Em setembro de 1991, há exatos 30 anos, era lançada a história "Leitinho incrementado" em que o Chico Bento descobre que a vaca Mimosa estava dando outras coisas sem ser leite, causando muita confusão. Com 17 páginas, foi publicada em 'Chico Bento Nº 122' - Ed. Globo, 1991).
Capa de 'Chico Bento Nº 122' (Ed. Globo, 1991) |
Começa o narrador-observador contando que o cientista Pasteul, em uma cidade do interior, conseguiu criar uma fórmula para ficar rico e que estava desenvolvendo há anos. O narrador pergunta o que a fórmula faz e Pasteur o manda ler a historinha para saber.
O narrador mostra que a noite cai e não se machuca e tudo era paz no sítio ali perto, todos dormindo, até que Chico Bento e sua família acordam com barulho das galinhas. Seu Bento pega a espingarda e vai lá fora, pensando que era ladrão e quando vê, todas as galinhas, porcos, cabras e bichos do sítio estavam lá. Seu Bento fala à família que está tudo em paz, pensa que os bichos tiveram pesadelo e todos voltam a dormir e depois o narrador avisa que se Seu Bento reparasse melhor, veria que a vaca está estranha.
Quando cai o dia, Dona Cotinha manda o Chico tirar leite da Mimosa para tomarem o café-da-manhã. Chico vai e estranha os bezerros tudo longe da Mimosa e com medo. Chico ordenha a Mimosa, se cansa e resolve tomar um pouco de leite e recuperar forças, só que para sua surpresa, quando toma não era leite puro, e, sim, leite com café.
Chico se espanta e vai direto para casa mostrar aos pais, que não acreditam. Seu Bento chama o filho de mentiroso e Dona Cotinha pensa que ele pegou o bule sem ela ver. Chico leva os pais até à Mimosa, Seu Bento ordenha e por sair líquido branco pensa que era leite, mas quando vai provar se assusta que era iogurte de coco.
Seu Bento pergunta à esposa se alguém deu coco para vaca e ela diz que come só capim e Chico entende por que os bezerros estavam assustados. Seu Bento fica animado que alguém lá de cima gosta deles e fez milagre para eles ficarem ricos. Assim, ele tem ideia do Chico levar a Mimosa até a vila e vão vender iogurte de coco feito na hora a 50 Cruzeiros o copo. Dona Cotinha pensa que a vaca está doente e Seu Bento diz que está muito bem e combina com Chico de se encontrar na vila depois de fazer uma placa.
Na vila, Chico passa a vender iogurte de coco, aparecem Zé da Roça e um homem como clientes. Zé da Roça acha legal Chico virar comerciante e o homem estranha o Chico ordenhando a Mimosa e pergunta se ainda vai preparar o iogurte. Chico diz que o iogurte já está pronto ao sair da vaca. O homem acha gozação e quando provam não era mais iogurte de coco, e, sim, leite com morango. Ainda assim, Zé da Roça e o homem ficam impressionados e vão espalhar a notícia para vila toda.
Seu Bento leva a placa com a vaca que dá iogurte de coco, Chico avisa que agora deu leite com morango e muda toda hora e Seu Bento muda a placa para ver a incrível vaca Mimosa que ao pedir copo de leite tem uma surpresa. O povo aparece em peso e ficam maravilhados, para um a Mimosa deu chocolate quente, para outro vitamina completa, para outro suco de laranja e todos acham que a vaca é mágica. Seu Bento fica feliz que logo vão ficar ricos e Chico diz que a Mimosa vai ficar vazia, com ela já cansada de tanto ser ordenhada.
Aparecem o Delegado, o Padre Lino e a professora Marocas. O Seu Bento acha uma honra os 3 juntos e conta que a vaca está dando outras bebidas sem ser leite. Eles admiram, achando curioso, um milagre e Marocas não acredita. Seu Bento dá o copo de graça e não diz o que é porque toda hora é uma coisa. Quando eles tomam, é cachaça e da forte e o Delegado prende Seu Bento por vender bebida alcoólica sem autorização.
