quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

Cascão: HQ "Um dia na praia"

Mostro uma história em que o Cascão passou sufoco por ir à praia contra a sua vontade. Com 5 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 58' (Ed. Globo, 1989).

Capa de 'Cascão Nº 58' (Ed. Globo, 1989)

Cascão, enquanto observa todos na praia através de um binóculos, reclama que todos insistiram para ele ir à praia e ele tinha dito que não queria, ainda insistiram que vai ser divertido e não ser um estraga-prazeres e reconhece que está sendo muito divertido, menos para ele e diz que está para ver uma coisa mais sem-graça ir à praia.

Um menino convida o Cascão a jogar futebol de praia porque está faltando um no time dele. Cascão vai, mas quando vê a onda quase atingindo a praia, sai correndo e os meninos até pensam que a onda o levou. Depois, Cascão diz que o jogo é bruto demais para ele e vê uma menina bonita e perde o interesse quando ela entra no mar. Ainda observa pessoas contentes indo para o mar para nadar ou surfar, quando vê uma menina brincando na areia. Ele brinca com ela, mas a mãe dela aparece para levá-la ao mar e tirar a sujeira. 

Cascão olha as pessoas felizes no mar e comenta que todos estão se divertindo, menos ele por causa do medo besta da água. Tem a ideia de fechar os olhos e andar devagar em direção ao mar pra ver se consegue perder esse medo duma só vez. Ele anda bem lentamente, até que chega a hora de ir embora e já no carro, fica feliz que vai ficar par a outra vez, se livrando mais uma vez de tomar banho.

História legal em que o Cascão é obrigado a ir à praia pelo seus pais e amigos e vê que todos se divertem, menos ele por não gostar de água. Reparando a felicidade deles, tenta se aproximar do mar aos poucos, bem devagar para ver se consegue criar coragem, mas demorou tanto que chegou a hora de ir embora e adiada mais uma vez seu primeiro banho.

Mostrou a ideia de gente que adora praia e outros não, que não entendem a graça que tem de estar na praia. Como Cascão foi obrigado a ir, contra a sua vontade, não estava se sentindo bem naquele lugar, ainda mais por ter mar e ele não suportar água e pior ainda para ele. Se bem que podia gostar de praia por causa da areia, mas por causa do risco de se molhar no mar, aí não gosta. A pior coisa é estar em um lugar que não esteja bem. Ele podia ter dito não e ter ficado com os avós ou até mesmo sozinho em casa para não ir. 

Foi legal ver a onda quase pegando o Cascão e ficando a dúvida se ele tomou banho ou não, mas logo vimos que eles escapou, e também a brincadeira com a menina se sujando com areia e o dilema dele de ver todos se divertindo e ele não achar graça em nada e tentar tomar banho de mar em vão no final. Pra mim, as melhores histórias do Cascão antigas eram as de miolo, costumavam ser mais engraçadas que as de abertura, que mesmo assim eram boas também.

Gostei também da cena da primeira página com ele avistando de binóculos de longe todos curtindo praia, a princípio até parecia falas dos outros, mas vimos que era o próprio Cascão falando. Chama a atenção de vários personagens figurantes, sem mostrar contracenando com sua família e seus amigos. Como ele não queria estar na praia, achou melhor ficar isolado dos outros bem longe e contracenou só com alguns.

Boa parte da história foi um monólogo do Cascão, que sempre ficavam muito engraçadas com ele falando sozinho, ele era campeão em monólogos. Os traços muito bons, deixando os personagens fofinhos, adorava desenhos assim. As cores nesse estilo típicas nos primeiros meses de 1989 também eram muito caprichadas.

46 comentários:

  1. Essa hq é de uma beleza os traços... e essa hq de praia fantástica!! *-*

    Lembro de uma agora com uns traços antigo incrível... onde o Cascão vai pegar uma onda e o Cebolinha, Xaveco e Franjinha tira sarro dele... certeza é da ed.abril(publica ela aqui na próxima)... eu tenho essa hq(Cascão O SURFISTA) no almanaque do Cascão n°5 - EDITORA GLOBO rs ;)

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    1. Traços sensacionais, sem dúvida. Muito bonitos. Essa da Editora Abril é muito engraçada, se der eu posto aqui.

