quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Postagem Mil do Blog e o milésimo gibi lançado pela MSP


Este Blog "Arquivos Turma da Mônica" atinge a grande marca de mil postagens feitas. Então, nessa postagem comemorativa, faço uma resenha do milésimo gibi lançado pela MSP vendido nas bancas.

O Blog levou 8 anos para atingir mil postagens. Foi criado pra compartilhar material mais raro possível, que não é muito visto pela internet, mas que eu tenha na minha coleção. Quase todo o conteúdo mostrado até hoje aqui é o que tenho. Assim, durante esse tempo foi compartilhado histórias clássicas comentadas, tirinhas, capas marcantes, capas semelhantes, histórias semelhantes, propagandas clássicas, resenha de edições especiais e de gibis antigos marcantes, curiosidades, informações de personagens esquecidos, entre tantas coisas legais. 

O bom que não mudou muito o estilo desde o início e continua fazendo sucesso. Nem imaginava que chegaria a tantos anos e tantas postagens com o ritmo de postagens publicadas.

No início sempre que completava 100 postagens, eu criava resenha de como foram os gibis redondos da Editora Globo como os de "Nº 100", "Nº 200" e seguiu até as de "Nº 500". Da 600 a 900 eu fiz mais postagens de edições especiais ou informativas e agora na "N° 1000" por que não postar o milésimo gibi da MSP. Nenhum título chegou ao "Nº 1000" juntando todas as editoras, os mais próximos são Cascão e Chico Bento com 761 gibis até a data de hoje de dezembro de 2021.

Então, resolvi mostrar a resenha do milésimo gibi que a MSP lançou nas bancas ininterruptamente desde 1970, juntando todos os títulos, inclusive almanaques. Fiz o levantamento, considerei os títulos Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento, Magali e Pelezinho e os almanaques deles mais Super Almanaques e Almanação de Férias. Desprezei livros de tirinhas, gibis institucionais já que não são de bancas. Inclui Almanaques, mesmo sendo republicações, porque alguns tiveram histórias e tirinhas inéditas e de qualquer forma foram vendidos nas bancas também.

Juntando tudo, foram 726 gibis da Editora Abril entre 1970 a 1986. Até em dezembro de 1988, já tinham sido produzidos 901 gibis. Até novembro de 1989, foram 997 gibis e, então, o milésimo gibi lançado foi na primeira quinzena de dezembro de 1989.

Foram 14 gibis que foram vendidos em dezembro de 1989, toda semana chegava gibis novos nas bancas, até por terem Cascão, Chico Bento e Magali como quinzenais. O terceiro gibi que saiu nas bancas naquele mês representa o gibi "Nº 1000" da MSP, sendo que alguns chegavam no mesmo dia. Considerei a ordem que comprei, 'Cebolinha N° 36' e 'Cascão N° 76' foram os 2 primeiros comprados e então o terceiro gibi comprado e considerado o "Nº 1000" foi o 'Chico Bento Nº 76' da Editora Globo.

Capa de 'Chico Bento Nº 76' (Ed. Globo, 1989)

Falando sobre esse gibi, foi o da primeira quinzena de dezembro e, com isso,  reservado para o Natal. A edição seguinte, "Nº 77", reservado para a semana do Ano Novo. A capa foi uma piada normal, com as laranjas da árvore caindo no sonho dele, e, com isso, sem ser capa natalina. Era de costume na época de nem sempre ter capas natalinas em dezembro, mesmo quando tinham histórias sobre o tema. Em dezembro de 1989, todos tiveram alguma história de Natal, mas só as capas do 'Cebolinha Nº 36' e 'Cascão Nº 76' que tiveram capas de Natal.

Foram 7 histórias no total, incluindo a tirinha final. Abre com a história "Chapeuzinho de palha", uma versão caipira do Chico ao conto "Chapeuzinho Vermelho". Com 8 páginas, a Dona Cotinha manda o filho levar a marmita do pai até o roçado onde estava trabalhando. No caminho, um homem aborda o Chico perguntando o que ele leva que está cheirando bem, que deve ser doces. Chico diz que na marmita para o pai tem arroz, feijão com toucinho e ovo frito e o homem pede para dar marmita a ele, que está sem comer desde de manhãzinha e que o pai está rechonchudo comendo bem todo dia.

