terça-feira, 13 de setembro de 2022

Almanaque de Histórias Curtas Turma da Mônica Nº 1 - Panini


A MSP lançou o "Almanaque de Histórias Curtas Turma da Mônica" em agosto de 2022. Comprei ess edição e mostro uma resenha de como está.

Sempre tiveram interesses de criarem edições com histórias curtas. O primeiro foi 'Coleção Uma Página, Uma História', almanaques bimestrais de 84 páginas, em 3 edições na Editora Globo em 2006, reunindo só republicações de histórias com uma página. Foi cancelado apenas por causa da mudança de editoras no final do ano.

'Coleção Uma Página, Uma História Nº 1' (Ed. Globo, 2006)

Quando mudaram para a Editora Panini em 2007, lançaram os títulos 'Almanaque de Historinhas de Uma Página', 'Almanaque de Historinhas de Duas Páginas' e 'Almanaque de Historinhas de Três Páginas', cada um só com histórias de uma, duas ou três páginas, respectivamente. Cada um, a princípio, era semestral com 84 páginas e depois se tornaram anuais, se revezando nas bancas. Todos foram cancelados em 2014, nas edições "Nº 9" cada um, quando resolveram dar uma diminuída de títulos em circulação. Associado a esses, ainda tinha o título "Almanaque Historinhas Sem Palavras" com histórias mudas, sem textos, a partir de 2009, com 84 páginas e foram semestrais nas 2 primeiras edições e depois se tornaram anuais, título também cancelado em 2014 no "Nº 7". Os 4 títulos se revezavam nas bancas e então a cada 3 meses tinha um título desses nas bancas nos últimos anos.

Capas 'Almanaques Historinhas Uma, Duas, Três Páginas e Sem Palavras Nº 1' - Panini

Até que agora em agosto de 2022, a MSP resolve lançar um título semelhante, 'Almanaque de Histórias Curtas Turma da Mônica', com clara concorrência ao título "Histórias Curtas" da Disney, só que como republicações enquanto na Disney são histórias inéditas no Brasil. Esse título tem foco para crianças em idade de alfabetização com leitura de pouco texto e também para quem gosta de histórias curtas de miolo, sem serem desenvolvidas e querer fugir de enrolações.

'Almanaque de Histórias Curtas Turma da Mônica', então, chegou aqui dia 15 de agosto e tem a fusão desses 4 almanaques anteriores, com histórias de 1, 2 e 3 páginas e mudas, todas misturadas. Com formato canoa com grampos, sem lombada quadrada, como estão todas as mensais e almanaques da MSP desde 2021 e tem 84 páginas, contra 100 páginas dos almanaques principais, só que sem passatempos, ficando, assim mais barato, custando R$ 9,90 contra R$ 11,90 dos almanaques principais. 

Na capa não tem moldura, assim como foram os Almanaques de Historinhas de Uma, Duas e Três, Páginas e Sem Palavras anteriores da Panini, o que é muito bom por valorizar o desenho, todos os almanaques deviam ser assim sem moldura. Porém, podiam ter caprichado mais na ilustração da capa e também do logotipo, que podiam ser melhores.  Também não mostram mais preço, códigos de barras, QR Code nas capas, ficando tudo isso nas contracapas.

Contracapa da edição

 Abre com um frontispício, só que com a mesma ilustração da Mônica que colocaram no frontispício do 'Almanaque de Historinhas de Uma Página Nº 1' de 2007 mudando só uma parte do texto, adaptando trechos que foram característicos ao de Uma Página. Acho que não custava criar uma ilustração nova e texto diferente, seria bem melhor.

Comparação dos Frontispícios dos almanaques 'Historinhas de Uma Página Nº 1' (2007) e 'Histórias Curtas Nº 1' (2022)

Sobre o conteúdo, simplesmente colocaram as mesmas histórias das "Nº 1" de seus respectivos títulos anteriores dos Almanaques de Historinhas de Uma, Duas e Três Páginas de 2007 anteriores. Tipo, histórias de 1 página desse de "Histórias Curtas", foram tiradas de "Historinhas de Uma Página Nº 1" de 2007, e por aí vai. As histórias mudas também foram tiradas desses de Uma, Duas e Três Páginas "Nº 1" antigos e não teve história muda do "Almanaque Sem Palavras Nº 1" de 2009. Acho que tinham que colocar histórias que nunca foram republicadas e não repeteco e muito menos de próprias edições "Nº 1". 