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  2. Que será que Magali enxerga em Cascão carregando uma boia em forma de porco? Feijoada ou leitão assado? E aonde vai com isto? Algum lixão? Sendo isso, há risco de furá-la. É uma gag que até hoje não compreendo totalmente, porém, aprecio muito a arte dela, ainda mais por Magali não ser frequente em capas de gibis quinzenais do Cascão.
    Conheci o conteúdo deste número quando cumpria quinzena nas bancas, não chegou me pertencer, foi do meu irmão.

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    1. Acho também leitão assado ou qualquer coisa com carne de porco. Era capaz da Magali comer o Chovinista se ela o visse sozinho na rua. Na época ela estava aparecendo bem nas capas dos outros personagens, provavelmente pra divulgar a revista dela. Essa revista do Cascão é muito divertida, pelo menos você leu, mesmo sendo do seu irmão.

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    2. É, Fabiano, leitão assado é o que ela deve ter imaginado. Deve lembrar de feijoada quando vê Ogra e Thuga juntas, se ver apenas uma delas não remete ao prato, já juntas, aí sim, porque uma é feia, outra é enjoada.
      Falou algo que eu ainda não havia pensado... Chovinista sozinho topar com Magali por aí (de madrugada em um beco escuro, então...), se acontecesse tal tragédia, em retaliação Cascão iria vender espetinho de gato...
      Meu irmão não colecionava, mas, teve pelo menos uns vinte gibis quando criança, maioria da TM, Cascão era o favorito dele.

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    3. Zózimo, se Magali fizesse mal ao Chovinista, na certa Mingau com dias contados, Cascão se vingaria com churrasquinho de gato, sem dúvida. E de qualquer forma você conseguiu ler excelentes gibis do Cascão do seu irmão.

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    4. Parte dos gibis que foram dele acabaram sendo meus. Alguns adquiri abrindo mão de brinquedos e outros literalmente comprei, claro que por valores menores do que ele os havia pago, visto que meu irmão só comprava gibis novos, quando tornavam-se meus já estavam usados. Na minha família, o único que nadou de braçadas em sebos por conta de gibis fui eu.

      Há aquela história sensacional com o gato angorá e o sujão, como a conheci na rede há mais de dez anos, por bom tempo pensei que fosse de edição de Magali, sendo que é de abertura de Cascão nº199 de 1994. Mingau meio que é feito de "gato" e sapato por Cascão, que conta com ajuda de Cebolinha na crueldade com o bichano. Sorte que Magali não se ressentiu a ponto de querer dar o troco na mesma moeda, porque sobraria para o Chovinista e até para o Floquinho. Com esse exótico cão daria mesmo para levantar uma grana em algum tipo de exibição.

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    5. Interessante, Zózimo. Mostra que você que era mais interessado em gibis. È engraçada essa história "O gato que cai" de Cascão 199. Ficou diferente Mingau em um gibi do Cascão, mas também o destaque maior foi com Cascão, seria mais coerente ser em gibi dele, apesar de ter muitas histórias do Mingau na abertura nos gibis da Magali na época com presença pouca dela.

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    6. Sim, teve essa fase em que só dava o gato no título da comilona, felizmente eu já não colecionava mais gibis da MSP nessa época. Mingau foi criado já em condição de personagem de peso para a órbita de Magali, não foi crescendo gradualmente, já surgiu com baita expressividade, até aí tudo bem, depois que perderam o controle sobre ele.

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    7. Isso, a partir de 1998 só dava Mingau nas revistas da Magali, várias histórias dele em um mesma revista. Apesar de eu gostar do Mingau, era excessivo, perdia a graça, ainda mais que eram do estilo de mostrar os costumes dos gatos, bem repetitivo. Ficou assim até as últimas da Globo, hoje em dia quase não tem histórias com ele na abertura e são poucas no miolo, pelo visto acabou inspiração.

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    8. Acho que uma das explicações para esse fenômeno nas edições dela é que a partir desse ano os quadrinhos da Turma da Mônica passaram adquirir, claro que de forma discreta e bem gradual, um caráter mais infantil que o de costume, discretamente se desfazendo do caráter familiar, daí, o primeiro título a se tornar enfadonho foi Magali, por maior identificação com meninas já desde sua origem e nesse final de década deixando de atrair meninos e adolescentes de ambos os gêneros, consequentemente adultos e idosos enxergando em Magali (personagem e título) algo exclusivo para crianças do gênero feminino, e gurias são mais afeitas aos felinos domésticos do que os guris, daí, Mingau, originalmente expansivo, dominou.
      Neste comentário há absolutamente nada de preconceito com meninas, 0% de machismo, é só uma análise fria, imparcial.

