quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

Top 5: Melhores Capas da Revista Parque da Mônica

Há exatos 30 anos, no dia 25 de janeiro de 1993, era inaugurado o antigo Parque da Mônica do Shopping Eldorado em São Paulo junto com o seu gibi  lançado nas bancas no mesmo dia. Em homenagem a essa data comemorativa de 30 anos, nessa postagem relembro histórico da "Revista Parque da Mônica" e mostro um "Top 5" com as capas mais legais do Parque da Mônica na minha opinião.

A "Revista Parque da Mônica" foi criada na Editora Globo para divulgação do Parque, com a primeira história ambientada no Parque e as demais histórias normais de todos os personagens, tendo um mix maior de personagens secundários de outros núcleos em relação aos outros títulos e ainda uma seção "Notícias do Parque" (esta entre 1993 a 2003) anunciando tudo que acontecia nos bastidores e novidades do Parque ou da MSP e as vezes entrevistas. 

Cada revista era mensal com 68 páginas, durou 165 edições na Editora Globo (1993-2006) e teve mais 44 edições na Editora Panini entre janeiro de 2007 a agosto de 2010, período que passou a se chamar "Turma da Mônica Uma Aventura no Parque da Mônica". Curiosidade que na Editora Globo, cancelaram o título em setembro de 2006 e não em dezembro porque já sabiam da transição para a Panini e cancelaram 3 meses antes todos os títulos que foram criados na Globo, até o recém lançado "Ronaldinho Gaúcho",  deixando em circulação só as mensais e Almanaques dos 5 personagens principais até em dezembro porque estes os direitos eram da MSP. Os outros títulos cancelados voltaram na Panini com outros nomes, aí por isso as do Parque da Mônica passaram a se chamar "Turma da Mônica Uma Aventura no Parque da Mônica".

Com o fechamento do Parque original em 2010, a revista se passou a chamar só "Turma da Mônica" a partir da "N° 45", de setembro de 2010, com histórias normais até na abertura, continuando assim até hoje. Não quiseram voltar com histórias ambientadas no Parque novo de São Paulo no Shopping  SP Market inaugurado em 2015.  Assim, "Turma da Mônica herdou a numeração total, hoje, em janeiro de 2023, se encontra na edição "Nº 359", juntando todos os títulos e séries das editoras (165 da Globo + 100 + 70 + 24 da Panini). "Turma da Mônica "passou a ser quinzenal com 52 páginas em janeiro de 2023, assim como todos os títulos principais com histórias inéditas, um regresso justamente quando completa 30 anos.

Enquanto a revista era "Parque da Mônica", estilos de histórias costumavam ser mais ágeis e dinâmica diferente em relação aos outros títulos dos personagens principais, podiam mostrar apresentação de brinquedos (que aconteceu nas primeiras 9 edições de 1993 e depois uma ou outra assim quando criavam brinquedos novos ao longo da sua trajetória ou com brinquedos específicos dos Parques de Curitiba, inaugurado em 1998, ou do Rio de Janeiro, inaugurado em 2000 e que não tinham no de São Paulo), ou então aventuras diversas com personagens enfrentando vilões, bruxas, diabos, bandidos, encenando peças de teatro que estavam em cartaz no Parque, invenções do Franjinha, paródias de filmes, séries e programas de TV famosos só que ambientadas no Parque, personagens imaginando que estão em outros lugares como selva, fundo do mar, etc, enquanto brincavam nos brinquedos, visitas de vários personagens de outros núcleos no Parque, estreias de personagens novos fixos, além de volta de personagens antigos que estavam no limbo do esquecimento.

Cada gibi abria com um frontispício anunciando a história de abertura,  recurso abolido em 2021 na 3 série da Panini. Eram muito boas as histórias, inclusive as dos anos 2000 e as da Panini até 2010 conseguiam ser as melhores do mês comparadas com os outros titulos, eu só não gostava muito as com eles encenando peças de teatro do Parque e as com eles imaginando que estão em outros lugares enquanto brincavam nos brinquedos, as outras eram ótimas na sua maioria.

As capas no começo tinham uma faixa ondulada na esquerda e a partir da edição "Nº 85", de 2000, tiraram a faixa e mudaram o logotipo colocando "Revista Parque da" com mesma fonte preta dentro do escorredor, que nem sempre eram mais amarelo ou laranja, podendo ser de qualquer cor. Capas, tanto na Globo quanto na Panini sempre faziam alusão à história de abertura, o que se tornou um diferencial, junto com os Gibizinhos, já  que as outras revistas dos personagens principais prevaleciam capas com piadinhas na Editora Globo. Poderiam até ter piadinhas nas capas do Parque, mas aí piadas com base na história de abertura, e prevaleciam mesmo capas com ação, personagens surpresos, esse tipo. Então,  analisei as 165 capas da Editora Globo e 44 da Editora do Panini no Parque e montei um ranking com as 5 capas que mais gostei de todos os tempos. Observei mais o visual e não histórias que mais gostei já que são com alusão à abertura. 

