sábado, 15 de junho de 2024

Cascão: HQ "Dublê de porco"

Em junho de 1994, há exatos 30 anos, era publicada a história "Dublê de porco" em que o Cascão é intimado a tomar banho pelo valentão Janjão e, então,  faz com que o Cebolinha seja seu dublê para tomar banho no lugar dele. Com 10 páginas, foi publicada em 'Cascão Nº 194' (Ed. Globo, 1994). 

Capa de 'Cascão Nº 194' (Ed. Globo, 1994)

Janjão da Rua de Cima vê o Cascão e fala que não gosta do cheiro dele. Cascão diz que empatou porque não gosta da cara dele. Janjão fica uma fera, pergunta se Cascão vai se meter com ele, Cascão nega e Janjão avisa que vai lhe dar um banho, é para ele estar ali às três horas da tarde e se fugir vão catar até no fim do mundo.


Cascão lamenta que Janjão tinha que cismar justo com ele e não sabe se muda de país ou faz operação plástica. Senta em frente ao cinema e ouve conversa de dois meninos comentando sobre o filme que acabaram de assistir, um deles diz que o Silvestri Istanalona é muito corajoso pular da montanha altona e outro, que o Istanalona pula, mas quem cai é o dublê, um cara contratado para fazer as cenas perigosas.

Cascão ouve, tem ideia e fica animado. Chama o Cebolinha com cara de plano infalível. Cascão pergunta quantas vezes ajudou nos planos contra a Mônica e Cebolinha diz que ajudou a atrapalhar. Cascão quer que Cebolinha retribua, fazendo o favor de tomar banho no lugar dele que nem um dublê. Cebolinha estranha por justo banho, Cascão diz que não custa nada já que ele toma banho todo dia e Cebolinha aceita se ele for dublê dele uma vez e Cascão aceita.

Depois, Cascão faz Cebolinha se caracterizar como ele, inclusive a roupa para ser dublê e manda ficar parado ali até as 3 horas. Cebolinha estranha e já que já são quase, quando chega o Janjão e seu parceiro Linguiça com tina d'água e Janjão comenta que chegou adiantado, assim que gosta, e acha engraçado ele falar errado de tanto medo. Cebolinha acha que Cascão foi tratante pra isso ele quis um dublê. Entra na tina e manda passar o sabonete, sem medo e Janjão acha que assim não tem graça. 

Cebolinha se ensaboa, tira as sujeirinhas do rosto e derruba o cabelo do Cascão. Janjão vê e dá uma surra no Cebolinha e vai procurar o Cascão para lhe dar banho. Encontra atrás da moita, Cascão foge e esbarra com a Mônica enquanto corria. Ela ordena que ninguém vai dar banho no amiguinho se ele não quiser. Janjão quer saber quem vai impedir, Mônica diz que é ela e ao chamarem de nanina, Mônica dá surra no Janjão e no Linguiça.

Cebolinha cobra do Cascão que por causa dele levou uma surra, quer o pagamento e quer que seja seu dublê agora. Cebolinha xinga a Mônica na frente dela e fala que é para bater no Cascão, que é o dublê dele nas horas perigosas. Mônica fala que acontece que ela viu que não foi o dublê quem a xingou e dá surra nele. No final, Silvestri Istanalona o vê caído, fala que gostou de ver, que ele é duro na queda e convida para ser dublê dele no próximo filme.

História bem divertida em que o Janjão da Rua de Cima implica com o Cascão e quer que ele tome banho. Cascão resolve fazer o Cebolinha de seu dublê para tomar banho no lugar dele, só que na hora Cebolinha se empolga no banho e tira o bombril no cabelo, Janjão vê e lhe dar uma surra, mas ele também leva surra da Mônica, que queria impedir que desse banho no Cascão. Cebolinha quer que Cascão seja dublê dele e apanha da Mônica e no final, Silvestri Istanalona quer que Cebolinha seja seu dublê no próximo filme.

