quarta-feira, 8 de abril de 2015

Decifrando códigos dos gibis

Quem nunca pegou um gibi da MSP e não viu estampado uns códigos nas primeiras páginas de cada história? E também já devem ter visto postagens aqui que usei abreviações, baseados nesses códigos. Nessa postagem eu decifro esses códigos detalhadamente, muito úteis principalmente nos almanaques para descobrir em qual gibi original saiu a história.

Esses códigos consistiam basicamente de ano (em 2 dígitos), nome do título abreviado, número da edição e posição da história que se encontra o gibi. Apareciam em qualquer lugar na 1ª página de cada história, na horizontal ou vertical.

Nas revistas mensais, eles eram úteis para saber qual a numeração do gibi, caso a capa se solta. Imagine você encontrar um gibi sem capa e você se pergunta qual número é aquele gibi, ainda mais que nos gibis da Editora Globo entre 1989 a 2006, eles deixaram de publicar o número no expediente final? Com os códigos fica fácil saber isso. E nos almanaques eles eram muito úteis para saber em qual gibi original foi publicada determinada história republicada.

Códigos nos gibis convencionais:

A primeira vez que apareceu esses códigos foram nos gibis mensais de 1975. Eram bem simples, só informando <título, número e posição da história que se encontra o gibi, separados por barra>. A abreviação da Mônica era "MN" e Cebolinha, "CB", com o número e posição da história separado por barra. No exemplo abaixo, é fácil decifrar na história "Mônica e o coelho voador" onde o código "MN67/5" significa que é de 'Mônica Nº 67', história 5.


A partir de 1976, ficou mais elaborado, sendo iniciado por <"MSP", seguido de ano, código de arquivo de 4 dígitos, título, número da edição, posição da história com 2 dígitos, separados por barra>. Mônica e Cebolinha continuaram a ser abreviados, como "MN" e "CB", respectivamente. Na história "Um carro estranho" abaixo, por exemplo, o código "MSP762171-CB45/02", significa: Mauricio de Sousa Produções, 1976, 'Cebolinha Nº 45', história 2.


Já o número 2171 não tem serventia, acredito que seja um código para armazenar em arquivo para eles encontrarem a história mais fácil. Eu até já cheguei a pensar que era número de histórias produzidas, mas já descartei isso. Então, sempre que ver isso, o certo é ignorar sempre os 4 dígitos após o ano.

Em 1977, mudaram o final da estrutura, com a posição da história  de 1 a 9 só com 1 dígito em vez de colocar um "zero" na frente, seguindo assim até em 1993. De resto, tudo igual como era. Só que ao longo dos anos, foram surgindo novas revistas, e, com isso, abreviatura de Pelezinho ficou "PL" e que depois da edição Nº 10, ficou "PZ"; Cascão, a abreviação ficou "CC"; Chico Bento, "CH"; e Magali, "MG". Abaixo, como ficou o código da história "A viagem" em uma revista do Cascão. Então, nesse código "MSP842023-CC42/2", ignorando o "2023" após o ano, significa que é de 1984, 'Cascão Nº 42', história 2.


Como curiosidade nessa fase, os passatempos eram considerados como história nesses códigos, contando como posição de história. Então, o número final de história do gibi, sempre tem que contar menos uma história.

Outra coisa curiosa é que nos gibis entre janeiro e março de cada ano, eles colocavam o ano anterior. Como os gibis são feitos com antecedência, provavelmente deve ser a data de quando a história e o gibi foram produzidos. Com isso, a gente via que eram feitos com 3 meses de antecedência até chegarem nas bancas. O exemplo abaixo, retrata isso: na história "A missão", 3ª história de de 'Cascão Nº 56', de março de 1989, eles colocaram "MSP880697-CC56/3".


Nos primeiros números da Globo, abreviação de Mônica mudou e virou "MO" e a do Cebolinha virou "CE". A Revista Parque da Mônica, ficou "RP". Essa estrutura seguiu assim até em 1993. Na verdade, seguiram até março de 1994, mostrando o ano como 93, pelo motivo de histórias de janeiro a março de 1994 foram produzidas em 1993. Já nos gibis de 1994 e 1995, inexplicavelmente, eles tiraram os códigos de todos os gibis. Aí, nessa fase fica impossível saber o número do gibi, caso a capa se soltar.

