segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Capa da Semana: Cascão N° 44

Uma capa em que o Cascão, desesperado, pede ajuda para bombeiros resgatarem um pato no lago,  achando que está  sofrendo, mas, na verdade o pato estava contente na água. Como ele não gosta de água, pensa que é coisa ruim e que ninguém gosta. Engraçado ver os bombeiros brabos com o Cascão sendo chamados por tão pouco.

O selo com numeração de pontos no topo atrapalhando o logotipo é da promoção "Cartela Milionária" da Editora Abril, que tinha que cortar o selo e colar na cartela com determinado somatório de pontos para concorrer a vários prêmios. Eram ruins essas promoções de cortar revistas pra  concorrer e estragá-las.

A capa dessa semana é de 'Cascão N° 44' (Ed. Abril, Abril/ 1984).

23 comentários:

  1. E que ironia!
    Chamou logo os profissionais que mexem com água!

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    1. Verdade, mas parece que a intenção foi de ele saber que bombeiros fazem salvamentos diversos, não só combate a fogo.

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    2. É tipo o clichê de chamar bombeiros para gatos que sobem em árvores e não sabem descer (ou que parte simplesmente não quer descer, contrariando os donos).

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    3. Sim, Zózimo, e isso tinha mais com Magali, tipo Mingau chamar bombeiro pra tirar Magali da árvore comendo maçãs ou ela chamar bombeiro pra pegar maçãs na árvore em vez do Mingau que estava lá em cima.

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    4. Essas gags de Magali envolvendo bombeiros são demais. E Cascão sabe que bombeiros vão além dos incêndios, mas não sabe que patos gostam de nadar, dá a entender que Lurdinha e Antenor nunca contaram para ele antes de dormir o conto do Patinho Feio, pois o filho só tem ouvidos para (O)os Três Porquinhos.

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    5. Eram muito boas essas gags com a Magali, veja que para ela, as maçãs são mais importantes que o próprio gato. Cascão, se dúvida, não sabia que patos gostam de nadar, se soubesse, não chamaria bombeiros para tirá-lo do lago. Já teve também tirinha com Cascão chamando bombeiro por estar preso em casa por ter uma poça d'água em frente à porta de entrada da casa.

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    6. O que ressalta sobre a gag da Magali, que se preocupa mais com o próprio estômago do que com o bicho de estimação, exemplifica bem o motivo de muitos bobalhões a demonizarem nas redes sociais, não conseguem captar a essência original dela, problematizar algo assim é fruto de retardamento extremo.

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    7. Sim, atitudes de bobalhões, não sabem distinguir ficção de realidade, querem levar o que leem nos gibis para vida real. Por isso essa demonização toda contra os personagens.

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  2. Arrebentaram naquela época, sem politicamente correto, mais divertido, com certeza.

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  3. Marcos, é nesta edição que há uma história do Cascão com Xuxa e que Pelé aparece no final? E parece que os nomes estão assim mesmo, não parodiados, e a trama refere-se a eles como casal, tanto que o astro do futebol aparece com expressão de poucos amigos, marcando território.

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    1. Não, essa com a Xuxa é de encerramento de Cascão 85 de 1985. Bem legal também, no tempo que Xuxa e Pelé ainda eram namorados. Nesse Cascão 44, a história é de abertura é Cascão vai casar, pensando que ele vai se casar por ter pego um buquê de noiva em uma cerimônia de casamento ao ar livre.

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    2. Confundi então, e de 44 para 85 há um chãozinho, pois entre esses números e sem incluí-los na conta são quarenta gibis (45 a 84), mas sei o motivo de confundir assim, sustento que haja uma HQ com Xuxa (nome parodiado ou não) publicada em 1984, sabe se existe, Marcos?

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    3. Existe uma outra com a Xuxa, sim, almoçando no restaurante com a Dona Morte, que é de Cascão Nº 30, de 1983. Não lembro se nome dela foi parodiado nessa, acho que não. A com Cascão 85, não teve nome parodiado.