5º LUGAR: Parque da Mônica Nº 15

Lançada em março de 1994 com a história "Presente de aniversário atrasado" em que Cebolinha e Cascão compram um presente de aniversário para a Mônica atrasado e tinham intenção de zoá-la com o presente. Eles jogaram pistas no Parque todo e Mônica e Magali tinham que procurar as tais pistas pelo parque até encontrar o presente. No final, Mônica descobre que o presente era um cachorro dentuço e com cabelo parecido com ela, cebolinha tinha intenção de zoar comparando Mônica como um cachorro, mas ela adorou e ficou com o cãozinho, que lhe deu nome de Monicão.

Foi a história de estreia do Monicão nos gibis e um complemento à história "Palhaço de festa", de 'Mônica Nº 87', de 1994 e representa histórias do Parque com estreia de novos personagens fixos e o visual da capa muito bonito mostrando fundo da área de circulação do Parque. Mônicão no início era um cachorro brabo, que atacava os outros quando o chamavam de cachorro excêntrico ou para defender a Mônica quando a xingavam, mas a partir dos anos 2000 mudaram como um cachorro hiperativo, agitado, mordendo coisas pela casa, ficando sem graça.


4º LUGAR: Parque da Mônica Nº 118

Lançada em outubro de 2002 com a história "Mibi", que mostrou paródia do filme "Mib Homens de Preto" em que Cebolinha e Cascão são os agentes meninos de preto que tinham missão de supervisionar os filhos dos alienígenas que iam visitar o Parque da Mônica. Tiveram várias referências ao filme, mostraram também vários alienígenas famosos como o do filme "ET, o extraterrestre" de 1982, aparece o Michael Jackson como piada que estava tão feio que estava patecendo um extraterrestre, e ainda teve volta de alienígenas que já tinham visitado o Parque antes, como os alienígenasdo.planeta "Onomatops", de Parque da Mônica Nº 11', de 1993.

Mostra história do estilo de paródias de filmes, séries e programas de TV que eram bem marcantes nas revistas do Parque. Tiveram várias paródias memoráveis e consequentemente capas com esse estilo de histórias sempre ficavam bem atraentes. Depois deixaram paródias de filmes só na revista "Clássicos do Cinema" da Ed. Panini, deixando roteiros mais fiés aos filmes.  Passa também a ideia de que o Parque era aberto para receber visitas de qualquer um, até de seres exóticos, então, além de receber personagens secundários da própria turma e crianças diversas, podia receber alienígenas, dinossauros, Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve, e tudo que possa se imaginar.


3º LUGAR: Parque da Mônica Nº 102

Lançada em junho de 2001 com a história "2001 Uma Odisséia no Parque", foi uma paródia do clássico filme "2001 Uma Odisséia no Espaço". Cebolinha encontra o Parque da Mônica bem diferente e descobre que o Lorde Coelhão tomou o Parque para ele, transformando em Um Parque Espacial e a energia das crianças que brincavam nele era sugada e transferida para os seu exército de coelhóides espaciais através do seu invento para Lorde Coelhão poder conquistar o mundo, mas tem seu plano estragado pela turminha e pelo Príncipe Coelhino e a Patrulha Cenoural.

Mais uma envolvendo paródia de filme famoso, aproveitaram o ano 2001 para parodiar esse filme clássico e capa muito caprichada que não podia ficar de fora. E também segue estilo de histórias com volta de personagens antigos que muito tempo não aparecia nos gibis. No caso, marcou a volta do Lorde Coelhão, um vilão em forma de coelho que estreou no filme "As aventuras da Turma da Mônica" de 1982, retornou no filme "A princesa e o robô, de 1983 e que não aparecia nos gibis desde a história "Natal empacotado", de 'Mônica Nº 200' (Ed. Abril, 1986). Não é a toa que no frontispício da edição, fala que eles reencontram um antigo vilão. Lorde Coelhão depois voltou aparecer em 'Parque da Mônica Nº 117', de 2002 e depois algumas vezes na Editora Panini em aparições com vários vilões reunidos, mas não sozinho em que só ele sendo vilão. 