Foram 36 histórias no total, sendo dessas, 12 foram de 1 página, 12 foram de 2 páginas, e 12 foram de 3 páginas já republicadas nos respectivos almanaques "Nº 1" da Panini. Todas misturadas e não uma ordem sequencial da primeira história ser de 1 página, a segunda, com 2 páginas e a terceira, com 3 páginas, Foram histórias da Globo entre 1987 a 2002, sendo maioria dos anos 2000.  Abre com a história "Cebolinha vs. Mônica", de 2 páginas, em que o Cebolinha corre atrás da Mônica e todos pensam que ele tinha a derrotado.

HQ "Cebolinha Vs. Mônica"

Histórias foram maioria com a Turma da Mônica, os 4 principais Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali, bastante também  do Chico Bento e tiveram algumas dos secundários Turma do Penadinho, Piteco e Horácio. São histórias bem simples de miolos, leituras rápidas, poucas tiveram situações incorretas, procuraram mais histórias normais com características principais dos personagens. As que foram mais incorretas em seus respectivos almanaques "Nº 1" de 2007, não re-republicaram nesse.

História de 1 página da Mônica

Encerramento foi história "Vai pegar, Floquinho!" de 3 páginas, com Cebolinha estranhando cada vez que sumia o graveto depois que ele jogava para o Floquinho pegar.

Trecho da HQ "Vai pegar, Floquinho!"

Sobre as alterações que têm em todos os almanaques, tiveram algumas. Todas como casos que ainda aceitavam em 2007 nos primeiros gibis da Panini e hoje não aceitam mais. Na história "Posso ajudar?", de 3 páginas, em que os meninos querem ajudar seus pais a lavar carro, na parte que o Titi estava andando de bicicleta, colocaram capacete e joelheiras nele onde não tinha na revista original. Isso porque agora os personagens andam obrigatoriamente com acessórios quando andam de bicicleta para eles não se machucarem quando caírem. Lei de segurança ao andar de veículos chegou aos gibis, costumam mudar também colocando contos de seguranças quando dirigem carros quando não tinha nos gibis originais

Esse mesmo caso aconteceu na história "O banco", de 3 páginas, em que várias pessoas sentam no banco onde Cebolinha estava sentado. Na parte do menino usando boné, colocaram capacete no lugar para ele ter segurança e não se machucar se cair do skate. Afinal , criança não pode se machucar ao andar de skate ou bicicleta, nem na vida real nem nos quadrinhos.

Em "Tapete voador", de 3 páginas, em que um árabe tenta vender um tapete voador para o Cascão, na parte que ele tenta voar com o tapete, mudaram a fala de "louco" para "doido". Não entendi motivo dessa alteração, doido, louco, maluco, são tudo sinônimos, não vejo justificativa para censurarem "louco".

Na história de 1 página da Mônica que ela estranha os meninos sentados em um banco e o outro vazio, mudaram parte que ela os chama de malandrões na original e mudaram para "Estão tramando".  Pelo visto para evitar excesso de xingamentos, ofensas, acham ofensivo chamar os outros de malandros, outra palavra proibida nos gibis atuais, então.

Na história de 1 página em que o Cebolinha pinta a Mônica em um quadro, alteraram o final. na revista original, Mônica bate e quebra o quadro na cabeça dele, ficando agarrado no pescoço e agora na republicação, mudaram o final, tirando o quadro entalado nele e tirando as estrelinhas para poder amenizar violência e as dores. Dessa vez até deixaram o Cebolinha surrado e com olhos roxos, mas tirando estrelinhas e tirando o quadro fizeram amenizar a violência. Não pode ter mais agressões violentas nos gibis para não traumatizar as crianças, aí fazem esses tipos de alterações.

