A revista 'Cebolinha' comemora agora em janeiro de 2023 a marca histórica de 50 anos no Brasil. Nessa postagem mostro como foi a trajetória e curiosidades da revista do Cebolinha ao longo dos seus 50 anos e também como foi a sua revista "Nº 1" da Editora Abril.
Após Mônica ganhar a sua revista em 1970, Cebolinha foi o segundo personagem a ter a sua lançada em 26 de janeiro de 1973. Ele tinha algumas histórias solo nas revistas da Mônica, MSP recebia pedido de muitas crianças para criarem revista do Cebolinha e viram que tinha potencial, ainda mais que a demanda de histórias produzidas estava aumentando até então. Essa data de 26 de janeiro foi oficializada por conta da capa de 'Mônica 33', de janeiro de 1973, que avisavam sobre o lançamento da revista dele.
Capa 'Mônica Nº 33' (1973) anunciando lançamento da revista do Cebolinha |
Nesses 50 anos, 'Cebolinha' passou por 3 editoras diferentes: Abril, Globo e Panini, totalizando 608 edições até nesse mês de janeiro de 2023, somando as 3 editoras. A cada troca de editora, a numeração foi reiniciada. Na Editora Abril foi até em dezembro de 1986, até o "Nº 168". A partir de janeiro de 1987 a coleção foi para a Editora Globo, durando 246 edições. Desde janeiro de 2007 está na Editora Panini, sendo que depois que chegou a edição "Nº 100", em abril de 2015, e na "Nº 70" em fevereiro de 2021, resolveram iniciar numeração novamente na mesma editora nos meses seguintes porque a MSP acha que cada geração de leitores deve ter uma edição "Nº 1" na sua coleção, e, com isso, com 100 edições mais 70 edições da segunda série e mais 24 na terceira série, totalizam 194 gibis na Panini até esta data.
Propaganda da Revista do Cebolinha (1978) |
Em relação a distribuição, nos anos 1970, 'Cebolinha' chegava mais para o final de cada mês e 'Mônica' no começo. Nos anos 1980, provavelmente depois do Nº 100 da Editora Abril, 'Cebolinha' passou a chegar início de cada mês e Mônica mais para o final. Isso continuou por boa parte da Editora Globo até março de 2003, quando as revistas do Cascão, Chico Bento e Magali passaram a ser mensais e aí todas passaram a chegar juntas nas bancas.
Curiosamente, 'Cebolinha' não teve revista lançada pela Editora Abril em janeiro de 1978, com a sua edição "Nº 61" saindo apenas em fevereiro de 1978. Seguiu assim de uma edição ímpar terminando cada ano sequente e a situação voltou ao normal só em maio de 1981, quando as edições "Nº 100" e Nº 101" saíram naquele mesmo mês, e, com isso, permitiu terminar a coleção da Editora Abril em 1986 com a "Nº 168" normal, seguindo a matemática de 12 edições por ano em 16 anos. Nunca foi revelado o motivo da ausência da revista em janeiro de 1978, quem sabe por causa da demanda da revista do Pelezinho que estava recém lançada, apenas hipótese, quem colecionava na época deve ter sentido muito ficar um mês sem ler revista do Cebolinha.
Propaganda da Revista do Cebolinha (1988) |
O logotipo nunca mudou messes 50 anos, porém a partir da edição "Nº 200" de fevereiro de 2003 da Globo, passaram a ter adaptação, ajustando o rosto da personagem ao lado do logotipo como uma forma de melhor identificação dos personagens nas bancas. Na 1ª série da Panini, mudaram os desenhos colocando também braços das personagens, na 2ª série a partir de 2015 o logotipo voltou a atingir a largura inteira dos gibis e colocam uma imagem da personagem de corpo inteiro já existente de revistas anteriores e em miniatura. E na 3ª série a partir de 2021, logotipo ocupou largura do gibi sem miniaturas dos personagens, só que em estilo 3D.
Algumas capas da Editora Abril |
Em relação a formato da revista, até a edição "Nº 84" da Editora Abril, de janeiro de 1980, tinha um formato maior na altura, medindo 13,5 X 20,5 cm, formato canoa e 68 páginas. A partir da edição "Nº 85", de fevereiro de 1980, o formato passou a medir 13,5 x 19 cm, seguindo a padronização de todos os gibis em circulação no Brasil, tanto os da Editora Abril quanto de outras editoras naquele mês.
Seguiu com 68 páginas até em abril de 2016, quando no mês seguinte, na edição "Nº 13" da 2ª série da Panini, a revista passou a ter 84 páginas e formato lombada. Em março de 2021, com a 3ª série da Panini, a revista perdeu lombada, voltando a ter formato canoa, mas com 84 páginas. Continuou mensal de janeiro de 1973 até em dezembro de 2022, até que em janeiro de 2023, na edição "Nº 23", a revista passou a ser quinzenal, formato canoa e redução para 52 páginas. Justamente quando completou 50 anos, Cebolinha teve regresso de formato na sua revista.
Apesar de ter sido formato canoa até em 2016, a revista teve lombada na Editora Abril em 2 ocasiões nas edições especiais "Nº 100", de 1981, com 100 páginas no total e "Nº 120", de 1982, com 132 páginas, por causa que teve junto o relançamento de 'Cebolinha Nº 1' em comemoração aos 10 anos da revista até então.
Algumas capas da Editora Globo |
Na Editora Abril, entre 1983 a 1985 maioria das edições não tiveram tirinhas no final porque a Editora Abril resolveu colocar propagandas diversas no lugar em gibis de todos os segmentos. Lá também foi marcada por brindes, como cartões, agendas, marcadores de livro, papéis de cartas, entre outros, que incrementavam mais as revistas. Depois na Globo e Panini isso foram raros de acontecer. Já em relação a seções sem ser histórias na época da Editora Abril, a única foi a de crianças mandarem desenhos para serem publicados nos gibis, além de passatempos e seções de cartas, que estas prevalecem ate hoje.
Na mudança para a Editora Globo teve curiosidade que as revistas da MSP "Nº 1" chegaram atrasada nas bancas, chegando de um mês para outro, por conta de problemas na impressão das revistas e ainda seguiram atrasadas alguns meses depois. Entre os anos 1997 a 2002, a revista teve 13 edições por ano, ao invés de 12, e, assim, acabou tendo 246 edições ao invés de 240, pois a revista ficou exatos 20 anos na Globo.
Edições especiais da Editora Panini |
Os traços nas primeiras edições eram bem primários, com personagens com bochechas pontiagudas, porém já começando a ter alguma certa diferença comparando às revistas de 1970 e 1971 da Mônica e ao longo dos anos o público pôde acompanhar todas as evoluções de traços bem gradual, a ponto dos leitores nem perceberem que estavam sendo mudados os desenhos e já estavam bem diferentes no final dos anos 1970 e foram mudando ainda mais gradativo até chegar a fase consagrada dos anos 1980 e 1990. Apesar de manterem a base dos traços, ultimamente já encontra diferenças, deixando tudo digital e bem artificial, com desenhos sem vida e parecendo carimbo.
Capas "Nº 1": Abril (1973), Globo (1987), Panini (2007), Panini (2015), Panini (2021) |
Histórias do Cebolinha foram focadas nas suas personalidades, ponto alto foram provocações com a Mônica e planos infalíveis para derrotar a Mônica e se tornar dono da rua que sempre davam errado, principalmente com Cascão entregando os planos no final. Além disso, tiveram também histórias marcantes envolvendo sua dislalia de trocar o "R" pelo "L", sobre seus 5 fios de cabelo, contracenando com os pais, sua irmã Maria Cebolinha e o Floquinho, formando uma família bem carismática, fora contracenar bastante com Cascão com brincadeiras diversas e com seus amigos da turma. Só que infelizmente hoje em dia os personagens estão com características descaracterizadas, tudo para atender ao politicamente correto que predomina mundialmente nos últimos anos. Já nas suas primeiras revistas, Cebolinha falava errado com letras em negrito, diferente das edições da Mônica até em meados de 1972 em que ele trocava letras entre aspas.
Capas "Nº 100": Abril (1981), Globo (1995), Panini (2015); Nº 200: Globo (2003) |
Com Cebolinha, teve a estreia do Louco em seus gibis, sendo que nos anos 1970 ele podia contracenar com Cebolinha nas revistas dele, com a Mônica nas revistas dela e algumas vezes com Bidu, podendo sair em qualquer revista. A partir dos anos 1980, o Louco passou a contracenar só com o Cebolinha, fazendo parte da turma dele, com algumas exceções contracenando com outros personagens. O Seu Juca também por um bom tempo aparecia mais nos gibis do Cebolinha, apesar de ter começado com a Mônica, mas depois que ficou sumido e voltou, pode aparecer em qualquer revista. Capitão Feio também tinha bastante destaque nas revistas do Cebolinha dos anos 1970, mas depois ficou mais nas revistas da Mônica e do Cascão quando ele teve sua revista.
A revista sempre englobou histórias de todos os seus núcleos de personagens secundários criados até então, como Tina, Astronauta, Turma da Mata, Chico Bento, etc, não são só histórias do Cebolinha, mas tendo mais destaque com as histórias dele. Também acompanhamos todas as evoluções de gírias, de estilos musicais e artistas em evidência, de comportamentos sociais, até evoluções das moedas e preços nas capas são interessantes observar, até chegar a inclusão digital nos dias de hoje. É que a MSP sempre teve preocupação em adaptar as histórias ao que acontecia na atualidade.