2º LUGAR: Parque da Mônica Nº 33

Lancada em setembro de 1995 com a história "Não perca um porco no Parque" em que Capitão Feio sequestra o Chovinista, colocando uma bomba nele e hipnotiza o Cascão para levar o porco no Parque da Mônica para ela explodir sob seu comando e poluir o Parque e fazer com que ninguém mais vai lá e processem o Mauricio de Sousa, tudo por vingança e inveja da Mônica ter Parque dela, e não ele. No fim, a bomba cai na boca do Capitão Feio, salvando o Parque, mas Mauricio com pena do Capitão Feio, homenageia colocando lixeiras em formato do Capitão Feio para ter uma lembrança dele no Parque da Mônica.

O Capitão Feio tinha bastante frequência em histórias do Parque, normalmente assim querendo acabar com o Parque como inveja de ele não ter Parque dele ou então poluir o mundo através do Parque.  Sempre eram legais histórias com ele lá. Nessa capa achei muito boa o visual e a melhor dentre as aparições dele na revista. Quem também aparecia muito com histórias dele era o Louco, também eram boas histórias dele no Parque. 


1º LUGAR: Parque da Mônica Nº 3

Lançada em março de 1993 com a história "Tumba do Penadinho", que mostrou a apresentação da atração no Parque da Mônica.  Cebolinha é Cascão entram na "Tumba do Penadinho " para se esconderem da Mônica e como nunca tinha entrado no brinquedo,  se assustam com o Penadinho, ficam cheio de medo com os monstros e situações que viam lá.  No final, ao saberem que era só a "Tumba do Penadinho", os meninos desmaiam porque não precisaria ter medo e nem precisaram levar coelhada da Mônica. 

Essa capa ficou muito bem desenhada e simples, bem nostálgica, pra mim a melhor da revista. Tiveram várias histórias com a Turma do Penadinho até por eles terem esse brinquedo no Parque.  Tinham histórias protagonizadas por eles ou só fazendo participação especial.  Representa histórias com personagens secundários no Parque,  todos foram lá durante a trajetória e era bom quando tinha porque era como uma história de abertura de secundários,  mesmo que tinha algum crossover com a Turma da Mônica   mas já valia.

Representa também estilo de histórias de apresentação de brinquedos em que a trama se passava só em um local e assim permitia os leitores conhecer e se famializarem com o Parque. A partir da edição "N°10", de 1993, colocaram histórias com eles circulando pelo Parque como um todo e histórias de apresentação quando tiveram brinquedos novos.


Com isso, essas foram as capas mais top que achei de "Parque da Mônica " e deu pra ter ideia como eram as revistas. Não podia passar em branco a data comemorativa dos 30 anos do Parque da Mônica. Eles podiam ter continuado com histórias assim com o Parque  novo inaugurado em 2015 no título "Turma da Mônica", pena que não  quiseram, e, assim, esse Parque nem é  conhecido e sem repercussão ccomo o antigo por falta de divulgação. Tem outras capas tão maneiras como essa, difícil escolher, cada um vai ter suas preferidas. Em breve posto outros " Top 5".

Para saber mais detalhes do Parque da Mônica e da sua revista e como foi a revista "N°1 de 1993, clique aqui.

48 comentários:

  1. Quando essa revista foi lançada em 1993, eu não me interessei por comprar, tanto que não adquiri nenhuma na época. Só fui comprar algumas usadas recentemente, e de fato, era uma revista bem interessante. Foi uma boa estratégia para divulgação do parque, sendo um cenário a mais para que a Turma da Mônica desenvolvesse suas aventuras. Dessas revistas do Parque da Editora Globo, vc tem todas, Marcos?

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    1. Sim, eram interessantes porque era um um novo cenário fixo pra ambientar as tramas sem ser no bairro do Limoeiro, fazia diferenciar, sair da mesmice, fora uma excelente divulgação do Parque pra eles, incentivar pessoal ir lá pessoalmente. Eu gostava. De cenário, comparo a episódios do Chaves no restaurante da Dona Florinda, que faziam diferenciar de estarem sempre na vila. E quanto as edições do Parque da Globo eu já tenho 101 gibis, sendo todas até a Nº 73 e mais 28 gibis aleatórios depois disso. Os da Panini, tenho só as 3 primeiras enquanto era Parque.

