segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Magali: HQ "O desafio de Jacó Milão"


Mostro uma história em que a Magali foi desafiada pelo Jacó Milão para ver quem é o maior comilão do mundo. Com 6 páginas, foi história de encerramento de 'Mônica Nº 194' (Ed. Abril, 1986).

Capa de 'Mônica Nº 194' (Ed. Abril, 1986)

Nela, conhecemos o Jacó Milão, um milionário e um dos maiores glutões do mundo. Seu cozinheiro entrega o banquete na cama do Jacó Milão e comenta que adora vê-lo comer, é a glória para qualquer cozinheiro e só viu uma pessoa comer mais que ele. Jacó fica uma fera, sempre se considerou o maior comilão do mundo e o cozinheiro diz só se for depois da garotinha Magali. 


Com isso, Jacó resolve ir atrás da Magali, roda o mundo todo, encontra vários comilões como na Itália, Japão e África e nenhum se comparava a ele. Até que um dia, no Brasil, enquanto está descasando em uma árvore, Jacó ouve Magali pedindo 15 cachorros-quentes ao vendedor. Ele estranha ser 15 e pergunta se ela é a Magali. Ela confirma e fala para ele não bicar, se quer comer, que compre um.

Jacó estranha como  pode ser tão comilona se é tão pequena e tão magrinha. O vendedor fala que depois dos cachorros-quentes, Magali vai comer salgadinhos, doces, sorvetes e maçãs do amor. Jacó estranha comer aquilo tudo e ela diz que só quando está com meio sem fome, normalmente come mais. Jacó não acredita que Magali tem mais apetite que ele e a desafia para ver quem é o maior comilão.

No rodízio de pizzas, Jacó pede 20 pizzas e Magali pede 30. Vão pedindo mais e cada vez mais, até a pizzaria fechar por falta de pizzas disponíveis. Depois eles vão a rodízios de carnes, de massas, saladas, batatas-fritas. No último estabelecimento que tinha rodízio de tudo, Jacó não se levanta mais direito e cai de tanto peso e vai parar no hospital de maca, falando que depois dessa vai querer ser faquir. No final, Magali vai para casa e pergunta para mãe se a janta vai demorar, confirmando, assim ser a vencedora do duelo e depois de comer aquilo tudo, ainda tinha apetite pra jantar.

História muito boa com o milionário Jacó Milão querendo duelar com a Magali para ver quem come mais ao descobrir pelo seu cozinheiro que ele não era o maior comilão do mundo. Comeram demais em vários tipos de rodízios, dando prejuízos aos estabelecimentos que foram, mas no final Magali é a vencedora, fazendo o Jacó Milão parar no hospital e ela ainda ter força para jantar em casa depois de tudo que comeu nos rodízios.

Foram vários absurdos divertidos, legal ver a brabeza do Jacó com a notícia do cozinheiro sobre Magali ser a mais comilona, o passeio pelo mundo pra ir atrás da Magali, a surpresa de vê-la pedindo 15 cachorros-quentes e toda a comilança dos dois ao longo dos rodízios, dando trabalho até pra garçons e o Jacó indo de hospital de maca. Esses absurdos e fome exagerada da Magali não são mais explorados nas revistas de hoje e nem ter um final com homem parando no hospital, então, seria incorreta atualmente.

O nome Jacó Milão foi bem criativo, com trocadilho a comilão, só sendo milionário pra poder comer como ele comia. Ele só apareceu nessa história, como de costume personagens secundários assim. Eles gostavam de colocar histórias da Magali enfrentando outros comilões inconformados que a Magali comia mais, sempre rendiam boas histórias assim. Não revelou de qual país o Jacó era, se era estrangeiro ou então era brasileiro mesmo que rodou mundo todo e encontrou a Magali depois de retornar para o Brasil. O cozinheiro podia ter dito de qual país ela era para Jacó não ter todo o trabalho de percorrer mundo.