Verdadeiras capas Nº 100 (1981), Nº 200 (1989), Nº 300 (1997), Nº 400 (2005), Nº 500 (2014), Nº 600 (2022) |
Teve algo curioso de ter uma história de 1 página na página 2 da revista no lugar de uma propaganda e antes da história de abertura principal. Nela, Cebolinha está diante de um Eco e fica gritando cebola para ele repetir. Tem uma hora que o Eco se cansa e joga uma cebola de verdade para ele. Na reedição de 'Cebolinha Nº 120' (Ed. Abril, 1982) essa história não foi republicada, mas na 'Coleção Histórica Nº 1' de 2007 foi republicada normalmente.
HQ do Cebolinha |
"Cebolinha bem à vontade", com 6 páginas, foi a primeira história desenvolvida em sua revista. Nela, Cebolinha nota que tem uma pulga atrás da orelha enquanto conversava com o Cascão. A pulga desce para camisa, depois para bermuda, Cebolinha tira tudo e fica pelado. Na hora, Mônica aparece e Cebolinha se esconde atrás da cerca mandando Cascão entregar sua roupa lá. Mônica convida Cascão pra tomar sorvete e ele abandona tudo, deixando Cebolinha esperar por horas.
Trecho da HQ "Cebolinha vem à vontade" |
Ao ver que Cascão vacilou, ele tenta pegar a roupa no chão enrolado com jornal, mas dá ventania, jornal sai voando, fica pelado de novo e volta para cerca. Vê um mendigo passando, manda pegar a roupa, mas o mendigo fica com a roupa dele. Espera anoitecer para buscar a roupa, dorme, dois operários desmontam a cerca e ele fica pelado no chão. Duas mulheres veem lá e aproveitam para fazer palanque político para vestir o menino nu diante da imprensa. Cebolinha acorda com o barulho e se espanta todos vendo pelado e foge com vergonha. No final, ele é manchete de capa de todos os jornais e Mônica reclama a maneira de aparecer nos jornais e pergunta se ele não tem vergonha.
O grande culpado do Cebolinha passar o sufoco foi o Cascão, que não custava entregar a roupa dele na cerca antes de tomar sorvete, Mônica também sua parcela de culpa. Se Cebolinha deixasse a Mônica vê-lo pelado e levado surra, seria menos vergonhoso e traumático do que sair nu em capa de todos os jornais. Engraçado o trocadilho "pulga atrás da orelha", expressão de ter alguma dúvida pertinente com o fato de ter pulga de verdade. Hoje, completamente impublicável por aparecer Cebolinha pelado e todo constrangimento que passou, além de palavras proibidas "bandido", "azar" e "Droga!".
Trecho da HQ "Cebolinha vem à vontade" |
Trecho da HQ "Anjinho" |
Na história da Tina, sem título e com 2 páginas, ainda na sua fase hippie, Tubírio Fagundes, se apresenta a Tina e Rolo como criado deles. Rolo pergunta se vai tirar fotografia, ir a batizado ou casamento para estar usando terno. Tubírio pergunta o nome deles e depois de Rolo falar "qual é a sua", Tubírio pergunta se é sua idade, altura. Rolo responde cheio de gírias e Tubírio não entende. Tina acha maldade e o leva para conhecer a turma e no final Tibério pergunta se o Rolo é estrangeiro, que ele não sabe falar a Língua Portuguesa e ele terá o máximo prazer de ensiná-lo.
Mostra contraste da cultura hippie com intelectuais. Histórias dessa fase gostavam de mostrar esse contraste, de como os hippies eram diferentes da sociedade padrão conservadora. Gírias como "ô meu", "meu chapa", abreviação como "seguin", "negó", tudo não aceitavam. Interessante que até início dos anos 1970 usavam terno pra tirar foto, tinha toda cerimônia pra tirar fotos que eram só em momentos muito especiais. Foi uma das primeiras histórias com Rolo, havia estrado 2 meses antes, em 1972, com intenção de fazer dupla com a Tina apoiando a cultura hippie e que depois de 1974, com os hippies perdendo força, os dois passaram a protagonizar histórias envolvendo humor pastelão e como adolescentes agindo como crianças grandes.
HQ da Tina |
Depois vem Mônica, com história muda "Roda, pião", de 3 páginas, em que ela tem problema para conseguir rodar um pião. primeiro pião bate na árvore e volta na poça d'água fazendo molhá-la, depois o pião afunda com a força que ela usa, depois o pião sobe e volta, caindo na cabeça dela e ainda faz espetar mão dela ao segurar, ela solta para o alto e cai de novo na cabeça dela. Cebolinha aparece e faz rodar pião direitinho e Mônica bate nele no final. Mônica era autoritária, invejosa, se pessoas se davam bem e ela não, batia no outro. Provavelmente, era pra sair em revista da Mônica e remanejaram para revista do Cebolinha, até por ele ter aparecido no final.
Trecho da HQ "Roda, pião" |
Em "Pipa na TV", com 6 páginas, Pipa é convidada para ser jurada no Programa Silvio Santos com júri formado só por adolescentes. Já no programa no ar, Silvio apresenta os jurados e depois chama o cantor "Antonico Marcos" (Antônio Marcos) para cantar. Pipa pede autógrafo enquanto ele canta, Silvio fala que ela gosta muito do Antonico Marcos e ela aproveita pra reclamar que a cadeira é muito dura e Silvio chama os comerciais.
Trecho da HQ "Pipa na TV" |
Fora do ar, Silvio Santos combina que Pipa fique no seu lugar e só fala ou faz algo quando ele mandar. Pipa diz que ele não é seu pai para ficar mandando nela e pede para trocar de cadeira. Já no ar, Silvio pergunta o que as juradas acharam do quadro apresentado. Pipa diz que achou uma abotoadura no chão e ele chama os comerciais. Fora do ar, reclama que ela está pra julgar os quadros e não procurar abotoaduras. No ar, Pipa grita de emoção ao ver o cantor "Jerri Adriano" (Jerri Adriani). No final, Silvio pergunta o que ela achou do programa, ela acha que era ensaio, o fazendo desmaiar e no final, na rua, Tina fala que Pipa deu vexame ontem e ela diz que quem deu foi o animador desmaiar na frente de todos no final do programa.
Pipa fez Silvio Santos passar vergonha com os deslizes dela no programa ao vivo, sem saber que estava sendo inconveniente, seja mostrando defeitos de bastidores ou tietando os cantores famosos ao vivo. A Pipa tinha estreado em 1972, 2 meses antes, e seguia uma característica de jovem careta se opondo a onda hippie de Tina e Rolo e se fazendo de boba e ingênua em coisas obvias como foi nessa história. Legal ver os cantores Antonio Marcos e Jerri Adriani em evidência nos anos 1970 e seus nomes parodiados e Silvio Santos não teve nome revelado, só foi falado como animador. Coincidência do Silvio Santos aparecer tanto em 'Mônica Nº 1' quanto em 'Cebolinha Nº 1'.
Trecho da HQ "Pipa na TV" |
Em "Uma história muito louca", com 5 páginas, marca a estreia do Louco nos gibis. Ele foge do hospício e o Cebolinha é o primeiro que ele vê e faz suas loucuras como fazer procurar algo que não existe, cavar chão para que eles fiquem plantados como uma árvore, confundir placa de trânsito como flecha ao fugir de policial, Louco pensar que foi atingido por flecha, mas a sua medalha o salvou e achar do nada que o Cebolinha é penetra de uma festa. Aparecem dois homens do hospício fingindo que a festa é pra lá para o levarem de volta, Cebolinha pergunta se pode visitar o Louco e eles dizem que é para levar um tomate para jogarem fora e Cebolinha fica sem entender nada.
Esteia do Louco e história seguiu o lado nonsense de como eram suas histórias, nada com nada. Até que por muitos anos seguiram o mesmo estilo de história, nos últimos anos que amenizaram as loucuras e o Louco é muito amigo do Cebolinha, que nem se assusta mais com as loucuras dele. Louco foi criado pelo irmão do Mauricio, o Marcio Araujo, e inspirado no visual do desenhista Sidão do estúdio.
Trecho da HQ "Uma história muito louca" |
Em "A gênia", de 3 páginas, Cebolinha acha uma lâmpada maravilhosa e sai uma gênia de lá, que vai satisfazer 3 desejos deles. Cascão vê e quer negociar para que ele faça pedidos no lugar do Cebolinha. Só que com muitas trocas de seus pertences, Cascão acaba pedindo todas as coisas que ele tinha como coleção de tampinhas, pião, carrinho vermelho, álbum de figurinhas, etc, e que foram dadas para o Cebolinha para ele ter direito aos pedidos. Ou seja, não precisava fazer negociações e ainda Cebolinha ficou sem poder fazer seus pedidos. Interessante que foi uma gênia mulher em vez de homem, fez diferenciar.
Trecho da HQ "A gênia" |
Em "A invocação", de 4 páginas, Cebolinha encontra a Mônica invocada e tenta tirar a brabeza dela, mas tudo dar errado. Mostra o dia lindo e começa a chover, se protegem embaixo da árvore e cai raio na cabeça dele, vê a Maria Cebolinha brincar e ela dar martelada no pé dele. Cebolinha é que fica invocado e Mônica faz a mesma coisa no final de animá-lo apresentando o céu lindo. Mais uma mostrando azares dos personagens, coisas incorretas como ser atingido no raio, bebê com martelo na mão e dar pancada no Cebolinha não fazem mais nos gibis.
Trecho da HQ "A invocação" |
Em "Bidu, o homem da carrocinha vem vindo!", com 4 páginas, Bidu tenta enfrentar o homem da carrocinha, o faz pisar em casca de banana, Bidu pega a rede e joga no abismo. O homem cai no abismo ao tentar atacar o Bidu e se segura no galho. Bidu pega uma corda para salvá-lo e depois o homem volta a correr atrás dele com o laço da corda, que fica presa em um galho de árvore. Bidu vai até o abismo e pega a rede para que ele corra da forma tradicional. Mostra que Bidu gosta de correr do homem da carrocinha já que no momento que a corda ficou presa no galho, tinha se livrado dele. Palavra "diacho!' é proibida hoje e o tipo de história de cachorro perseguido por homem da carrocinha também.