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  2. Dizer que maioria me agrada visualmente talvez seja exagero, porém, certamente boa parte das artes contidas nas capas de Revista Parque da Mônica são muito aprazíveis aos meus olhos, já HQs a que elas se referem devo conhecer umas vinte no máximo e nenhuma consegui considerar como marcante. Embora eu pouco tenha explorado sei que este é um título importante, marcou época. E dos encerrados da MSP talvez seja tão ou mais importante que Pelezinho. Difícil mensurar grau de importância de cada um, o "título de chuteiras" e suas, digamos, extensões - almanaques e alguns gibizinhos - vigoraram durante parte de um emblemático período da Mauricio de Sousa Produções.
    Destas, a única que posso dizer que me é novidade (acho que nunca vi antes) é a da paródia do(s) filme(s) estrelado(s) por Tommy Lee Jones e Will Smith. Das HQs a que estas capas se referem conheço a de estreia do Monicão.

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    1. As capas não eram muito simples, até por serem com alusão à história de abertura e também tinham que inserir cenários do Parque aí pode ser isso que não seja atraente pra você, acostumado mais com as simples dos gibis convencionais. Eu também prefiro as simples, mas reservar um título só pra inovar, acho válido. Histórias tinham algumas mais fracas, sem muita conexão, mas pra mim tiveram algumas marcantes, varia de cada edição. Parque da Mônica e Gibizinhos sem dúvida foram mais importantes que o Pelezinho, por ter ficado pouco tempo em circulação e fora do círculo da turminha.

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    2. Veja bem, caro Marcos, "boa parte" quer dizer que não é pouca coisa, não é mesmo?
      O que me atraem pouco são as tramas que abrem edições de Revista Parque da Mônica. Considerando que o título possui mais ou menos cento e sessenta números e conheço por volta de vinte histórias, representam o quê? 11% ou 12%, fora as dos miolos e de encerramentos que não estou incluindo no cálculo, significa que conheço quase nada deste título, o que também significa que o que tenho sobre ele não é opinião formada, posso mudar o modo como o enxergo dependendo das tramas que eventualmente vir a conhecer.
      Capa muito marcante é a que contém Do Contra com orelhas de Mickey. A anfitriã, que deveria encarar o ato com expressão raivosa, olha cena como se estivesse em cima do muro, transmitindo certa insegurança em vez de logo tomar partido pela ousadia e afronta que presencia. Ai do corajoso moleque se ariscasse isso com a versão setentista da personagem, só de vê-la já se acovardaria em dar prosseguimento na empáfia, como qualquer camundongo que se preze.

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    3. Sim, "boa parte" significa que foram bastante, a maioria aprazíveis pra você dentre as que você viu, representando por volta de 12% das revistas publicadas pela Globo. Foi boa essa capa com o Do Contra fica uma referência ao Mickey e à Disney, confrontando a rivalidade da Turma da Mônica com Disney e ele achar melhor Mickey do que a Mônica.

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    4. O que conheço por volta de 12% são histórias de abertura(s) de Revista Parque da Mônica, considerando conteúdos inteiros, o que conheço não deve chegar a 7%.
      Capas conheço maioria e boa parte considero marcante. Santos Dumont; Mônica gigante aterrorizando, perseguindo uma Moniquinha - que deve ser a verdadeira; o tal do A.Q.U.I.L.O. segurando a Mônica - gosto do ângulo pelo qual essa arte é exibida; Parque do Cebolinha - imponente afronta, mas, ainda prefiro a de Do Contra, atraindo toda atenção para si por conta de um simples adereço, nada monumental como faz Cebolinha, e, por isso mesmo, genial; filial de Curitiba; guri diabo tocando terror; versões da Tina; Carminha Frufru (acho que é ela) dando chilique e Mônica com aquele olhar... se pudesse, esganava...; lotação máxima: a prole do Coelho Caolho; paródia de Arquivo X; figuras folclóricas; para ludibriar o vigia, visto que o parque encontra-se fechado, Mônica e Cebolinha se passam por parte do cenário sentados de braços abertos no tobogãzinho que é o principal símbolo do Parque da Mônica; o quarteto clássico transformado em atrações (brinquedos do (P)parque) - remete à antológica aventura com o vilão João Transformão; tem até com foco no secundário Xaveco paquerando uma menina (quiçá é Denise) e Cebolinha apresentando algum plano "falível".
      Impossível mencionar todas as capas de RPM* que acho "da hora" - gíria ultrapassada? Se for, aí é comigo mesmo...
      *Não confundir com a banda de rock nacional.

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    5. Até que você gostou de várias, todas essas acho boas também. De conteúdo completo de revistas, fora a de abertura ser do Parque, as outras eram conteúdos normais dos anos 1990 e 2000, com uma frequência maior de histórias de personagens secundários. A menina desmaiando na capa da N° 39 é a Carminha Frufru, já a menina que o Xaveco se apaixona na N° 99 não é a Denise, é outra qualquer. Curioso que nos anos 1990, a partir de 1997 teve várias paródias com Arquivo X, até com Turma do Penadinho e com Chico Bento teve.

