quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Mônica: HQ "Cuidado, Natal! Ele voltou!"


Compartilho uma história lançada há exatos 40 anos em que o Capitão Feio resolveu fazer mais um de seus planos de sujar o mundo bem no Natal. Com 11 páginas foi história de encerramento de 'Almanaque da Mônica Nº 11' (Ed. Abril, 1981).

Capa de 'Almanaque da Mônica Nº 11' (Ed. Abril, 1981)

Cebolinha está correndo da Mônica depois de ter aprontado mais uma com ela e tromba com um turista dos Estados Unidos que estava saindo do ônibus. Ele entrega o chapéu com a cabeça ao homem e se desculpa pelo esbarrão e logo se toca que tinha algo errado da cabeça cair junto.


Mônica chega para bater no Cebolinha, que se abaixa e ela cai em cima do turista americano. Lamenta o  ocorrido com turista visitando o país dela e descobre que ele era um monstrengo do esgoto disfarçado e com gravador junto com o tempo todo dizendo "Thank You!". Mônica se espanta que esses monstrengos são comandados por um certo vilão e Cebolinha diz que eles têm que avisar a todos porque é mais um plano diabólico dele.


Mônica e Cebolinha tentam avisar ao Prefeito e ele diz que está ocupado com sua orquestra para receber turistas de todo o mundo, como do México, Japão, Alemanha e Inglaterra, e para o Prefeito, quanto mais turistas, representam mais vendas e mais negócios para ele. Mônica e Cebolinha percebem na hora que são mais monstrengos disfarçados. Eles tentam ir atrás, mas o Prefeito impede, fala para não perturbarem os visitantes dele e vai ficar de olho neles.


Mônica e Cebolinha vão até o monstrengo desmaiado, pegam a roupa dele e se disfarçam de turista americano, com Cebolinha na parte de baixo e Mônica na parte de cima. Eles vão atrás dos outros turistas, eles somem do nada e ao andar, pisa em um botão e são sugados para o escape do lixo, caindo no esgoto.

Descobrem o Capitão Feio, que, ainda sem desconfiar que não era o monstrengo dele, fala para o turista voltar para a fila. Cebolinha quase entrega, correndo para fugir do Capitão Feio. Ele não percebe e manda entregar a pasta na mão e ir para o final da fila.

Capitão Feio coloca filme junto com os outros e explica que mandou os monstrengos viajarem o mundo inteiro para descobrir como é comemorado o Natal em cada país. Seu plano é jogar bomba-presente de sujeira no mundo inteiro, no local exato de acordo com a cultura de cada país, como na Inglaterra se reunirem em espetáculos públicos, nos Estados Unidos deixar presentes para crianças em meias coloridas e lareiras e por aí vai.  Todos gostam de presente de graça e quando todos tiverem reunidos e abrirem os presentes, ele vai apertar o botão de controle e todos os presentes com sujeira concentrada vão explodir deixando o mundo todo em um paraíso poluído.

Cebolinha tenta fugir e Mônica fala que é para eles pegarem o controle remoto para impedir que o Capitão Feio exploda o mundo. O chapéu da Mônica cai, ele reconhece o cabelo e manda os monstrengos atrás deles. Aparece uma pessoa, Capitão Feio pensa que é um monstrengo que passou para o lado da turminha e manda os outros o segurarem para ele jogar o seu ultra-raio de sujeira neles para nunca mais atrapalhar seus planos.

Os monstrengos pegam só a parte de baixo do Cebolinha, Mônica consegue escapar e pega o controle remoto do Capitão Feio, que fala que não adiantou porque ela não vai sair de lá e não vai apertar o botão dos presentes estocados que tinha lá para ficar toda suja. Mônica aperta e ocorre uma explosão no esgoto. Ela, Cebolinha e o homem saem pelo escape do lixo, as crianças ficam desacordadas e o homem os carregam.