O barulho da noite era ele lá no sítio, pois não tinha dinheiro pra comprar uma vaca e agora que a invenção deu certo, ele pode indenizar Seu Bento com o dinheiro que outros agricultores na região que vão comprar a fórmula. Para surpresa do Pasteul, todos recusam, reclamam que os bezerros nunca iam mamar porcaria, as vacas iam emagrecer e adoecer e as galinhas não iam mais botar ovos por ficarem traumatizadas.
Seu Bento pergunta como vai ficar a Mimosa, Pasteul dá um antídoto para ela voltar a dar leite normal. Pasteur fica arrasado, queria ficar rico, mas foi tudo em vão. Seu Bento comenta que tem outras formas de ganhar a vida sem fórmulas e sugere que arrume outro negócio e dá o dinheiro que ganhou enquanto vendia as bebidas da Mimosa.
Pasteul fica feliz por recomeçar e pretende criar uma fórmula que todas as árvores deem todos os tipos de frutas e até cachorros-quentes. No final, Mimosa volta a dar leite, Chico e seu pai voltam para casa para tomar o café-da-manhã e quando a Dona Cotinha serve leite puro, Chico comenta com a mãe que bem que podia colocar umas frutas ou um chocolatinho para incrementar.
Uma história muito legal e criativa com a vaca Mimosa passando a produzir vários tipos de bebidas cada vez que era ordenhada por causa de uma invenção de um cientista que queria ficar rico e Seu Bento também querer ganhar dinheiro e se tornar rico a custa da sua vaca. Seu Bento quase se deu mal, mas pelo menos o cientista Pasteur chegou na hora e só não teve sorte do povo não aceitar a fórmula porque ia acabar com os animais.
Interessante que primeiro a vaca dava só derivados de leite, depois passou a fornecer outras bebidas, até cachaça. Seria bom se fosse verdade e acontecer na vida real, mas, logicamente, é apenas uma fantasia de histórias em quadrinhos. Dessa vez a magia não aconteceu por causa de uma bruxa, mago, fada ou mágico, e, sim, por um cientista, se roteirista quisesse adaptar com toque de fábula também daria certo.
Foi legal a interação do Pasteul com o narrador-observador no início da história, com eles conversando e até o Pasteul dando bronca para ele ler a história. Eu gostava quando tinha narrador contando a história e interagindo com os personagens, ficava engraçado. No caso, ele seria o roteirista. Já o Pasteul não voltou mais, só apareceu nesta história, como de praxe de personagens secundários.
Engraçado também brincadeira de cair noite sem ela se machucar e cair dia com Sol caindo no chão mostrada pelo narrador, a gente tentar descobrir qual bebida a Mimosa ia dar em cada ordenhada, já que era sempre diferente, o Seu Bento querer tirar proveito da Mimosa pra comercializar o que ela produzia e quase ser preso e também ver o Padre Lino beber cachaça sem querer. Os traços muito bons, como era bom ver desenhos assim.
A vaca do Chico não tinha um nome definido, nessa história apareceu como Mimosa, mas também teve outros nomes e o nome mais conhecido e utilizado é Malhada. Em relação ao caipirês, ainda dava para ver que a palavra melhor ainda era escrita "mió", depois preferiram mudar para "mior", mesmo que o caipirês já estava mais padronizado na época.
Uma HQ clássica,da qual me lembro muito bem!E eu tenho esse gibi!Comprei inédito na banca!
ResponderExcluirRealmente uma história de roteiro muito criativo,envolvendo o núcleo rural!
Marcos,você enumerou alguns motivos de esta HQ ser impublicável hoje e eu pensaria se também não entraria na lista aquela frase irada de um transeunte ao Chico,se estava querendo "mi gozá",com tanta mente poluída e deficiência em interpretação de textos que temos hoje.