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    6. É que a série transmitida pela Bandeirantes ou pela Record fez baita sucesso no Brasil, eu não assistia, por isso não sei exatamente qual emissora exibia, tenho certeza que não era pelo SBT, nem Globo.
      Tive na época uma quantidade razoável de edições de Wizard-O Guia dos Quadrinhos, o título abordava com frequência sobre Arquivo X.
      A menina que Xaveco fica de olho tem penteado muito parecido com da Denise pós-metamorfose. Partindo da informação que não é a espaçosa guria tagarela, suponho que aparência definitiva dela tenha sido inspirada nessa personagem de única aparição, pode ser que a ideia de Xaveco ter namoradinha fixa surgiu com base nessa HQ também.

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    7. Passou na Record, foi grande sucesso, sim, mas eu não via também, era pequeno pra ter interesse fora que nem via Record. Pode ter sido inspirado esse visual pra compor o fixo da Denise, se bem que ela já tinha aparecido assim algumas vezes antes, mas ainda não era definitivo. Essa história é do Emerson e aí vai ver que ele gostava de desenhar meninas assim em seus rascunhos de roteiros, aí gostaram e deixaram assim em definitivo.

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    8. De acordo com que diz, pode ser que a menina dessa história foi quem teve aparência baseada na Denise ainda em condição metamórfica, contrário do que aventei.
      Devido ao implícito bairrismo de núcleos como Limoeiro, Tina, Penadinho e Vila Abobrinha, válido mencionar outrossim o do Bidu, visto que o personagem também pertence ao bairro onde moram Franjinha, Mônica, etc - único que consegue concatenar universos bem distintos. Daí, dado ao sutil bairrismo desses cinco núcleos, principalmente o de Tina e Limoeiro com o município de São Paulo e o de Vila Abobrinha com o estado paulista, vale o destaque para a capa de RPM nº94, tema é a cidade do Rio de Janeiro.
      Às vezes esqueço que Rolo e Tina (Pipa talvez) eram originalmente baianos, não somente eles, o núcleo foi ambientado na Bahia por algum tempo.

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    9. A Denise ainda aparecia diferente a cada história na época. Os núcleos de personagens que moram no.mesmo bairro, só Mônica e Bidu, porém os outros são do Estado de São Paulo, tipo Vila Abobrinha, Tina mora, cemitério do Penadinho, etc, ficam em vários pontos de São Paulo. O tempo da fase Tina hippie, inclusive quando tinha Pipa as vezes, era ambientada na Bahia, a partir de 1977 foram ambientadas em São Paulo.

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    1. Eu nunca fui, até por ser em São Paulo, e também o preço dos ingressos não era barato, mesmo com cupons de descontos que saiam nos gibis, ainda ficava caro. Mas dava vontade de ir quando era criança, depois na visão de adulto, vi que era nada de mais.

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    2. Nunca fui, Julio Cesar. Quando foi inaugurado não me despertou interesse em conhecer por já estar na adolescência e residir em um município distante da capital paulista (ou paulistana). Se morasse perto ou relativamente perto do endereço desse parque do Mauricio na faixa de idade que eu tinha nessa época, certamente que teria vontade de conhecer, parques de diversões também são destinados aos adolescentes, incluindo aqueles que são metidos a adultos - não foi meu caso durante essa insana e magnífica jornada que é a puberdade, fui "retardado na medida certa", pois no decorrer dessa condição não insisti em permanecer na infância e nem fiquei ansioso para atingir a fase adulta.

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    3. Nem eu,até porque eu já tinha 13 anos na época do lançamento.

      Zózimo,a capital é paulista mesmo,já que o município de São Paulo está contido no estado homônimo."Paulistano" é o gentílico de que(m) está contido no referido município.

      Caso semelhante ao da cidade do Rio de Janeiro,que é a capital fluminense,e não "carioca" como muitos pensam.Carioca é quem ou o que "está contido" na Cidade Maravilhosa,que pertence ao estado homônimo desde 1975,com a extinção do estado da GB.

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    4. "Carioca", termo que foneticamente e graficamente, com todo o devido respeito, nunca gostei, deveria existir mais uma palavra para designar quem nasce na cidade do Rio de Janeiro, uma palavra elegante como "soteropolitano" e "paulistano".
      "Fluminense" já me soa harmônico(a), palavra chique, gentílico do povo do estado do Rio de Janeiro, problema é que maioria das pessoas deste Brasilzão relaciona(m) o termo apenas com futebol, nome de clube, essas bobagens que só fazem alienar os menos esclarecidos, deixando ofuscado o caráter geográfico e de identidade estadual da palavra, ignorado como se fosse mero detalhe, algo irrelevante.