Cascão não queria levar surra do Janjão, por isso providenciou o dublê. Ou era banho ou surra, antes apanhasse, que nem precisaria envolver o Cebolinha. Teve sorte que seu plano deu certo graças Mônica, porque não tomou banho e nem apanhou dessa vez. Quem se deu muito mal foi Cebolinha que levou duas surras, uma injusta do Janjão e uma merecida da Mônica. Cebolinha foi burro em xingar a Mônica achando que o Cascão ia apanhar, teria que ter esperado outro momento para o Cascão se disfarçar como ele e só assim seria o dublê. Mônica foi heroína do Cascão,  sem dúvida não seria Janjão que conseguiria derrotá-la,  mesmo sendo maior e mais velho que ela.

Destaque do Janjão falar as coisas erradas gramaticalmente, deu uma ideia de que era valentão e não estudava ou não dava importância para escola, só queria implicar com os outros. Todas as palavras e expressões erradas foram usadas em aspas para demonstrar que não era a forma certa de se escrever. Interessante vendo o Cebolinha como Cascão com sapato (para o Janjão não desconfiar por causa dos pés com dedos), e que ficaria bem estranho o Cascão se fosse desenhado assim de sapato e com nariz em formato "c" de forma fixa, o jeito tradicional é bem melhor. O Cebolinha deve ter mudado a voz para o Janjão não perceber de cara a farsa.

Foi engraçado ver tiradas como Cascão dizer que não gosta da cara do Janjão e Cebolinha dizer que Cascão ajudou a atrapalhar seus planos infalíveis. Sylvester Stallone teve nome parodiado como "Silvestri Istanalona", paródia envolvendo anabolizante estanolona. Os nomes das paródias com famosos não eram com nome fixo, variava de cada roteirista como iria parodiar, como o próprio Sylvester Stallone, que já teve nome parodiado como "Stallonge" na história "Comando pra brigar" (Mônica Nº 25, de 1989) . 

Esse menino valentão da outra rua não era fixo na época, em cada história era um diferente. Apesar de ter tido um Tonhão na história "Cebolinha e o Cascão de estimação" ('Cebolinha Nº 81', de 1993), foi só nos anos 2000 que deixaram o Tonhão da Rua de Cima como menino valentão fixo e com traços definitivos. É incorreta atualmente por mostrar garoto briguento, ter violências, surras, aparecerem machucados, com olhos roxos, Cebolinha apanhar duas vezes, nada disso pode nos gibis novos, inclusive o Tonhão da Rua da Cima está no limbo de personagens esquecidos por não poder ter histórias assim, só se ele batesse em ninguém e se regenerasse no final como lição que não deve estimular violência.

Os traços ficaram bons, típicos dos anos 1990 com personagens com língua ocupando maior espaço na boca e traços utilizados quando queriam dar mais humor nas histórias. Teve erro do galo na cabeçado Cebolinha sem ser pintado de vermelho no penúltimo quadrinho e colocar uma árvore atrás da cerca no último quadrinho onde não tinha antes, ambos na última página. Muito bom relembrar essa história há exatos 30 anos.

52 comentários:

  1. Outra que eu li e reli na minha infância. Obrigado pela recordação, Marcos.

    Agora, se me permite, dois off-topic:

    1. A MSP parece estar a 'cair em cima' de sites que oferecem scans das revistinhas da Turma. Primeiro foi o Archive.org, e agora deletaram completamente dois blogs em questão de poucas semanas. Então, quem souber onde 'sacar' gibis, que o faça rapidamente antes que esses desapareçam também.

    2. Tenho lido revistinhas de todas as eras, e estou convencido que se tivesse tomado contacto com a Turminha em qualquer outra era da sua História que não o final dos anos 80, talvez não tivesse virado fã deles. As historinhas dos anos 70 parecem-me estranhas, e muitas vezes têm finais meio sem sentido. Anos 80 gosto, mas mesmo assim prefiro as revistinhas da Editora Globo às da fase final da Abril. A partir de finais de 90 começam as 'caretas' e a enrolação, e daí para a frente é bem 'sem-sal'. Então, considero-me sortudo por ter vivido em 'tempo real' esta fase da Turminha (1987-1997), em que roteiros e desenhos atravessavam o seu período de maior qualidade e criatividade, rendendo historinhas como esta de que fala o post.