E o nome do cientista é Pasteul(com "L"),que é uma paródia de Pasteur,um francês que criou a famosa técnica de esterilização do leite,e que leva seu nome.Porém,sua aparência remete ao Professor Aéreo,da "Corrida Maluca",embora de cara eu o tenha confundido com o Larry de "Os Três Patetas".
Clássica mesmo, eu reli várias vezes na minha infância, adoro essa. Legal que você tem também esse gibi. Você tem razão, palavras gozação e gozado, que representam piada, zoação, engraçado, também são proibidas atualmente por mostrarem duplo sentido, mas era muito comum aparecer nos gibis antigos. O nome do Pastel é clara referência ao Pasteur, já aparência provavelmente foi inspirado nesses, principalmente no Larry dos Três Patetas.
ExcluirO delegado diz que o cientista parece galo de briga, só pode ser devido ao penteado, mistura de Bozo com Galeão Cumbica, personagem de Rony Cócegas.
ResponderExcluirNão é dislalia, Mimosa passou por "pasteulização".
A comparação feita pelo delegado deve ter sido isso mesmo. E sem dúvida a Mimosa sofreu "pasteulização", nessa grafia mesma rsrs.
ExcluirFalando no saudoso Rony,aquele cabelão de Larry também foi usado,antes,por ele e outro ator num programa de TV cômico chamado "Os Pankekas",estrelado por um trio,que por sinal,tentou se associar ao famoso trio americano,redescoberto nos anos 1970 pelos americanos numa série de desenho animado em que eles são uma espécie de ciborgues,algo que parece ter inspirado,anos mais tarde,o Inspetor Bugiganga.
ExcluirVoltando ao Brasil,"Os Pankekas" foi uma tentativa frustrada da moribunda TV/Rede Tupi de ocupar a lacuna deixada pelos Trapalhões,que se mudaram de mala e cuia para a Globo.Enquanto esta crescia na época,aquela estava dando os últimos sinais de vida,recebendo o tiro de misericórdia do presidente Figueiredo,sem nem esperar exatos dois meses para soprar as velinhas de 30 anos de fundada.
Seus comentários são do fundo do baú, Julio Cesar, legal!
ExcluirLembro do desenho animado dos Três Patetas, provável mesmo que tenha servido de inspiração para criar Inspetor Bugiganga que seria uma versão benéfica dos Carniceiros, escrotos inimigos dos X-Men cuja base localizava-se na Austrália no tempo em que eu devorava quadrinhos Marvel, atualmente não faço ideia de como estão esses vilões, lembro que alguns foram executados pelos robôs Sentinelas - acabei divagando sobre outro assunto.
Sobre os tais Pankekas preciso me inteirar, realmente desconheço.
Brasil perdeu muito com o fim da Tupi, digo o mesmo em relação à Excelsior.
Sem querer polemizar, pena que a Record, outra TV histórica, assim que passou para as mãos do bispado neopentecostal se tornou uma pedante cópia da outrora hegemônica e atualmente mais ou menos combalida Rede Globo.
Fundo do baú mesmo. A programação da Tupi era boa pelo que vi. E hoje Record é cópia da Globo, com umas investidas maior em sensacionalismo, explorar sofrimento alheio de pobres e violência de periferias. Nem perco tempo com Record.
ExcluirEu também não, muito pior que a manipuladora Globo! A platinada pelo menos tem critério, é o tal "padrão Globo de qualidade", nunca exibiu programas ralés, como policialescos - salvo o Linha Direta, não apelava, foi um policialesco sofisticado, em compensação aliena os telespectadores desprovidos de crítica com BBB entre outras porcarias.
ExcluirSim, a vantagem da Globo que nunca fazia apelação, não ficava o tempo todo enrolando e fazendo drama como faz a Record e outros canais. Já BBB é horrível, também nem perco tempo com aquilo.
ExcluirO antiético e mal-agradecido Pasteul não é concursado, do contrário não estaria duro, seria um profissional bem remunerado pela Embrapa. Em vez de ficar insistindo em fórmulas mirabolantes voltadas para o agronegócio poderia inventar um tônico aerocapilar para sair da pindaíba voando, pois o que tem na nuca e sobre as orelhas são asas, o delegado tem mesmo razão, galos raivosos ficam com as asas abertas tipo os cabelos dele. Pelo menos possui senso de justiça ao impedir a prisão de um inocente.