Chico diz que se sobrar alguma coisa, ele volta para dar o que sobrou. O homem fica uma fera, vai em um atalho, sobe em uma árvore e tenta pescar a marmita do Chico quando passar em frente. Só que na hora, acaba pescando a velhinha Genoveva, que dá guarda-chuvadas neles pelo desaforo. Depois o homem segue outro atalho e tenta dar paulada no Chico, mas ele se abaixa e o homem acerta uma colmeia de abelhas na árvore e fica todo inchado com as picadas das abelhas.

Em seguida, ele pega outro atalho rende o Seu bento no roçado, o amarra e pega o chapéu e lenço para inventar que ele era o pai do Chico. Ao ver, Chico estranha estar com lenço no rosto e o homem diz que é pra proteger da poeira que a inchada levanta e faz o Chico ir embora pra ele comer sossegado. 

Chico volta porque a mãe mandou levar a marmita vazia e descobre que era o homem se passando pelo pai. O homem segura o Chico, Seu Bento aparece, amarrado mesmo, e dá uma cabeçada no homem, que desmaia. Chico e seu pai vão comer em casa e no final descobrimos que o homem era o Lobo-Mau disfarçado e fala que não conseguiu enganar nem a Chapeuzinho Vermelho e muito menos aquele Chapeuzinho de Palha.

História divertida, o Chico se passou por Chapeuzinho de Palha e passou sufoco para o Lobo Mau disfarçado de homem não comer a marmita do pai. Notamos que foi bem violenta com guarda-chuvadas, tentativa de paulada, Seu Bento levando golpe no pescoço e amarrado, brigas, definitivamente impublicável hoje em dia.

Em seguida vem "Meu carrão", com 4 páginas em que o Chico Bento escreve uma carta para o Papai Noel pedindo um carro de verdade. A Dona Cotinha comenta que o carro não cabe no trenó e Chico diz que ele vem dirigindo e se não trouxer, não acredita mais nele. O Seu Bento compra o presente, só que no dia do Natal, Chico vê uma caixinha e uma carta do Papai Noel que não pôde trazer o presente porque ele só tem carteira de habilitação para trenó e trouxe um carrinho de brinquedo no lugar. No final, Chico sai com a Rosinha com o carrinho de brinquedo e diz que o Papai Noel é um velhinho legal.

História contando que o presente seria impossível, não só pelo motivo financeiro como também não daria uma criança dirigir carro de verdade. Como era Seu Bento que ia comprar, ele deu um jeito de reverter situação com carrinho de brinquedo e uma desculpa do Papai Noel. Típica história que criança mais esperta deduz que Papai Noel não existe e é o pai que compra o presente e hoje evitam histórias assim de dúvida de existência do Papai Noel. 

Em "Bum", de 3 páginas, uma história muda de miolo simples em que o Chico ouve um barulho "Bum" e pensa que o acertaram com um tiro, mas era apenas um homem dirigindo um carro velho e barulhento. Depois ele ouve de novo um "Bum" e era o Zé Lelé estourando um saco para dar susto nele. Chico bate no Zé Lelé e em seguida, ouve barulho de novo e era um garoto jogando fogos de artifício e ele corre atrás do garoto. Em seguida, tem trovão e pancada de chuva e ele corre até à escola. Lá, era dia de prova e ele imagina que a prova é uma bomba.

Nessa, mostrou susto do Chico com vários tipos de "Bum" de forma bem criativa, incluindo até bomba na prova da escola. Chico envolvido com bomba, fogos de artifício, possibilidade de tiro, brigas, se torna história incorreta atualmente.

A Turma do Papa-Capim estrela a história "Mensagem de amor e fraternidade", com 5 páginas. Nela, o casal Cristiano e Adelaide vai à selva em época de Natal para mostrar a tradição natalina e ensinar mensagem de fé, amor, fraternidade e paz para eles por serem primitivos e sem Deus no coração, inclusive o Cristiano vai vestido de Papai Noel. Só que eles caem em uma areia movediça e os índios salvam o casal.

Os presentes são perdidos na areia, eles acham que são índios selvagens e canibais. Os índios convidam o casal para comer na aldeia deles. Lá, eles comem comidas típicas, descansam em uma rede, veem o cotidiano dos índios, que eram bem amistosos e amorosos com família e animais. Eles vão embora para a civilização de barco com um guia dos índios e Cristiano pergunta como fica a mensagem de amor e fraternidade que iam passar para os índios e Adelaide pergunta se precisa depois de tudo que viram.