Ainda nessa questão de violência, a história "Já pensou?", de 2 páginas,  em que o Cebolinha sonha que é dono da rua e que o Cascão tomou banho, mudaram a parte que ele bate na Mônica, tirando as estrelinhas de dor para amenizar as dores dela. Já a cena seguinte de ele desenhar Mônica no muro com cartaz, já era assim na original, visto que cartaz nos muros em vez de rabiscar direto começaram a fazer isso nos gibis a partir de 1997 e essa história é do início dos anos 2000.

No expediente final não teve tirinha, nem re-republicando alguma tirinha dos almanaques "Nº 1" de 2007. Foi apenas a ilustração da Mônica igual a do frontispício, assim como também fizeram no recente 'Almanaque da Tina Nº 1'.

Créditos finais da edição

Então, a edição vale mais para crianças que estão começando a ler e a colecionar gibis que não tenham edições de séries anteriores dos almanaques da Panini. Quem já tem os três almanaques "Nº 1" da primeira série da Panini já tem essas histórias. Ficou praticamente reedições daquelas edições, como uma preguiça de pesquisar histórias nunca republicadas, feito às pressas para ter gibis nas bancas logo. Tendência é seguirem esse estilo nos próximos números. A quem se interessar, ainda dá para encontrar essa edição "Nº 1" nas bancas agora em setembro de 2022. 

Tem previsão de relançarem também 'Almanaque de Histórias Sem Palavras' e 'Saiba Mais' em setembro de 2022 e 'Paródias da Turma da Mônica' (uma 'Clássicos do Cinema' com outro nome), em novembro de 2022, que, provavelmente, devem ser reedições das séries antigas como foram nesse almanaque de Histórias Curtas e o da Tina. Vamos aguardar.

47 comentários:

  1. É o segundo almanaque da msp sem tirinha da editora panini e com ilustração de personagem nos créditos finais , o primeiro foi o almanaque da tina , a grande coincidência , foi que esses almanaques sairam no mesmo dia : 15 de agosto de 2022 .

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    1. É, muito estranho isso, custava nada colocarem uma tirinha, nem que fosse re-reprise das "N°1" jáque tudo é re-reprise mesmo. Talvez permaneçam assim nas próximas edições desses títulos e no novo Almanaque Sem Palavras, que esse não compro de jeito nenhum. E as duas edições chegaram juntas aqui, intenção era pra ter feito postagem única pras duas, mas por causa das muitas alterações em ambas, precisei criar postagens separadas pra cada uma delas.

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    2. Matheus, só pra confirmar, chegou o Almanaque Histórias Sem Palavras e também não teve tirinha final, só repetição da imagem do frontispício. Mesmo estilo também de histórias que já foram republicadas outras vezes. Então com esse já é o terceiro Almanaque Sem tirinha.

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  2. Se puseram capacetes e joelheiras nos pequenos ciclistas e esqueitistas,como seriam nos "motoristas" de carrinhos de rolimã?

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    1. Acredito que fariam mesma coisa, Julio Cesar, "encapacetariam" os "rolimeiros" também.
      Se tem algo que é bem verde-amarelo é o tal do rolimã, é muito a nossa cara esse tipo de brinquedo.

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    2. Colocariam capacetes nas crianças nos carrinhos de rolimã, sem dúvida. Não podem se machucar. Acho muita bobeira isso, os acessórios de bicicleta servem pra ciclistas profissionais ou que andam com bicicleta no trânsito. Agora na diversão de crianças, brincar de bicicleta em rua perto de casa e sem trânsito como o Bairro do Limoeiro, sem necessidade. Se cair, faz parte, não é grave e nem traumatizante se arranhar um pouco. Levam gibis muito a sério hoje.

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    3. Pois é,Marcos,disseste tudo o que eu imaginava e que acabaria escrevendo.

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    4. Penso como seria se a história de abertura de Cebolinha nº20 de 1974 fosse republicada atualmente, introduziriam dois capacetes, dois pares de cotoveleiras, dois pares de joelheiras e um par de sapatos*, apenas dois competidores, no entanto, seria uma overdose de alterações.
      *Proteger cabeça, joelhos e cotovelos esquecendo dos pés seria contrassenso, calçariam Cascão a partir de determinado ponto da trama.