Trecho da HQ "Bidu, o homem da carrocinha vem vindo!" |
Na história do Horácio, de 2 páginas, Lucinda não ouve Horácio a chamando, ele grita e ela reclama que não é surda e sempre tem atrevido quando ela está passeando e todos os machos são atrevidos que não podem ver uma jovem desacompanhada. Horácio pede desculpas e avisa que não vai falar mais assim com ela na rua e no final os dois ficam tristes com a situação.
Nessa, Mauricio de Sousa quis mostrar que Lucinda queria se passar de difícil, mas seu plano acabou afastando o Horácio ainda mais dela e ele triste até por perder amizade dela. Na época não era muito comum histórias curtas de 2 páginas com Horácio, acabou sendo frequente a partir dos anos 1980, quando Mauricio estava sem muito tempo de criar histórias dele para os jornais. A Lucinda aparecia sem lábios nos primeiros anos, depois que mudaram, ficando melhor com lábios.
HQ do Horácio |
Depois, vem um tabloide com Cebolinha que ele acha que está saindo um calor no chão e vai jogando água até sumir a quentura. Até que no final, aparece um Diabo pedindo um fósforo pra ele para voltar esquentar o Inferno. Cebolinha não sabia que o buraco era a entrada do Inferno e se espanta. Histórias assim com Diabo completamente impublicável.
HQ do Cebolinha |
Em "Mônica Ato I", com 6 páginas, a turma brinca de teatrinho, chegam atrasados no outro dia, Cascão fala que "os bons" sempre chegam depois e aí eles falam por isso que queriam chegar atrasados. Começa o ensaio, Cascão é o bruxo, Mônica, a princesa e Cebolinha, o camponês, que tenta salvar a princesa do bruxo, só que os meninos fazem adaptações como Cascão dizer que fica com joias para tomar sorvete, Cebolinha pedir esmola e mandar levar sal de frutas para os ratos que devorariam a princesa.
Cascão quer entregar a princesa sem luta, Mônica não aceita, têm que lutar por ela, disputarem a princesa linda e frágil. Os meninos riem de falar de linda princesa e no final ela corre atrás dos meninos para bater e Cebolinha tenta lembrar que ela é uma linda e frágil princesa. Típica história mostrando brincadeiras e diálogos das crianças, era um estilo nos anos 1970 de terem histórias longas, mostrando conversas e brincadeiras entre as crianças, um pouco mais de enrolação. Era um tipo de histórias que eu não gostava muito dessa fase.
Trecho da HQ "Mônica Ato I" |
Anjinho tem outra história, agora de 1 página, em que ele procura uma nuvem para deitar, encontra uma pequena demais, aí ele enche como balão inflável e ela cresce do tamanho ideal para ele se deitar.
HQ do Anjinho |
Em "Bichinhos de estimação", de 6 páginas, Cascão tem um porquinho de estimação e quer disputar com o Floquinho do Cebolinha qual é o bichinho mais inteligente. Cada um conta vantagem do que seu bichinho faz como pegar pedaço de pau, se deitar e forma de andar. Mônica ordena que mostrem os bichos façam o que sabem fazer senão eles apanham. Aí, Cebolinha manda Floquinho pegar pedaço de pau, ele vai e não volta e Cebolinha diz que aprendeu só a primeira parte do truque e Cascão fala que o problema do porquinho dele é que só sabe voltar. Cebolinha dá ideia de juntar os dois, aí teriam o truque completo. Mônica diz que falaram tanto de truques de cachorros e ela quer ver qualquer um que seja e agora quer que façam truque de qualquer jeito, então ela manda Cebolinha e Cascão agirem como cachorros e eles próprios pegarem os pedaços de pau.
Na verdade, os bichos sabiam fazer nada, eles só iam contar vantagem, mas não contavam que Mônica com seu estilo super autoritário ia se intrometer, ordenando que eles façam os truques. Afinal, os meninos tinham que fazer o que ela mandava, tinha que ser tudo do jeito que ela queria. Incorreto por esse autoritarismo exagerado da Mônica e meninos agindo como cachorros no final. Foi a estreia do Chovinista nos gibis, só que ainda sem nome, ele passou a ter nome só depois de alguns anos.
Trecho da HQ "Bichinhos de estimação" |
A revista termina com a história "O escritor", com 6 páginas, em que o Cebolinha resolve ser escritor e quando tem inspiração, resolve escrever nos muros na falta de um papel disponível. O dono do muro aparece, Cebolinha pede para ele emprestar o muro para levar à editora e depois devolve. o dono faz Cebolinha e Mônica limparem o muro e Cebolinha reclama que isso que dá em escrever em muro de gente que não tem sensibilidade literária.
Depois, Cebolinha fala que vai escrever livro contra donos de muros e o mundo saberá porque não começou cedo sua carreira artística. Fará campanha para que possam escrever, pintar, desenhar e rabiscar em muros e faz discurso atraindo muitas crianças ao seu redor e é aplaudido. Aparecem homens do Sindicatos dos Pedreiros apoiando a causa do Cebolinha, que fica feliz por ser um orador da pesada e desiste fazer livros e virar discursador. No novo discurso ninguém aparece, só Mônica ouve até de noite. Cebolinha fica rouco, Mônica manda falar mais alto, cada vez mais ela grita dando ordem e termina os dois mudos, sem conseguirem falar nada. Incorreta hoje por mostrar escrevendo em muros, mesmo sendo por boa causa e Cebolinha precisando limpar depois, hoje eles rabiscam em cartazes nos muros.
Trecho da HQ "O escritor" |
Tirinha no final foi com a Mônica, que pisa em uma casca de banana, voa direto em um carrinho do Cebolinha, que diz que e soubesse sairia com um carrinho maior já que ela se machucou. Colocaram uma tirinha da Mônica provavelmente por ter sido em cima da hora, mostra até que é um pouco mais antiga até então já que o Cebolinha fala errado com parênteses e naquela altura, já colocavam em negrito quando trocava o "R" pelo "L". Foi estreia de tirinha nesse formato vertical ocupando uma coluna, começado com 'Mônica Nº 33', de janeiro de 1973, pois até em dezembro de 1972, colocavam tabloides na última página no lugar de tirinhas. Em Cebolinha Nº 120', por alguma razão não republicaram essa tirinha, colocando uma propaganda da revista do Cebolinha ocupando meia página vertical.
Tirinha da edição |
Teve depois mais 2 relançamentos. Como já dito, a primeira foi em 1982 como parte integrante da edição "Nº 120" da Editora Abril em comemoração ao 10 anos da revista até então. A edição teve lombada com 132 páginas, sendo a metade da revista com histórias inéditas e no final a reedição da "Nº 1" sem as propagandas originais, mostrando só as histórias. Depois foi relançada em 2007 como parte integrante da "Turma da Mônica Coleção Histórica", junto com as outras "Nº 1" de outros personagens, sendo que sem as propagandas originais e no lugar colocaram comentários do roteirista Paulo Back e corrigindo erros de cores originais e certas alterações em relação à original. E MSP promete um novo relançamento em 2023 desta edição com o livro de luxo em capa dura "Biblioteca do Mauricio - Cebolinha 1973", reunindo todas as história das revistas dele de 1973 em um mesmo livro.
Cebolinha Nº 1 (Ed. Abril, 1973); reedição de Cebolinha Nº 120 (Ed. Abril, 1982); Nº 1 (Coleção Histórica, Panini, 2007) |
Na "Coleção Histórica de 2007" infelizmente tiveram alterações. Na história "Cebolinha bem à vontade", alteraram palavra "Droga!" por "goiaba!". Sempre achei estranho esse goiaba no texto e quando conferi foi alteração ridícula porque a palavra "Droga!" não pode nos gibis. E ainda mudaram reticências por exclamação no final do balão. Sem noção.
Comparação de alteração HQ "Cebolinha bem à vontade" |
E simplesmente alteraram os desenhos em Toda a história "Bichinhos de estimação". Algumas vezes eles tinham mania de redesenharem as histórias sem motivo aparentemente. Nessa página que destaquei, desprezando as cores de fundo que foram trocadas em 'Cebolinha Nº 120', dá pra ver que cabelo do Cascão ficou mais preenchido na CHTM, enquanto na original era mais fino, no 2º e 3º quadrinhos colocaram curvas de movimento na Mônica, no 3º quadrinho tiraram pálpebras do Cascão, gramas com ondulações diferentes, são os detalhes mais evidentes, mas desenhos como todos mudados. Custava nada manter os desenhos originais. Alterações assim eram muito frequentes, tira a essência, mesmo se a edição original estaria com deformações, eles têm outras cópias da mesma edição e último caso, tirariam de almanaques que foram republicados. Abaixo a comparação.
Comparação de alteração HQ "Bichinhos de estimação" (toda redesenhada) |
A revista 'Cebolinha' chega aos 50 anos em 2023 sem edição comemorativa para a data. A edição atual "Nº 23" passou a data em branco, e ainda teve regresso passando a ser quinzenal com 52 páginas. Pelo menos podia ter uma capa comemorativa e um frontispício original ou um selo na capa, só que seguiu tudo normal.
Sem dúvida uma marca histórica que a revista 'Cebolinha' atingiu, não é qualquer um que consegue ter 50 anos de gibis em circulação. Tiveram muitas histórias e momentos inesquecíveis nesse meio século que sempre vão ser lembrados pelos fãs. Pena que a qualidade decaiu por causa do politicamente correto, mas os momentos bons prevalecem e tem todo um valor histórico. Vida longa à revista do Cebolinha.