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  4. O Capitão Feio coloca a bomba pendurada no pescoço do Chovinista como está na capa, mas como o porco era arisco e não parava quieto, aí era difícil alguém alcançá-lo pra tirar a bomba dele. Foi legal essa. E melhor é só comprar coisas depois de ler para não acumular tanto senão fica a pilha de livros e gibis e nunca são lidos. Sei como é isso.

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  5. Em toda minha infância, acho que tive apenas 3 ou 4 gibis desse título e admito que não achava muito interessante, porque as histórias não me pareceram muito diferentes de outros títulos, parecia supérfluo. Mas para quem teve infância nos anos 90, deve ter sido uma novidade empolgante e inovadora, e certamente muito melhor do que a atual ''Turma da Mônica'', que é ainda mais desinteressante e supérflua. E admito que quando fiz 10 anos, até quis visitar esse parque no meu aniversário.

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    1. As histórias não eram muito diferentes dos gibis convencionais, só que eram ambientadas em outro cenário, serviam mais pra divulgação do Parque, até que eu gostava. Acho que até pra quem não gostava, hoje ainda acham as do Parque melhores que os gibis atuais, pelo menos tinham as suas coisas incorretas.

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  6. Quando comecei a ler, pensei que a do Monicão tinha que estar aqui. Adoro essa capa, e a historinha correspondente. Outras boas são a da Casa do Louco (número 4, acho), Praça da Magali, 'Porquinho no Parque', aquela que o dinossaurinho do Carrossel do Horácio ganha vida, aquela em que os fantasmas visitam o Parque, a do Seu Cebola, Do Contra no Parque, e 'O Despersonalizador'. Historinhas de abertura muito boas também, tanto como a capa.

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    1. Todas essas muito boas, bem memoráveis, nada impede no futuro falar dessas também aqui. A da Casa do Louco foi da N° 5.

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  7. Sim, o objeto azul pendurado no Chovinista é a bomba, tem até onomatopeia "Tic Tac" mostrando que era a bomba.

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  8. Essa é uma das raras excessões, mas bem rara mesmo kkkk, em que as histórias da Panini foram melhores do que as histórias da editora globo, bom pelo menos para mim. Uma que eu mais gosto foi a volta do super Horácio, uma excelente história. Mas sinto falta dessa revista.

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    1. As do Parque da Panini eu li pouco, mas dá pra entender dentre as que eu vi que as primeiras da Panini seguiam a pegada das últimas da Globo e as últimas do Parque da Panini já estavam fracas, sem grandes aventuras, mostrando mais crianças secundárias brincando lá com ar educativo. Não considero Parque da Panini como melhor que as da Globo, mas no mesmo nível. Essa da volta do Super Horácio eu tenho, foi muito boa, sim, bem caprichada.

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    2. Kkkkkkkk, já eu li o final da globo e início da Panini, li poucas do final dela na Panini, mas em um aspecto geral as histórias da editora globo são indiscutíveis, principalmente do início para o meio dessa fase, tenho saudades dessa época que infelizmente não voltará mais.

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    3. É, as da Globo eram melhores. Pena não voltar mais.

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  9. Capitão Feio terrorista... Bomba em Chovinista parece uma atemoia*. Capa remete a "Chicobum" (Chico Bento nº131 Ed.Globo). Engole granada do bisavô de Zé Lelé devido ao primo parvo deixar artefato explosivo exposto em uma fruteira, Chico pensa que é pinha e... "manda brasa" - mais uma gíria ultrapassada...
    *Atemoia é espécie resultante de cruzamento de pinha com outra fruta que não lembro como se chama.

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  10. Tenho uma lembrança, quando eu era criança, de que esse Parque vinha para minha cidade - Fortaleza/CE. Mas eu não lembro se era o parque da Mônica ou algum circo com esse mesmo tema. Sei que era meu sonho brincar nesses brinquedos. Pesquisei na internet e não achei nada da instalação do mesmo, em tempo algum, em minha cidade!

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    1. Não, o Parque da Mônica não era itinerário, era fixo em São Paulo e depois teve também em Curitiba e no Rio de Janeiro. Você deve está falando da Pracinha da Mônica que nos anos 1980 ia para alguma cidade diferente. Também era bom esse, foi antes do Parque da Mônica.

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    2. Pracinha da Mônica foi embrião do Parque da Mônica.
      Ao que parece, segundo o que comenta Roniere, quando guri ainda teve oportunidade de brincar na tal (P)pracinha, gostaria de ter tido essa sorte.