Os traços excelentes, já no estilo da fase consagrada dos personagens nos anos 1980, com direito a uma franjinha maior no topo do cabelo da Magali que ficava mais bonita. A história saiu em um gibi da Mônica porque a Magali ainda não tinha revista na Editora Abril e aí colocavam histórias dela nas revistas da Mônica e Cebolinha. Essas mais próximas de 1989, quando lançaram a sua revista, serviram como um preparo para os leitores se acostumarem com as histórias solo da Magali até criarem a revista dela. A história sendo como encerramento da revista, acabou dando destaque à Magali. 

Foi republicada depois em 'Almanaque da Magali N º 2' (Ed, Globo, 1990), antes dos tradicionais 5 anos de intervalo mínimo da original porque a Magali não tinha histórias antigas suficientes pra republicação até o momento. E foi republicada novamente logo depois em 1991 no livro "As Melhores Histórias da Magali" da Editora L&PM. Ambas republicadas como histórias de abertura. As imagens da postagem eu tirei do almanaque de 1990. A seguir mostro as capas dessas edições.

Capa de 'Almanaque da Magali Nº 2' (Ed. Globo, 1990)


Capa do livro 'As melhores Histórias da Magali' (Editora L&PM, 1991)

59 comentários:

  1. Não conheci essa HQ,conheci a do João Comilão,similar a essa aí.
    Para variar,ele a desafiou num restaurante e pediu dois frangos para começar,no que Magali pediu dois para ela também,por não ter notado que os dois pedidos por João eram um para cada.

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    1. Sim, teve essa do João Comilão que é bem parecida com essa da postagem, porém o João Comilão queria ser o maior comilão para entrar no livro dos recordes. É de Magali 78 de 1992. Eles gostavam de personagens comilões assim competindo com a Magali.

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    2. João Comilão acho que não conheço, não tenho e nem tive a edição.
      Também de 1992 é "A sublime arte de comer", com um tal de Sílvio Manjinhoque, carismático e classudo glutão, um gourmet, em circunferência equivale a dois Jacós Milões, com diferenciados traços na face parece ser sátira de algum gastrônomo em evidência na época. HQ hilária demais, começa abordando sequestros e Magali é vítima da prática, o que considero deslize foi não ter dado devida ênfase para a mãe depois que recebe telefonema da filha dizendo que foi raptada, que está tudo bem e que ficará uns dias afastada de casa, melhor que não aparecesse comunicando de tal forma já que os pais foram ignorados ao tomarem ciência da situação, deixando a cargo da imaginação de cada leitor se ficaram sabendo ou não, ainda assim não afeta o brilho da história que é de fato muito chique em termos de comédia.

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    3. "A sublime arte de comer" também é bem divertida. Apesar de ter sido um sequestro, mas não foi por bandidos e, sim, uma boa causa para ajudar o goumert e de quebra ajudaria a Magali a comer a vontade. Acho que por não ter sido um sequestro do mal, aí não deram ênfase aos pais da Magali, ficou centrado só à história.

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  2. Jacó Milão resistiu bravamente, Magali é a melhor no que faz.
    O desafiador é quem banca disputa, única explicação, pobres não têm mordomos. Se Magali tivesse que arcar com despesas do que consome durante a competição seria considerada derrotada por recusar-se duelar alegando desmotivação financeira.
    Roteirista esqueceu de um considerável elemento: a imprensa, dois glutões altamente gabaritados disputando longe de repórteres, fora dos alcances das câmeras e dos microfones, sem os cegantes flashes, sem pódio, sem o glamour dos três pilares da Comunicação. Vantagem de ausência de assédio midiático é que poupa a boa imagem do derrotado renomado, um dos grandes nomes da gulodice a nível mundial. Sem os grandes veículos a menina não figura nas primeiras páginas dos grandes jornais, impedida dos quinze minutos de fama que lhe seria de direito, infelizmente não se torna capa de revista, na época do ocorrido a coitada não era nem capa de gibi.
    Em duelo de garfos e facas Jacó Milão é menina-moça perante o estômago sacripanta do Limoeiro, não foi páreo para a maior inquietação estomacal de todos os tempos.