Termino mostrando as capas de janeiro a cada 10 anos, quando a revista estreou e quando completou 10, 20, 30, 40 e 50 anos, nos anos de 1973 a 2023, respectivamente. Lembrando que a de 2023, coloquei a "Nº 23" da primeira quinzena porque seria essa numeração se a revista continuasse mensal. Ficou interessante e até uma forma de comparar quais as melhores e piores.
Capas de Janeiro: Abril: Nº 1 (1973), Nº 121 (1983); Globo: Nº 73 (1993), Nº 199 (2003); Panini: Nº 73 (2013); Nº 23 (2023) |
Como a sociedade brasileira mudou de 1973 até os dias de hoje.
ResponderExcluirPelo jeito, capaz da MSP não mexer com edição comemorativa.
Fico pensando por quanto tempo mais o balão irá resistir aos raios de sujeira do Capitão Feio... O balonista dislálico mudou muito de lá para cá, mas, já fazem cinquenta anos que não deixa peteca (balão) cair...
Com certeza a sociedade mudou, hoje tem frescura demais, problematizam tudo. Ainda assim, Cebolinha sobrevive. Não vai ter edição comemorativa dos 50 anos da revista do Cebolinha, as edições dele deste mês foram normais, só Mônica que vai ter comemoração de 60 anos da personagem. Por ser imagem, vai ser eterno balão resistindo aos raios do Capitão Feio.
ExcluirEu considero que a edição 61 do cebolinha da editora abril foi lançada em janeiro de 1978 .
ResponderExcluirNão foi, eu tenho Cebolinha Nº 60 e 61 da Abril, a 60 foi de dezembro/ 77 e a 61 de fevereiro/ 78. Uma possibilidade pode ser que como revistas chegavam na última semana do mês, aí a Nº 61 pode ter atrasado uma a duas semanas, aí jogaram pra fevereiro e quem sabe foi aí que as revistas dele passaram a chegar no início de cada mês. Mas acho pouco provável, acho que só começaram a chegar no início de cada mês nos anos 1980, depois da Nº 100.
ExcluirQuebra temporária de periodicidade, hiato de um mês... Curioso o jejum de Cebolinha em janeiro de 1978, fico imaginando o que jornaleiros e leitores na época chegaram a pensar... Título fecha com onze edições nesse ano, e demoram regularizar. Em maio de 1981 chegam às bancas os números 100 e 101, mês farto, e claro, ano idem, terminando com treze edições de Cebolinha.
ExcluirPois é, Zózimo, deu uma quebrada na periodicidade regular, não pode dizer que foi ininterrupta a circulação da revista dele como foi dos outros personagens. Em compensação, em maio de 1981 foi quinzenal, com mais edições naquele ano. Acho que só colocaram as Nº 100 e 101 no mesmo mês porque a Nº 100 foi praticamente republicações de histórias mostrando trajetória de melhores momentos da revista até então e teve só 2 histórias inéditas e a Nº 101 foi uma edição só de inéditas, aí não influenciou muito a produção.
ExcluirCaso nº61 não se tornasse edição bimestral, seria em abril a publicação do nº100. Acaba que essa defasagem, e lógico, a reparação dela fazem com que dentro de um mês o título passe por brevíssima experiência na periodicidade quinzenal e muito, mas muito antes de janeiro de 2023, há mais de quarenta anos, aliás, Cebolinha passa por isto antes de Chico Bento e Cascão.
ExcluirSim, por única vez foi quinzenal e antes de Cascão e Chico, mas como não foi fixo aí nem conta, ajudou pra coleção da Editora Abril acabar com número par, o mesmo que seria se saísse uma por mês ininterruptamente. E vamos ver como vai ser essa experiência de gibis quinzenais de forma fixa vai ser boa pra eles ou não.
ExcluirSe mudarem qualidade das histórias, aproveitando agora uma nova década, aí ajuda. Porque formato de menos páginas e periodicidade não adianta se histórias são fracas. Pelo menos as quinzenais que duraram 20 anos tinham qualidade nos roteiros, se igualando às mensais de Mônica e Cebolinha. Vamos aguardar. E seguindo a lógica dos raios do Capitão Feio, vamos aguardar quanto tempo tem de fôlego as revistas do Cebolinha.
ExcluirA tensão contida na capa de Cebolinha nº1 de 1973 representa situação geral da MSP nos quadrinhos da categoria da TM clássica. Se, por exemplo, o título Cebolinha for encerrado daqui a dois anos, o mesmo ocorrerá com os demais do segmento. Único que tem condição de deixar de ser publicado com os demais continuarem vigorando é Cascão, o personagem foi o mais impactado pela nova ordem, transformado em um zumbi do (B)bem. Mônica, Cebolinha, Magali, Chico Bento e Turma da Mônica, sejam os quatro personagens, como os cinco títulos, dentro da péssima conjuntura, mesmo rastejando ainda conseguem desembolar. Pela descaracterização ímpar que vem sofrendo, Cascão consegue cair sem puxar os outros.
ExcluirSe um dia terminarem de publicar gibis, aconteceria com todos ao mesmo tempo. Concordo que se fossem deixar de publicar apena sum, Cascão é o que faz menos sentido ter gibi hoje, nada lembra o personagem antigo, as histórias dele poderia ser protagonizadas por qualquer personagem, até pelo Xaveco, se quisessem. E agora tem até histórias de preservação da natureza com o Cascão, cuidando até de árvores, que eram coisas do Chico Bento e do Papa-Capim, sendo que essas assim extremamente mais educativa que Chico e Papa-Capim. Horríveis os gibis do Cascão.
ExcluirGrosso modo, Cascão ser a favor de preservar natureza não propriamente o descaracteriza, o personagem raiz às vezes se apresenta assim sem abrir mão do apreço pela poluição e por sujeira em geral, um divertido paradoxo. Há roteiros antigos que fazem com que compreenda importância da preservação e em outros dessas épocas ele já possui essa noção pré-estabelecida. O que descaracteriza Cascão é fazer com que milite na causa, deixando-o como Papa-Capim e Chico Bento são originalmente, aí não dá. Por conta do didatismo que se instalou, até mesmo Mônica, Cebolinha, Magali e outras crianças do bairro levantando essa bandeira constantemente acaba sendo um porre também, certamente que com Cascão é ainda pior devido à distorção que se abateu sobre sua característica principal.
ExcluirMarca bem merecida para o meu personagem favorito da Turma (sempre foi).
ResponderExcluirInteressante ver o cabelo do Louco com estilo diferente (mais 'normal', apenas longo e desgrenhado). Mas essas historinhas dos anos 70, para mim, parecem um pouco estranhas, especialmente as piadas finais, ou falta delas - parece que as historinhas simplesmente acabam a meio. Prefiro da segunda metade de 80 em frente.
De ressalvar que, das revistinhas mostradas da Globo, eu acho que so nao tive duas. Da Abril, eu tinha apenas uma ('O Vampirao') que comprei num sebo de rua, na praia, ali por volta de 1989 ou 90. Santa nostalgia!
Estranho tb ver a Monica bem 'bully', ameacando de bater nos meninos sem eles terem feito nada.
ExcluirNa verdade sao mais que eu n tive da Globo, mas ainda assim tinha pelo menos metade das mostradas desse periodo. Tem ate uma em que vc podia falar da historinha de abertura, Marcos - 'A Caveira Dentuca'.
ExcluirA maioria que tenho também são da Globo, melhor fase, sem dúvida. Eu já falei da história "A caveira dentuça" aqui.
Excluirhttps://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/08/cebolinha-hq-caveira-dentuca.html
Em 2029 O Gibi da Magali Completa 40 Anos
ResponderExcluirEm 2030 O Gibi da Mônica Completa 60 Anos
Em 2032 Os Gibis do Cascão E Do Chico Completam 50 Anos
Em 2033 O Gibi do Cebolinha Completa 60 Anos
Verdade, passa rápido.
ExcluirPalabéns,Cebolinha,você melece,galoto!
ResponderExcluirGoiaba?🤣🤣🤣🤣🤣
Bem merecida essa marca dele, sem dúvida. Achei absurda essa alteração, fiquei imaginando, que diacho é isso de goiaba, seria gíria dos anos 1970, aí fui ver edição da Abril, era "Droga!" no lugar. Ridículo. Interjeição "Droga" pelo visto é altamente inadmissível na MSP, merecendo alterar até na Coleção Histórica.
ExcluirTambém pensei que fosse gíria da época, tsc, tsc, que coisa!... Drogaria então, nem pensar, sorte que há o sinônimo farmácia. Já que fica pelado, o intruso termo acaba se justificando de algum modo, dado que nu inevitavelmente se expõe o "olho da goiaba".
ExcluirNhô Lau é que fica de olho nas drogas... digo... nas goiabas de seu pomar - não fica de olho nos "olhos" desse tipo de fruta. São sempre muito bem-vindos corrigir e explicar, não pretendo levantar falso testemunho sobre o balofo caipira, ultrajá-lo seria mais gratuita pusilanimidade, a vida do coroa é um livro aberto, não mexe com substâncias ilícitas e nem é tarado, apenas vigilante do que lhe é de propriedade e não muito modesto produtor agrícola, pois parece ter maior condição financeira que a família do Chico Bento, moleque esse que volta e meia leva tiros de sal no olho da goiaba por ser um inveterado e incorrigível "goiabófilo".
Que colocassem então "Bolas!" que foi bem utilizado por eles. Agora "goiaba" nada a ver. Como se crianças não tivessem entendimento de diferenciar interjeição Droga! com as drogas ilícitas. Isso até interfere no aprendizado das mais pequenas de não conhecerem palavras de duplo sentido. E Chico levava tiros de sal do Nho Lau, hoje não mais, nem em sonho pode. Até isso tiraram.