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    9. Talvez foi isso, Zózimo. Meninas gostam mais da Magali assim como terem mais afeto com bichos em especial em gatos. Outra possibilidade seria porque queriam diminuir histórias da Magali só focadas com comida, atribuir outras características pra ela e aí contracenar mais só com o Mingau seria uma diferença já que eles sempre apareciam juntos em casa, não eram aquelas histórias do Mingau sozinho na rua nos primeiros anos da revista.

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  3. Acho que pelo menos os desenhos são da Rosana, muito lindos assim. Até que eu gostava das cores das histórias desse jeito. Sobre a capa, tem um certo degradê, minha revista tá com capa com estado ruim e tirei imagem da Internet porque estava sem tempo pra tirar os pontos danificados. Mas com seu comentário de que ficou bem diferente e com aspecto digital, vou ter que mudar urgentemente depois colocando a versão original, sem ter alteração digital.

    Acho que as histórias de miolo do Cascão tinham mais a personalidade dele do que as de abertura, tinham períodos que as de abertura eram outros estilos e as de miolo de fato eram sobre banho e sujeira. Hoje na história em si colocariam personagens fixos da Turma em vez de só secundários, preferi assim sem ter fixos pra diferenciar.

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  4. O último quadrinho,mostrando a placa indicando "cidade",indica uma rotina de verão ou fim de semana de sol dos paulistanos,que descem a serra para a Baixada Santista,pelo sistema Anchieta-Imigrantes.

    Local obrigatório de passagem na serra é o município de Cubatão,nome esse bem chamativo e feio,parecendo um palavrão.

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    1. O certo é roll-on, não é mesmo, Fabiano? Porém, o chiste de aportuguesar (ou abrasileirar) o termo é válido, hilário, boa piada!
      Brasilidade é algo que valorizo, nossa capacidade de aplicar humor em coisas corriqueiras parece não haver similaridade mundo afora.

      "Cubatão"... Parece ser palavra nativa, Julio Cesar. Deve ser do tupi-guarani, não soa de origem portuguesa e nem original de outro país europeu sendo aportuguesada e inserida no Brasil como nome de município, sei lá, a palavra pode até ser importada do além mar, só que não parece. Lembra nome de um certo país que já foi muito polêmico, uma tal de... "Cuba", "tão" bela e nada democrática.
      Quando eu era criança ouvia dizer que em Cubatão tinha chuvas ácidas.

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    2. Julio Cesar, a placa "cidade" faz essa ideia que foram para o litoral, fora do centro da cidade. Sinal que a praia era bem longe do bairro do Limoeiro onde moravam, além da capital de São Paulo.

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    3. Sim, correto! Agora entendo melhor o que diz, além de servir para piadas, o termo "rolão" referente a roll-on é uma variação que também é utilizado(a) sem objetivo de humor.

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    4. Nem precisa no aumentativo para causar polêmica.
      Existe uma ave chamada rola,mas o povo sempre a chama de rolinha,sinal de que o nome já está impregnado de maldade alheia.

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    5. Maldade alheia é um problema, ainda mais no Brasil, nação em que a sexualização é tão intrinsecamente incutida na sociedade, e esse é o lado ruim de nossa criatividade enquanto coletividade, pois sobrenomes ou nomes de família como Rêgo, Pinto, Leite, etc inevitavelmente passam por conotação, por duplo sentido.
      Nossa imagem no exterior é péssima e continuará sendo por muito, muito tempo ainda. País do Carnaval, terra ensolarada com mulheres de belos corpos e sempre sorridentes, mulheres fáceis, oferecidas, paraíso tropical, terra da malandragem onde se cria e se exporta pouquíssimas tecnologias e os avanços tecnológicos que aqui se encontram são majoritariamente importados. É assim que somos pintados no exterior. Seria injusto culpar a portuguesa Carmen Miranda e o papagaio da Disney, no entanto, nossa imagem na gringa começou a ser trabalhada nesse sentido a partir deles, o que a princípio até foi bastante positivo, problema é que o (M)mundo mudou imensamente de lá para cá e acomodamos nesse conceito, nos apoiamos nesse "feliz retrato" que foi com o passar dos anos se tornando prejudicial à nossa imagem e/ou autoimagem, pois a romantização que tem origem na primeira metade do século XX há muito já não existe em absolutamente todas as culturas ocidentais.