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    1. Desculpe, 1988-1998 e não 1987-1997. Eu aprendi a ler aos três anos de idade, mas com dois, ainda não lia nada xD

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    2. De nada. Muito engraçada essa, foi uma ótima fase deles esse período. Infelizmente tem essa caça as bruxas a sites que disponibilizam gibis completos, acho uma bobagem por serem antigos e fora de circulação, se fossem gibis de bancas, até aceitaria, mas antigos não vejo motivo. Quem baixa gibis, é melhor baixar assim que encontra. Já eu gosto de todas as fases até anos 1990, as dos anos 1970 eram mais baseadas com absurdos, por isso pode parecer estranho de ter coisas sem sentido que aconteciam do nada e pronto, as dos anos 1980 já acho melhores em todos os sentidos, mesmo também tendo absurdos. Tendo coisas incorretas já valem em qualquer época.

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  2. Olá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, na segunda quinzena do mês de Outubro do ano de 2025, terão as Edições Comemorativas, falando sobre os 90 anos do Mauricio de Sousa, nas Revistas da segunda quinzena da Turminha do mês de Outubro do ano de 2025:
    Mônica;
    Cebolinha;
    Cascão;
    Magali;
    Chico Bento,
    E,
    Turma da Mônica Edições #90 (Edições #260-Terceira Temporada), e, terá um Livro Comemorativo, falando sobre os 90 anos do Mauricio de Sousa, é isto?. Por gentileza, é verdade, que, na primeira quinzena do mês de Agosto do ano de 2024, o Nimbus, e, Do Contra, eles irão completar 30 anos de existência, e, terá uma Edição Comemorativa, falando sobre os 30 anos deles, ou, não?. Por gentileza, é verdade, que, no mês de Janeiro do ano de 2025, a Marina irá completar 30 anos de existência, e, terá uma Edição Comemorativa, falando sobre os 30 anos dela, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Quase certo de terem várias edições comemorativas de Mauricio 90 Anos e nada confirmado se Nimbus, Do Contra e Marina terão histórias comemorativas pelos seus 30 anos.

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    2. Encontrei online uma edição já bem dos anos 2000 (é de 2005, da Mônica 232) com história do aniversário do Mauricio, onde vemos todos os personagens com os seus traços originais, incluindo Jeremias de pele bem escura, o casal, Os Sousas e Nico Demo. Achei óptima, bem melhor que as restantes que a MSP fazia na mesma altura. Os traços estão excelentes.

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    3. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, a HQ de Abertura "O ESPIÃO!", publicada na Revista Cascão Edição #321, lançada pela Editora Globo, no mês de Abril do ano de 1999, com a primeira aparição dos Alienígenas do Planeta Tomba, ela terá chance de ganhar um desenho animado da Turma da Mônica, pelo Cartoon Network, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    4. JP, não sei, não ouvi falar a respeito disso por aí. Abraços.

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    5. Pedro, verdade, essa Mônica 232 foi boa, foi em homenagem aos 70 anos do Mauricio. Na época já tinha parado de colecionar gibis e até motivou a comprar aquela edição depois de muito tempo sem comprar nada, a capa nas bancas foi chamativa e aí folheei e gostei só de olhar com os traços bonitos naquela história. Em compensação, tive susto com o resto do gibi já bem diferente do que quando colecionava, principalmente em relação a traços como a da história da Tina.

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    6. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. O Cebolinha foi mais burro que o Zé Lelé ao achar que o Cascão ia apanhar no lugar dele.🤣

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    1. Pois é, justo Cebolinha ser tão inteligente, dessa vez foi burro de xingar a Mônica na frente dela. Mereceu a surra.

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  4. Embora o falso Cascão tenha ficado meio esquisito, deu para ludibriar os opressores, pelo menos até certa altura antes do descuido com a peruca. Já em "Duas Mônicas incomodam muito mais"*, Cebolinha, para deleite dos leitores, tanto em disfarce, quanto em atuação, promove um espetáculo.
    *Abertura de Cebolinha nº159, 1986.