Na aventura viram que eles já sabiam muito bem sobre amor e fraternidade, que não precisavam fazer nada. Os índios dessa vez não falaram a língua dos brancos, se entendiam com gestos e sinais. Interessante que foi protagonizada mais por secundários da Turma do Papa-Capim. Ele e o Cafuné apareceu só em um quadrinho e o Pajé em 2 quadrinhos, porém, só como figurações.

Depois vem "Papai Noel esteve aqui", com 3 páginas, em que a Turma do Chico Bento acorda no dia seguinte da noite de natal e vão conferir o presente que ganhou do Papai Noel. Zé Lelé ganha um carrinho posto em uma meia, o Zé da Roça ganha um aviãozinho posto no sapatinho na janela e o Chico Bento não ganha nada. Ele chora por papai Noel ter esquecido dele e pergunta o que fez de errado e o Papai Noel, entalado, diz que a chaminé da casa dele é muito estreita. Por ser gordo e chaminé estreita não tinha como ficar entalado e não entregar o presente para o Chico. Um pouco de piada com gordos, o que é abolida nos gibis de hoje.

O gibi termina com "Ajudante da professora", com 5 páginas. Nela, Professora Marocas resolve sair da sala e nomeia o Chico como ajudante e dar nomes de todos que fizerem bagunça. Quando ela sai, a turma toda faz bagunça, como Hiro desenhar a caricatura da Marocas no quadro negro, Zé Lelé perseguir sapo, Rosinha bater na cabeça do Zé da Roça com livro. Quando ela volta, todos voltam para as carteiras deles como se nada tivesse acontecido, Marocas pergunta pelos anjinhos e Chico diz que são diabinhos e anotou nome de todo mundo.

Marocas dá castigo para todos menos o Chico. Eles ficam com raiva, achando o Chico dedo-duro e não falam com ele na saída e nem quando encontram com ele na rua naquele dia. Na aula do outro dia, Marocas sai de novo e deixa o Hiro como ajudante. A turma volta a fazer bagunça na ausência da professora e no final, todos ficam com raiva e chamando o Hiro de dedo-duro.

Vimos que os ajudantes da professora ficaram no lado dela e não dos amigos, primeiro o Chico e a história se repetiu com o Hiro. Mostra o tempo que a turma do Chico Bento era bagunceira durante as aulas e aprontavam tudo, não era só o Chico que aprontava com a professora. Hoje alunos agindo assim sem chance nos gibis, principalmente agressão de bater com livro na cabeça dos outros. Comparação das crianças como diabinhos também proibido hoje. E eu gostava quando o Hiro tinha destaque nas histórias.

 

A tirinha final foi sobre poço dos desejos com Hiro pedindo uma bola, a Rosinha uma boneca e o Chico pede um balde grande de água para conter calor grande e seca na roça. Fica até uma crítica, já que enquanto amigos pediam brinquedos, Chico preocupado com a seca.

Foi um gibi bem divertido, misturando histórias de natal e histórias comuns, atendendo a todos os gostos. Muitas delas incorretas e chama atenção na violência que era bastante frequente nos gibis antigos, hoje é abolida totalmente. Os traços muito bons e caprichados em todas as histórias. Destaque também para o Hiro que teve presença marcante nesse gibi. E muito obrigado a todos que acessam e comentam o Blog, muitas postagens continuarão a ser feitas.

42 comentários:

  1. Caramba,mil posts
    Não é qualquer blog que chega a essa marca.Gosto bastante do conteúdo desse blog.Eu,que comecei a colecionar os gibis a partir da editora Globo,lá em 2006 não conhecia nada da editora anterior.Então conhecer um pouco mais sobre os gibis anteriores por aqui foi bom demais.
    E que venham mais é mais postagens.

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    1. Mil. Realmente é difícil Blog durar esse tempo todo, bem raro. Virão mais postagens, sim. Legal que você gosta, o que não falta aqui é conteúdo da Globo pra conhecer.

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  2. Mil postagens, muito bem, Marcos, parabéns!
    Conheço desde criança a tira do gibi nº76 do Chico Bento pela Ed. Globo, confesso que até hoje não entendo direito. Poços tendem remeter à água, Chico estaria desejando balde cheio d'água por preguiça de tirar do poço do sítio onde mora? Se for, até que faz sentido, morre numa moedinha, na propriedade da família a água do poço é gratuita.