ExcluirLembrei da gíria das antigas "ora,bolas".
ExcluirPois é, Julio Cesar, se fossem alterar, que colocassem coisa mais coerente, "Ora, bolas!" seria bem melhor, fora que muitas vezes eles colocavam "Bolas!" em situação assim de personagens com raiva. Agora, "goiaba" definitivamente não cola.
ExcluirComo assunto são gírias antigas, aproveito para dizer que "goiaba" é o "fim da picada". Ideal seria não ter alteração, já que fizeram palhaçada de substituir o clássico termo por palavra completamente nada a ver, sendo fruta, que fosse então "carambola"* no lugar da predileta do Chico, por naturalmente ser derivação e variação da interjeição "caramba".
Excluir*Obviamente não esquecendo da dislalia, assim como imagino ter sido empregada na interjeição original.
Sabe, eu sou da geração de 2000, nasci em 2002, e concordo que as histórias anteriores aos anos 90 são as melhores (menos as dos anos 70, que eu não consigo ler porque acho os personagens e a impressão digitais muito feios), descobri muitas só por esse blog. Mas eu não acho que as histórias dos anos 2000 sejam ruins, eu acho que elas ainda ficam bem na média, muitos gibis de infância meus são dessa época. Acho que a turminha se tornou intragável mesmo mais em 2010, com histórias muito pão com ovo e personalidades planas. Mas as dos anos 2000 até mais ao menos 2008 ainda me agradavam bastante (a próposito, você já leu Dormindo com os Anjos? é uma das mais engraçadas e incorretas dessa época, a par dos anos 80 e 90.).
ResponderExcluirA próposito, sempre quis comentar nesse blog, mas nunca tive conta. Minha primeira vez!
Bem vinda, Isabella! Pelo jeito vc e bem mais nova que a maioria de nos aqui, e pode ate dar outra perspectiva sobre a era moderna da Turma, ja que todos aqui cresceram com a fase anos 80/90...
ExcluirSeja bem vinda, Isabella, pode comentar a vontade. O problema a partir dos anos 2000 é o politicamente correto, implicam com tudo e alteram as coisas nos almanaques, sem mais nem menos. Fora isso, até que os dos 2000 não eram ruins nos roteiros, traços é que começaram a ficar a desejar muitas vezes. Eu não li essa "Dormindo com os anjos", parece ser engraçada mesmo, sei que o roteiro dessa é do Emerson.
ExcluirLiteralmente, tem uma parte em que o Dudu faz xixi de cima das nuvens, e depois abaixa a peça de túnica do Arcanjo! Mais incorreto impossivel! E a combinação de Magali, Dudu, e Anjinho era ótima nessa história KKKKKKKKKKKKK.
ExcluirNos anos 2000, percebo uma queda de qualidade em relação aos 90 e 80, mas não acho tão gritante que não se possa aproveitar, várias histórias ainda eram bem incorretas, com ''ousadinhas e entrelinhas''. Nos anos 2010 é que a revista se tornou exclusivamente infantil e eu comecei a enjoar das histórias, a turminha de fato age como as crianças de 7 anos que são (antes eu achava que eles tinham uns 10, pela forma como eram independentes). Se eu fosse dar notas para cada geração, a dos anos 80 e 90 ficam com nota 10, a de 2000 ficam com um 7.8, e a de 2010 leva um 3.5 (ainda estou sendo boazinha!).
ExcluirIsabella, bem incorreta mesmo isso de mijar em cima das nuvens, na época ainda deixavam algumas coisas incorretas, década de 2010 realmente anda muito infantil além da conta, tudo muito educativo, até as crianças que leem enjoam logo a medida que cresce um pouco. Decaiu bastante a qualidade.
ExcluirMarcos, elogiar a você e ao seu blog é "chover no molhado", mas preciso fazer isso. Que matéria MARAVILHOSA. Que amor e zelo você tem pela Turma da Mônica. E só tenho a te agradecer mais uma vez. Pois quem é agraciado somos nós leitores do seu blog. Parabéns!!!!!!
ResponderExcluirObrigado, Roniere. Só faltava Cebolinha para postagem assim de aniversário de revista, tinha que deixar detalhado como os outros. Cebolinha merece. Gosto de mostrar maiores informações possíveis.
ExcluirObrigado, Fabiano. Histórias sempre retrataram atualidade no momento, se pessoas reclamam das coisas incorretas, eles atendem. Ainda assim, tem coisas que davam pra manter e não deixar extremamente infantil. Acho que podiam manter estilo dos anos 2000, com algumas coisas incorretas, mas ainda assim não era exagerado.
ResponderExcluirIsabella, é a qualidade mesmo que caiu, se fosse só maturidade você também deixaria de gostar das histórias que você tinha lido quando criança, ia achar que perdeu a graça aquelas que lia. Diferença é grande mesmo, até as de 2008, por exemplo, já dão pra ver alguma diferença, tinham coisas incorretas que não aceitam mais e alteram nos almanaques até histórias da Panini. Aí as próprias crianças que leem enjoam logo.
ResponderExcluirEu sou de 2002, e já em 2005, com meus três anos, meus presentes de aniversário foram meus primeiros gibis da turma. Aprendi a ler desde tenra idade, mas eu gostava mesmo de pedir para alguém ler para mim, meu pai em particular. A gente lia junto e gostava muito, e mesmo quando eu comecei a ler sozinha, meu pai ainda lia para mim muitas vezes, percebia que as histórias podiam agradar adulto também. Mas eu sempre li os gibis da turminha desde meus três aninhos! Meu tempo se dividia entre desenhos na televisão e leitura de quadrinhos (eu era uma criança um pouco solitária, sem muitos amigos).
ResponderExcluirParei de ler Turma da Mônica lá por 2012. Como disse acima, achei que a queda de qualidade era subjetiva por conta da minha pré-adolescencia, então partir rumo á novas coisas (nessa época, virei muito fã da Turma da Mônica Jovem que hoje, lamento a dizer, está tão detonada quanto a turminha clássica). Só voltei a acompanhar mesmo em 2018, por meio de blogs como esse (a maioria das minhas leituras hoje são principalmente por internet, quase nunca compro algo nas bancas). Nesse blog, li muitas histórias de décadas anteriores, algumas das quais comprei em sebos quando criança, e algumas novas que nunca tive oportunidade de ler. E o Marco faz muitos pontos positivos, especialmente sobre a queda de qualidade nas histórias. Como eu digo, certas histórias de 2000 ainda eram marcantes para mim, mas os anos 80 e 90 são superiores, era o ''padrão de ouro''. Não acompanho histórias novas, muito sanitizadas e muito ''água com açúcar'', e acho que elas emburrecem as crianças, Deus! Não tenho paciência para essa nova geração, fico com a de 80, 90 e 2000. Me preocupo como estará quando tiver filhos, como eles vão pegar esse futuro cada vez mais desanimador... Fico com dó até.
(Desculpe pela caixa cheia, eu realmente tinha muita coisa para falar!)
Marcos, é impressseionante sua dedicação e seu cuidado em não só mostrar as histórias da Turminha, mas como vc fica atento às datas comemorativas de lançamento das revistas e de criação dos personagens. Creio que vc seria um excelente historiador da MSP, uma espécie de "guardador da memória " da TM. Quanto ao personagem, Cebolinha é o favorito de muita gente, inclusive o meu. Foram muitas revistas do Cebolinha que marcaram minha infância, algumas das primeiras que li foram as edições 151, 160 e 167 da Editora Abril, que eu lia na creche, com 7 anos de idade. Depois, quando comecei a adquirir gibis em 1987(com 8 anos de idade), minhas primeiras edições foram as de números 10, 11 e 13, às quais ainda as tenho e guardo com bastante carinho, inclusive, com muitas marcas de manuseio: de uma infância ingênua, feliz, e já bem distante dos nossos tempos atuais. Lembranças maravilhosas!
ResponderExcluirValeu Marcos mas odeio Baby Shark ou gosto de Baby Shark
ExcluirIsabelle, eu passei pelo mesmo que voce por volta de 1998/2000, quando eu mesmo tinha entre 13 e 15 anos. So que eu nunca deixei de reler os gibis antigos, simplesmente 'desliguei' dos que saiam na altura. Acabei por n comprar mais, mas continuei a ler os antigos enquanto pude, ate bem depois dos 20 anos! Ainda hoje leio, como vc, pela Net, para recordar aquelas historinhas maravilhosas.
ResponderExcluirCabe dizer que uma das minhas historinhas favoritas saiu em 99 ou 2000 ('O Filminho da Marina', hilaria!) Mas foi excepcao, a maioria era irritante, com a perda de tempo (a 'enrolacao' de que fala o Marcos), piadas prolongadas ate deixarem de ter graca (ou sem qualquer relacao com a trama) e aquelas horrorosas e insuportaveis caretas do Emerson.
Emerson causou um rebuliço desnecessário nas HQs da TM clássica. Não sei o que consegue ser pior, se é o legado devastador dele ou se é essa desenfreada digitalização nos traços dos personagens. Ambos são tão, tão ruins que não há um pior que outro, páreo duro, são distintas porcarias que acabam empatando, atingem o ápice da péssima qualidade com mesma intensidade.
ExcluirMarcos Seria Legal Se Tivesse Essa Reformulação Nos Gibis da Turma Em 1977 :
ResponderExcluirA Mônica Aposentaria Seu Vestido Vermelho
A Magali Aposentaria Seu Vestido Amarelo
O Cebolinha Aposentaria Sua Camisa Verde E Sua Bermuda Preta
O Cascão Aposentaria Sua Camisa Amarela E Seu Suspensório Vermelho
São clássicas as roupas deles, não precisaria aposentar de vez, só variar, ou pelo menos tirariam personagens usando sapato colocando tênis no lugar, só sapato que achei que ficou ultrapassado.
