quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Capa da Semana: Magali Nº 255

É verão e mostro uma capa representando bem a estação com a Magali na praia quebrando ovo nas costas do Cebolinha para fritar e comer um ovo acebolado, aproveitando o óleo do bronzeador que estava nele. Afinal, calor grande e Sol tão quente, que dava pra fritar um ovo. Engraçada a cara que o Cebolinha fez e completamente incorreta hoje pelo mal exemplo de fazer queimar o Cebolinha e pela ideia de bronzeador que não é mais aceito por dermatologistas, ideal seria protetor solar.

A capa dessa semana  é de 'Magali Nº 255' (Ed. Globo, Março/ 1999).

25 comentários:

  1. Sem dúvidas, as capas dos gibis durante os anos 80/90 e início de 2000 são as mais criativas possíveis.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eram muito criativas e as melhores. Gostava assim mostrando as características dos personagens.

      Excluir
  2. As Piadinhas Duraram Até O Fim da Era Globo Quando Foram Pra Panini Acabaram de Vez Com As Piadinhas Mas Eu Acredito Que Se As Piadinhas Durassem Até 2011 Ficaria Bem Mais Legal Após 2006 Seria Mais 5 Anos de Capas Super Criativas

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Seria bom se durasse mais tempo assim. Aliás, poderia ser assim com piadinhas até hoje.

      Excluir
  3. O engraçado é que as capas da Magali da Editora Globo sempre faziam alusão à comida de alguma forma. Foram poucas capas que não tivesse algo relacionado à comida. Ou seja, as capas costumavam destacar as características principais do personagem e isso chamava bastante a atenção. Deveria ter continuado assim.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Pois é, as capas da Magali sempre envolviam comida, até as que tinham piada com Mingau tinha algo relacionado. Foram bem poucas sem. Eram melhores assim, poderiam deixar as com alusão à história só quando fosse história importante e que mereceria destaque de fato.

      Excluir
  4. Ovo acebolado ou ovo bronzeado? Já sei! Lembrei o nome da iguaria, é "cebolovo praiano", prato típico do noroeste tonganês. Atualmente, devido à cultura do politicamente correto ter invadido até a Tonga da Mironga do Kabuletê (ou Kabuleté), não é mais permitido utilizar bronzeadores para preparar cebolovos praianos, foram substituídos por protetores solares fator 50. Primeira vez que vi sobre isto foi no programa culinário da hipermoderna Ana Maria Brega.
    Quanto ao tipo de ambiente para fritura, praias não são regra, podem ser preparados às beiras de piscinas e em cachoeiras também (o caráter praiano resiste independente do cenário, pois o que conta é a origem do prato), aliás, presença ou ausência de água é indiferente, lajes, terraços outrossim funcionam como cozinhas para preparar estas "diliças"(?), elementos indispensáveis são dias ensolarados lascando em costas devidamente besuntadas em protetores solares.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Parece que intenção da Magali seria ovo acebolado, por ele ser da família Cebola já ia ter ovo temperado ao fritar nele rs. Bronzeadores são mais aceitos mesmo, faz mal pra pele, nem vendem mais, só protetor solar. Qualquer lugar dá pra fritar as coisas, desde que tenha fogo. A ideia da capa foi que estava tão quente na praia que daria pra fritar ovo lá. Tem aquele dizer, num calor de mais de 40 graus, dá pra fritar ovo no asfalto, ela podia fritar na areia, só que preferiu no Cebolinha pra aproveitar gordura do bronzeador e ter um ovo acebolado.

      Excluir
    2. Prepará-lo na areia seria ovo frito empanado, contudo, considerando que o guri está em contato direto com superfície arenosa, pois quem desenhou esqueceu de acomodar Mônica e Cebolinha sobre esteiras ou toalhas estendidas, o que Magali irá degustar é um cebolovo praiano à milanesa.

      Excluir
    3. Verdade, eles estão direto na areia sem uma toalha ou pano que seja. Teria um contato de areia no ovo, sem dúvida. E mais um detalhe incorreto que recomendam não ficar sentado ou deitado direto na areia da praia.

      Excluir
    4. Risco de contraírem, sei lá, talvez aquele tal de oxiúrus (oxiúro).
      Como a gag ambienta-se em cenário de (V)verão ou sugere que o ocorrido se dá na estação mais quente, dado que sei o ano de publicação da edição e não sei o mês, portanto, aonde quero chegar com esta introdução é numa piada bem mais antiga que esta, da capa de Mônica nº19 de 1971. Sugerindo pela roupa da titular, que porta uma garrafa de refrigerante com direito a canudinho, que o ocorrido se dá em estação quente ou, ao menos, em dia quente, já que o gibi foi publicado em novembro, mês primaveril, ou seja, é de uma estação propensa a ser mais quente que fria, daí, visto que Mônica encontra-se um tanto despojada, não fazendo uso do tradicional e ostensivo vestido vermelho, até hoje me paira dúvida quanto à Magali. Estaria ela usando uma camisa amarela e um shortinho rosa com florzinhas amarelas ou o que parece ser short seria uma calcinha? Pois às vezes parece que, pelo grau de curvatura em que se encontra, o vestido suspendeu ou recuou, revelando a totalidade da calcinha, todavia, como a amiga apresenta outro look, Magali, para combinar, para entrar no ritmo do calor e, digamos, ficar na moda da estação, também abriu mão do vestido amarelo.
      Como interpreta o que o motivo da piada está trajando, Marcos? Camisa e calção apertadinho ou vestido com exposição da calcinha pela peculiar falta de compostura proporcionada pela gula selvagem?