A partir de 1996, os códigos voltaram, seguindo uma nova estrutura, que ficou mais consagrada. Eles tiraram o código de arquivo que vinham depois do ano, seguindo, então, <MSP, ano, título abreviado, número da edição (agora sempre com 3 dígitos) e posição da história (agora com 2 dígitos), sem barra separando>. Ano continuou a ser 2 dígitos até mesmo depois do ano 2000, que aí passou a ser "00" para 2000, "01" para 2001, "02" para 2002, etc. E os passatempos não foram mais considerados como história.

Nos títulos, abreviação oficial de Mônica, voltou a ser "MN" e Cebolinha, "CB", Cascão e Magali continuaram "CC" e "MG", respectivamente. Chico Bento passou a ser agora "CHB"; Parque da Mônica, "PMN"; e Gibizinho da Mônica, "GBZ". No exemplo abaixo, na história "Quando algo não cheira bem...", o código "MSP96MG18603" , significa que é de 1996, 'Magali Nº 186', história 3.


Essa estrutura ficou até em 2003 e aí entre 2004 a 2006 tiraram de novo os códigos de todos os gibis. Na Panini, eles voltaram a colocar a partir dos gibis do mês de abril de 2007, com uma nova estrutura. Agora, eles colocam <MSP, o mês antes do ano (2 dígitos), seguido de ano (2 dígitos) / título abreviado, número da edição (3 dígitos) e posição da história, separados por hifen>.

Outra diferença é que tirinha no final do expediente não é considerada como história. Nas abreviações as mesmas dos códigos a partir de 1996, só a revista Turma da Mônica (antiga Parque, antes de fechar) que ficou "TM" e Ronaldinho Gaúcho, "RG". No exemplo abaixo, em "Não faça isso, Maliazinha!", o código MSP0509/CB029-03 significa: Maio de 2009, Cebolinha Nº 29, história 3.


Códigos nos almanaques:

Já nos almanaques que eram a melhor coisa de ter esses códigos. Era muito legal e divertido descobrir em qual edição saiu as histórias. A única coisa chata é que nos almanaques da Editora Abril não colocavam o ano e, com isso, a gente tinha que fazer contas para descobrir isso. Tinha que saber que a revista da Mônica foi lançada em maio de 1970 e a do Cebolinha em janeiro de 1973 e que eram 12 exemplares por ano, para aí sim descobrir o ano.

Em 1979, os códigos nos almanaques seguiam estilo de colocar <o título abreviado e o número da edição original (sem colocar a posição da história original), seguido do título abreviado do almanaque, número da edição e posição da história>. Entre os títulos e os números tinham espaço em vez de ser tudo junto. O título das originais começavam com um "RP", de revista principal, e os almanaques começavam com uma letra "A".

Nessa história "Brincadeira Criativa", por exemplo, com o código "RPCB 14 ACC 02/13" mostra que foi de 'Cebolinha Nº 14', que estava no 'Almanaque do Cascão Nº 2' , história 13. Mas, para saber que foi revista de 1974, só fazendo contas, infelizmente.


A partir de 1982, mudaram um pouco, colocando as revistas originais iniciadas só com um "R" e passaram também colocar a posição da história original, além da posição do almanaque. Assim, no código dessa história "A múmia", que colocaram "RMN87/1-AMN21/5", significando "Revista da Mônica nº 87, história 1 - Almanaque da Mônica Nº 21, história 5". Agora, saber que 'Mônica nº 87' foi de 1977, leva tempo.


Nos almanaques da Globo, os códigos não faziam referência às edições da Editora Abril, colocando apenas informações do almanaque em questão, no estilo das revistas convencionais. É que como eram de editoras diferentes, preferiam não fazer divulgação da Ed. Abril. Infelizmente assim não dava para saber qual revista original. Na história "Bidu TV", por exemplo, colocaram "MSP900452-ACH10/8, significando: 1990, 'Almanaque do Chico Bento Nº 10', história 8.


Curiosidade que abreviação do Almanaque do Cebolinha primeiramente era "ACE", depois mudaram para ACB". Dos outros títulos seguiram a mesma coisa dos gibis convencionais, só com um "A" na frente.

Em 1992, quando começaram a republicar histórias de 1987 da própria Globo, eles colocavam o código exatamente igual como saiu nas originais nessas histórias de 1987, e as que eram da Editora Abril, deixavam com o código do almanaque em questão. Já nos almanaques de 1993 a 1995, eles tiraram os códigos, tanto nas histórias da Globo quanto as da Editora Abril e só dava para saber que era história da Globo por causa das cores, que deixavam o mais próximo das originais, enquanto que as da Ed. Abril eles deixavam com a colorização atual.