ExcluirTalvez eu possa ser um pouco tendenciosa por que foi a minha infância, mas acho a década de 2000 um pouco ''subestimada'' de certa forma. É certo que não teve o mesmo padrão dos anos 80-90, mas muita coisa boa ainda saiu daquela década, pelo menos para mim. Histórias como ''Os Micos que a Gente paga para ir A Praia'', ''A Boneca Tenebrosa'', ''Dormindo com os Anjos'', ''No Meio do Caminho havia Uma Poça de Lama'', e uma em que o Chico e a Rosinha vão estudar animais na natureza ''que eu esqueci o nome'' ainda saiam naquela época e eram histórias bem incorretas.
ResponderExcluirSobre as caretas do Emerson, acho que elas não começaram de verdade até por volta de 2005. Olhando roteiros dele de 1999 até os primeiros anos de 2000, quase não vejo nenhuma careta além das linguinhas de fora. Isso só ficou prevalente mesmo lá para 2006, eu acho. Mas concordo que é um estilo meio bizarro que pode afastar veteranos como você.
Falando sobre o Emerson especificamente, acho que o problema dele é mais ''Concepção vs Execução''. As idéias dele nascem boas no papel, mas acabam sendo estragadas pelo ritmo acelerado e excesso de caretas. Os roteiros dele tem um potencial interessante, várias histórias são ótimas em teoria, mas ele extrapola em algumas partes e acaba ficando bem bizarro. Vê, ''Os Micos que a Gente Paga para ir a Praia'' é uma das melhores histórias dele dessa década, é bem bolada, tem umas piadas ótimas, a Magali e o Dudu são bem escritos, e quase não tem caretas. Praticamente nenhuma mesma! É uma prova que o Emerson poderia fazer ótimos roteiros se conseguisse equilibrar seu mirabolismo e dinâmismo com a simplicidade que sempre marcou a turma. Vamos também lembrar que ele é apenas um roteirista fazendo seu trabalho, ele conseguiu essa carreira com seu mérito próprio, e o Mauricio da total liberdade a ele com esse material. Se o próprio Mauricio aprova, tá aprovado!
Isabella, em 2001 já eram visíveis as caretas e expressões exageradas nas histórias do Emerson, só que com menos frequência. Sou da galera mais antiga, comecei a ler os gibis da TM em 1985, e também me desinteressei por gibis, ali no final de 1996. Fiquei quase 20 anos sem comprar um único gibi, mal peguei na minha coleção neste período. Quando voltei a ler, eu nem sabia quem era esse Emerson Abreu. Só sei que, quando li pela primeira vez as histórias dele (em gibis de 2015/2016) achei horríveis, totalmente em desacordo com o estilo clássico da TM. Depois, li algumas histórias dele de 2007, achei piores ainda. Depois, vi que, as primeiras histórias dele (de 1997, 1998) eram legais e seguiam o "padrão " da TM. Então, eu vejo que o grande problema do Emerson não é falta de talento, pois isso ele tem. O grande problema é que deram muita liberdade pra ele e sendo um roteirista mirabolante e exagerado, ele trouxe esse estilo às histórias com uma dose maior do que deveria. Faltou limites, isso é bem claro. As caretas e expressões exageradas, as línguas de fora em excesso, os roteiros mirabolantes demais, a agitação que ele coloca nos personagens, tudo isso descaracterizou demais a Turma, saindo exatamente dessa simplicidade citada por vc, Isabella. A Turma da Mônica tem um estilo próprio e sair muito disso, não combina e não faz sentido. Queremos ver nas revistas os legítimos personagens de Maurício de Souza, não o desenho dos personagens nas revistas agindo como se fossem outros personagens, parecendo loucos. Claro que Emerson teve ideias interessantes, como a criação da família do Xaveco e a incorpada dada ao personagem, depois ficou chato aquela piada repetitiva de ficar chamando o Xaveco de personagem secundario, de querer ter revista e tal. Outras coisas chatas e repetidas do Emerson: expressões como "fujam para as montanhas " ou ficar chamando o personagem ao outro de "criatura" o tempo todo....enfim, o Emerson força a barra demais, o que tira a naturalidade dos personagens e fica repetitivo. Quanto às caretas e expressões exageradas, considero um recurso apelativo e desnecessário. Respeito o profissional, só acho que deram liberdade demais pra ele. O ideal é sempre o equilíbrio, para não descaracterizar os personagens e ter roteiros mais simples e diretos, sem enrolação e sem apelação.
ResponderExcluirSim, sim, já vi muitos comentários seus nesse blog e sei bem suas reclamações com o Emerson e seu estilo. Acho que por ser mais nova que a maioria aqui, não me incomodo tanto, mas vou dizer que entendo e concordo em certos aspectos. Como eu disse, acho que o problema maior do Emerson é que ele manda bem na concepção, mas se perde na execução. Tem histórias deles que eu acho a idéia muito boa (como o Cebolinha passando fim de semana no sítio do Xaveco), e tem tudo para vingar uma história legal, mas o que estraga mesmo é a superdose de caretas. Se ele omitisse certas coisas, seria uma história fenomenal. Como eu disse, um bom conceito que é estragado por uma má execução.
ResponderExcluirEu não sei se muitos aqui tem contato com a TMJ, mas posso dizer que as histórias do Emerson lá eram fenomenais! Ótimas histórias de terror, com fantamas, assombrações, antigos personagens reaparecendo, o público da TMJ deve muito a ele. Uma pena que depois ''pais conservadores'' começaram a reclamar do estilo mais macabro da revista, e o Emerson meio que ''se aposentou'' da turma jovem. De fato, depois disso a qualidade do mangá caiu muito.
E ressalto novamente, o Emerson é um roteirista pago para fazer seu trabalho, fazer roteiros é a carreira dele, e é tudo bem visto pelo Mauricio. Nós reclamamos, mas o Mauricio permite tudo que ele faz nos roteiros. Se o próprio criador não vê problema, nossa opinião não deve ter efeito nenhum.
Sim, Isabella! Tbm não me incomodo muito com o Emerson já que sou mais nova tbm kkkk
ExcluirEmerson é um bom roteirista, só acho que ele teve um impacto muito grande na empresa, tanto é que vários roteiristas como Paulo Back passaram a adotar esse estilo besteirol como as caretas exageradas e TODOS os personagens serem sarcásticos demais, e sem falar que tem vezes que a Mônica fica mais burra do que o normal nas histórias dele, o que chega a ser irritante.
Vocês todos vão me perdoar... ou não vão... enfim, tanto faz... mas Turma da Mônica Jovem e Chico Bento Moço não são mangás!
ExcluirO Mauricio de Sousa mandar que a equipe dele mexa em 3 % dos traçados originais dos desenhos dos personagens não faz deles estilo mangá... ele mesmo enviou a filha dele, Mônica Sousa para o Japão para que esta aprendesse como é que se faz mangá... e ela voltou sem aprender a respeito!/?
Procurem pelo canal do YouTube de uma amiga minha, a paulistana Mariana Cagnin (Mary Cagnin)... ela mesma sabe fazer mangá, e não foi indo ao Japão que ela aprendeu! Isso é... creio que ela nunca foi ao Japão... porém, soube (e sabe!) fazer mangá! Que tal essa aí no caso?
Pode ter certeza Izabella, que nossa opinião tem efeito sim. Tanto que, já mandei carta pra MSP reclamando dessas caretas e expressões exageradas. Inclusive, os estúdios me responderam dizendo que alguns gostam desse estilo e outros não gostam. Informaram que, baseado nessas opiniões diversas, a MSP tinha cuidado em tentar dosar essas expressões exageradas e caretas. E realmente, de uns anos pra cá, tem diminuído consideravelmente a utilização destes recursos. Sinal que tinha muita gente, como eu, reclamou, e de certa forma, fez algum efeito. Acho que mesmo o Maurício tendo dado muita liberdade ao Emerson, isso não quer dizer que o Maurício e sua equipe não possam rever conceitos e tentar equilibrar as coisas. Vejo que opiniões divergentes são importantes para que as coisas possam ser melhor ajustadas, conforme os leitores apontam.
ResponderExcluirÉ mesmo, sabia não, é bom saber que a MSP ainda está aberta a críticas dos fãs.
ResponderExcluirO que eu realmente queria era que o Emerson voltasse para a TMJ porque ele deixou uma falta danada lá! As histórias dele era íncriveis (e por alguns anos a TMJ foi até melhor do que a TM clássica). Mas os pais patrulheiros reclamaram do tom das histórias de terror (apesar de ser uma revista para adolescentes) e o Emerson simplesmente sumiu de lá, deixando muitas tramas inacabadas, para revolta de muitos fãs! Quem sabe um dia ouçam as minhas preces... ou talvez a TMJ já acabou até lá.
Apesar de eu não comprar gibis da Turma da Mônica Jovem, realmente creio que seja o Núcleo ideal para o Emerson trabalhar, pois são histórias e artes completamente diferentes da Turma clássica, sem contar que o público da TMJ é outro, sem dúvidas. Assim, dá pra pro Emerson ser mais mirabolante e colocar um estilo próprio nas histórias. Pena que começaram a implicar com os roteiros, conforme seu relato, Isabella.
ResponderExcluirFabiano, lembro tbm que ele nunca aprovou o casal Magali e Quinzinho e até fez a Magali gostar do professor dela, e em uma edição de apresentação da Turma da Mônica Jovem, outros roteiristas como a Petra Leão até tentaram consertar a situação dizendo que era apenas uma admiração da Magali mas não deu certo porque tava na cara que a Magali tinha uma paixão no professor dela.