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  5. Acho que não é para tanto, Marcos. Como observa Fabiano, também me parece que passou por ligeira alteração, nada que destoe tanto do original. Imagino que se fosse um gibi da CHTM, o aspecto da capa seria como está aqui - seria outro número impresso na capa da revistinha e outrossim na de Chico Bento nº58 de 1989, aliás, até o quarto gibi de Cebolinha de 1987 teria outro número na capa se fosse relançado nesse extinto modelo, seriam parte da edição nº172 da CHTM.

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  6. Fabiano, mudei a capa colocando a original, sem colorização digital. Ficou melhor assim, seguindo como a gente via na época.

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  7. Precisava, Zózimo. Não estava seguindo fielmente a original, mesmo se alteração foi mínima, mas teve, me sinto melhor assim, não estava gostando do jeito digital que estava, prefiro como foi originalmente. Se fosse da CHTM, aí que mudariam bastante os tons de cores, muito mais essa do que fizeram, chegando até virar outra capa. Numeração também seria diferente, seguindo o volume do box da CHTM atual até então, o Nº 172.

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  8. História muito boa, relativamente curta e sem enrolações! Uma simplicidade do roteiro cativante, provando que não precisava de roteiros mirabolantes para ter boas histórias. Gostei demais!

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  9. Sim, Fabiano. A editada estava escura e sem degradê, descaracterizando a original. Agora ficou bom, nada de alteração digital e assim preserva o ótimo trabalho de quem coloriu má época.

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  10. Entendo! Tendo opção de inserir o aspecto original, é melhor mesmo, ainda mais que hoje em dia a cultura da artificialidade está se tornando a nova ordem, daí, quanto menos digital, melhor. Deixar só mesmo para quando não tiver escapatória.
    Faz falta CHTM. Se calculei certo, se ainda estivesse em vigor e com periodicidade bimestral, neste bimestre chegaria às bancas o volume de nº93.

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  11. No penúltimo quadrinho , aparecem dois cascões !

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    1. Sim, foi um recurso como dois quadrinhos em um. Em vez de dividir, deixaram tudo em um mesmo quadrinho dando ideia de movimento. Ficou bom.

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  12. As Histórias Curtas de Abertura Era As Melhores

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    1. Eu gostava quando tinham histórias curtas na abertura, inclusive as do Cascão. Pelo menos de vez em quando acho válido.

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  13. Pois é, Zózimo, fica muito artificial. Preferência é postar sempre o aspecto original, ou se não tiver a original, que aí busco almanaques ou Coleção Histórica. Coisas com alterações digitais só em último caso, se precisar muito. CHTM de fato estariam na Nº 93, estaria perto da Nº 100, caso mantivessem bimestrais como eram. Agora se você quer reedição de conteúdo bem antigo, só se comprar a coleção de luxo "Biblioteca do Mauricio", mas também com risco de ter alterações em conteúdos de histórias e nas cores.

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  14. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é impublicável os Personagens todos da Turma da Mônica, inclusive os Personagens todos da Turma da Tina aparecerem sentados no vaso sanitário ou não?. Por gentileza, é impublicável algum personagem da Turma da Mônica, inclusive alguma personagem da Turma da Tina aparecer sentada no vaso sanitário, na Capa de qualquer Revista ou Almanaque ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Sim, impublicável tanto em histórias quanto em capas. Abraços

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    2. Ok. Por gentileza, Marcos. Uma pergunta: é verdade, que neste ano de 2023, as bancas de Revistas e Livrarias das Regiões Todas estão recebendo os Relançamentos das Revistas Todas, inclusive os Almanaques Todos da Turminha ou não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Estão recebendo relançamentos, sim.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  15. Certamente que Biblioteca do Mauricio vale muito a pena ter, entretanto, essa cultura de edições com capas duras, fisicamente maiores e bem mais pesadas não são ideais para mim, gosto de relaxar com revistas em quadrinhos, formatinho é ideal, formatos almanacão e americano também são práticos, são flexíveis, já manusear edições de luxo é o mesmo que manusear coleções de selos. Nada contra esse tipo de formato ou esse padrão, gibis assim são importantes, servem para uma maior valorização do que se compreende por (N)nona (A)arte, no entanto, o que me satisfaz são formatos simples, práticos, que dispensam cerimônias.

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  16. Histórias de praia, prefiro uma de alguns anos mais tarde (início ou meio dos anos 90, a fase mais clássica), em que o Cascão é novamente convencido a ir à praia, mas fica de gabardine o tempo todo para não se molhar. Quando vi o título do post, pensei que fosse falar dessa.

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    1. Não estou lembrando dessa. Sempre tinha alguma com ele na praia, lutando pra não se molhar.