Entre 1996 a 2003, os almanaques voltaram a ter códigos, seguindo o estilo dos gibis convencionais da época. Com isso, as histórias da própria Editora Globo permitia a gente saber quando saiu, com a estrutura <MSP, ano, título abreviado, número da edição e posição da história original>.

Lembrando que os passatempos que eram considerados histórias nas originais, não foram mais nas republicações e isso foi corrigido nas posições das histórias republicadas. Assim, como histórias de gibis originais entre janeiro e março, colocavam o ano real das publicações. De abreviações. Almanacão de Férias era "AFR", Almanacão Turma da Mônica, "ATM", que confundia com Coleção Um Tema Só, que também foi "ATM", de Almanaque Temático. 

Com esse novo estilo, a história "Crochetando" abaixo, por exemplo, com o código "MSP91MN05801", dava para saber que foi original de 1991, Mônica Nº 58, história 1.


Já as histórias da Editora Abril, eles seguiam código do almanaque, seguindo essa mesma estrutura, com a posição da história seguindo sequência, mesmo se fosse intercalada com história da Globo.

Então, no exemplo abaixo, na história "Uma baita surra" da Editora Abril, no código "MSP96AMN05401" colocaram que foi do 'Almanaque da Mônica Nº 54', história 1. Só que essa não foi a que abriu esse almanaque, representando, assim, que essa foi a 1ª história da Ed. Abril nele, como se fosse uma história inédita do almanaque. Dessa forma, ao final do almanaque, a gente sabia quantas histórias da Editora Abril tiveram, e não número de histórias total.


Em meados de 2003, já com todas histórias sendo da Editora Globo, eles passaram a colocar os códigos exatamente iguais aos gibis originais. Desse jeito, tiveram as desvantagens de confundir  o ano de histórias de janeiro a março de cada ano que deixavam com o ano anterior, e também histórias de 1994 e 1995 a gente não sabia em qual edição saiu.

A partir de 2004, infelizmente tiraram de vez os códigos dos almanaques, acabando com a diversão de saber qual revista original. E quando mudaram para a Panini continuaram a não mostrar. Até agora foram raras histórias da Panini que foram republicadas, mesmo assim nem nessas não mostraram. E nem na Coleção Histórica não são colocados. Acho que deviam colocar lá exatamente igual como saíram nas originais para ser o mais fiel possível às edições originais.

Como podem ver era muito bom esses códigos nos almanaques, muito interessante saber de qual gibi eram as histórias republicadas. Uma pena que na Editora Abril não dava para saber o ano, há quanto tempo saiu e nos da Editora Globo não dava pra saber as da Editora Abril. O meu preferido foi a estrutura de 1996 a 2003. Lamentável atualmente não ter nenhuma informação de qual gibi  original saiu. Podiam, em vez de colocar códigos, informar no rodapé algo do tipo "Publicada originalmente em Mônica Nº 58 - Globo, 1991", por exemplo. Quem sabe, algum dia, resolvam voltar com eles, nem que sejam só as histórias da Panini, quando foram republicadas com frequência.

32 comentários:

  1. Ótima postagem, Marcos. Só fui atentar para esse lance dos códigos há uns cinco anos, acho, quando começaram a comentar o assunto em uma comunidade do Orkut.
    Abraços!!

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    1. Obrigado Kleiton. Eles deixam bem pequeno, aí não dava para notar de imediato. Eu tbm levei a reparar isso, mas descobri ainda quando colecionava. Abraços

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  2. Seria bem legal se a MSP mantivesse uma política de códigos para informar os leitores. Quanto mais transparência, melhor, porém, acredito que a empresa talvez não queira abrir tanto assim estas informações. Abraço.

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    1. Pois é, só nas mensais q tem agora, nos almanaques não. Seria legal ter pra saber em quais gibis foram publicadas as histórias. Tomara q algum dia coloquem. Não colocam pq não querem. Abraços

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  3. Tem? Nunca vi em nenhum almanaque da Panini. Eles colocaram como o código do almanaque temático ou informando qual era a edição original? Vai ver q eram os códigos da revistas originais q esqueceram de apagar...

    Abraços

    Abraços

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  4. Aqui e o Fabiano, na correria entrei no login do meu companheiro. Outrora te mando uns códigos desse temático. Abraços.

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  5. Nota DEZ essa matéria..tem nas HQs Disney tb..as HQs do Brasil eu não entendo..kkk

    Abçs, Xandro > http://blogdoxandro.blogspot.com.br/

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  6. Eu gostaria muito de saber em qual revista original saiu cada história republicada.Eu tenho essa curiosidade.Não sei se você percebeu,mas,nas primeiras edições do Turma da Mônica Extra indicava a revista original de omde saiu a história.Isso seria legal com todos os almanques,principalemnte no dos secúndarios.