ExcluirTem também a supersaga do fim do mundo, eu gosto muito dela mas poderia ser revistas separadas ao invés de serem conectadas com o universo TMJ, a própria Alice disse que era para ser um universo alternativo, embora a Petra tenha mencionado uma edição da supersaga na TMJ mas como eu disse para o Marcos antes, a TMJ não tem continuidade nenhuma.
Hoje, caí na bobagem de comprar a revista Cebolinha 24, de janeiro de 2023. São 52 páginas, sendo que 8 páginas de passatempos, 3 de propaganda, 1 de mensagem dos leitores. 4 histórias, a principal tem os desenhos mais vistos ⁵chatos que já vi. Leio TM há mais de 30 anos e essa fase politicamente correta é horrorosa. Pelo visto, só dá pra ler histórias antigas mesmo.
ResponderExcluirEu vi nas bancas, nem comprei, desmotiva bastante. Foi um regresso assim, nem digo por serem quinzenais ou poucas histórias, mas por muitos passatempos em cada revista.
ExcluirFabiano, normalmente capas são atraentes e quando olha por dentro é outra coisa bem diferente que se imagina, por isso bom folhear pra ver se agrada. De visuais, não costuma variar muito por causa dos traços digitais. Ideal comprar só o que agrada.
ExcluirIsso aí, Fabiano, melhor do que comprar qualquer coisa só por causa de uma capa.
ExcluirParabéns pelo trabalho Marcos! Destrinchou legal sobre as revistas!! Cebolinha é de longe o melhor personagem dos 4 principais (eu não considero a Milena). Ele merece essa marca apesar de não ser mais o mesmo garoto diabólico e perturbado de antigamente.
ResponderExcluirFiquei decepcionado em saber que há alterações na coleção histórica já no início, pois achei que começaram a fazer isso só no fim. "Goiaba" não faz sentido nenhum, e muito menos alterações de desenhos que não implicam em nada...mas enfim, coisas da MSP rs
Aliás, interessante saber quais as revistas do Cebolinha a cada 10 anos. Dessas aí tenho a clássica Cebolinha 121 das emoções bárbaras e a 73 da Panini, que aliás, é uma ótima revista! Nenhuma história com lição de moral forçada (a de abertura até tem, mas feito de uma forma cômica e não didática) e tem duas histórias que os personagens xingam palavrões. Pelo visto não havia sido abolido em 2013..Aliás, falando em revistas, pretende comprar alguma das edições quinzenais de Janeiro?
Por fim! Reitero os parabéns pela postagem dos 50 anos da revista desse que é um dos personagens mais icônicos e conhecidos da cultura brasileira.
Obrigado, Luan! Cebolinha merece, sem dúvida, ele era um pestinha, hoje perdeu a graça. Sim, na Coleção Histórica desde a Nº 1 tinha alterações, já tinha percebido desde início o caipirês do Chico Bento nas revista dele e alteração de todos os desenhos em uma história toda na do Cascão e agora percebi essas do Cebolinha. Completamente sem sentido "Goiaba" e achei pior os desenhos, sem explicação nenhuma para isso e faziam isso com frequência. Por isso melhor ter as originais do que Coleção Histórica.
ExcluirFica bem interessante ver quais foram revistas de 10 anos e comparar a mudança a cada intervalo. Legal que você tem Cebolinha 121 original, tenho só as histórias em almanaques diversos, "Emoções bárbaras" é clássica, sem dúvida. Não vou comprar as de janeiro deste ano, nenhuma me motivou, nada de especial nelas.
Sempre garimpo a Shoppe pra achar essas relíquias, e essa revista 121 veio de lá. Sempre quis tê-la em mãos!! Sem dúvidas um clássico!
ExcluirSobre as de Janeiro, eu comprei a do Cascão pq vi algumas pessoas falando bem e pela primeira vez eu vi uma "edição de cena" numa HQ mensal. Nos almanaques é normal eles redesenharem, mas dessa vez na HQ de abertura em um quadrinho aparecem Papa-Capim e Cafuné correndo atrás do Doutor Olimpo e o Papa Capim está com uma flecha na mão furando o traseiro do vilão. Eles simplesmente retiraram a flecha da mão do Papa na edição final, porém os braços dele continuam em formato de estar segurando a flecha...inclusive está saindo uma estrelinha do Olimpo e ele está gritando "Aiii". É um indício claro que a flecha foi originalmente feita pelo desenhista, mas retiraram no final!
Se eles editam os desenhos das próprias mensais, que dirá dos almanaques! rs
Na Internet tem várias da Abril, pena Shopee ser caro pra comprar. Por capa das de janeiro, a do Cascão parece ser melhorzinha. Uma ou outra se salva, mas é raro. Com certeza se alteram histórias novas, o quecdizer de almanaques. Todo Almanaque tem alguma alteração.
ExcluirEu sou de 1992 então peguei muita coisa mista dos anos 80, 90 e 2000. Anos 80 pelos almanaques, 90 pelos almanaques e mensais e 2000 pelas mensais, e tenho que concordar com vc, Isabella, que os anos 2000 são realmente subestimados. As histórias de 2000 a 2003 são bem legais e apesar de perderem para os anos 90, não levam uma coça tão grande.
ResponderExcluirSobre a Panini, confesso que tinha um certo preconceito, mas relendo hoje em dia eu vejo que o início dessa fase é realmente bom! Não dá pra generalizar a editora como um todo pelas mudanças internas da MSP. Inclusive pra mim a parte inicial da Panini é bem melhor que os anos 2004-2006 da Globo. Creido que 2012 foi mesmo o último ano bom da Panini. De 2013 à 2017 foi aceitável, mas a partir de 2018 a MSP caiu num poço sem fundo de roteiros. Claro que já haviam restrições antes, mas de 2017/2018 pra cá a queda foi tão grande que eu demorei a acreditar o que estava acontecendo. Parece gibi institucional, a 3 série da Panini foi uma das coisas mais absurdamente ruins que já vi até hoje! O pior é que a culpa é também dos roteiristas, mas principalmente da alta patente da empresa. Eles mesmos não se respeitam e nem respeitam a histórias dos personagens. O Maurício jogou mesmo a toalha.
Luan, nos anos 2000 o que fica ruim são os traços, muitas histórias são bem feios os desenhos, mas em relação a roteiros não são ruim como um todo, tem alguns elementos corretos, mas sem ser exagerado e tinham as suas coisas incorretas como até os anos 1990. Concordo que depois de 2012 foi piorando mais, começaram traços e letras digitais e roteiros basicamente educativos e voltados a dar lição de moral, fica muito cansativo. As histórias hoje a maioria são aprovadas pela Marina, filha do Mauricio, aí isso também deve influenciar e acharem mais certo essas mais educativas.
ExcluirBom das histórias mudas, Ricardo, é que quem não é alfabetizado consegue, digamos, "ler", pois imagens também são lidas. Há também uma questão interessante nesse modelo: não há palavras contidas em balões, no entanto, elas preenchem outros espaços, como, por exemplo, placas, letreiros, baús de caminhões, etc e etc, e quando têm balões, dentro deles contêm desenhos, imagens, mas, entendo perfeitamente o que diz, você aponta para um tipo de excesso contido nas HQs da TM dessa época, tem toda razão em não conseguir gostar de algo assim.
ExcluirMeus caros, há um trecho da vossa conversa, mais precisamente contido no comentário do Fabiano que merece mais destaque, é o seguinte:
"Mauricio está velho e vem gostando de participar de eventos e ser visto como o bom paizinho da turma. A família quer manter essa coisa imaculada dele ao público."
Já perceberam que o Mauricio de Sousa que nos é historicamente apresentado é muito mais o empresário do que propriamente o cartunista? Ou seja, há muito, muito mesmo, que o homem de negócios se sobrepõe ao artista. Acho que é por isso que é sempre tão contido em suas aparições desde muito antes de atingir o que chamamos de terceira idade. Por mais sorridente, carismático e comunicativo, ao mesmo tempo é bastante introspectivo, o que consigo interpretar através desse comportamento é que o que é mostrado ao público é o lado empresarial de sua personalidade em detrimento do fabuloso lado artístico, esse lado visceral dele quase não é explorado. O que concluo é que, por mais que dê as caras na grande mídia, ainda conhecemos pouco o mito vivo chamado Mauricio de Sousa. Essa de "imaculado" que Fabiano muito bem salienta é que não contribui positivamente para a própria imagem, sempre senti falta de uma certa autenticidade na pessoa dele, característica comportamental que em Ziraldo, por exemplo, consigo perceber com total clareza. Ambos atuam com público infantil, talvez não seja comparação ideal devido ao mineiro ter também historicamente um foco muito expressivo em conteúdos para público adulto, o que lhe permitiu se despojar de certas formalidades da profissão, sendo um sujeito provocativo e instigante, desprovido de determinados cuidados. Enfim, acho que conhecemos um Mauricio de Sousa que não é de todo real por conta de ter se agigantado ainda na década de 1970.
Zózimo, concordo com o Ricardo, essas histórias mudas em excesso eram um saco, mais da metade do gibi assim, inclusive as de abertura. Sendo uma ou outra de 1 a 3 páginas ou em tirinhas, tudo bem, mas quase gibi todo, não aceito. Quero gibis pra ler, não ficar olhando figuras. Serve mesmo só pra criancinhas que não sabem ler, mas que resolveria com uma ou outra muda curta por gibi. E que ainda algumas tenham o omatopeias, não acho digna leitura. Hoje têm até Almanaque Sem Palavras, inteiramente assim, nem perco tempo com isso, desperdício total de papel.