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    1. Muito legal essa. Não teve presença da imprensa porque intenção dele não era entrar para o livro dos recordes, só bastava ele próprio saber que era o maior comilão, sem provar nada. Foi bom pra Magali que ele que arcou com a despesa, se precisasse ela gastar pelo menos com o que comeu, não teria dinheiro ou ia falir os pais. Ela foi a vencedora do duelo, sem dúvida.

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    2. Rodízio de salada indica que os concorrentes se preocupam com a saúde e a boa forma.
      Acho o máximo os pais da turma nunca (ou quase nunca) fazerem ideia em que os filhos se metem, a mãe de frente para o fogão ouvindo a pergunta da filha não imagina os lautos banquetes arrasados por ela e que ainda desbancou grande personalidade da cultura pantagruélica, Magali não vai contar, não antes do jantar, pois a mãe pode desacelerar o preparo se souber da barriga cheia da filha mesmo contando com o metabolismo supersônico.

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    3. É, os personagens tinham autonomia e os pais não ficavam atrás dos filhos. Faziam o que bem entendiam. Se Dona Lili soubesse o que a filha fez, nem faria janta por achar que comeu tudo que tinha que comer e estar satisfeita.

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    4. Criançada ficcional independente é tudo de bom, implicar com algo assim é não saber separar o joio do trigo - o joio no caso é a realidade que naturalmente é conturbada e sem graça comparada ao lúdico. Lógico que Homem-Aranha, Vingadores, X-Men, etc são lúdicos felizmente bastante conturbados, no entanto, longe de serem maçantes, enfadonhos como a realidade que nos cerca e que temos de ser gratos por ela mesmo sendo desta forma, dizem que só assim somos capazes de evoluir, sendo alfinetados constantemente, teoria que faz sentido, nível moral da humanidade ainda é muito baixo para a espécie evoluir em zona de conforto, daí que os quadrinhos da TM clássica contemporânea não sendo capazes de produzir higiene mental lamentavelmente prestam um desserviço, pois por via mauriciana não é mais permitido amenizar os impactos deste plano, nem tudo está perdido, pelo menos podemos contar com o passado da MSP, onde as crianças do Bairro do Limoeiro e de Vila Abobrinha diante da escolha de "Independência ou Morte" nada querem com a carismática amiga do Penadinho, gurizada com autonomia nas veias.

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    5. Era muito bom. Um desserviço, sem dúvida, tirarem essa autonomia dos personagens, como se as crianças iriam imitar na vida real. Uma pena.

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    6. Levam ao pé da letra, pior que essas mamães e esses papais são boa parte das nossas gerações, nascidos entre 1974-86, não consigo compreender tanto retardamento advindo de pessoas que tiveram infâncias semelhantes às nossas.

      Demorei, mas, finalmente reparei tamanha ironia que se abate sobre Jacó Milão, vem a nocaute justo no Última Mordida, que detalhe batuta! Roteiro minuciosamente caprichado, muito maneiro!

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    7. Pois é, eles liam as revistas quando crianças e agora não querem que os filhos leiam da forma que liam, vai entender. Foi na última mordida que ele não aguentou mais e caiu. Foi legal mesmo.

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  3. Bem estranho uma hq da Magali no encerramento de um gibi da Mônica.Isso era comum naquela época?

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    1. Não era comum no encerramento, mas no miolo costumavam ter histórias da Magali pro pessoal ir de acostumando com ela.

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    2. "A bochechuda" é outra HQ da Magali que também encerra edição da Mônica pela Editora Abril, dúvida é em qual número foi publicada, 183, 184, 185.