ExcluirBom que ele chegou na hora que Seu Bento estava preso impedindo a prisão dele. Cabelo parecia asas abertas mesmo rsrs. Muitos estudos, noites perdidas, estresse, acabou perdendo cabelo. Uma invenção para cura da calvície ia ser uma mão na roda e poderia fazer o teste no Cebolinha.
ExcluirCebolinha deve invejá-lo, pois é um calvo cabeludo.
ExcluirCaso Pasteul não intervisse, a "marvada pinga" atrapalharia a vida do pai do Chico, quase vai em cana por causa de derivado de cana.
Até entendo o padre e a professora rejeitarem cachaça, já o delegado pode estar fazendo tipo para não passar imagem duvidosa perante sociedade, lambendo os bigodes garfar o suposto infrator não pegaria bem, delegados roceiros costumam ter apreço por canjibrina (cangibrina, canjebrina, termo que apresenta variações na grafia), diz que é da forte, pode significar que é ruim, de baixa qualidade, afinal, não há como ordenhar aguardente mineira de vaca paulista. O padre por debaixo da batina também deve de vez em quando chafurdar em vinho canônico, entendidos dizem que esse tipo de vinho é nobre, ou que pelo menos é de boa qualidade, indica que o eclesiástico não fez tipo. Única que não deve ter propensão ao etílico é a renomada docente de Vila Abobrinha, também não há como saber, vai que debaixo daquela mesa há um barzinho dichavadinho, suportar de cara limpa estripulias de alunos como Chico Bento e Zé Lelé, sei não...
É, o delegado deve gostar de manguaça, soube identificar que era forte, ele só tinha que exercer serviço de não aceitar pessoas a venderem cachaça sem permissão. Eu ri mais do Padre Lino beber e ainda dizer "Santo Deus" depois de ver o que ele tomou. E a professora não tem cara de beber também.
ExcluirA escola primária de Vila Abobrinha parece ter somente uma sala de aula, pode ser que hajam duas classes considerando existência de mais um turno, Chico Bento é do turno da manhã, em várias histórias o guri sai da cama, toma café e vai para escola. Escolas rurais brasileiras de antigamente possuíam pequenas estruturas, maioria era assim, como o Brasil é muito grande e cheio de contrastes, essa característica ainda deve se fazer presente em determinadas zonas rurais. O que me chama atenção é Marocas estar sempre só, näo aparecem outros funcionários, diretor(a) raramente aparece, parecendo que o corpo docente é composto apenas por uma profissional, Mauricio deixou esse importante detalhe ficar no imaginário do público, o que deu muito certo, até porque em pequenas e remotas comunidades rurais, professores às vezes desempenhavam funções de diretores, supervisores, realizavam matrículas, em várias roças deste país isso foi bastante comum, e em nada me surpreende se ainda existir. Não tenho certeza, parece que já vi diretor(a) em trama da década de 1990 em que há um teatrinho escolar, sabe qual é, Marcos?
ExcluirA escola muitas vezes foi retratada como uma casa com uma sala só, ficava nítido, aí uma turma de manhã e outra de tarde. Algumas vezes que tiveram outras salas, parecendo escola mais comum na cidade, mas só quando roteiro pedia como foi na história de abertura de Chico Bento 202 de 1994. Parece que hoje estão tirando esse ar de escola rural de uma sala e colocando escola tradicional lá, já vi algumas vezes folheando gibis nas bancas. E nas antigas, teve história com diretor em Chico Bento 180 de 1993 na história "Natal Rural" em que eles estavam encenando peça do nascimento do Menino Jesus.
ExcluirCerto, essa mesmo, Zé Lelé representa o bebê da peça, e é mesmo um diretor, fiquei em dúvida quanto ao gênero, pensava que fosse de 1995.