Descobrimos que ele era o Papai Noel disfarçado e seus duendes ajudam a limpar Mônica e Cebolinha. Papai Noel conta que se disfarçou de monstrengo para estragar o plano do Capitão Feio e não atrasar o Natal só que não conseguiria sem a ajuda das crianças. Cebolinha comenta o que aconteceu com o Capitão Feio e no final mostra ele e os monstrengos enterrados na sujeira concentrada no esgoto e tentando encontrar a saída e Capitão Feio promete que um dia aqueles moleques vão pagar.

Aventura sensacional com o Capitão Feio com plano entregando no Natal presentes de bomba de sujeira para todos os países e poluir o mundo todo e estragar o Natal de todos. Só que ele não esperava da Mônica e Cebolinha entrarem lá como turistas disfarçados no lugar de seu monstrengo de sujeira e conseguiram estragar o plano do capitão Feio junto com o Papai Noel.

Muito bom ver  a turminha pensando que o monstrengo era um turista de verdade visitando o Brasil, Cebolinha pensar que arrancou a cabeça do turista quando trombou com ele, a forma que se disfarçaram e todo o embate com o Capitão Feio para estragarem o plano dele, Papai Noel ajudando a turminha e, de quebra, ainda descobrimos como alguns países comemoram o Natal, sem deixar piegas. Destaque também para o Prefeito ambicioso, pensando só na visita dos turistas para arrecadar dinheiro, sabendo que turistas ajudam no crescimento financeiro da cidade, sem nem querer saber que não eram turistas e podia custar caro à humanidade com seu ato de só pensar em dinheiro.

Interessante também eles lidarem com filmes de negativos para mostrar as fotos das comemorações do Natal em outros países, hoje é datado câmeras com filmes. E o Capitão Feio gastou uma grana boa para comprar as máquinas, os filmes, gravadores, as roupas e máscaras para disfarçar os monstrengos de turistas, e, principalmente, as viagens de cada monstrengo para os países. Para sujar o mundo, valia tudo para Capitão Feio, até gastar grana enorme. Esses absurdos eram legais nas histórias antigas, não importava como ele conseguiu dinheiro para isso tudo, conseguiu e pronto.

Capitão Feio era um vilão bem perverso nos seus planos de sujar o mundo a todo custo, não foi a toa que o Cebolinha disse que seus planos eram diabólicos. Tinha uma grande criatividade para conseguir seu objetivo. Hoje em dia ele não tem mais esses planos de sujar tudo, histórias são mais bobas e focadas no politicamente correto e chegam, muitas vezes, até ser o o oposto, incentivando limpeza. Ou seja, está completamente descaracterizado. História impublicável por isso de plano de sujar o mundo, apologia à sujeira, Prefeito ambicioso, personagens entrarem em esgoto, além do Cebolinha falar "plano diabólico", pois diabos são proibidos nas revistas.

Nas primeiras histórias do Capitão Feio, ele aparecia raramente nas revistas e tinha caráter de acontecimento quando ele aparecia. Por isso que teve o mistério inicial de quem estava por trás de ter monstrengos disfarçados no início da história e nem foi revelado que era o Capitão Feio o vilão no início. Também era comum os títulos das histórias serem escritos como "volta do Capitão Feio" e por isso no título desta história diz para o Natal tomar cuidado porque "ele voltou". Finais de histórias costumavam ser assim ele prometendo voltar um dia para se vingar depois da turma ter estragado os planos dele, como foi nesta história. Com o tempo, pessoal foi se acostumando mais com o vilão e a presença dele mais frequente e aí pararam com mistérios assim nas histórias dele. 

No início também os monstrengos de sujeira tinham aspectos de monstros mesmo e não falavam, apenas emitiam som "Blup! Blup!" ou "Blub! Blub!". Seguiram assim durante toda a fase da Editora Abril e apenas na Editora Globo que eles começaram a falar e tiveram traços mais fofinhos e tamanhos mais baixinhos e passaram a ser chamados de monstrinhos e não mais monstrengos. Passaram a falar para poder interagir mais com o Capitão feio, até desafiarem e discordarem dele. 