ExcluirFabiano, é o chamado Maurício do Velho Testamento e o do Novo Testamento. Querem empurrar o Novo, mas o Velho era infinitamente melhor. Não lembro dessa do Horácio, parece ser bem interessante, e percebe como mudou muito já que histórias do Horácio eram sempre escritas pelo Mauricio.
ExcluirO negócio, gente, é que o que ressalto não está relacionado à diferença de antigamente para hoje em dia, não é Mauricio do Velho Testamento e Mauricio do Novo Testamento, essa dicotomia é amplamente (e exaustivamente) exposta praticamente todos os dias nas redes sociais e internet em geral, e é normal que tamanho paradoxo seja constantemente abordado e debatido.
ExcluirA questão é que desde os bons e velhos tempos o Mauricio de Sousa que historicamente é exibido é muito mais o empresário, o homem de negócios do que propriamente o cartunista, ou seja, ainda se conhece pouco sobre o artista Mauricio de Sousa, parece que há uma linha que tem receio de ultrapassar, de expor para o público, e não é algo que se torna perceptível a partir da década de 2000, ele sempre foi evidentemente contido, já era visível muito, muito antes, sempre excessivamente cuidadoso e ao mesmo tempo bastante calmo - combinação equilibrada. O que quero dizer é que parece que sempre houve intenção de deixá-lo com uma imagem engessada. Não acho que seja uma imagem falsa, entretanto, está claro que há um comedimento excessivo e isso há muito não me passa despercebido (desde os 90's, e nessa década constatei que essa imagem foi cunhada nos 60's ou nos 70's), muitas perguntas que são feitas para o artista são respondidas pelo empresário, estratégia deveras sutil para sair pela tangente, é tanta discrição que paradoxalmente acaba despertando certa atenção devido à sua envergadura, isto é, devido ao que sua figura representa para o Brasil.
Zózimo, Mauricio sempre foi empresário visto desde o começo com a parceria de produtos da Cica e suas propagandas na TV e que fizeram os personagens ficarem conhecidos. Mauricio como cartunista acabou nos anos 1980, sendo que segunda metade dos anos 1970 já fazia poucas histórias. Aí por ser marcante, é mais lembrado como cartunista, mas empresário é o que prevaleceu.
ExcluirSim, claro! Vejo nenhum problema em ser um baita empresário, pelo contrário, o admiro por isso. Questão é como historicamente se manifesta perante ao público, sempre tão distante, tão engessado... Sinto falta do lado visceral dele, lado esse que praticamente não conhecemos por não deixar transparecer, não deixa fluir quando se manifesta em público, e é nesse lado tão ocultado que reside o artista Mauricio de Sousa, minha crítica se deve ao fato de ter se feito como o grande empresário que é por meio das (A)artes, principalmente através da (N)nona (A)arte.
ExcluirPerceba que empresários normalmente se mostram um tanto robóticos, as imagens que passam ou que tentam passar são de que tudo vai sempre muito bem, já os artistas, mesmo que hajam determinados comedimentos em aparições públicas, costumam se mostrar com muito mais liberdade, pois por mais que logicamente sejam racionais, não suprimem as paixões, quero dizer é que a visceralidade, o lado mais autêntico, mais real de Mauricio de Sousa encontra(m)-se no artista e não no empresário. Essa de paizão sempre sorridente, sei lá... acho que já deu, não cola mais, não condiz com a realidade deste século em que a mídia descentralizada se mostra cada vez mais predominante. No século passado ainda se conseguia enlatar personalidades públicas devido às grandes mídias centralizadoras que controlavam absolutamente tudo.
Querem o lado visceral de Mauricio de Sousa? Leiam Horácio! Caramba! Não sou de me gabar, mas, acho que agora falei bonito...
Verdade, o lado artista era mais natural, mais carismático, bem melhor que um empresário robotizado. Dá pra ver o seu lado artista quando vemos os livros de Horácio Completo e As Tiras Clássicas da Turma da Mônica, nesses livros estão o verdadeiro Mauricio, esses valem a pena ler.
Excluir50 anos e hoje a n°1 da editora globo entra na minha coleção!!!!! *-* rsrs
ResponderExcluirVerdade, seriam 36 anos na Editora Globo se estivessem ainda lá. E também tem os 16 das Nº 1 da Editora Panini este mês.
ExcluirFeliz aniversário,cebolinha ele é apenas legal e bonito ele fala certo e tem 1 fio de cabelo
ResponderExcluirVerdade, é um excelente personagem, gosto muito dele.
ExcluirIsto como Cocomelon que utiliza músicas para animar seus vídeos ou Pinkfong meu canal favorito que canta e anima seus vídeo
ResponderExcluirEstranho basicamente estão mudando o formato das revistas todo ano, se eles acham que isso vai aumentar as vendas, estão enganados, afinal oq vale é a qualidade e não a quantidade, com essas histórias horríveis de hoje em dia afastaram os leitores mais fiéis e ade mesmo os colecionadores, afinal nunca vi ter tanto número 1 igual tem na TM, infelizmente são esses os moldes da MSP atual, ou muda o conceito ou as vendas continuarão a cair
ResponderExcluirPenso assim também, adianta nada mudarem formato se qualidade de histórias é fraca. Podem até vender um pouco mais leitores ocasionais, mas estes interessarem em colecionar todos os meses fica muito difícil.
Excluir1-Por falar que as revistas são quinzenais elas terão 24 ou 26 edições por ano?
ResponderExcluir2-As capas do Cebolinha na Abril eram muito fakes,pq mostrava uma cena na Capa que não tinha nada a ver com a história
São quinzenais porque saem 2 revistas cada mês de cada título, 24 edições por ano. Tinham muitas capas do Cebolinha com ilustrações que tinham nada a ver com o que acontecia de fato na história, deve ser pra também associar uma piadinha com a história ou ser chamativa pra pessoal comprar, mesmo sendo com propaganda enganosa. Como as histórias eram boas, ninguém reclamava por causa disso.
ExcluirAqui... o nome da historinha é "Cebolinha Bem à Vontade"? Ou "Cebolinha Vem à Vontade"? Você escreveu dos dois jeitos em diferentes lugares da mesma matéria... veja aí então! Firmeza e tranquilidade?
ResponderExcluirE os tabloides também são tirinhas... pois existem as tiras diárias, as pranchas dominicais e as yonkomas! No caso, as pranchas dominicais também são chamadas de tabloides! Mais detalhes e informações em meu vídeo do YouTube, "Tirinhas, charges e cartuns: origens, significados e diferenças, versão ultimato": https://www.youtube.com/watch?v=UxaWw77MGAI! Tudo em cima?
Ah, sim: essas "paródias", que a MSP faz são plágios... eles colocam trocadilhos bastante desrespeitosos no lugar dos nomes certos... e a funcionário do Mauricio de Sousa, que se chama Daniela Gomes Furlan, ela mesma admitiu para mim por e-mail que fazem essas trocas por não terem permissão de usarem dos jeitos corretos!
Eu também sou quadrinista e escritor... e já consegui autorizações por escrito para usar nomes e imagens de pessoas reais e personagens de outros autores e empresas! E sabe que ninguém me cobrou nada em dinheiro? Foram todos os direitos gentilmente cedidos! Falou? E eu não tenho fama, fortuna e status ainda!
Abração, nobre... e até a próxima oportunidade! Está bem assim na realidade?
Sempre sai algum erro de digitação, depois corrijo. Tabloides com muitos quadrinhos já valem como uma história, vai de caso também. Nessas paródias se teve autorização dos artistas e donos de obra originais, tudo bem, se não tiveram autorização, aí seria plágio, sim. Maioria têm autorização e cedem de boa, ajuda até na divulgação deles e servem também como homenagem. Tá bem assim. Abraços.
ExcluirMas o Mauricio de Sousa faz trocadilhos desrespeitosos com os nomes das pessoas reais e personagens de outros autores e empresas!
ResponderExcluirAqui... você percebeu que, em Turma da Mônica Jovem e Chico Bento Moço, mudaram só 3 % dos traçados de desenhos? Creio que mudar tão pouco assim não seja evoluir para mangá!
No caso, o Mauricio de Sousa enviou a filha, Mônica Sousa para o Japão para que esta aprendesse como é que se desenha em mangá... mas ela não aprendeu nada!
Você conhece a quadrinista, escritora e ilustradora Mary Cagnin (Mariana Cagnin)? Ela é minha amiga, e aprendeu como se faz em mangá sem nunca ter ido ao Japão! Que tal essa aí?
Abraços, fera!
Mas acredito que mesmo quando são trocadilhos desrespeitosos, eles devem pedir autorização às pessoas antes de publicar, se não pedirem e não aceitarem, aí sim podem dar processo se quiserem. Eu não acompanho Turma da Mônica Jovem e Chico Bento Moço, sei que foram poucas mudanças de traços. Ideia mesmo é ser uma revista baseada em mangás, mas não ser de fato um legítimo mangá. Não conheço a Mary Cagnin.
ExcluirA Mary Cagnin faz mangás perfeitinhos... ela tem canal do YouTube! Posso passar a você o dela para você ver?
ExcluirPode passar, sim.
Excluirhttps://www.youtube.com/user/justmaryy17 (canal) e https://marycagnin.com/ (blog).
ExcluirMals aê pela demora em retornar... a internet de minha casa ficou caindo durante meses consecutivos! Firmeza e tranquilidade?
Está tudo certo aqui. Sem problema, valeu por informar, segui o canal dela do YouTube e vi o blog. Valeu.
ExcluirDe nada então... e valeu mesmo! Tudo certinho na realidade?
ExcluirSim, tudo certo :D
ExcluirPode crer, mano! :D
Excluir