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    5. Com certeza, Zózimo, mudariam tudo nessa. Se bem que com muitas alterações assim, virando outra história, acho que nem republicariam por ser mais trabalhoso. Outra também que mudariam ou não republicariam seria a história da turma querendo dar volta na bicicleta nova do Cebolinha de "Cascão Nº 1" da Editora Abril, que mostrei naquela postagem, seria um festival de alterações com eles de capacetes e acessórios e teriam que mudar final do Cebolinha caindo da bicicleta e machucado. Ou seja, uma história simples de cotidiano de crianças, mas que não pode ser publicada hoje por causa dessas bobagens e preocupações a toa.

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    6. E tem mais, Julio Cesar, tem famílias que não tem dinheiro nem pra comprar bicicleta para os filhos, e quando conseguem, ainda tem que comprar capacetes, joelheiras, tornozeleiras e outros acessórios para as crianças brincarem de bicicleta na rua ou no quintal de casa. Não dá pra entender essas coisas.

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    7. E imaginem as crianças jogando uma pelada num terreno baldio perto de casa!
      Iriam usar joelheiras?Chuteiras?Uniformes?
      Bicicleta,skate,patinete a poucos metros de casa,de capacetes e joelheiras?
      Ora,façam-me o favor!

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    8. Essa do Cebolinha da primeira edição quinzenal do Cascão, mesmo com apenas duas páginas, para republicação hoje em dia também teriam que alterar à beça.
      Outra que para republicar atualmente exigiria um festival de alterações é a que Magali é transformada em bicicleta. Capacetes, cotoveleiras e joelheiras aos borbotões, e ainda teriam que calçar Cascão e Xaveco. Tem também alguns acidentes, como Titi com uma menina na garupa que se estabacam no chão e na lama, e um garoto balofão que vai com Magali(cleta) de encontro à uma árvore.

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    9. Zózimo, essa da Magali seria alterada à beça. E por isso de ficarem na lama e deixar a Magali surrada na batida com a árvore, nem republicariam. História nova assim hoje, então, nem pensar.

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    10. Julio Cesar, pior que nos gibis de hoje eles jogam futebol de uniforme e chuteiras no campinho, só tornozeleiras que não reparei, capaz de colocarem também. E outra diferença que os meninos jogam futebol junto com as meninas, não são só times masculinos como antigamente, pra não dizerem que futebol são só pra meninos. Partidas sempre tem que ter a Marina e outras meninas junto com os meninos no mesmo time dos bairro, sendo a Marina liderando. Lamentável. Essa capa aqui exemplifica como são histórias de futebol de hoje.

      https://comicboom.com.br/loja/wp-content/uploads/2022/05/80.jpg

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    11. É muita bobeira mesmo, Julio Cesar e Marcos, hoje em dia, para os personagens jogarem peladas no campinho do Bairro do Limoeiro, só a rigor, o mesmo valendo para andar de bicicleta, de skate, patinete, etc, e ainda incluir obrigatoriamente meninas nos jogos de futebol junto aos meninos, quanta besteira! HQs da atual TM clássica estão aberrativamente institucionalizadas. Diversão com liberdade, que, consequentemente, proporciona qualidade de vida, não dão mais as cartas nas tramas mauricianas, tornaram-se valores ultrapassados.

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    12. Meninas jogando na mesma partida contra meninos,juntos e misturados?
      Isso (ainda) não existe nem em campeonatos profissionais!

      E outra: meninas não tem o mesmo gosto por futebol como os meninos,e portanto,não iriam jogar bola com a mesma frequência deles(se jogarem),é natural,é a natureza feminina,não é "construção social" ou "imposição da sociedade".