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    1. Obrigado, Zózimo! Sobre essa tirinha é meio confusa pra entender mesmo, mas se for pra tirar água do poço é sinal também que está com falta de água no sítio dele.

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    2. Eu que agradeço por tolerar meus falatórios digitais, és um anfitrião muito elegante, não abre mão da (P)psicologia para com os comentaristas, certamente é um dos ingredientes de sua longevidade blogueira.
      Este ambiente para mim é válvula de escape, sou muito grato pelo serviço que presta, utilidade pública, extremamente funcional.

      Sim, pode ser, em vez de preguiça, falta d'água.
      O que entendo como cerne da piada é a instalação ou compartimento mágico(a), isto é, poço não convencional associado de modo inusitado ao fornecimento hídrico, só pode ser isto.
      Imagem do balde no balão melhor ficaria se fosse de madeira, todos ou quase todos recipientes de poços d'água em HQs e tiras (não somente nas da TM) são desse material vegetal.

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    3. Tranquilo. Pode comentar a vontade. Poderia ser balde de madeira embora é mais pesado pra carregar, já aconteceu do Chico carregar, provando que uma criança como ele tem força grande.

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    4. Há uma imagem do Hiro carregando dois baldes de madeira cheios d'água, é de cromo autocolante - talvez carecessem de cola do tipo escolar, não arrisco afirmar - do álbum da RGE, você deve conhecer.

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    5. Deve ser do álbum de 1979. Também tiveram tirinhas do Chico carregando balde de madeira. Serve pra mostrar a roça antiga quando tinha baldes assim.

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    6. Certamente você já viu, não está lembrando, Hiro nos traços do auge da Turma da Mônica, ilustração pertence ao álbum de 1987, pode ser que no de 1979 tenha figurinha com ele fazendo mesma coisa.

      Sobre a HQ de abertura do gibi postado, perceba como às vezes displicência é necessária, depois do que Seu Bento passa nas mãos do sujeito que é desmaiado por ele, conseguindo reagir pelo filho em apuros, vão embora com sensação de que o perigo já passou, não aventando possibilidade de retaliação, sem envolver autoridade policial, deixando-o desacordado ao (D)deus-dará tendo sentido na pele o que ele é capaz de fazer por comida, livre para continuar aprontando, crendo que a cabeçada na nuca o fez aprender a lição (como de fato fez), caso fossem precavidos o desfecho poderia ser o mesmo, logicamente roteiro pouco maior com o faminto pilantra sendo preso e tendo que fugir de delegacia para revelar quem de fato é, displicência por parte de pai e filho veio a calhar, encerra trama harmonicamente, uma ou duas páginas a mais, menos espaço para publicidade, títulos quinzenais não podiam se dar ao luxo dos mensais, espaços restritos, bem menos páginas.

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    7. Pode ser do álbum da Globo mesmo, já devo ter visto, só não lembrar com exatidão. Daria pra chamarem polícia no final, se bem que iam descobrir que ele não era humano de verdade, e, sim, o Lobo Mau. E com certeza fica aberto pra ele fazer o mesmo com outras pessoas ou voltar a perturbar a Chapeuzinho Vermelho. Eles tinham que ser objetivos porque queriam outras histórias no gibi. Como eram obrigados a ter 3 páginas de propagandas internas, aí se a história de abertura fosse mais longa nessa edição, teria que tirar outras histórias pra dar no gibi.

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    8. Tive o álbum com várias figurinhas, a do Hiro esteve entre as que consegui obter, não o completei, cheguei perto.
      Publicado pela Rio Gráfica e Editora, mas dá para dizer que é da Editora Globo considerando que o grupo Marinho foi proprietário da RGE, sendo fundador dela, e até inclusive, "gibi" como sinônimo de revista em quadrinhos se deve ao baita sucesso do título chamado Gibi que muito tempo depois passa a se chamar Novo Gibi e com o segundo nome fez parte do portfólio da extinta editora em seus dois ou três primeiros anos de existência, mesmo com alteração no nome permaneceu o mesmo, numericamente não reiniciou, não teve segunda ou mais séries, chegou a mais de mil e oitocentas edições, surgindo muito antes da RGE, todavia, o berço de Gibi/Novo Gibi é de origem "marinhana", isto é, surge pelo grupo editorial dos Marinho.