Os traços muito bons, típica da transição dos anos 1970 par aos anos 1980, e, assim, com personagens com bochechas levemente ainda com curvas, mas já se começando a se adaptar a como queriam deixar nos anos 1980. Nunca foi republicada até hoje, como todas as histórias desse 'Almanaque da Mônica Nº 11' e outros almanaques com histórias inéditas da Editora Abril, o que a torna muito rara. Nunca entendi por que essas histórias inéditas de almanaques não foram republicadas pelo menos na Editora Globo, perderam chance. Muito bom relembrar essa história há exatos 40 anos.

55 comentários:

  1. Muito interessante mostrar como o natal é comemorado em outros países, pois na época não existia internet pra termos acesso a essas informações. Se a história fosse publicada hoje em dia, era só o capitão feio pesquisar na internet as culturas de outros países sem ter todo o trabalho de mandar os monstros pra outros países e tudo mais. Também é muita pretensão da Mônica falar "meu país" como se ela fosse a governadora do país pra falar isso ou como se ela estivesse falando sozinha. Pois com o Cebolinha do lado, ela poderia muito bem falar "nosso país"
    Mas me diz aí, quais histórias adaptadas pra desenho animado vc achou a versão original melhor e quais vc achou a versão em desenho animado melhor?

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    1. Sim, Adriel, como não tinha internet só dava pra ter conhecimentos assim em livros ou em gibis assim. O Capitão Feio economizaria bastante se tivesse internet e a turma nem descobriria seu plano, ele faria sem dar pistas de monstrengos andando por aí como turistas. E seria mais sensato a Mônica falar "nosso país" já que ela não é dona do Brasil, só da rua onde mora.

      Sobre histórias adaptadas em desenhos, costumo gostar mais sempre da história do gibi, não teve um desenho que achei melhor que a história impressa nos gibis.

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  2. Legal! Cegueira do prefeito comendo corda que turismo está bombando, a princípio os impede de agir contra o plano cosmopolita do Capitão Feio que conta com Papai Noel infiltrado e que acaba dando suporte para os dois.

    Se o patrono dos Países Baixos é São Nicolau significa que Papai Noel por lá é bem mais aclamado do que em outros países cristãos, o homem é a base do (B)bom (V)velhinho. Interessante também é uma nação de maioria protestante ter santo como patrono, explicação plausível é que os holandeses não devem considerá-lo como tal.

    No penúltimo quadrinho da quinta página Capitão Feio deveria usar o singular, até então não sabe que as crianças estão disfarçadas de assecla disfarçado.

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    1. Se o prefeito não atrapalhasse, a Mônica podia bater nos monstrengos na superfície mesmo. O que a ganância não faz. holandeses não devem considerar mesmo. Seria mais coerente a fala nessa parte ser no singular, naquele momento o Capitão Feio não tinha reconhecido e aparentemente não tinham outros monstrengos atrasados atrás deles, aí foi erro do letrista ou até mesmo de roteiro e não revisaram depois.

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    2. Gibi de cem páginas com dezoito histórias inéditas que nunca foram republicadas, e ao que parece, as inéditas dos outros nove almanaques também não, estranho, não faz sentido.

      Já vi a frase "Depois..." na vertical, creio que até muitas vezes, sacada visual tende passar despercebida aos olhos dos leitores, mesmo lendo não percebemos com clareza que o posicionamento não é convencional, charme gráfico que passa batido, porém, nossos subconscientes registram. Já vi outras frases curtas com reticências verticalizadas como "Mais tarde...", "Logo...", "Perto dali...", "No dia seguinte.../Dia seguinte..." entre outras. Que me chama mesmo atenção está na última página e não é posição diferenciada e sim o detalhe de pertencer ao segundo quadro estando circunscrita ao primeiro, e este com formato não convencional por causa disto, erro está claro que não é, não lembro de já ter visto algo assim.

