purga atrais d'oreia".

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    7. Crossover real é a presença física de todos os personagens na cena e crossover não presencial quando não apareciam fisicamente, mas eram representados por alguma coisa como desenhos, fotografias ou retratados como objetos como bolinhas de sinuca, bonecis, peças de quebra-cabeça, etc. Como secundários foram lembrados no lugar de um personagens própria turminha, fora do núcleo deles considero crossover também. Agora quantas foram assim nunca contei pra conferir.

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  3. Faltou só uma coisinha para que este roteiro ficasse ainda "mais melhor de bom": uma fala em balão de pensamento com o seguinte texto: "Puxa! Que cachorrinha gatinha!"
    Por que será que a cadelinha sereia foi parar na casinha do Bidu? Estaria interessada nele? Teria sentido cheiro de macho e ficou aguardando o morador aparecer para tentar angariá-lo para o fundo da lagoa ou rio? Ele ficou interessado, hilário é como pega o que expressa o interesse, dando uma viradinha para trocar ferramentas de ataque e contenção pelo buquê de flores.

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    1. Com certeza o Bidu a achou uma gatinha, linda, já que ele se apaixonou. Se falasse a frase ficaria engraçado também. Acho que a cachorra entrou na casinha por ser o lugar mais perto do rio e ela querer descansar sem ficar no Sol, agora real motivo vai da imaginação de cada um porque era do estilo aconteciam os fatos e pronto, sem explicações. Assim como o buquê de flores que surgiu do nada sem explicação, achei engraçado também.

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    2. Ao pegar objetos para revidar despejando a invasora, deve ter pensado:
      "Vou levar também este buquê de flores! Sei lá, vai que..."
      Ou seja, caiu na rede... é peixe. Se caso pensou mesmo deve ter aprendido a tática com Titi ou Rolo, partindo para o confronto, contudo, sem perder a ternura - claro que sem flertar com tal ideologia vermelha e sim se prevenindo caso pinte um elemento do gênero oposto do qual se possa flertar - e é aí que se localiza o "vai que...", tipo Don Juan e o tal Casanova partindo para briga, não um contra outro, até porque parece que um é ficcional, não sei qual, ou Guns N' Roses, o nome da banda também é uma boa analogia para o estratagema de partir para o ataque ou contra-ataque deixando buquê acessível caso a contenda se reverta em algo atraente, sedutoramente falando.

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    3. Isso seria uma opção pra ele conseguir um buquê de flores imediatamente. Até porque ele não saiu do lugar pra ir buscar em outro local. Absurdo bom, era bem frequente isso na época.

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    4. Como seria este roteiro com Mingau? Casinhas para gatos até podem existir, só que não são triviais, aonde a felina sereia ficaria acomodada de modo que o protagonista pensasse se tratar de dois animais diferentes dividindo mesmo espaço? Em meio almofadas? Plural é porque uma só não daria conta de dichavar a condição dela, e não costumam decorar quintais, ou seja, teria de cruzar porta, mais difícil por janela devido a ser uma bípede horizontalizada por se locomover arrastando metade do corpo quando fora d'água. Teria de conseguir entrar e ficar na residência passando despercebida pelos moradores humanos, o que seria plausível, porém, e a questão do autocanibalismo? Poderia ser uma criatura vegetariana ou vegana, sei lá, fugívora. Problema seria o Mingau, porque iria querer namorar e degustar ao mesmo tempo, copular e encher a pança, comer nos dois sentidos... Pensaria algo como: "Puxa! Que gatinha!" ou "Puxa! Que gatinha gatinha!"? Ele poderia pensar que um peixe engoliu metade dela e depois cair a ficha e picar a mula fedendo a pescado em direção à Magali que reprovaria o odor, mas, para que constatasse ser de estimação de uma sereia humana não haveria como chafurdá-lo em um rio, simplesmente sumiria da vista da guria assim que ameaçasse fazer igual o Franjinha e ainda poderia terminar esfolada antes do bichano se safar. Ele poderia vê-las se arrastando em direção à água e mergulhando, único jeito de comprovar que a criaturinha, assim como ele, teria dona, e diferentemente dele e Magali, seriam 50% semelhantes fisicamente - assim como nesta trama.
      De tantos pontos interrogativos meu comentário mais parece o traje do vilão Charada, indago para mais de metro e praticamente reescrevi o roteiro para substituir a espécie protagonista, denota que, se com Bidu alcança excelente simplicidade, com Mingau até poderia ser excelente, todavia, seria um roteiro bem, bem complexo...