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    3. Sim, Zózimo a Pracinha foi inspiração pra terem criado Parque. Eu também nunca tive oportunidade de ir na Pracinha, apesar de ter ido pra minha cidade.

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    4. Outra parada que quando criança tive muita vontade de conhecer era a tal Lojinha da Mônica, a divulgação dessa... sei lá, não sei se cabe chamar de rede, era publicada em praticamente todos gibis da TM dos 1980. Aquele trenzinho com personagens em estilo fofinho foi deveras marcante para mim, devo ter recortado a imagem pelo menos umas três vezes, a partir de 1986 mudaram a arte do trenzinho, continuando com visual marcante, mas, um pouco menos atrativo(a) aos meus olhos.

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    5. Lojinha da Mônica também marcou época, tinha em alguns estados, mas sempre longe de casa rs. Parece que dava pra fazer pedidos por telefone, mas ir pessoalmente seria bem melhor, só ver todos aqueles produtos e brinquedos juntos de perto já valeria muito a pena.

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    6. Fico imaginando como eram os interiores dessas lojas, tenho uma base muito rasa devido às imagens fotografadas que me recordo, contidas em algumas publicidades de gibis. Imagino que dentre inúmeros produtos também vendessem revistinhas. Certamente foram ambientes interessantíssimos para criançada que curtia Turma da Mônica.

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    7. Não sei se vendiam revistinhas nas lojas porque já tinham bancas pra vender. Acho que eram só produtos comerciais da Turma da Mônica como brinquedos, jogo de cama, copos, materiais escolares, etc. Acho que também não tinham produtos alimentícios porque podiam estragar, principalmente os que tinham que ficar em geladeira.

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    8. Verdade, produtos alimentícios provável que não fossem comercializados nessas lojas por conta da questão perecível, menos ainda dependendo de refrigeração, já artigos da seara editorial e consequentemente da seara jornaleira como gibis e álbuns de figurinhas, talvez sim, talvez não nas antigas Lojinhas da Mônica. Como falei, não sei se é correto chamar de rede, portanto, é correto afirmar que foi propagada por meio de franquia, isto é, Mauricio de Sousa não era dono das lojas (imóveis) e/ou dos pontos comerciais, era dono da marca Lojinha da Mônica, aliás, ainda existe a marca, o que creio que há muito tenha acabado é o sistema de franquia vinculado à ela, atualmente, Lojinha da Mônica é virtual, e deduzo que só atue dessa forma.

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    9. Não deviam comercializar produtos alimentícios mesmo, já gibis e álbuns de figurinhas tinham chance embora não ser foco principal, livros com certeza deviam vender. Hoje não tem mais lojas físicas, mas virtual, sim.

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  11. É, Zózimo, Capitão Feio agiu como terrorista nessa, ainda bem que seu plano falhou. "CHICOBUM" é engracada, absurdo de ele comer bomba , não perceber e acontecer nada grave com ele desde que comeu. Bons tempos do Chico.

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  12. Nunca fui de comprar essas revistas. Minha primeira foi comprada num sebo (na época ela ainda era recente saída da banca) e durante muitos e muitos anos foi minha única, que era a do Xaveco apaixonado por uma menina, onde o Cebolinha faz um plano pra ajudá-lo. Essa revista pra mim é pura nostalgia, mas muita coisa eu não entendi por serem referências ao parque que eu não tinha, como o Xaveco chamar a menina pra dar um role no brinquedão, que eu não fazia ideia o que era. Enfim...guardo essa edição com muito carinho até hoje e lembro bem de várias histórias como do Franjinha procurando uma namorada, o plano do Cebolinha da tinta que só aparecia depois e o Frank treinando o Lobi para um concurso de cães. Ótima revista!

    Enfim, depois dessa eu só fui ter outras depois de velho haha...aí comecei a comprar algumas desse título. Inclusive recentemente comprei um lote com 15 e no momento são as que estou lendo (só entre 97 e 99). Foi um bom título. Acho Inclusive que hoje em dia o foco dessa revista deveria ser ter HQs de abertura de núcleo secundários, mas não sei se eles tem receio que se não tiver a turma na capa as pessoas na comprem! Eu acharia bem melhor pq as vezes parece uma revista da Mônica 2.0

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  13. No caso tinha que saber do universo do Parque, os brinquedos que tinham lá pra entender. O brinquedão era um Espacial em que as crianças podiam percorrer ponte, escalar paredes, ir em piscina de bolinhas, etc..Por isso não foi a toa que as primeiras edições foram focadas nas apresentações dos brinquedos que iam explorar mais nas histórias para que pessoal possa entender. Mas nada que comprando as revistas regularmente consiga entender ao se famializar mais.