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    3. Os almanaques da Editora Abril que tem histórias inéditas foram os dos anos 1980, aí consequentemente seriam republicadas na Editora Globo, Por alguma razão esqueceram dessas histórias, tiravam histórias só das revistas convencionais e aí essas ficaram perdidas no tempo. Essas, por exemplo, podiam ter sido republicadas nos almanaques especiais de Natal a partir de 1995, mas não foram.

      Não era comum um Depois assim no quadro anterior da página. Podia acontecer na vertical, mas não assim. Provavelmente nesse caso foi erro de colocação.

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    4. Certamente você quis dizer "Podia acontecer na "horizontal", mas não assim.", acho que nunca vi na horizontal também. Pode ser erro, mas harmonizou, não ficou estranho.

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  3. No gibi da Mônica desse mês a hq de encerramento é com os vilões da turminha e tem temática natalina.Aparecem Doutor Spam,Bruxa Viviane,Capitão Feio e Doutor Olimpo.Eles planejam acabar com o Natal dos personagens,cada um dando sua ideia de plano.Achei bem legal pelo fato de ter duas hqs de Natal no mesmo gibi,ainda mais com vilões.

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    1. Até tem histórias com vilões, está tendo até com frequência, inclusive, só não são planos maquiavélicos como era antes. De qualquer forma é alguma coisa, sempre bom ter vilões nas histórias.

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    2. Esse mês se não me engano tem dois gibis com tiras do Horácio! O do Chico Bento e o do Cascão (uma raridade incrível, inclusive). As histórias atuais são fracas demais, como já foi falado inúmeras vezes, mas acho muito legal eles voltarem a utilizar o núcleo do Horácio com mais frequência. Houve uma época que eles sumiram tanto, que achei que não escreviam mais para o personagem!
      Tomara que a frequência continue!

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    3. Era o altar ego do Maurício ele rrananotia seus pensamentos por ele é só ele produzia as histórias..realmente os roteiristas da msp são bons..precisam voltar aos bons tempos da Globo..nem digo da era abril pra mim a melhor

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    4. A diferença é que agora são os roteiristas que escrevem histórias do Horácio e não o Maurício. Quando ele parou de escrever histórias, aí não teve mais Horácio nós gibis. Vai ver que seja pra divulgar os livros "Horácio completo" em capa dura, dar mais visibilidade ao personagem, ficar mais conhecido para as novas gerações. De qualquer forma, bom ver Horácio de volta com mais frequência, que continuem.

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    5. Peraí, o Maurício não escreve mais nenhuma história? Ele só fica lá na cadeira sentado esperando alguém trazer o roteiro pra ele aprovar ou não?

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    6. Isso, Adriel. Ele não escreve mais, só aprova as histórias e trata de assuntos comerciais da empresa. Ele parou de escrever histórias de gibis durante os anos 1980 e últimos trabalhos de roteiro dele foram tablóides do Horácio de jornais em 1992.

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    7. Poxa vida, perdemos a oportunidade de saber como seria uma história feita pelo nosso mestre em tempos de politicamente correto. tinha tudo pra ser no mínimo bem escrita.

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    8. Adriel, acho que conseguiria adaptar histórias com maestria. Provavelmente colocaria alguma voltada com boa mensagem e filosofia só que sem deixar piegas. Estilo como fazia com Horácio.

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  4. Uma pena esta história não ter sido republicada. Muito boa, por sinal! Interessante que na Editora Abril houve almanaques com histórias inéditas, mas os almanaques da Abril que tenho na coleção são todos contendo republicações. Não sei o critério que utilizavam para ter ou não histórias inéditas em almanaques e com que frequência isso ocorria.