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    3. E comum até hoje....terninam as vezes co história do penadinho ..messa a Mônica nem fez uma ponta...aliás nos anos 70 mal aoatwcia em seu gibi dando maior espaço ao cebolinha quando não tinha revista...a dentucinha e gentil com os colegas

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    4. Mônica em seu título sempre foi muito atuante, claro que antes de Cebolinha se tornar titular os gibis de certa forma são da Turma da Mônica, apenas o nº1 contém abaixo do nome dela o complemento "E A SUA TURMA", o período 1970-72 é um tanto incipiente em relação aos gibis de Mauricio de Sousa que muito antes teve curtíssima experiência com revistas do Bidu, com retomada do projeto as coisas estavam em processo de definição no início dos 70's. É bem equilibrada, bem harmônica a distribuição de histórias de outros núcleos e dos demais personagens do Limoeiro até o nº32, última edição solitária, a conseguinte inicia fase de dupla com Cebolinha nas bancas de jornais. Não conheço todos os trinta e dois primeiros gibis, provavelmente há os que Mônica apareça menos, o que é normal dado ao desenrolar do cenário.

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    5. Zózimo, "A bochechuda" foi de Mônica 184 de 1985, foi um outro caso com história da Magali no encerramento embora essa tem a presença também da Mônica e da turma. Nos primeiris números da Mônica na Editora Abril, tiveram alguns que a história de abertura não foi dela como na Nº 7 com Cascão e Nº 21 com Bidu e Franjinha e Nº24 com Cebolinha e a Turma do Franjinha. E tiveram edições que quase não tinha histórias dela ou quase sem presença dela e se apareceu foi fazendo participação. Embora o título era da Mônica, mas servia para turma toda. Depois equilibraram mais, deixando mais presença da Mônica em seus gibis e algumas vezes sem ser história de encerramento dela.

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    6. Miguel, realmente nas revistas de 1972 tiveram bastante destaque par ao Cebolinha, até par aos leitores se acostumarem com histórias solo dele. E até hoje hoje de vez em quando as revistas não fecham com história do personagem do título. É raro, mas as vezes acontece.

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    7. Nº21 de 1972 tenho pela CHTM, ótima HQ de abertura com Franjinha e Bidu.
      Certo, sua resposta vai de encontro com meu comentário, acredito que a partir do nº33 de janeiro de 1973 o título gradualmente vai se voltando mais para a titular por dividir a carga dos núcleos com Cebolinha cujo título estreou nesses ano e mês.

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    8. Isso, na n° 33 em diante passou a ter foco maior na Mônica, fazendo jus ao título da revista. De certo é que sempre tiveram histórias com secundários na revista dela.

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    9. Depois ficou sendo turma da tina piteco sempre nas dela...papa capim e turma da Mata no choco Bento..ate tem a ver pois considero a tina a versão da Mônica mais velha..(ate criar a tmj) E o piteco um antepassado..E o papa capim é tem da Mata combinam com o universo do chico

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    10. Miguel, Papa-Capim e Turma da Mata combinam mais com o Chico Bento, sem dúvida. Era bom quando tinham secundários fixos em cada título, davam uma identidade a cada um. Mônica que sempre abrangeu todas as turmas, Cascão tinha Bidu e Penadinho e Chico Bento tinha Papa-Capim. Hoje pode ter qualquer secundário em qualquer revista, inclusive em Magali, que só tinha histórias do Dudu e Mingau sem ser dela. Alguns secundários nada a ver com o título do gibi.

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    11. Nos tempos dos quinzenais, Penadinho fixo em Cascão também faz parte de Cebolinha e Mônica, único núcleo acessando três títulos, enquanto o mais restrito é o indígena, porém, em almanaques dos titulares do Limoeiro foi bem republicado, já os da Magali não posso afirmar, tive apenas os cinco primeiros, não lembro de tramas dos índios neles, mas também, de modo geral lembro de poucas HQs dos almanaques dela, inclusive, "O desafio de Jacó Milão" resgatei aqui.

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    12. Vamos ver se vcs são realmente caçadores de relíquias. Vcs conhecem alguma história da Mônica que não saiu em um gibi dela? (Não vale mencionar a revista Parque da Mônica/Turma da Mônica)

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    13. Adriel, tiveram algumas, sim, com mais chance em gibi do Cebolinha. Mas no momento não lembro de alguma específica.