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    13. Não pretendo politizar a conversa, sei que é um tema polêmico e não é minha intenção acalorar um bate-papo tão agradável, mas, se tratando de futebol, essa de impositivamente incluir meninas entre os meninos - não gênero contra gênero e sim misturá-los - seria aceitável se flexibilizassem, isto é, algo que ocorresse de vez em quando, sem obrigatoriedade, agora, como regra, como padrão, impossibilitando que meninos joguem sem jogadoras entre eles, está muito claro de que se trata de um viés esquerdista sendo aplicado na TM clássica da pior maneira possível.
      Felizmente não tendo a demonizar um lado e santificar, exaltar o outro, minha maturidade permite enxergar as mazelas e as qualidades tanto da (D)direita quanto da (E)esquerda que, em democracias, são posições naturalmente distintas e por consequência antagônicas e, ao mesmo tempo, se complementam, e isso é inerente a qualquer regime democrático contemporâneo, vide que Democracia é uma invenção advinda da Grécia Antiga e não traz originalmente consigo essa noção de dois lados explicitamente definidos, isso é um legado oriundo da Revolução Francesa - os tais (J)jacobinos e (G)girondinos.
      Lamentável ver tal agenda nos quadrinhos de Mauricio de Sousa, estão negativamente politizados. MSP deveria continuar na imparcialidade e permitir somente o politicamente correto basicão, este que infelizmente não tem mesmo como evitar.

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    14. Intenção é deixar os gibis mais institucionais e educativos possíveis. Meninos jogando com meninas no mesmo time é com intenção de tirar ideia de que futebol é coisa só pra meninos como tinham histórias assim antigamente e deixando assim como estão fazendo, exorciza, apaga, o que era mostrado no passado, um certo pedido de desculpa do que faziam antes.

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    15. Resumindo, o melhor que a gente que é veterano faz, esquecer gibis novos, ficar só com os antigos e deixar os novos só pra quem gosta de histórias assim educativas e politizadas com o que acham correto.

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    16. Sim, Marcos, concordo! O pouco que acompanho sobre os atuais gibis da TM clássica é por intermédio deste blogue, e aqui expõe conteúdos como o deste tópico de forma funcional, com olhar crítico, aqui é uma excelente fonte para sabermos em que pé está a neura da sociedade. E a razão de ser deste espaço é resgatar o passado primoroso da Turma da Mônica, e os "ossos" de seu ofício é de quando em quando expor determinados conteúdos da atualidade, e destaco a palavra com aspas para indicar a importância disto, pois se você focasse exclusivamente no passado, eu, por exemplo, ficaria desatualizado.
      O termo que utilizou é ótimo! Por meio do politicamente correto cada vez mais robusto estão mesmo gradativamente exorcizando o que a TM foi.

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    17. Lembrando que só tem conteúdo de material novo quando compro as vezes porque o foco são as antigas. Pode levar muito tempo pra voltar a ter conteúdo de coisas novas aqui.

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    18. Sim, de vez em quando que edições da atualidade são abordadas aqui, e para tal tem sempre que haver alguma relevância. Graças a você me mantenho minimamente informado sobre TM clássica atual e do século XXI em geral, gosto de saber mesmo não concordando com maioria do que a MSP faz e permite que façam com sua espinha dorsal - segmento que, por mais que digam que não é mais atualmente, foi, é e sempre será a alma do negócio, pois todos os outros segmentos em que há assinatura de Mauricio de Sousa não se sustentariam sem a pedra basilar dos quadrinhos da TM clássica.
      Lembrando que nem todas edições atuais do segmento são ruins, aquele megacompilado* do Horácio dividido em dois ou três volumes, certamente é de primeira.
      *Talvez a grafia correta seja mega compilado ou mega-compilado. É a nossa querida língua luso-brasileira sempre me deixando alguma dúvida no tocante à ortografia.

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    19. Megacomplilado do Horácio tem 4 volumes e é bom porque se trata de material antigo com suas curiosidades no final de cada livro. Ainda assim devem ter suas alterações e eles têm sorte de que ninguém vai ter os jornais originais pra comparar os originais com os livros. Já as dos anos 1980 e 1990 mais fácil descobrir as alterações porque maiora foram publicadas nos gibis.