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    1. Merecia ser republicada, com certeza, todas desse almanaque são excelentes, por sinal, já postei algumas histórias dele aqui. Se não foram republicadas na Globo, agora muito menos. Geralmente almanaques com inéditas nos anos 1980 eram os temáticos que eles não tinham histórias antigas suficientes pra preencher almanaques, aí faziam inéditas. Aí almanaques como de Natal, Festa Junina, Dia das crianças, Férias tinham inéditas, ou todas ou só algumas.

      Os almanaques da Abril com inéditas foram esses, nem todos eu tenho:

      Almanaque da Mônica Nº 7, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 20
      Almanaque do Cascão Nº 4
      Superalmanaque do Mauricio Nº 1

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    2. Que história legal..essa época era muito engraçadas as histórias flertavam com o exagero e absurdo..e nem axho politicamente incorreta se o vilão se da mal no final..cebolinha nem tinha a Mônica nem nada bobagem

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    3. Pois é, era marca exagerada os absurdos, o que fazia sentido em gibis. Vilões sempre se dão mal, acho problema maior é apologia à sujeira e poluição, mas fazendo adaptações talvez seria aprovada.

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    4. Curioso mesmo nunca ter sido republicada, deve ser pela temática de Natal, nas mensais não entraria por não ser inédita e depois acabaram os almanaques de Natal, só voltando em 1995 e aí as HQs da Abril não eram mais aproveitadas.

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    5. resiak74, ainda tinham histórias da Abril em 1995, embora mais frequente de 10 anos antes, mas as vezes eles colocavam algumas mais antigas do final dos anos 1970 em diante. Nesse "Especial de Natal Nº 1" de 1995 tiveram várias clássicas da Abril, inclusive algumas de 1978 a 1980, antes desse Almanaque da Monica 11 da Abril. No "Natal Nº 2" de 1996 foi praticamente só histórias da Editora Abril, as mais novas foram de 1987. Se eles quisessem, podia republicar tranquilamente na época.

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    6. Legal, Marcos! Achei errado então sobre os primeiros Especiais de Natal da Globo. Fica o mistério do esquecimento das HQs do Almanaque de 1981. Aproveitando, esse ano reparei na banca que tinha também o especial de Natal de 2020.

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    7. Resiak74, mas não vou só esse que não teve histórias republicadas, foram todos entre 1980 a 1983, são tudo histórias perdidas, foi uma pena eles esquecerem dessas na Globo, agora, sem chance. Não vão reeeditar Almanaques como fizeram com a Coleção Histórica, aí já era. Já o de Almanaque Natal de 2020 eles relançaram nas bancas, por isso você viu, mas tem também o de 2021.

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    8. Resiak74, mas não foi só esse que não teve histórias republicadas, foram todos entre 1980 a 1983, não só os de Natal, são tudo histórias perdidas, foi uma pena eles esquecerem dessas na Globo, agora, sem chance. Não vão reeeditar Almanaques como fizeram com a Coleção Histórica, aí já era. Já o de Almanaque Natal de 2020 eles relançaram nas bancas, por isso você viu, mas tem também o de 2021.

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  5. Muito boa essa hq.. nem preciso te dizer que tenho essa na coleção... vc já sabe! rs :D

    Feliz natal pra você meu amigo! ;)

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    1. Muito legal. Lembro sim que você tinha falado, excelente aquisição. Feliz Natal, tudo de bom!

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  6. Eu teria todos esses almanaques.....so pérolas e eram cem páginas de histórias sem passatempo pra encher linguiça

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    1. Também adoraria ter todos. Passatempos demais acho desperdício, tem revistas específicas pra isso, devia ter só histórias. Esses da Abril quando não eram 100% histórias, tinham desfile de tirinhas, mostrando tirinhas de jornais antigas que não tinham saído nos gibis. Eram muito bons.

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    2. Isso das tirinhas era maravilhoso. Tinham que lançar um especial só com essas tiras

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    3. Concordo, Miguel, seria muito bom. Até tinham os livros pockets da L&PM, mas infelizmente foram cancelados.