      Sendo garfado por autoridade e conseguindo escapar da detenção teria que ser fantasiado de humano para não mudar o desfecho, se revelando apenas para os leitores.
      Identidade descoberta pela polícia de Vila Abobrinha também seria sensacional, pois passaria por lobisomem, podendo envolver Padre Lino como autoridade religiosa local teoricamente gabaritada para lidar com assombrações. Renderia mais umas quatro páginas e o desfecho seria ele já retornado ao habitat encantado do qual pertence dizendo aos leitores que apesar de tudo teria valido a pena por atingir o objetivo, pois conseguiria filar o rango da delegacia, e ainda de forma digna, sem carecer roubar ou surrupiar e sim pelo direito que a condição de detido contempla, sendo descoberto ao tirar a máscara para almoçar ou jantar mais à vontade, só teriam certeza de que não se trata de lobisomem ao perceberem que não sofre de aversão à prata, quem pensaria no metal para tirar prova dos nove(s) seria Chico Bento ou o pai dele.
      Pensam o quê? Também sei roteirizar... Se cuida, Emerson! E melhor, caretas, pulinhos, braçadas e biquinhos para todos os lados, em tudo enquanto é canto, a torto e a direito não são o meu forte, pois não sou assombroso, também não sou sapo, nem beijoqueiro e nem pássaro - creio que o roteirista em questão possa ser resultado da junção dessas quatro características.
      Falando em Lobo Mau, são dois igualmente famosos, o conto dos Três Porquinhos comprova o que digo.

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    9. Não tive esse álbum, só vi algumas figurinhas na internet e acho que vi essa com Hiro em algum lugar. Foi da editora RGE e na verdade foi lançado em 1986 com eles ainda na Abril e pode dizer que foi primeiro trabalho deles no grupo Globo e fora da Abril.

      Ficaria mais longa com desfecho na delegacia, eles gostavam de coisas simples, aí seria mais difícil. E acho também que poderia possibilidade de ele voltar em outra história. Tem Lobo Mau da Chapeuzinho Vermelho e dos 3 Porquinhos, não se sabe se o mesmo nós 2 Contos.

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    10. Marcos, embora lembro bastante desse álbum, ainda hoje tenho dúvida do ano de publicação, no blogue Rock & Quadrinhos Scans consta 1987, blogues se equivocam às vezes, assim como Guia dos Quadrinhos é uma boa fonte e também possui erros. Você tem muitas edições desses dois anos, a confirmação pode estar contigo, pois acho que há publicidade dele em gibis, bom, lembro da Mônica segurando o álbum e dizendo algo, pode ser que essa memória seja apenas de cartazes em bancas de revistas.

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    11. No álbum aparece o ano de 1986 na ficha técnica, deve ter saído por outubro ou novembro, ainda era RGE e a partir de janeiro de 1987 surgiu a marca Editora Globo. Teve propaganda no Recruta Zero de novembro de 1986 e depois na Mônica #1 da Globo também.

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    12. Valeu, Resiak74! Estava suspeitando de divulgação entre os dois anos, menos uma dúvida, agradeço!
      Aquele recorte com Cebolinha e Cascão que nos apresentou, ainda não descobri à qual HQ pertence.

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    13. Zózimo, é isso aí que o resiak74 falou que o álbum foi lançado mais pro fim do ano de 1986. No Blog que vc viu se equivocou, talvez se orientaram pelas propagandas que saíam nos gibis no início de 1987, com o álbum ainda em circulação nas bancas.

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    14. Como costumo ter dúvidas encafifantes em relação à determinadas publicações da TM que me pertenceram, algumas de tão intrigantes chegam a ser cruéis, esta, felizmente desanuviada, está entre as normais, fazendo sentido por atuar na questão de ser uma publicação entremeada, sendo exatamente isso que a gerou, agora tenho certeza que a publicação vigorou em período transitório, ou seja, compreendido entre meses consecutivos pertencentes a dois anos, e dos seis álbuns da TM que considero verdadeiros clássicos, esse é o que atua em cenário grandioso, óbvio que de modo estratégico, sendo pela RGE fez harmonioso meio-campo para despedida e boas-vindas de duas grandes parcerias editoriais que MSP ostenta no histórico, no currículo.

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    15. Sim, Zózimo, o álbum serviu como transição de troca de editoras e foi bem elaborado, sim.

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  3. Parabéns pelas MIL! É sempre bom lugares que postam histórias antigas, porque as atuais sem chance.
    Rapaz, como vc saber qual foi o terceiro gibi que vc comprou em dezembro de 89 (quando nasci, a propósito)? Que memória é essa?