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    1. Não foi uma cópia fiel do Cascão, mas como os garotos eram burrinhos nem se ligaram nas diferenças, foi o suficiente pra enganá-los até o Cebolinha deixar a cair a peruca sem querer. Sem dúvida o Cebolinha como Mônica naquela história da Abril atuou bem melhor e foi mais convincente.

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    2. Cebolinha é tão gordo quanto a Mônica, um dos motivos do disfarce ter encaixado bem. Já um magrelo representado por alguém que não é esbelto, usando sapatos e que toma banho sem menor drama, resultado... "es un Cascón del Paraguay"... Como Janjão e seu comparsa são tapados, se o Cascão fake, além da dislalia, só falasse portunhol, também pensariam que seria efeito do medo que a vítima tem deles.
      Na HQ de 1986, ao perceber a dislalia da "filha", Dona Luísa conclui que Mônica, além de teimosa e pirracenta, está muito influenciada pelo Cebolinha e decide que se afaste dele por um tempo.

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    3. O peso influencia, Cascão aparentemente é mais magrelo que o Cebolinha, o que vai diferenciar também. Sorte do Janjão ser tapado e nem descobriria a farsa se a peruca não tivesse caído. Nessas histórias de disfarces, eles tem que imitar a voz senão vão perceber, Dona Luísa nem se ligou que a filha não teria dislalia nem andando com Cebolinha, mas foi uma justificativa engraçada paras não descobrir logo.

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    4. Como HQs não emitem sons, roteirista não se ligou em abordar imitação de voz, porém, fica subentendido que Cascão tocou nesse importante detalhe. Mesmo lerdos, seria desmascarado logo de início se Cebolinha falasse com voz normal.
      Acho que em "Duas Mônicas incomodam muito mais" também não é mencionado isso, caso realmente não, fica claro que, Cebolinha, que já conta com dislalia, sem imitar voz da Mônica não haveria como a falcatrua prosperar, só se Dona Luísa, fosse, digamos, meio comédia, como, por exemplo, determinadas aparições de Dona Cotinha, em que está quase tão panguada quanto seu filho, o que nunca foi o caso da mãe da Mônica, essa personagem é do tipo lúcida e esclarecida, sempre foi assim, portanto, Cebolinha teve de caprichar no disfarce e, óbvio, na representação.

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    5. Em histórias assim a gente subtenente que imitaram a voz, senão iam descobrir, mesmo não sendo lúcido. Na história de 1986 é bem maus certo já que Dona Luísa ia descobrir mesmo quando Cebolinha não estava falando palavras com "R". Outra solução era dizerem que estava resfriado caso perguntassem o motivo da voz diferente.

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    6. Dizer que está resfriado para justificar dislalia colaria com os valentões desta história, já com a mãe da Mônica creio que a tática seria inadequada, pois, devido ao instinto materno, iria cismar de tratar da filha de araque, colocar as mãos na testa, termômetro na boca, deixá-la(o) acamada(o) e durante esse processo poderia deslocar a peruca ou cair os dentões e o plano infalível iria para o brejo.

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    7. É, essa tática não funcionaria com mãe da Mônica, já ia ver que estava mentindo.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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    1. Cascão se deu bem nessa sair ileso. Os disfarces deles sempre eram bons, foi ótima nessa que ele se disfarçou de Magali. Eles procuravam um jeito do nome parodiado ficar parecido como a gente fala, era bom.

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  6. Marcos, permita-me falara da capa desse gibi: Eu já a vi no blogue do Marcelo Sanches. Que capa formidável. Faz alusão a copa do mundo de futebol, que teve início dia 17.06.1994 (exatos 30 anos). Esse gibi tem alguma hq de futebol? se sim, vc pode postá-la? lembrando que dia 17.07.2024 - fará 30 anos do Tetra do Brasil. Abraços, Marcos e obrigado pela postagem.