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  7. Boa noite Marcos. Você saberia informar todos os almanaques da Mônica que possuem hqs inéditas? (incluindo esses de natal, e todos os outros...)?
    E outra! Sabe até que ano os almanaques tinham tirinhas finais inéditas?

    Abraços e um feliz natal!

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    1. Acabei de ver sua resposta mais acima falando que os almanaques com inéditas são esses:
      Almanaque da Mônica Nº 7, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 20
      Almanaque do Cascão Nº 4
      Superalmanaque do Mauricio Nº 1
      São só esses? Aliás, o da Mônica que vc diz são os normais ou só os natalinos?

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    2. Feliz Natal, Luan! São considerando todos os almanaques, não só os natalinos. Porém, todos que tiveram inéditas, são os temáticos, tipo eles não tinham histórias antigas suficientes de Natal ou Festa Junina pra formar Almanaque, aí faziam inéditas pra ter esses especiais, seguindo a numeração do Almanaque da Mônica. Os de Natal foram só os n° 7, 11, 16 e 20.

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    3. Show! Muito obg pela informação! Inclusive me ajudou a entender a numeração do Almanaque! Agora compreendi que era uma numeração só pra todas as variações de almanaques da Mônica!

      Aliás, e quanto as tirinhas de encerramento! Sabe informar até que ano elas eram inéditas nos almanaques?

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    4. Legal, então Almanaque da Mônica de Natal na fase da Abril foram apenas 4 edições, anos de 1980 a 1983. Só bem depois virou uma publicação independente.

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    5. resiak74, só na Editora Globo que viraram edições independentes e no formato do "Coleção Um Tema Só" que tinha na época. Ficou melhor assim título independente.

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    6. Luan, em vez de criarem edições especiais à parte, eles colocavam tudo no Almanaque da Mônica, seguindo numeração vigente. O mais sensato seria criar um título "Mônica Especial" e aí fariam essas edições temáticas com inéditas ou não. Tinha almanaques que até o formato era maior com 68 páginas sem lombada e nem tinha nome de Almanaque, mas seguiam a numeração.

      Foram só alguns almanaques com tiras inéditas porque quando estavam republicando histórias do período de 1983 a 1985 que não tinham tirinhas finais nas originais, aí colocavam uma inédita pra compensar e não recorrerem a muito antigas. Foram até em 1990.

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    7. Queria ter todos esses da década de 80

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    8. Miguel, eu também queria, apesar de eu ter bastante, não todos. Um dia quem sabe a gente consegue.

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  8. Esse almanaque foi uma revista inesquecível, além das HQs maravilhosas teve também textos sobre o Natal e até passatempos. Um Feliz Natal para todos do blog.

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    1. Verdade, foi bem especial mesmo. Passatempo foram só em 2 páginas, nada que comprometa. Feliz Natal pra você!

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  9. Estava vendo os novos desenhos da turma da Mônica que entraram no hbo max....muiyo bons. Pelo que vi tem 13 episódios novos de 7 minutos ..deviam investir mais nos desenhos..um até achei meio incorreto cebolinha tentando derrubar o Luca com pedrinhas do balão...destaque pra voz da Denise. Me parece uma personagem ótima pra desenhos

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    1. Nem tenho HBO Max, nem dá pra ver. Vale a dica pra quem assistir :D

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  10. Essa história diferente tem o capitão feio da turma do cascao mas ele não deu as caras nesse gibi...mas histórias mais antigas ajudava é era fã do capitão feio

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    1. É, o Cascão não apareceu nessa, pelo visto se aparecesse ia atrapalhar mais que ajudar. Ele adorava o Capitão Feio porque queria poluir tudo.