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    1. Eu tbm achava q eles deviam mostrar. Uma forma de saber há quanto tempo faz q criaram as hqs. Tomara q algum dia coloquem de novo.

      Na Turma da Mônica Extra eles mostravam a capa dos gibis antes das hqs publicadas. Depois pararam, talvez pra colocarem mais hqs no total. O ideal mesmo era só informar no rodapé essas informações q já estava bom.

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  7. Muito legal mesmo essa postagem, além de ser muito interessante!
    Lembro que quando eu reparei que havia esses códigos um "novo mundo" foi aberto pra mim rsrsrs, hoje quando pego almanaques antigos costumo ver que revista saiu.
    Minha única duvida era esse código de arquivo, também achava que eram o número de histórias publicadas, só que como não seguia uma sequencia logo descartei a hipótese.
    Como você disse é uma pena não terem mais, inclusive na Coleção Histórica eu procurava e não achei, não sei porque a MSP dá essas mancadas...

    Marcos, e a revista do Pelezinho será que foi cancelada? Eu estava gostando tanto...

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    1. Eu tbm adorei quando descobri isso rs, principalmente nos almaanques. Os códigos de arquivos depois do ano não entendia pq colocavam aquilo, não tinha serventia para nada. Ainda bem q tiraram depois.

      Tbm acho q na Coleção Histórica era pra ter, colocando exatamente igual ao q saiu nas originais para ficar mais parecidos com as originais. Sem dúvida muito mancada isso. Podiam pelo menos terem informado nos comentários dos gibis do cebolinha de 1975 quando estreou.

      Sobre Pelezinho, aquele almanaque As Melhores Histórias do Pelezinho foi cancelado sim. Já a Coleção Histórica dele não tem nada confirmado, mas tudo leva a crer q sim, assim como os demais títulos atrasados.

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    2. Poxa que pena, As Melhores Histórias foi até bom porque aquelas modificações ficaram horríveis, fora que se já tem a Coleção Histórica, acredito que as pessoas não comprem almanaque (eu não comprei nenhuma daquele) rs.
      Mas obrigado pela resposta, espero que seja só uma pausa, só esses gibis históricos valem a pena hoje em dia e ainda tiram...

      E concordo que o Paulo Back podia ter feito o comentário, pelo menos a nível de curiosidade!

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    3. Pois é, com aquelas alterações não dava mesmo pra comprar. Eu até q comprava as 2 publicações pq no almanaque eles estavam republicando hqs das últimas edições q iam demorar pra chegar na Coleção Histórica. Mas, depois q avacalharam com os traços deixei de comprar. Vamos aguardar pra ver se a Coleção Histórica chega.

      O comentário do Paulo Back nos comentários seria uma boa, mas o ideal mesmo era ter os códigos na Coleção Histórica.

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  8. Tá legal Fabiano. Vou aguardar. Se já colocaram uma vez o q custava colocar sempre informando de onde foram publicadas. Não dá pra entender. Abraços

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  9. Ótima postagem. Era muito bom saber em que época foram republicadas. Abraços.

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    1. Era excelente, eu costumava ler primeiro os códigos pra ver quando foi publicada antes de ler as hqs. Muito bom. Valeu por ter gostado. Abraços

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  10. Por isso q estranhei q era um Temático da Panini com esses códigos. Agora, tá explicado q era da Globo.

    Bom, sobre esse Coleção Um Tema Só nº 19 - Cascão x Água (Editora Globo) eu tenho e é de 1998. Como falei no texto, todos os almanaques de 1996 a 2003 tinham códigos assim.

    Nas hqs q mostram o estilo MSP98ATM01901 é q são originais da Ed. Abril. Sempre q via o código do almanaque começando com o ano corrente, a gente não sabia qual era a edição, mas já sabia q era Ed. Abril. Aí só nesse exemplo, ao final, a gente sabia q nesse Temático tiveram 5 histórias da Ed. Abril nele no total, pq seguiam uma sequência.

    Nesse caso específico, "ATM" significa Almanaque Temático. Eles deviam Colocar UTS de "Um Tema Só ", mas preferiam colocar "ATM". Então, significa: 1998, Almanaque Temático Nº 19, história 1.... e assim por diante.

    E detalhe q vc reparou tbm q histórias da Ed. Abril eles colocavam as cores atuais até então e as histórias da própria Globo colocavam as cores originais da primeira publicação. Era muito bom isso. A intenção deles é q histórias da Ed. Abril eram como se fossem inéditas.