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    14. Zózimo, nos gibis da Magali, histórias de secundários eram só com Dudu e Mingau, as vezes com Quinzinho, ou seja, só personagens da turma dela. Porém, nos almanaques, aí tinham com secundários diversos de outras turmas, até porque ela não tinha ainda histórias suficientes pra republicação e ocupar almanaques inteiros só com ela. O mesmo vale para Cascão e Chico Bento, cujos almanaques também tinham histórias de secundários diversos.

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    15. Esqueci Bidu, supera Penadinho, pois chega ser atuante em quatro títulos, exceto Magali.
      O título da comilona é originalmente tão ensimesmado quanto a titular, contudo, sem variação nuclear demorou muito para se tornar enfadonho em periodicidade quinzenal, quando Mingau passa a predominar, os outros cinco também estão em processo de decadência, efeito coletivo. "Cinco" porque na Editora Globo há o marcante sexto elemento chamado Revista Parque da Mônica. Antes da periodicidade mensal voltar a predominar, era(m) meio a meio (meio-a-meio, talvez), três quinzenais e três mensais.

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    16. Em alguma edição de 1974 do Cebolinha há um tabloide da Mônica, e melhor, com ela sozinha, sem outro da turma para não haver dúvida de que se trata de HQ somente dela. Encontra cédula de dinheiro na calçada ou gramado, há um sorveteiro ambulante, só o que lembro, sei que não é de gibi dela, conheci através da CHTM.

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    17. Depois eu pesquiso essa história, Zózimo. Preciso conhecer essa relíquia que mostra que no fundo, a Mônica ainda carrega o DNA de secundária q participava das tirinhas do cebolinha.

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    18. Tudo começa naquela tarde ensolarada de março de mil novecentos e bolinha, caminhando de braços abertos, equilibrando-se no meio-fio, se fosse educado ao pedir para desobstruir a passagem, as coisas poderiam ter tomado outro rumo, quem sabe não seria desbancado? Botando banca para cima de quem tem cara de poucos amigos, tsc, tsc... Culmina em chegar às bancas depois da secundária que se torna primária. Até hoje lamenta não ter pedido com jeitinho, que falta faz um "com licença"...

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    19. Sim, Zózimo, chegaram a ter 3 títulos mensais e 3 quinzenais. Aliás, na verdade 4 mensais contando os Gibizinhos da Mônica que também eram histórias inéditas.

      O Bidu era o que mais circulava nos gibis, se bem que era raro ter nos gibis do Chico, mas teve em alguns como os primeiros e os últimos da Editora Abril e primeiros da Globo.

      Até que eu gostava da Magali ter histórias solo da turma dela, diferenciava bem, achei estranho quando virou mensal ter Tina e Penadinho fixos. Hoje pode ser qualquer secundário nos gibis dela e dos outros também.

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    20. Adriel, podia tanto ver histórias da Mônica nos gibis do Cebolinha quanto histórias do Cebolinha nos gibis da Mônica. Nos anos 1970 mais comum, mas também tiveram em outras décadas. Pena não lembrar uma agora pra exemplificar.

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    21. Esqueci desse título mensal, bem lembrado, então é o sétimo elemento e o quarto mensal, não sendo na época 50% para cada periodicidade como falei. Tendo a esquecer esse "titulinho" encorpadinho que nunca me atraiu, quando se fala em gibizinho o que me vem à mente são as marcantes edições fininhas de 1991/92. O modelo gibizinho até pode ser considerado o sexto elemento por estrear antes de Revista Parque da Mônica, no entanto, a radical reformulação se dá um pouquinho depois do título do parque de diversões ser lançado, daí considero como sétimo elemento da época os gibizinhos mensais.

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    22. Sim, concordo, porque foi com a reformulação que ele passou a ser apenas um título mensal como os outros. Os de 91/92 mais atraentes, mas considerando titulo único mensal, apenas a partir de 93.