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    5. "(...)Poderia ser uma criatura vegetariana ou vegana, sei lá, FRUGÍVORA.(...)"
      "Fugívora" seria uma criatura que se alimenta de fugitivos? Exceto por Fu Manshu e kung fu, "fu" não dá, o certo é "fru", de (F)frufru - a tal da Carminha, não uma certa vilã de novela, é a da MSP mesmo.

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    6. Mingau vendo só o rabo de peixe já poderia tentar comer e aí desenrolaria. A sereia -animal podia também ser uma gata-sereia e se apaixonar por ela, ou se permanecer cachorra-sereia, aí podiam brigar.

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    7. Roteiro adaptado para o Mingau, espécie da sereia invasora mudaria também, mudando só o protagonista não daria samba, pois a sereia teria de invadir o espaço dele assim como foi feito com Bidu.

      Há uma HQ do Bidu que conta com participação de um cientista parecido com Seu Cebola, não lembro é do título dela e nem sei qual edição pertence originalmente. Cria um robô humanoide que se comporta feito cachorro. Você deve ter em gibi original ou republicada.

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    8. Não daria muito certo porque no máximo a Sereia teria que invadir o quintal da casa e o Mingau ficava dentro de casa. Devo ter esse gibi com história do Bidu com cientista, mas não lembro que história é essa.

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    9. Teria de haver pretexto para que adentrasse e permanecesse despercebida no interior da residência dichavadinha em meio às almofadas, um ferimento seria justificável, teria se machucado e necessitaria ficar acomodada em superfície confortável para recuperar-se o quanto antes. Casa com porta de acesso ao quintal aberta, exalando tranquilidade seria altamente convidativa para a criatura nessa situação, não tentaria entrar de fininho, percebendo algum movimento desistiria de tal objetivo, por detectar silêncio e tranquilidade entraria naturalmente, típico de animais selvagens da vida real, outrossim domésticos perdidos e os livres como cães e gatos vadios quando encontram ambientes habitados por humanos momentaneamente propícios para invasões com diferentes fins, como descansos seguros; recolhimentos por conta de ferimentos; para se alimentarem com o que há nos locais, sejam alimentos guardados, estocados ou descartados em lixeiras... dentre outros motivos que justificam invansões.
      Pertencendo ao Mingau, seria intitulada: "Peixe comigo, sim!".

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    10. "(...)dentre outros motivos que justificam INVASÕES."
      "Invansões" é um termo que se emprega em vans quando essas são invadidas, "ezempro":
      "Fusca foi invadido para subtração do toca-fitas* e a Kombi foi inVANdida com mesma finalidade."
      Pelo menos reparo meus erros de grafia tipo a TM clássica atual: com aquele didatismo...
      *Toca-fitas... Moçadinha nascida neste século que ler este comentário certamente pensará:
      "O que esse débil mental está falando?"

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    11. Além disso, seria difícil ela entrar no quintal porque tinha muro, teria que escalar..Salvo se fizessem alterações na estrutura da casa da Magali como nessa que colocaram rio ao lado da casa do Franjinha. E outro agravante seria a própria Magali aparecer e querer comer a Sereia por ser peixe.