      Excluir
    5. Eu interpreto como vestido com exposição da calcinha, é o mesmo vestido que a Magali usa e a posição dela mostrou a calcinha. Não necessariamente a capa passou no verão e ainda assim tem capas lembrando verão fora do período de dezembro a março, nunca tiveram padrão. Vale para histórias também.

      Excluir
    6. Deve ser vestido e calcinha mesmo, minha dúvida é por conta da camisa e calção em Mônica, suponho que se ela estivesse trajando vestido vermelho eu não teria dúvida quanto à roupa da Magali.
      Então, se está mesmo com o tradicional vestido amarelo, essa piada consegue ser mais engraçada ainda, porque contém o paradoxo da "timidez despudorada", pois não se vê a face de quem está com traseiro arrebitado, pouco se importando com exposição da calcinha, permitindo analogia com odaliscas, parte dessas dançarinas se exibem com rostos encobertos, só que no caso de Magali é zero erotização, tanto na gag em questão quanto na personagem em geral, esse elemento, felizmente, nunca se fez presente, pois trata-se de uma criança.

      Excluir
    7. Só a Mônica que apareceu com roupa diferente, talvez estavam testando se dava certo mudar roupa dela porque ela apareceu com outras roupas nas capas quase em sequência. Magali foi a mesma roupa, só não teve uma calcinha branca padrão e ficou bem e mais engraçada com calcinha exposta.

      Excluir
    8. Mas, o curioso em Mônica da capa do nº19 é que, tanto a roupa diferente, quanto garrafa de refrigerante, enriquecem a arte, deixam visual da gag mais descolado, contudo, são elementos sem uma clara justificativa, trajando vestido vermelho sem portar algo mais ou segurando o coelhinho no lugar de garrafa, a piada continuaria a mesma, já os trajes dela nas capas dos números 21, 22 e 23 (publicados em 1972) estão diretamente relacionados com os respectivos temas.

      Excluir
    9. É, não teve um motivo especial pra Mônica aparece roupa diferente na edição 19, colocaram por colocar, já nas outras tiveram motivo de verão, praia e Carnaval.

      Excluir
    10. E na gag em questão, ambas estão se refrescando e se hidratando. Melancia é refrescante mesmo sem ser refrigerada e para bebê-la nem é nescessário transformá-la em suco. Refrigerante é um tipo de alimento porcaria, porém, como contém água na composição, também hidrata, provavelmente a guria o consome gelado. A roupa da Mônica possui cores leves, laranja alternando com branco e um azul clarinho, ou seja, cores que absorvem menos calor do que o vermelhão que usa habitualmente, permitindo que transpire apenas o necessário, em dias muito quentes, usar roupas de cores carregadas e/ou escuras podem contribuir para desidratação.
      Analisando essa piada de capa, parece uma campanha subliminar para prevenção de desidratação infantil. Vai que na cidade de São Paulo entre outubro e novembro de 1971 tenha ocorrido uma onda de calor acima da média.
      Acho que estou levando os elementos dessa capa de gibi muito a sério, pode ser só uma piada despropositada, aleatória, sem remeter a algo que tenha ocorrido na época, no entanto, o benefício da dúvida é válido nesse caso, pois o que há em Mônica me encafifa, e ela nem é responsável pela piada.

      Excluir
    11. Ou foi uma capa com alusão a verão e calor ou senão sem algum propósito específico. Ficou diferente por Mônica com roupa diferente.

      Excluir
  5. Feliz ano novo,gente.
    Por umas questões particulares,fiquei meio ausente daqui.
    Adoro nossas conversas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Feliz 2023, prezado Julio Cesar!
      Não pense que sua ausência passou despercebida, sendo o comentarista assíduo que é, a presença de vossa senhoria acrescenta a este ambiente.

      Excluir
    2. Julio Cesar, de fato deu pra perceber a ausência sua nesse período. Tomara que já esteja tudo bem e um feliz Ano Novo pra você. Vamos continuar as conversas neste ano.

      Excluir
  6. Aqui no Ceará, devido ao calor, dizemos que dá para assar um ovo no asfalto da rua. Lembrei de cara essa história do meu Estado ao ver essa capa. Muito bem desenhada, por sinal. A piada concordo com o Marcos: ovo acebolado era a intenção da Magali. Abraços!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, em locais muito quentes, sobretudo no verão, essa frase é muito popular e encaixa bem com essa capa. Sem dúvida ela queria ovo acebolado senão poderia quebrar em qualquer pessoa que estava se bronzeado lá, mas preferiu o Cebolinha. Abraços.

      Excluir
  7. Marcos Seria Interessante Se A Mônica E A Magali Usassem Óculos ?

    ResponderExcluir