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    23. Mas a série gibizinho é uma série da editora globo, e não dá msp. Pois a série incluía os quadrinhos do Chaves, se eu não me engano também tinha dos trapalhões, entre outros núcleos. Por esse e outros fatores, não acredito que a "coleção histórica segunda série" irá publicar histórias dos gibizinhos quando chegar nas edições de 1990 pra frente.

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    24. Adriel, Gibizinhos eram da Editora Globo por ter outros títulos. Não acho que teria relançamentos deles nessa nova Coleção Histórica, seriam só dos 5 títulos principais. Ainda assim, Cascão, Chico Bento e Magali vão demorar muito pra chegar já que estão agrupando por ano. Magali nem se fala. Isso se tiverem deles e não pararem a coleção depois de um tempo por falta de interesse ou por vendas insuficientes.

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    25. Sei lá, nesse sistema, capaz de não chegar em Cascão e Chico Bento.
      Acho que você já falou, Marcos, não lembro bem, essa primeira edição luxuosa inclui os oito gibis de 1970?

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    26. Sei lá. Dependendo da periodicidade, pode pelo menos chegar até a edição de 1995, icônico ano em que o politicamente correto começou a brotar. Afinal, já temos a informação de como vai ser a periodicidade? Bimestral como a "primeira série", semestral ou quadrimestral?

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    27. Zózimo, também tenho impressão que não vão chegar a Cascão vê Chico Bento, não deve ser longínqua a coleção como prometem. Capaz de pararem por volta de 1976, 1977 e olhe lá.

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    28. Adriel, não foi informada periodicidade, acredito que seja no mínimo trimestral. Supondo que seja assim, seriam 4 volumes por ano e pra chegar em 1995 seria daqui muitos anos. Lembrando que cada volume custará entre 150 a 180 reais, sem considerar futuros reajustes e ficaria muito caro se for periodicidade curta. Pelo menos trimestral, daria pra parcelar até comprar próximo volume.

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  4. Nossa, mas parece uma história da editora globo. Agora complicou, pq eu tenho a história "atrás da cortina" no almanaque do cebolinha n°70 da PANINI. Eu fui pesquisar e me surpreendi ao descobrir que havia sido publicada originalmente em 1990, sendo que eu desconfiada ser entre 1987 a 1989 não só por causa do desenho, mas também por causa do sombreado e a primeira página ser um único e enorme quadrinho. Qualquer hora vão republicar uma história dessas do final da época da Abril e a gente vai achar que é da Globo se ninguém tiver o original.

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    1. Mônica nº190 de 1986 com aquela comédia de abertura que satiriza Lucas e Spielberg me pertenceu, muito tempo depois de haver me desfeito do gibi passei a associar a trama como sendo original do primeiro ano da parceria MSP-Editora Globo, minha memória é chegada em me pregar peças.

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    2. Adriel, tem todo jeito de Globo essa da Magali, se não tivesse visto em almanaque, até eu acharia também que seria da Globo de 1987 ou 1988. Sobre a do Cebolinha, o ano 1990 tem ainda muito estilo da década de 1980, aí por isso a confusão. Até 1991 ainda tinha vestígios dos 80's, depois que de fato entraram em clima dos 90's mesmo. Os traços muito lindos naquela história, sem dúvida. Mostrei essa do Cebolinha aqui:

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2020/03/cebolinha-e-cascao-hq-atras-da-cortina.html

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    3. Zózimo, as histórias transição de 1986 e 1987 se confundem muito, tinham mesmo estilo, só publicadas em editoras diferentes. O que varia são as cores. Identificava que era 1987 pelas cores, mas ainda assim uma ou outra eu errava, que pensava que era 1987, mas era 1986, ou vice-versa.