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    12. Função da Magali seria mais ou menos semelhante à de Franjinha, não teria contato visual com a criatura. Impossível chafurdar Mingau do mesmo modo que acontece com Bidu, mas, tentaria dar-lhe um banho por conta do cheiro de peixe que impregnaria nas almofadas que formariam a invadida acomodação dele.

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    13. Essa seria a função da Magali já que ela não se encontraria com a sereia.

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  4. O destaque deste roteiro são os traços, que fase sensacional! O roteiro em si não tem tanta graça, uma história bem básica. A questão da casa do Franjinha neste roteiro ser ao lado de um rio e ainda ser com águas limpas dentro da cidade, é algo impensável mesmo na época da primeira publicação desta história. Por isso, não devemos ficar fazendo comparações com a vida real. Nas histórias em quadrinhos, tudo é possível. Gostaria de saber em qual gibi orginal esta história foi publicada pela primeira vez, vou tentar descobrir.

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    1. Ricardo, os traços sugerem últimos meses de 1979 a 1982, menos provável que seja de antes desse período. Com uma probabilidade menor não descarto até o quarto mês de 1983 como data da primeira publicação.

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    2. Ricardo,esses traços eram excelentes, de fato uma história padrão de miolo, que até eu gostava de histórias assim, mais simples e objetivas e cheias de movimento. Essas coisas inimagináveis que eram a graça, casa era perto do rio e pronto, sem problematizar, nos quadrinhos pode tudo.

      Sobre a edição original, foi falado no comentário abaixo que foi de Cebolinha n° 90 de 1980. Nao fazia ideia mesmo que seria dessa edição. Eu pensava que era de 1980, no máximo 1981, então, Zózimo, ser de 1983 seria sem chance, os traços do Franjinha estavam diferentes naquele ano e percebe que tinha um estilo maior de características dos anos 1970, que era forte ainda em 1980 na transição de virada de década.

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    3. Considerei 1983 com menor probabilidade.
      Então, Cebolinha nº90 de 1980 é a primeira casa de "Peixe comigo, não!", legal! Salvo HQ de abertura, por conhecer desde moleque, além desta que conheci neste tópico, não faço ideia de como é essa edição na íntegra.

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    4. Zózimo, eu devo conhecer quase todas as histórias dessa edição em almanaques diversos, já foi uma fase que republicavam bastante nos primeiros almanaques da Globo. A de abertura é bem legal mesmo, essa foi republicada ainda na Editora Abril, no Almanaque do Cebolinha Nº 7 de 1985.

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    5. A da paródia do Dr. Spock também conheci nessa republicação de 1985.
      Provável que eu também conheça outras histórias dessa edição através dos almanaques de 1987, 88, 89, etc que tive.

      Sei que existem várias réguas para medir e dividir as excelentes fases das HQs e tiras de piadas da Turma da Mônica (incluindo também HQs em tiras), é uma parada bem subjetiva, não há um consenso e é bom que seja exatamente assim mesmo, cada um tem sua régua pessoal, particular, subjetiva, cada um mede e divide ao seu modo, como não há padrão, eis abaixo como divido as fases ou subfases dos quadrinhos da TM:
      1959-1969
      1970-1973
      1974-1977
      1978-1982
      1983-1986
      1987-1990
      1991-1996
      Após 1996 ainda existem muitos bons roteiros combinados com traços caprichados e também combinados com traços medianos e até com traços feios, costumo peneirar. Que me deixa meio de bode são bons roteiros com visuais pouco ou até mesmo nada atrativos, desperdício de boas ideias.
      Confesso que preciso aprender dissecar a TM dos 60's, ainda olho pouco para o material produzido nesses dez anos e isso inclui o que foi produzido na segunda metade de 1959, que é o início de tudo.