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  17. Zózimo, eu também prefiro formato padrão de gibis, sem serem esses de capa dura de luxo. Pra mim nada atrativo, nem tenho essas Bibliotecas do Mauricio, prefiro ter as originais, que ainda sem chance de alterações.

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  18. Problema que quadrinhos por aqui estão se tornando um tipo de cultura consumida por classes mais ao topo da cadeia, daí essa gourmetização desenfreada - e a meu ver, um tanto escrota.
    Tiras e HQs eram superpopulares no Brasil do século passado, com formatinhos da DC e da Marvel; com Conan preto e branco em formato americano e também em formatinho colorido (o personagem e seu universo pertenciam à Marvel Comics, só que com status meio diferente se comparados a outros da editora, deduzo que HQs do bárbaro ainda estejam ligados à ela); Vertigo foi um título de quadrinhos adultos em formato americano que pertencia à DC (atualmente, Vertigo é um selo ou editora, mesmo assim creio que ainda pertença à DC); Fantasma, Mandrake e Flash Gordon, que nunca foram da DC e nem da Marvel fizeram muito sucesso por aqui; Tex também vale o destaque; gibis Disney fizeram estrondoso sucesso no Brasil durante praticamente toda segunda metade do século; revistinhas da MSP também foram um fenômeno de massa... Tudo isso e muito, muito, muito mais mesmo com uma incrível popularidade e sendo editado(s) por Ebal, por Bloch, Abril, RGE, Globo e sei lá quais outras mais.
    No Brasil, atualmente, HQs, tiras tornaram-se um tipo de cultura para inglês ver.

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  19. Zózimo, infelizmente é assim mesmo, saudade quando eram tratados como populares e todos terem acesso. Essa gourmetização estraga tudo, não queremos coleções de capa duras só pra ficar bonitas em estante, queremos praticidade e preços acessíveis.

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  20. Também sou assim, Fabiano! Prefiro a simplicidade, e não é apenas por questão de preço, é mais mesmo pela praticidade, pela facilidade em manusear, folhear sem medo de ser feliz.

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  21. Com gibis antigos em excelentes estados físicos eu também tenho esse tipo de preocupação que, para muitos, é tido como frescura, e, de certo modo, acaba sendo frescura mesmo, pois não ficamos 100% à vontade com revistinhas antigas muito conservadas, o excesso de zelo impede o total relaxamento, e isso é chato.
    Mesmo que barateassem expressivamente edições de luxo, ainda não teria motivação em ter grande quantidade desse tipo de gibi, praticidade conta bastante para mim, tanto no manuseio quanto em acomodação (lugar para guardar), além da questão que você muito bem menciona, gibis comuns não estando guardados e nem em uso encaixam bem em determinados cantos, não estorvando, não obstruindo os espaços aonde estão temporariamente.

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  22. Eu também manuseio com bastante cuidado quando são gibis novos em folha ou muito bem conservados, automaticamente tem esses cuidado para continuarem novos. Manuseados pelo menos já sabemos que são usados e aí já tira esse cuidado, no máximo não piorar como está. Edições de luxo compro só as especiais e que são do meu interesse ter, senão nada feito, ainda preferia que fossem mais simples, poderiam ter versão de capa cartonada por serem mais práticas, aí a pessoa escolheria se queria de capa dura ou cartonada. Aquela trilogia MSP 50 eu comprei todas cartonadas e achei bem melhor.

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  23. Não sabia que esses gibizões MSP 50 têm opção (versão) cartonada, imagino que seja(m) tipo Almanacão de Férias, Mauricio 30 Anos, Mônica 30 Anos... Como são edições de luxo, as folhas devem ser de outro tipo de papel e não do clássico (e à prova de frescura) papel jornal - tipo de papel que considero insuperável para acomodar conteúdos de revistas em quadrinhos.

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  24. Zózimo, esses são livros em homenagem aos 50 anos de carreira do Mauricio até então, com artistas famosos criando histórias com os personagens do Mauricio segundo visão e estilos deles. Foi o que originou depois a coleção das Graphics MSP. Aí pelo menos esses livros e as Graphics têm versão capa dura e cartonada, aí a pessoa escolhe qual versão prefere. Internamente, todos têm papel couché iguais, de qualidade sem ser papel jornal de gibis, muda só a forma do material da capa. Falei sobre os livros MSP 50 aqui nesse link.

    https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2019/09/trilogia-dos-livros-msp-50.html

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