    Também acho que Turma da Mônica devia ter mais histórias de abertura com secundários e não só os da turma como também de outros núcleos senãovira outro gibi da Mônica. Deve ser isso que se não tem Mônica na abertura pessoal não compra. Colocam mais de secundários a Milena e o Xaveco. Sendo que Milena hoje é praticamente uma principal devido a imagem dela forte até nos produtos comerciais deles.

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    1. Observando mais atentamente as capas de Revista Parque da Mônica, há uma overdose de aparições da dupla Mônica e Cebolinha, individualmente também, tanto ele quanto ela aparecem demasiadamente. Só constatei uma com presença de Jeremias - diga-se de passagem, sem menor destaque, de longe em meio a outros igualmente distantes preenchendo fundo da arte - e uma com Titi (bermudão), parece que com Zé Luís não há sequer uma e o mesmo com Humberto. Estou falando somente das capas, que no caso de RPM são praticamente todas alusivas às histórias que abrem as edições. Nas capas deste título poderiam ter dado um pouco de visibilidade para esses e alguns outros do núcleo do Limoeiro.

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    2. Mônica e Cebolinha tinham mais destaque, sobretudo a Mônica já que acham que sem ela não vende bem, tanto que Mônica sempre aparecia nas histórias nem que fosse pra fazer figuração. Zé Luís e Humberto não tiveram histórias por isso não apareceram nas capas, também acho que deviam ter destacado mais secundários do Limoeiro foram poucas assim.

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    3. Você pode ter razão, Marcos, afinal ela é a manda-chuva, visto que é Turma da "Mônica", Parque da "Mônica" e por aí vai, no entanto, se contarmos (o que não pretendo), pode ser que Cebolinha supere por pouco a dentuça em número de aparições em capas de RPM, é a impressão que tenho depois de observar mais atentamente todas as capas do título, e ainda apenas com base nelas, outra impressão que passa, pelo menos para mim, é que em Revista Parque da Mônica o caráter naturalmente expansivo do Cebolinha parece atingir o ápice, o que se de fato ocorre não acho que colabora positivamente para com ele.

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    4. Acho que deve empatar números de aparições de Mônica e Cebolinha nas capas do parque, nunca contei. Muitas tinham os 2 juntos e outras o Cebolinha teve destaque maior, aparecendo só ele, principalmente nos anos 2000.

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  14. Fabiano, tinha de tudo nas histórias, era engraçado nela o pessoal indo atrás do Chico, cuidando dele pra não cair para a bomba não explodir dentro dele e como ele não sabia que comeu a bomba por engano se aproveitava da suposta bondade dos outros pra se dar bem e ter todas as mordomias que desejava.

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  15. Chico apronta feio nessa HQ, o povo se lasca de tudo quanto é jeito para protegê-lo. Engraçado não se perguntar por que de uma hora para outra passam se preocupar com integridade física dele, talvez se faz tal indagação, já não lembro, o que recordo é que abusa demais da sorte depois que percebe que há um mutirão lhe resguardando. Nessa trama Zé Lelé está menos lerdo que o habitual, e não haveria como ser diferente diante de tal quadro, colocou cabeça para funcionar e constatou que sua distração despertou a burrice do primo, e ainda bem que faz tipo Magali, engole inteira, pior se mordesse, mastigasse.
    Pinha, atemoia e fruta-do-conde são parentes, outrossim pode ser que fruta-do-conde e atemoia sejam mesma coisa, duas denominações para um tipo de fruta, não sei se é isso de fato.
    Havia uma novela que se passava em alguma cidadezinha nordestina fictícia que de vez em quando se falava em fruta-do-conde, parece que a fruta era relacionada ao personagem de Fábio Jr., ou à alguma personagem que tinha conexão com quem ele interpretava, era um fotógrafo, pegador da mulherada alheia e mijão de espaço público, sempre urinava em determinado local de uma praça, por fazer tipo Chico Bento com granada no bucho, abusa muito da sorte e estica as canelas por conta disso. Antes dessa novela não sabia da existência dessa fruta.
    Manga, manga... Antigamente, consumir essa fruta com leite dava B.O., lenda urbana? Não sei, parece de origem rural, como era tão amplamente falado(a), é uma lenda adotada pelos cidadãos urbanos, ou vai que surgiu mesmo em meio ao concreto insano em vez de alguma roça bucólica.

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  16. Zózimo, tomar leite com manga fazer mal é lenda, é da época dos escravos para os senhores não darem as duas coisas para os escravos e terem prejuízos, aí era um ou outro.

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