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    20. Quatro volumes, isso mesmo. Tem possibilidade de alterações, é verdade, mesmo assim gostaria de ter o primeiro volume, não almejo todos, somente nº1, até porque edições de luxo nunca me seduziram, e não é papo de pobretão despeitado que não pode pagar por elas, é por questão de praticidade no manuseio, o que curto de verdade são as outrora populares revistas em quadrinhos, não livros em quadrinhos que mais decoram estantes do que realmente divertem - "bibelôs em quadrinhos".

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    21. Se almeja o volume 1, melhor comprar, todos são muito bonitos. Por serem livros vão ficar disponíveis por um bom tempo, aí só você pesquisar por promoções ou esperar abaixarem preços depois de um tempo lançado. Lembrando que hoje mais barato é 90 reais cada livro ns Amazon e preço normal de capa é 129 reais cada um.

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    22. Problema são escorpiões que vivem nos meus bolsos que ainda não furaram. Preciso ligar para o controle de pragas, só que também teria que gastar para contratar um serviço assim, então, melhor deixar os peçonhentos bichinhos em paz... Nossos destinos estão traçados, o meu e o do Horácio dos primórdios, questão de tempo...

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    23. Quem sabe daqui uns 2 anos abaixem os preços, por serem livros não vão sair de circulação tão cedo.

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    24. Deus te ouça! Todavia, do modo que está inflação no Brasil... daqui dois anos... sei não...

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    25. No caso, sites podem fazer promoções pra acabarem com estoque, pouca procura. E nada impede até lá inflação abaixar. Pra ter ideia, eu consegui o volume 3 por 57 reais em agosto com promoção em um site. De qualquer forma, hoje mais barato pra comprar é 90 reais na Amazon já com desconto.

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    26. A Amazon é do "Jefe Obeso", e ele mete a mão, não à toa é o sujeito mais rico do mundo. Apesar do sobrenome, o cara não é gordo, mas tem literalmente um olho no peixe e outro no gato, talvez nesse detalhe ocular é que resida a chave do sucesso dele.

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  3. A capa ao mesmo tempo que tá bonita, tá feia. Gosto de capas coloridas. Porém Mônica e Cebolinha estão feios, com imagem de carimbo. Essas letras pretas também enfeiam a capa. Outra coisa, o capacete do menino é o mesmo do Titi.

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    1. Verdade, essa capa ficou muito digitalizada e o logotipo não combinou, já fizeram capas melhores. E quando alteram, fazem o mesmo desenho que tem pronto digitalmente e só inserir mudando a proporção, por isso os capacetes iguais nas 2 histórias.

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  4. E acho que a falta de tira nesse almanaque e no da Tina tem haver com "as melhores tiras" que vem aí

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    1. Acho que não, porque nesse livro "As Melhores Tiras" indica que serão as mesmas tiras dos anos 1960 publicadas nos livros de 2007 e 2008, podem ser todas no "Nº 1" ou misturadas dos volumes 1 a 3 antigos. Mesmo que não fosse, a MSP tem inúmeras tiras entre anos 1980 a anos 2000, que nem teriam chance de serem iguais as desse livro "As Melhores Tiras" se fossem tirinhas mais recentes. E Tina não teria tirinhas nesse livro a ser lançado. Podiam muito bem ter colocado alguma tirinha daqueles almanaques "Nº 1" de 2007, no mínimo, acho que não colocaram por estarem fazendo experiência se dar certo ter almanaques sem tirinhas, ou até mesmo as mensais depois passarem a não ter mais.

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  5. De nada, Fabiano. Também acho, almanaques ficam bem melhores sem bordas, no máximo as faixas laterais. Embora nessa nova série, ficaram melhores as bordas colocadas, mas se tivesse nada, só a ilustração, ficariam melhores. Histórias Curtas da Disney devem estar melhores mesmo, até por não ter um politicamente correto tão forte como na Turma da Mônica. O que achei pior é que são as mesmas histórias de sempre, volta e meia estão republicando essas histórias, quem coleciona, fica lendo sempre o mesmo conteúdo. No geral, almanaques da MSP estão assim. Abraço.

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  6. Esse Almanaque seguiu a mesma receita do Almanaque da Tina: republicaçoes das republicaçoes, alterações bizarras nos diálogos e desenhos. Uma receita nada convidativa aos leitores antigos. Definitivamente, não vale a pena.