ExcluirAssim como Padre Lino parece morar na igreja, Marocas mora na escola? Há uma HQ em que ela se transforma em criança e outra em que há uma menina sobrinha dela, em ambas parece residir fora da escola, ou aparece algo assim em apenas uma, não sei, acho que as duas são uma trama só, ou são mesmo duas, sei lá!
Marocas não mora na escola, é na casa dela mesmo. Outra história que mostrou também foi em Chico Bento 196 de 1994, com ela corrigindo prova do Chico na casa dela.
ExcluirEssa não me lembro, talvez não conheço, histórias que pensei mostrarem a residência da professora como não sendo a escola são "A infância perdida da professora" e "Professor(a) sofre!", revendo-as constatei que me equivoquei, não há sequer um quadrinho referente a isso.
ExcluirEm "O aniversário da professora" aparece na porta da sala uma plaquinha escrito "classe 1", dando entender que a escola possui mais de uma sala de aula.
Sim, nessa da edição 196 mostrou a casa dela, outra também que mostrou foi uma historinha de 1 página em que o Chico fica reclamando que as professoras também deviam fazer dever de casa. Aí na saída ela vai para casa e fica cozinhando, fazendo faxina, lavando louça e fala com os leitores que já faz muito deveres de casa. Acho que também é de 1994. O que deduz em ambas é que a Marocas mora sozinha, mas tem casa. E sobre escola ter mais de uma sala variava do roteiro.
ExcluirProfessora Marocas é uma grande figura, antes de ser alfabetizado já era fascinado pelas HQs do Chico Bento em sala de aula.
ExcluirHá um erro de cores nesta história, está no terceiro quadro da antepenúltima página, camisa do sujeito que está entre o padre e o delegado.
Verdade, eu nem tinha reparado nesse erro de cor da camisa mesmo sendo bem de frente. Tinham vários erros de cores na época. Quando história é boa a gente nem repara erros assim.
ExcluirDetalhe que passa batido, colorista confundiu com camisa do pai do Chico. Outros ainda mais imperceptíveis estão em Cotinha, no quarto quadrinho da última página está com nariz em outro formato e na quinta página (pág.7) no sétimo quadro não se vê o brinco da orelha direita, quanto às mangas da camisa em outro formato no final da HQ, não é erro mesmo, trocou por outra de mesma cor. Normal que detalhes minúsculos passem batidos.
ExcluirNa certa colorista confundiu com a camisa do Seu Bento. Já os outros erros também passam batidos, sem dúvida, eu nunca ia reparar de falta de brincos da Dona Cotinha, por exemplo.
ExcluirHá também em mais ou menos seis quadrinhos ausência das hastes dos óculos do cientista, tudo isto passa despercebido pela maioria dos leitores, e é normal que seja assim, pois há absolutamente nada de gritante.
ExcluirPois é, não é gritante e a história é tão boa que nem presta atenção aos detalhes. Fora que os desenhos eram bons e compensam esses erros mínimos.
ExcluirEsta aqui eu tinha! Lembro bem!
ResponderExcluirMuito legal mesmo. Pena que não tem mais essa revista, quem sabe consiga de novo.
ExcluirTer eu tenho. Está guardada com todas as minhas outras que ainda estavam em bom estado. Não leio há anos mas ainda me lembro de tudo.
ExcluirMenos mal então. Realmente é inesquecível quem leu na época.
ExcluirBoa nunca tinha visto essa antes!! :D
ResponderExcluirAcho que essa nunca foi republicada, seria a partir de 2002, mas tudo indica que não foi, pelo menos nunca vi. Aí mais rara ainda.