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    1. Essa capa ficou sensacional, muito bonita, até já tinha postado aqui também há algum tempo. Foi pensada em homenagear a Copa do Mundo que estreava naquele mês, coincidência hoje completar 30 anos do início dela. Esse gibi tem duas histórias envolvendo futebol e Copa do Mundo. Teve uma de duas páginas, sobre a Copa que o Cascão antes de dormir ora para o Papai-Do-Céu fazer com que o Brasil seja campeão da Copa e com atuação que empolgue a torcida e no final aparece um anjo entregando uma fita de vídeo da Copa do Mundo de 1970. E a outra foi de encerramento que o Cascão chora que o "Coringão" perdeu a final do campeonato para o Palmeiras, chora história toda e no final esquece a derrota e passa a assistir a Copa do Mundo que estava começando. Se der eu posto aqui no dia 17/07, uma dessas ou uma outra da Copa de 1994, parece que no gibi da Magali também teve uma envolvendo Copa.

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    2. Marcos, tem uma em que os meninos e meninas se juntam para decorar a rua em tons de Brasil para a Copa, e quando acabam, em vez de assistir ao jogo, vão brincar no meio das decorações que eles próprios armaram. Tem até a participação das priminhas da Rosana Munhoz (Bruna e Bia, acho) em formato de personagens.

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    3. Sim, Pedro. Também é de 1994 e interessante que foi publicada em setembro, atrasada, após a Copa. É de Cebolinha Nº 93, de 1994, e já postei aqui.

      https://arquivosturmadamonica.blogspot.com/2014/07/turma-da-monica-hq-farra-na-rua.html

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    4. Puxa, Marcos. Legal demais essa hq. Cara, o trabalho que vc faz nesse blog é magnífico. Agradeço demais. Tantas hqs que não conhecia e fico deslumbrado aqui no blog. Grato de coração.

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    5. Gente, manjo pouco de futebol, daí, pesquisei sobre os números das camisas que estão na arte de capa e descobri que Cascão homenageia o jogador Zinho e a homenagem do Cebolinha é ao Raí, irmão do falecido Sócrates. Pensava que o camisa dez fosse Romário, descobri que esse trajou o número onze na disputa pelo caneco da Copa do Mundo de 1994.

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    6. Obrigado, Roniere, histórias sempre memoráveis, bem produzidas, valem a pena serem vistas. A intenção do blog é essa de resgatar os momentos bons da turma.

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    7. Zózimo, acredito que números de camisas não foram em homenagens a jogadores específicos,colocaram apenas por 9 e 10 representarem atacantes das partidas e camisas mais usadas por torcedores. Ainda mais que quando criaram a capa nem devia ter sido feita a escalação para a Copa por ter uma antecedência. Agora, se foi pensando aos jogadores daquela Copa, aí seriam esses que você citou.

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    8. Isso mesmo. Nove e dez em camisas de seleções e também nas de clubes são mais requisitados por torcedores devido ao que representam, você está certo, Marcos. Nem pareço brasileiro, sou muito por fora dos inúmeros detalhes que regem o esporte bretão. Para se ter uma noção de quanto desconheço, pensava que nessa seleção o camisa nove fosse Bebeto e que Romário atuava com a dez, tais associações são por esses jogadores serem extremamente abordados na época.

      Como que a arte de capa de Cascão nº194 (Ed.Globo) tem uma vibe aproximada com capas de gibis da MSP publicados nos quatro últimos anos de Editora Abril, traços parecidos com os desse período somados à ausência de degradê. Sei lá, Marcos, quiçá discorde, mas acho e sempre achei que esta arte destoa dos estilos empregados em capas das revistinhas da TM de meados dos anos 1990 e difere também da maioria do início dessa década.

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    9. Sim, se tivessem representando um time de futebol como o Corinthians, por exemplo, colocariam esses números de camisa. Não tinha como ser o Romário, ele jogava com a 11. O estilo da capa foi diferente até por não ter um fundo por estarem em um estádio, bom que diferenciou. Mas foi feita meses antes e acho que capas de uns 2 anos do final da Abril parecidas com a Globo, pelo menos as do resto dos anos 80, só que com degradê em muitas delas.

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  7. Gente, trago boas novas (Pelo menos pra mim são)! Saiu hoje o novo teaser do filme do Chico Bento! E eu, particulamente, fiquei muito empolgado, o ruim é que vai sair lá pro dia 9 de Janeiro, o que nem é ruim, na verdade, pois será época de férias, além disso, o tempo passa tão rápido. Aproveito pra te perguntar o que você acha dos live action da Turminha e o quão você está ansioso pra esse filme. (Pro teaser ficar perfeito mesmo, só faltou o trabuco do Nhõ Lau, mas, fazer o quê, né.)