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    2. Mais no final ele salva os amigos porque é o único que aguenta a sujeira

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    3. Capitão Feio antagoniza com a criançada do Bairro do Limoeiro, diferente de Doutor Olimpo e as irmãs Clotilde e Cremilda que são antíteses de Cascão, sem ele, os três não têm razão de ser(em). Capitão tem forte ligação com o garoto, surge em razão dele, como tio (parentesco abandonado), mas já faz tempo que não o orbita, é expansivo, respira muito bem sem Cascão, tanto que há outras histórias marcantes com o vilão e sem participação do sujão.

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    4. Verdade, Zózimo. O Capitão Feio dá certo com qualquer personagem, não necessariamente o Cascão, diferente da Cremilda e Clotilde e Doutor Olimpo que foram criados para serem vilões do Cascão apenas. O Capitão Feio pode-se dizer que é vilão da Turma da Mônica.

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    5. Pela envergadura de Capitão Feio é incompatível atrelá-lo apenas a um personagem, ainda que esse seja grandioso como é o caso de Cascão dos velhos tempos. Ele de fato é vilão, um inimigo público, as gêmeas e Olimpo exercem tal papel apenas para Cascão, não são ameaças para Cebolinha, Mônica e os outros, não são perigosos para o bem comum. Antigamente um era considerado por Cascão como arqui-inimigo e as outras ele até simpatizava, ironicamente não captava as reais intenções delas.

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    6. Sim, os outros não eram vilões com ameaça pública como o capitão feio, aí eles ficam restritos apenas par ao Cascão. Hoje ele não se simpatiza com as irmãs gêmeas, diferente de como foi quando elas foram criadas. Já o Doutor Olimpo, o Cascão sempre detestou, sempre soube das más intenções dele.

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  11. O agente natalino infiltrado não usa barba, sendo o próprio Papai Noel pode ser máscara ou o velho usa barba postiça, mas também pode ser algum humano a serviço dele, o que amplamente se sabe são que renas e figuras como leprechauns ou duendes atuam efetivamente como colaboradores natalinos. O cara tem jeitão de 008, melhor seria "Zé Zeroito", paródia de 007.
    Vejam como que Mônica é de fato gorducha, ao serem carregados se percebe claramente que o agente está inclinado para direita, roteirista não perde a piada nem diante de desmaio por ter salvo o Natal, coitada!

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    1. O Papai Noel estava de máscara, por isso não apareceu a barba dele. A meta é a Mônica ser mais pesada, aí foi boa sacada de ele aparecer inclinado pra dar sensação que estava carregando bastante peso.

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    2. Único capaz de contrabalançar estando no braço esquerdo de quem se supõe ser Papai Noel seria Quinzinho que em dezembro de 1981 ainda se pode dizer que estava longe de ser criado, também não formaria dupla interessante com Mônica nesta trama ou em qualquer outra do tipo, pequeno padeiro é o mais ajuizado da turma, dificilmente embarcaria em aventuras de ter que parar em esgotos para ajudar impedir vilania de dominar sociedade(s), se fosse descoberto atuando assim perderia clientes mesmo sendo aclamado por heroísmo, padeiro e confeiteiro não são funções condizentes com hábitat de ratos urbanos, também é do tipo que tem mais o que fazer, compromissado com comércio do pai, não fica por conta do à toa como sua namoradinha e a melhor amiga dela mais Cebolinha e Cascão. Sociedade importa bem menos para o gorducho do que freguesia, mesmo sabendo que a segunda tão estimada por ele só existe por causa da primeira que é essa tal de "sociedade", palavra que ele e o pai não gostam muito de ouvir, pois remete-lhes a dividir lucros do negócio com quem não é do sangue deles, sociedade no estabelecimento não combina com eles, padaria é 100% da família, sociedade familiar não é problema.

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    3. É, até porque nunca vi aventura do Capitão Feio com Quinzinho participando. Até que não seria ruim, era só ele tomar banho depois. Hoje o esgoto do Capitão Feio é tratado como limpo, mais limpo que muitos lugares por aí e aí hoje nem seria empecilho do Quinzinho entrar lá rs.

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