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    1. Valeu Ceci! Intenção é essa de postar histórias antigas que não se encontra fácil por aí. Deu pra lembrar esse gibi, lembro que comprei os do Cebolinha e Cascão primeiros juntos por ter sido os primeiros a chegarem nas bancas, mais uns dias comprei esse do Chico Bento junto com Almanaque da Magali 1. Como chegaram juntos, não tem precisão exata, aí escolhi esse porque já tinha mostrado um pouco do Almanaque da Magali aqui no Blog.

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  4. Parabéns, Marcos!!! Grande sacada fazer a pesquisa da revista 1000 da MSP e bem original também! Imagino o trabalho que dá manter um blog com postagens regulares e são 8 anos, quase 9 já!

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    1. Obrigado resiak74! Gostei de fazer o levantamento e não deixa de ser criativo, inicialmente faria retrospectiva, mas acho que não ficaria legal. Trabalho maior são os de postagens com pesquisas, essas levam mais tempo, as outras dão pra se levar de boa.

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    2. Marcos, qual a postagem com mais visitas desde o começo?

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    3. A postagem mais acessada hoje é a da estrelinha Mariana, a irmã do Chico Bento que morreu.

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  5. Vivas 1.000... parabéns Marcos... abraços desse amigo virtual aqui desde os tempos do Orkut!! ;) rs

    http://blogdoxandro.blogspot.com/

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    1. Muito obrigado, Xandro! Verdade, já tem muito tempo que se conhecemos, desde aquela comunidade do Orkut. Muito bom. :D

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  6. O politicamente incorreto era a vida das histórias...passam boas mensagens sem parecer piegas...criança é ruim briga e bate nas outras...bobagem não poder ser mostrado

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    1. Bobagem, sem dúvida. Faz parte da criança essas coisas, faz muita falta proibirem isso. Jeito é recorrer aos gibis antigos pra ter diversão.

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    2. Até pra mostrar o certo faz parte aparecer o errado ...tipo só o que eu tiraria seria a ofensa à gordinhos,chamar de menininha e tals. Fira isso é exagero

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    3. É, eles exageram demais, chega a ser paranoia mudarem tudo que encontram. Sim, porque até nos almanaques eles alteram quando tinham tais cenas incorretas nas originais.

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    4. Um absurdo mexer até em objetos descaracteriza tudo....

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    5. Verdade, até nas televisões de tubo antigas eles mexem pra colocarem LED atual. Completamente sem noção.

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  7. Coincidência ou não,essa revista do Chico é um dos gibis que comprei com vc Marcos, recentemente. Acho que agora, descobrindo que é o milésimo da Turma da Mônica, esse gibi vai valer mais, rssss.... Pena eu ter conhecido o seu blog somente em 2018, mas, já vi muitas postagens mais antigas, sempre faço um tour pelo blog pra ver essas postagens.

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    1. Pois é, você comprou essa comigo e acabou sendo uma revista especial. Sem querer a gente descobriu. Teve muitas postagens boas antes de 2018, vale a pena conferir aos poucos.

      Você que perguntou uma vez sobre histórias dos anos 2000 aqui, inclusive tem algumas com histórias especificamente dos números n° 100, 200, 300, 400 e 500. E também mostrei uma tirinha da Magali de 2005 e algumas capas na Seção Capas da Semana. Agora postagem só com destaque a uma história única, aí não tem ainda mesmo. Quando der eu faço.

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    2. Sim, sempre vejo suas postagens mais antigas. Seria interessante sim, uma postagem de história e gibi dos anos 2000, até para que quem não tenha gibi deste período, possa conhecer e tirar suas conclusões sobre traços, histórias e características dos personagens na época. E, nós, velhos leitores, vamos opinar aqui sobre os gibis daquele período.

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    3. Ricardo, vai ter ano que vem. Se bem que essas postagens que já tiveram em torno de anos 2000 são as que menos interessam pelo público daqui, vejo que são menos acessadas ou comentadas. Também mostrei material dos anos 2000 em posts de propagandas, pouco acesso também. De qualquer forma, vai ter alguma história em breve, só vou ter cuidado de escolher uma que não foi republicada recentemente, pois os almanaques vem republicando histórias daquela época.

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  8. Boa noite, Marcos, tudo bem com você? Como tem passado sua vida?