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    1. Tudo que possa dar cultura é válido, em época de férias é bom que mais gente ver. Eu não ligo muito para esses live actions por descaracterizarem os personagens, tanto em personalidades, quanto caracterísitcas físicas, como cabelo, por exemplo.

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    2. Estou interessado no filme sobre vida e obra de Mauricio de Sousa, sobre a trajetória como cartunista e antes de entrar no ramo dos quadrinhos. Tomei conhecimento por meio de entrevista com as irmãs Spada. Alguém sabe de algo mais a respeito?

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    3. Zózimo, não estou sabendo isso, se acontecer, seria uma boa e quem sabe entraria em cartaz ano que vem em homenagem aos 90 anos do Mauricio. Nem precisaria ser filme, um documentário mesclando partes de dramaturgia com atores mostrando as principais passagens já seria ótimo.

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    4. Pois é, também estão ansioso pelo filme do Mauricio, as primeiras imagens saíram em 2022, e depois, praticamente não saiu nada.

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    5. Fiquei sabendo disso em 2023, e segundo o comentarista Rodrigo, a ideia surgiu um ou, quem sabe, dois anos antes de eu tomar conhecimento. Como é biográfico, talvez seja documentário, mas parece que vai ser filme mesmo, formato que para assistir em primeira mão contará com exibições em salas de cinema. Acho que o cartunista será interpretado pelo filho Mauro - o Nimbus das HQs.

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    6. Se sair do papel será ótimo e um grande presente de aniversário pro Mauricio se for ano que vem.

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    7. Mas, já que estávamos falando de Chico Bento, hoje foi lançado o avião temático do Chico Bento em uma parceria da MSP com a Gol, vocês viram?

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    8. Vi depois que li seu comentário, Rodrigo. A princípio parece legal, no entanto, qual finalidade de algo assim? Fosse(m) ônibus ou trem de passageiros consigo ver mais sentido. Seria um avião destinado à criançada? Crianças, claro, não voam sem pais e responsáveis. Tem a ver com (A)agronegócio?
      O que posso afirmar sobre isso é que a MSP está... voando alto... $$$$$!!!

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    9. Rodrigo, não estava sabendo disso e tive que pesquisar pra saber. É um avião da GOL em parceria com a MSP em homenagem às festas juninas e pra alertar sobre preservação ambiental. O primeiro voo levou jornalistas, funcionários parceiros e clientes selecionados, depois devem ser voos normais e alguns vão ter privilégio de voarem nele. Deve ter custado muito pra tematizar e cada voo devem pagar mais agora.

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    10. Pensava que essa de personagens da MSP nos ares do Brasil (quiçá também do exterior) fosse novidade - se bem que para mim não deixa de ser, fiquei sabendo através desta conversa. Assisti um vídeo sobre a aeronave do Chico Bento e descobri que essa moda começou em 2023, primeiro avião da Gol tematizado com TM foi em celebração aos sessenta anos da Mônica.
      Se isso continuar nos próximos anos, quase certo que o núcleo do Penadinho não será prestigiado, pois quem arriscaria embarcar numa aeronave em que Dona Morte é parte da decoração? Ainda que fosse excluída da tematização, maioria dos integrantes do núcleo são o que são graças ao democrático e impopular fenômeno natural conhecido por morte, daí, se tratando de viagens aéreas, personagens do tipo automaticamente seriam associados ao que se entende por agouro e má sorte.

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    11. Sim, Zózimo, vi que teve com a Mônica primeiro e agora fizeram com o Chico Bento. Por terem sido próximos e deu certa a ideia, não duvido que façam depois com outros personagens de acordo com alguma data comemorativa. Com a Turma do Penadinho é que nunca fariam mesmo por causa dessa ideia de morte, pode dar azar de acidente de avião e ter mortes. Mesmo se fosse só com o Penadinho no núcleo, ninguém teria coragem de embarcar em avião de fantasma, de assombração e que lembra morte. E olha que em época de Haloween cairia como uma luva, mas não acredito que arriscariam fazer.