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    1. Isso, seguiu mesmo estilo do da Tina, lembrando que alterações sempre têm nos almanaques. Definitivamente só vale para quem está começando a colecionar agora, tudo muito repetitivo. Uma pena.

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  7. Alterações estranhíssimas nessa edição. Como podem censurar a palavra "Louco" quando um dos personagens tem esse nome? E, na minha opinião, apagar as estrelinhas ironicamente faz a história parecer mais violenta, porque tira um elemento cômico e cartunesco do quadrinho.

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    1. Eu acho que a MSP instituiu uma regra que toda vez que se menciona a palavra "louco", o Louco tem que aparecer. Não sei se é assim mesmo, mas é a única coisa que me vem à mente, o que era pra ser uma piada semi-recorrente virou política da empresa. Bem ridículo de qualquer forma.

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    2. O que parece é que falando que é louco, acha que as crianças vão interpretar que ele vai virar o personagem Louco. Completamente sem noção. Sobre as estrelinhas, dão sentido que eles estão sentindo dor, aí tirando, ameniza sentimento de pena das crianças. Isso não tem um padrão, muitas vezes eles até deixam as estrelinhas, mas alteram os olhos roxos, arranhões e cabelos bagunçados dos personagens quando apanham. Tudo bobagem.

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    3. Esta de evitar o adjetivo devido ao nome do personagem é um disparate limitante, idiotice, porque então o mesmo tem que valer para Tina e tina, Rolo e rolo, Pipa e pipa, Bidu e bidu, Cebolinha e cebolinha, etc e etc.
      Gente, gente... estou de cara com as distorções contidas nesta edição e no almanaque da turma jovial (Tina) publicado também em 2022.

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  8. Estranho a MSP começar a lançar novos almanaques do nada como esse aí e o da Tina em pleno 2022. Será que as vendas estão boas ao pontos deles lançarem ainda mais revistas no mercado?

    Sobre as alterações, chega a arder os olhos ver isso! Sério! Isso só pode ser doença, pq não é possível. É cada alteração mais ridícula que a outra.

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    1. Acho que como a pandemia de COVID está mais controlada, aí estão fazendo experiência de como vendem esses títulos novos, mas são reedições de materiais de 2007, menos atrativo quem tem essas edições antigas. As vendas de gibis acho que estão fracas comparado a antigamente, vejo muitos relançamentos de gibis dessa terceira série nas bancas pra ver se diminuem estoques. Alterações sempre são lamentáveis, desanimam mais ainda comprar, e cada ano que passa pioram. Alterações que faziam em 2007 ainda eram poucas, comparando como fazem hoje.

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  9. Por você também não ter os almanaques de 2007, aí dá pra comprar. Tem algumas antigas da Globo, mas maioria são dos anos 2000. Aí você vê se vale. Vão lançar também esse mês o almanaque de histórias sem palavras, caso se interesse deve já estar nas bancas daí por São Paulo chegar primeiro, mas esse não compro, sem chance ter gibi completamente sem texto, serve só pra criancinhas que ainda não sabem ler e gostam de olhar figura e entender histórias através de figuras, só isso. Fora provavelmente também ser reedição integral do almanaque de 2009.

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  10. Comprando aí vai ter como comparar as duas Histórias Curtas da Disney e da Turma da Mônica. Não comentei muito aqui sobre as histórias porque senão acabaria revelando final delas por serem curtas, principalmente as de 1 página, mas pelas imagens postadas dá pra ter uma ideia de como são. O de Sem Palavras ajudaria nisso de vídeos no YouTube com música no fundo, melhor que aqueles vídeos zoados com pessoas narrando as histórias.

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  11. Agora não pode ter uma estrelinha, um menino sem capacete, usar a palavra malandrões, falar a palavra louco e um quadro quebrado que a MSP já manda censurar. Que mundo estamos vivendo?

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    1. Pode nada mais, só lado educativo e boas maneiras. Pra histórias em quadrinhos isso tudo fica sem graça, tem que ter conflitos pra terem histórias boas.

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