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    6. Sim, Zózimo, os traços que estragavam nos anos 2000, ainda tinham roteiros bons, mas primeiro a gente vê o visual pra depois ler e se não agrada os traços nem compra. Pelo menos comigo é assim, até vejo gibis dos anos 2000 nos sebos, mas olho os traços feios, aí desisto de comprar, gibis de 2003 a 2006 da Globo são os menos que tenho por isso. E pra você ver material dos anos 1960 é só conseguir aquelas Tiras Clássicas da Turma da Mônica da Panini, que tinham as tiras na ordem cronológica, ler principalmente os 6 primeiros números, que é a essência até 1969.

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    7. Vale a pena ter essas edições de tiras dos anos 1960. Lembro quando estavam em bancas de jornais e nas livrarias, na época não tive interesse em adquiri-las.
      O ano onde tudo começa sempre foi muito divulgado, em 1986 ou 87 foi que obtive essa informação, antes de saber disso eu já conhecia o clássico símbolo da cabeça ou cara do Bidu circundada por estrelas e questionava por que ele em vez da Mônica. O mês só fui saber muito, muito depois mesmo, já o dia, que até hoje não tenho certeza, descobri faz uns três anos, parece que o aniversário do Bidu é 18 ou 20, ou seja, de 1959 são cinco meses e mais ou menos quatorze dias, no entanto, uma discreta rebarba que também entra no bojo sessentista é o material publicado nos quatro primeiros meses do ano de 1970, esse curtíssimo período volta e meia me passa batido. O que quero dizer é que antes do lançamento do título Mônica - baita marco no que se compreende por MSP - são dez anos e nove meses de Turma da Mônica que ainda exploro relativamente pouco.

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    8. É um material raro mesmo antes do lançamento da Mônica 1 de 1970. Além dos livros das tiras, tem também o livro Coleção Histórica Bidu e Franjinha com as edições do Bidu da Editora Continental e também o livro Mauricio O Início republicando os livrinhos infantis dos anos 1960. Se você conseguir adquirir, seria uma boa pra ter esse material raro, ainda vendem na internet. O Bidu foi lançado em 18 de julho de 1959, então essa seria a data de aniversário dele.

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  5. Essa HQ foi publicada originalmente no gibi do Cebolinha nº 90 da editora Abril em 1980. Tem poucas diferenças da primeira publicação para as dos almanaques, como o título, que originalmente todas as letras são azuis e as flores da segunda página, que originalmente são vermelhas e brancas.

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    1. Legal saber que foi original desse gibi só Cebolinha 90 de 1980, não tinha ideia. Alterações de cores tinham uma ou outra, mas não mudarem textos e desenhos como fazem atualmente é um alívio, isso eles não faziam na época.

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    2. Obrigado pela informação. Eu não iria saber que foi publicada originalmente em Cebolinha 90 da Abril. Não tenho na coleção nenhum gibi do ano de 1980, aí ficaria difícil de saber. No site "Guia dos Quadrinhos " não constam os títulos das histórias desse gibi, somente o título da história de abertura. Seria interessante alguém que tem esse gibi acrescentar os títulos lá no site

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    3. É, Ricardo, no Guia dos Quadrinhos não mostra informação da original dessa e sem ter o gibi fica difícil saber, aí no máximo dá pra deduzir o ano que saiu. Cebolinha de 1980 tenho só Nº 85, 87 e 93, da Mônica tenho todos daquele ano, por incrível que pareça.

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    4. Marcos, vc podia postar essa história da Jornada do Cebolinha, caso ainda não tenha ainda postado, porque ela é maravilhosa!

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    5. Gabriel, é muito boa mesmo. Quando der eu posto essa.

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  6. Boa noite. Tiveram relançamentos dessas edições, sim. Abraços

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  7. Ok. Marcos, por gentileza, é verdade, que no mês de Julho do ano de 2023, terão os Relançamentos dos Almanaques Bimestrais da Turminha do mês de Dezembro do ano de 2022:
    Magali;
    Chico Bento
    E
    Turma da Mônica Edições #11 e os Relançamentos das Revistas Quinzenais da Turminha Edições #23 e #24 (Edições #193 e #194-Terceira Temporada), é isto mesmo?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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