    E aí dá pra perceber pelos códigos aí q prevaleceram histórias de 1987 a 1990 nesse aí, inclusive de nº 1 e nº 2 do Cascão de 1987. Ou seja, um exemplar muito bom.

    Abraços

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  11. Embora as da abril, não tenham de que revistas elas saíram, pelo menos deu pra descobri no almanaque 57 da Mônica da editora Globo, quais não eram da Abril e quais eram da Globo! Com a primeira sendo de 91 e a última de 88 e a maioria das histórias de miolo, quase todas da Abril, porque o código está com MSP96AMN57 e o número da história!

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    1. Verdade, só essa diferenciação de saber quais eram da Globo e quais eram da Abril já era muito bom. Nesse aí tudo q começava por 96 eram da Abril.

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  12. É, eu lembro q tinha mais de 5 da Abril. Não dava mesmo pra colocar códigos de todas as hqs rsrs. Afinal, os Temáticos da Globo tinham mais páginas e consequentemente maior número de hqs.

    "ATM" tbm podiam ter intenção de significar Almanaque Turma da Mônica. De qualquer forma sabe q é a edição corrente, como se as hqs da Ed. Abril fossem inéditas. No Almanacão Turma da Mônica tbm colocavam ATM nos códigos.

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  13. Rsrsrs... até q encaixa, assim como AMN - Abril Mônica; ACB - Abril Cebolinha, etc. Mas, a gente sabe que a intenção mesmo é Almanaque.

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  14. Desde criança ficava decifrando esses códigos, e agora, lendo teu post, vejo que acertei a maioria das minhas deduções hehehe

    Só corrigindo: o código do Pelezinho começou como PL. No nº 10 passou a ser PZ e seguiu assim até o final. Os almanaques sempre foram APZ e se referiam às histórias antigas como RPZ.

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    1. André, até q não eram difíceis de decifrar, só os números depois do ano é criava estranheza rsrs. Valeu por informar sobre o Pelezinho. Alterei no texto.

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  15. Prefiro a fase 1996-2003 dos códigos.

    Ah, bem que podiam ter feito assim: Ex: Jotalhão: Não Me Enche (republicada em Alm. Mônica N 28 (Abril) e Alm. Mônica N 07 (Globo) - MSP79CB7308-86AMN2804-88AMN0702

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    1. Essa fase de 96 a 03 foi o melhor mesmo. Os códigos da Ed. Abril não eram ruins, pena q não mostravam o ano das originais.

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  16. Outra maneira de se descobrir o ano da revista é no rodapé da primeira página, onde aparece o símbolo do copyright, o ano e Mauricio de Sousa produções.

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    1. Sim, mas aí só o ano e não o número da edição, caso a capa soltar.

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  17. Descobri este blog faz pouquinho tempo, e só agora li este magnífico e esclarecedor post.
    Quando eu era pequeno, lia não só Turma da Mônica, mas também gibis Disney, Marvel e DC, além de dois personagens da King Features: Recruta Zero e Fantasma. Eu também tentava decifrar os códigos publicados nos splash panels das HQs, mas tinha mais dúvidas justamente nas do Zero. Nos tempos em que saía pela Rio Gráfica/Globo, muitas historinhas do soldado preguiçoso foram produzidas aqui no Brasil, e tinham códigos do tipo K198786089/07-JE(07). Só pude descobrir do que se tratava lendo uma explicação que saiu na seção de cartas de um gibi da Turma do Zero: K era a primeira letra da licenciadora (King Features), 1987 (isso eu já sabia) era o ano de publicação, 86089 era o ano de produção com dois dígitos, seguido de um número de catalogação, o “07” não lembro o que era, JE eram as iniciais do roteirista (no caso, Júlio Emílio Braz, citado às vezes como JEB, assim como AR era o finado Antônio “Tony Carson” Ribeiro, OT ou OC era Otacílio Costa d’Assunção Barros, o “Ota” que era editor da MAD e XA era Carlos Alberto Paes de Oliveira, o “Xalberto”) e o número entre parênteses (isso eu também já sabia) era o de páginas, que foi introduzido nos códigos em 1986.

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    1. Valeu por estar gostando do blog. Realmente esses códigos eram bem interessantes, hoje só tem nas mensais convencionais. E esse código do Recruta Zero bem difícil de decifrar, olhando assim sem explicação só saberia o ano rsrs

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  18. Ótima postagem!! Seu blog é muito bom!

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    1. Obrigado. Continue acessando, sempre tem postagens novas.

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