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    4. Q abril desde a Disney até os anos 90 colorida as revistas parecendo a não meio desbotado bem característico...e também no fim dos 80 tinham cenários rebuscados e na Globo simplificada historinhas mais no limoeiro mesmo

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    5. Em HQs da TM/Globo também têm cenários rebuscados, Miguel, porém, sua observação em parte procede, comparando, fase Abril tem muito, muito mais. Na fase Globo é onde se inicia decadência dos traços, e não é só dos personagens, cenários simplórios, empobrecidos têm a ver com esse processo, no entanto, determinadas HQs dos 00's e 10's apresentam cenários rebuscados, caprichados com traços sofríveis em personagens, paradoxos.
      Sobre questão visual dos quadrinhos da TM clássica, Editora Abril compreende ascensão e apogeu; Editora Globo é mais "farta", compreende apogeu, queda e início de estagnação, na platinada é inaugurada a "farta" de capricho; Panini Comics, apenas estagnação, embora os traços até que melhoraram um pouco de 2020 para cá, mesmo considerando o preguiçoso recurso da digitalização. Bom, avaliação subjetiva, particular, contudo, crítica, até me agradando não consigo enxergar desprovido de crítica, assim que classifico a trajetória visual com as três editoras, discordâncias são bem-vindas.

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    6. O início da panini tinha traços e histórias boas com mais espaço ora xaveco e denise

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  5. Essa revista da Mônica da Editora Abril é muito boa, inclusive, é uma revista que eu vi em bom estado no sebo há pouco tempo, mas não comprei pq já tinha esse gibi na coleção. Esse foi um dos primeiros gibis da Mônica da Editora Abril que consegui comprar, em meados de 1992. Essas histórias da Magali da época eram muito engraçadas, um aperitivo para a revista dela. Provavelmente já se tinha o pensamento de criar a revista da Magali naqueles tempos. Pelo jeito, o sucesso das histórias da Magali animou o Maurício em apostar que daria certo o gibi dela. E realmente foi um sucesso,tanto que a Magali chegou a vender mais gibis que a Mônica, na ocasião dos primeiros meses de lançamento do gibi da Magali.

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    1. Excelente essa revista da Mônica, todas histórias boas, principalmente a de abertura. Essas histórias da Magali serviram como ideia de como seriam as revistas dela. Já tinham planos de criar revista pra ela, sim, não era a toa que sempre tinham histórias dela nas outras revistas, até depois finalmente conseguirem lançar. Os primeiros números, sem dúvida, foram grande sucesso, superando até a Mônica em vendas.

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    2. Tem ela de derrubando a Mônica um clássico sem dúvidas

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    3. Esses traços já pareciam bem Globo traços bem redondinho..fiquei sabendo que foi o maie8gioqye desenhos a boneca da Xuxa. Vocês sabiam disso ? E também os cenários do programa dela

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    4. Miguel, a capa da Magali n° 6 da Globo foi um clássico mesmo. Os traços parecem da Globo mesmo, já restavam da forma que queriam e ficou consolidado na Globo. Foi a equipe do Maurício que desenhou primeiro cenário do Xou da Xuxa e bonecas dela. Depois o roteirista Reinaldo Waismann saiu da MSP pra produzir programas e gibis dela.

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    5. Nossa roteirista dos gibis clássicos l....essa última parte não sabia

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    6. Sim, Miguel, o Reinaldo é clássico. Abandonou a MSP pra trabalhar com a Xuxa. Ficou muitos anos com ela, mesmo depois dos gibis dela serem cancelados, ele continuou na produção dos programas dela.

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  6. Pessoal, eu acabei de lembrar de uma coisa que é inevitável em qualquer republicação de turma da Mônica hoje em dia, seja em almanaque ou não: mudança do tom das cores degradê. Creio que os coloristas fazem isso pra história ficar "menos feia", pra se encaixar em uma publicação atual. E sabendo disso, creio que o MSPSR, o projeto de um almanaque que irá republicar as histórias mais incorretas que venho citando também irá inevitávelmente sofrer de mudanças na tonalidade de cores e degradê. Mas supondo que essa vá ser a única alteração nesse tão sonhado projeto, não vai fazer diferença. Na verdade, se não existisse essa frescura de politicamente correto, eu acredito que essa seria a única coisa que iriam alterar nas histórias repúblicadas.