ExcluirSalve, Marcos! Por falar em secundários esquecidos ou que apareceram em apenas uma história, merece destaque a história "SEGUE O JOGO", publicada na edição N° 7 do Cebolinha, protagonizada pela Turma Do Bermudão(Franjinha, Titi,Jeremias e Manelzinho). Na história, a Turma Do Bermudão forma um time de Futsal na escola,e vai vencendo outros times, até que terá que encarar um páreo duríssimo: o time do Tonhão Da Rua De Baixo,que é formado por personagens que estavam no Limbo, entre os quais uma garota cortina chamada Carolina, que apareceu uma única vez na história "Cascão é Meu Namorado!", publicada na revista do Cascão, N° 18- fase Abril, em 1983. Nesta HQ recente, ela agora ganha nome completo: Carolina Quebra- Barraco. Além dela, compõem o time do Tonhão, o Cabeção (personagem dos anos 1970) e o Sujildo (que, acredito,ser dos anos 1990). Na sala de aula da Turma do Bermudão, há,em um quadrinho, uma cameo(ligeira aparição) da Agnes,uma das infames meninas do Bairro Das Pitangueiras.
ResponderExcluirCheguei a ver essa história quando folheei nas bancas. De cara, não dava pra lembrar, apenas a Carolina. Parece que o Sujildo é da história de abertura de Cascão 4 de 1982. Cabeção não lembro. Bom ter resgatado alguns esquecidos, embora não ficam a mesma coisa de antes, vale a lembrança.
ExcluirRoteiro genial
ResponderExcluirEssas coisas são bem típicas de cientistas de Hqs kkkk
Pois é, sempre de cientistas malucos kkk. Muito bom.
ExcluirInteressante história, lembro dessa capa, mas acho que nunca tive essa revista. Uma pena. Além de diversas partes dessa história serem impublicáveis atualmente, a própria capa não seria "adequada" hoje em dia. Era comum antigamente ter histórias com Chico mentindo, o que é inimaginável nas histórias atuais. Definitivamente, tá tudo muito chato hoje. Acham que se houver uma mentira na história a criança vai sair por ai mentindo também. Saber distinguir a ficção da realidade é algo que aprendiamos desde crianças e os defeitos dos personagens serviam para mostrar que todos erram, mas que deviam aprender e amadurecer com estes erros. Não é a toa que temos uma geração hoje em sua maioria, fraca emocionalmente e extremamente fútil.
ResponderExcluirPena que não teve, tomara que consiga essa revista. É, além da história, a capa também é impublicável. Antes tinha até concursos de mentiras, fora ele mentir do nada. São só histórias em quadrinhos, só os pais falarem pra não seguir exemplo do que leram, aí com essa mentalidade ficam histórias só didáticas e sem diversão.
ExcluirOi, marcos! Eu gostaria de saber que revistas compõem a sua coleção?
ResponderExcluirTenho revistas de todas as épocas, mas a grande maioria são da Globo entre 1987 a 1998, tenho quase tudo que saiu desse período.
ExcluirCerto, eu perguntei porque têm um site que possui o maior acervo da turma da Mônica na internet. Eles possuem quase 71% das revistas. Eu gostaria de saber se vc pode colaborar com algumas edições que não constam no acervo?
ExcluirEu conheço esse site, é muito bom, tem grandes relíquias no acervo lá. O problema de colaborar é tempo pra eu escanear gibis inteiro. De qualquer forma, diz aí os gibis que têm prioridade e aí se der eu escaneio. Mas seria scans de páginas duplas sem cortar e editar e aí vocês editariam. E apaguei seus comentários no post do Jotalhão
ExcluirFalando em mente poluída, eu me surpreendo como não implicaram com o termo "bolas" ainda.
ResponderExcluirNão duvido que estejam implicando, já vi muitas vezes o termo "Afe" no lugar.
ExcluirAcho que é porque é uma gíria pra lá de velha. Mesmo quando eu era garoto ninguém mais falava isso.
ExcluirEra velho sim até para os anos 1990, mas até que se encaixava legal nos personagens do Mauricio, principalmente o Chico que mostrava tradições da roça antiga.
ExcluirEsse quadro que você separou no começo seria digno de figurar no extinto Porra Maurício, hein xDDDDDD
ResponderExcluirDava mesmo, eles gostavam desses quadrinhos com mistérios e duplo sentido. Pena que eles pararam, dava boas risadas com as postagens deles.
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