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    4. É essa então, e é mais antiga do que pensei, baita comédia por sinal.
      Xuxa era famosa bem antes do estrondoso sucesso de seus primeiros seis ou sete anos na Rede Globo. Lembro que minha irmã a acompanhava na Rede Manchete, isso, quando sinal dessa emissora era captado pelo nosso televisor preto e branco, pois o único sinal estável naquele antigo aparelho era o "grobal".
      Acho muito irônico por ser extremamente paradoxal: embora no passado fôssemos limitadíssimos tecnologicamente, tínhamos mais qualidade de vida do que hoje em dia, não éramos sobrecarregados com tantas informações e tanta artificialidade, não haviam inúmeras luzes nos assediando o tempo todo.

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    5. É, a Xuxa estava começando na Manchete naquele ano e era conhecida. Por isso colocaram. Sem dúvida éramos mais felizes com a simplicidade, mesmo tendo essa limitação, afetava nada, dava para lidar de boa, conseguíamos viver sem internet tranquilamente, por exemplo. Hoje é tudo artificial, principalmente comportamento humano.

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    6. Só para deixar claro, Marcos, eu, particularmente, adoro navegar na rede, e consigo deixá-la de lado também, o negócio é o equilíbrio, às vezes eu excedo no uso, não nego, mas tenho certeza de que não sou bitolado, não sofro de nomofobia ou tecnose.
      No passado não tínhamos a fantástica autonomia que temos atualmente, e essa liberdade individual é uma faca de dois gumes. A simplicidade dos tempos das nossas infâncias e adolescências foi mesmo muito benéfica para saúde mental e corporal.

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    7. Entendo, o que quis dizer é que é possível viver sem internet, no passado viviam tranquilo sem internet. Não sendo bitolado, tudo bem, problema nenhum.

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    8. Na verdade, Marcos, vivo relativamente mal sem internet por conta da excepcional funcionalidade que o recurso proporciona, entretanto, não dependo dela para tudo, minha vida está longe de ser 100% cibernética, longe de estar 100% conectada à rede, pretendo permanecer assim enquanto for possível.
      Internet tornou-se elemento básico, claro que não se compara com água tratada, encanada, esgoto encanado e tratado e energia elétrica*, recursos esses, essenciais para subsistência humana minimamente digna.
      *Provável que isso mude no futuro, internet hoje em dia ainda depende muito de eletricidade. Também está intrinsecamente ligada com telefonia, seja móvel ou fixa. Lembro que existia internet via rádio, e a discada - sistema esse que também funcionava por via telefônica. Entendo nada sobre relação entre eletricidade e telefonia fixa, o que lembro é que quando faltava energia na residência em que morei nos 1980, 1990 e 2000, telefone continuava funcionando.

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    9. Telefone de mesa funciona sem eletricidade, já celular depende da eletricidade de certa forma para carregar a bateria. Enquanto estiver bateria no celular, vai poder acessar internet e telefonar mesmo estando sem luz. No computador, precisa de luz para deixá-lo ligado, já internet discada funcionaria sem luz se não precisasse deixar computador na tomada. Nesse ponto, o telefone de mesa ganha ponto.

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  4. Sempre e ou as vezes na editora abril era mostrado a data do dia dos gibis da turma da mônica .

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    1. Sim, a partir de 1982 sempre mostravam datas. Esse do Cascão foi lançado precisamente no dia 12/04/84.

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  5. Considero a parceria MSP-Abril inigualável, me impressiona do início ao fim. Gosto muito do período Globo, só que não na totalidade, meu foco está nos primeiros dez anos, até avanço um pouco mais chegando a 1999, porém, filtrando bastante esses três anos. Como vivi o apogeu das HQs da Turma da Mônica, sou um tanto "inzijente". No quesito visual, mais especificamente sobre traços, 1987-1990 não vejo diferença qualitativa em relação aos anos anteriores, considero no mesmo patamar de excelência.

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  6. A Abril teve sorte que não tinha politicamente correto na época, aí tinham toda a liberdade. Se eles estivessem na Editora Abril até hoje, os gibis estariam mesma coisa, atendendo ao politicamente correto da mesma forma. Por isso, considero comentar por anos ou décadas e não por editora, tipo MSP foi boa até anos 1990, com auge em 1996, e eram bons ainda até em 1999, mas já com certas diferenças em relação ao início da década.

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