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    1. Adriel, a colorização da Panini nunca seguiram as originais, sempre seguiram o padrão da PANINI. As histórias com degradê então eles não reproduzem assim. Só nas republicações da Globo que seguiam as cores como eram, inclusive as de degradê, mas histórias da própria Globo.

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  7. Marcos você conhece algumas dessas ediçoes
    Mônica n 22 abril - 1972
    Mônica n 56 abril - 1974
    Mônica n 124 abril - 1980
    Mônica n 160 abril - 1983
    Cebolinha n 9 abril - 1973
    Cebolinha n 49 abril - 1977
    Cebolinha n 58 abril - 1977
    Cebolinha n 88 abril - 1980
    Cebolinha n 134 abril - 1984
    Cascão n 5 abril - 1982
    Cascão n 30 abril - 1983
    Cascão n 51 abril - 1984
    Cascão n 97 abril - 1986
    Chico Bento n 14 abril - 1983
    Chico Bento n 25 abril - 1983
    Chico Bento n 59 abril - 1984
    Chico Bento n 70 abril - 1985
    Chico Bento n 113 abril - 1986
    Mônica n 3 globo - 1987
    Mônica n 48 globo - 1990
    Mônica n 98 globo - 1995
    Mônica n 139 globo - 1998
    Mônica n 167 globo - 2000
    Mônica n 190 globo - 2002
    Mônica n 207 globo - 2003
    Mônica n 240 globo - 2006
    Mônica n 245 globo - 2006
    Cebolinha n 15 globo - 1988
    Cebolinha n 57 globo - 1991
    Cebolinha n 108 globo - 1995
    Cebolinha n 154 globo - 1999
    Cebolinha n 182 globo - 2001
    Cebolinha n 217 globo - 2004
    Cebolinha n 239 globo - 2006
    Cascão n 68 globo - 1989
    Cascão n 102 globo - 1990
    Cascão n 146 globo - 1992
    Cascão n 201 globo - 1994
    Cascão n 257 globo - 1996
    Cascão n 264 globo - 1997
    Cascão n 310 globo - 1998
    Cascão n 352 globo - 2000
    Cascão n 368 globo - 2001
    Cascão n 425 globo - 2003
    Cascão n 452 globo - 2005
    Cascão n 465 globo - 2006
    Chico Bento n 6 globo - 1987
    Chico Bento n 89 globo - 1990
    Chico Bento n 117 globo - 1991
    Chico Bento n 165 globo - 1993
    Chico Bento n 216 globo - 1995
    Chico Bento n 252 globo - 1996
    Chico Bento n 299 globo - 1998
    Chico Bento n 317 globo - 1999
    Chico Bento n 357 globo - 2000
    Chico Bento n 372 globo - 2001
    Chico Bento n 399 globo - 2002
    Chico Bento n 438 globo - 2004
    Chico Bento n 455 globo - 2005
    Chico Bento n 463 globo - 2006
    Magali n 5 globo - 1989
    Magali n 64 globo - 1991
    Magali n 88 globo - 1992
    Magali n 117 globo - 1993
    Magali n 163 globo - 1995
    Magali n 246 globo - 1998
    Magali n 292 globo - 2000
    Magali n 303 globo - 2001
    Magali n 327 globo - 2001
    Magali n 360 globo - 2003
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    Mônica n 7 Panini - 2007
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    Cebolinha n 22 Panini - 2008
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    Cascão n 27 Panini - 2009
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    Chico Bento n 4 Panini - 2007
    Chico Bento n 34 Panini - 2009
    Chico Bento n 39 Panini - 2010
    Chico Bento n 47 Panini - 2010
    Chico Bento n 54 Panini - 2011
    Magali n 10 Panini - 2007
    Magali n 19 Panini - 2008
    Magali n 32 Panini - 2009
    Magali n 49 Panini - 2011
    Magali n 64 Panini - 2012

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    Respostas
    1. Basicamente, as histórias aí até 1998 eu conheço, já as de 1999 em diante, não.

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