    Primeiramente, gostaria de informar que eu voltar a fazer meus comentários pelo blog, porque eu já entrei de férias, depois um duro e esforçado ano cheio de trabalhos da faculdade e alguns imprevistos que ocorreram no meu dia-a-dia. Esse ano, inclusive, foi ótimo, porque eu consegui passar nos dois semestres, graças ao trabalho em equipe dos meus colegas que me ajudaram bastante nos trabalhos valendo nota das provas. E no ano que vem (2022), minhas aulas voltarão a ser presenciais, mas como ainda estamos em tempo de pandemia, quando eu for participar no prédio da faculdade, eu vou equipado de álcool gel, máscara e tudo, assim eu não corro o risco de pegar os sintomas daquele vírus que você já deve saber qual é, né?

    Enfim, já dado o recado, queria te dar meus parabéns por ter conquistado a meta de 1000 postagens no blog. Não é todo dia que blogs como o seu conseguem chegar a essa meta, mas também, com toda a dedicação dos fãs que presenciaram os tempos áureos da Turma da Mônica ou aqueles pegaram a partir dos anos 2000 como eu (quando as histórias ainda não eram tão politicamente corretas demais e cheio de lições de moral como é hoje), esse deve ter sido o segredo do seu blog crescer mais e mais a cada ano que se passa. Realmente, eu, que já te acompanho desde 2013 e meus comentários evoluíram muito bem de lá pra cá (afinal, eu era muito pidão e tudo mais, você sabe), estou muito orgulhoso de você, continue sempre assim e que chegue muito mais postagens excelentes e cheias de conteúdos interessantes.

    E quem diria que um simples gibi do Chico Bento do finalzinho de 1989 poderia ser considerado o gibi nº 1000 da MSP? Olha que eu tenho minhas habilidades em matemática, mas nem eu sabia sobre essa tal informação até agora. Muito impressionante mesmo!

    Bom, em relação ás histórias dessa edição, com a exceção das HQs de Natal (menos a do carrão), eu conheci as outras (e acho que a tirinha também, se eu não estiver enganado) através de vídeos no YouTube e nas redes sociais, como o Instagram. É que, se você ainda não sabe, atualmente, tá sendo uma grande moda postar HQs diretamente dos gibis pela internet, assim fica mais fácil da gente ler as histórias da turma sem ter o trabalho de procurar as revistas originais através de sebos ou em algum Mercado Livre da vida. E de fato, é uma HQ mais divertida do que a outra, disso eu não posso negar.

    Portanto, meu comentário vai terminando aqui. Dessa vez, eu não tinha muita coisa pra comentar, só pra desejar minhas felicitações pela sua meta histórica de 1000 posts e sobre minha resenha sobre essa edição do Chico em geral. Eu só desejo que o seu blog cresça cada vez mais e que você continue nos proporcionando várias informações para os grandes fãs da Turma da Mônica que somos nós. E qualquer ajuda minha será sempre muito bem-vinda, pode ter certeza.

    Então, eu vou ficando por aqui. Uma boa noite, Marcos, e espero que possamos nos encontrar na próxima, se Deus quiser. Um grande abração e até lá, meu eterno camarada!!!

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    1. Vou bem, Daniel. Faculdade ocupa muito tempo mesmo, mas nas férias das pra ter tempo livre. Fique a vontade pra comentar quando der. Obrigado pelos votos do Blog, é raro Blog durar tanto tempo e estamos indo bem rs. Comentários evoluíram, sim.

      Ninguém imaginava que esse gibi foi o 1000, nem eu tinha ideia antes do levantamento. Foi legal esse gibi. Hoje em dia tem muita gente postando histórias no YouTube e no Instagram, uma moda boa que faz conhecer clássicos e algumas até raras que nem conhecia. Obrigado mais uma vez, até a próxima. Abraços

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  9. Marcos, você é suprassumo em relação a Turma da Mônica. Tenha certeza que nós, leitores do blog, somo agraciados com sua dedicação em nos trazer sempre belas hqs, recordações, explicações, etc. sobre a turminha. Parabéns sempre e obrigado pelo blog

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    1. Valeu, Ranieri. Agradeço bastante. Sempre bom recordar coisas boas e informações. Sempre que der, postarei aqui.

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  10. Olá! Acabei de descobrir o blog e me encantei! Obrigada pelo trabalho, com certeza vou passar um bom tempo por aqui relembrando e descobrindo quadrinhos

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    1. Oi. Que bom que gostou, fique a vontade para olhar, tem muita coisa boa e nostálgica.

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