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    12. Por conta de Dia das Bruxas/Halloween, ônibus e trens de passageiros tematizados com núcleo do Penadinho e, claro, sem excluir Dona Morte, seriam de boa, ainda que colidissem, tombassem, encapotassem não haveriam associações com tais personagens como promotores do azar, já os mesmos em aviação comercial provavelmente gerariam mal-estar e por consequência prejuízo no tocante às passagens - baixa vendagem.

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    13. Aviões teriam mais mal-estar entre a população, mas não duvido que implicariam se fossem trens e ônibus com tema da turma do cemitério, acho que associariam com morte pelo risco de acidentes, tombamentos e encapotarem, mesmo que mínimo, e poderiam ter vendas prejudicadas, claro que com menos intensidade em relação a avião.

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    14. Outro núcleo tematizado em avião que talvez transmitisse impressão desfavorável, é Turma da Mata, e seria por causa de um integrante: Jotalhão. Como na piada de capa de Almanaque da Mônica nº28 pela Editora Abril, na qual rola receio de entrar em elevador programado para subir cujo ascensorista é tremendamente adiposo e, ainda que em sentido contrário, pois dizem que para baixo todo santo ajuda, com tal presença quem se encorajaria? Excluí-lo de uma possível decoração de aeronave, bem... Turma da Mata sem o elefante fica desprovida de charme, ainda mais em algo que não é pouca coisa, como avião.

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    15. Acho que isso de Jotalhão não conseguir entrar em avião não impediria de fazer avião com a Turma da Mata, pelo contrário, ajudaria em campanha contra extinção de animais e contra desmatamentos, acho que teria grande chance avião com eles por isso.

      E naquela capa do Almanaque da Mônica 28 a piada mesmo foi que ele era tão grande que não cabia mais ninguém dentro do elevador, nem tanto de caírem do elevador por causa do peso dele. Curioso que na capa do Almanaque da Mônica 29 da Globo, o Jotalhão entrou de boa e com vários personagens dentro, no caso a piada ficou com o cheiro do Cascão.

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  8. Outra que o Cebolinha se ferra na mão do Cascão é a história "O misterioso menino de cuecas" do Cascão 151 da globo. Na boa, que raiva do Cascão kkkk

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    1. Verdade, foi muito engraçada essa, o Cebolinha se deu muito mal rsrs.

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  9. Finalmente tirando um tempo para comentar...certamente uma boa história, idéia bem divertida.
    ''Então empatou, porque eu não gostei da sua cara'' hahaha, Cascão é uma figura. Ele contratar o Cebolinha de dublê, pela primeira vez, envolveu o Cebolinha em um plano seu e não o contrário. Estranhei um pouco a resistência do Cebolinha, realmente nem ia lhe custar nada, achei que ele provavelmente só pediria dinheiro em troca. Achei a raiva dele no final até compreensivel, apanhou de graça, mas ainda assim ele exagerou em querer fazer aquilo com o Cascão. Bem besta e imprudente da parte dele nesse quesito. A Mônica foi a grande heroína da história (apesar de que isso era meio previsível, geralmente acontece), e de certa forma isso dela meio ''ninguém da banho no meu amigo, se ele não quiser'' soa um tanto hipócrita, até porque ela já participou de vários planos contra ele, junto com a turma. De certa forma meio se traduz ''só eu posso tentar dar banho no meu amiguinho''.

    Admito que não gosto desses erros gramaticais nas falas do Janjão ou outro personagem valentão, sei lá, me dá raiva ficar lendo e acho até que exageram um pouco.

    Tive pouco a comentar, mas gostei bastante da história. Nota 8.

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    1. Foi engraçada essa tirada inicial, Cascão foi bem abusado e serviu pra aumentar a raiva do Janjão. A situação se inverteu de Cascão criar o plano e Cebolinha quis imitar quando era o contrário de Cascão que evitava participar. Eu pensava que ia pedir alguma coleção do Cascão. Cebolinha quis dar o troco para o Cascão apanhar e se deu mal. Nessa história Mônica quis ser a boa amiga, mas de fato ela já participou várias vezes em planos contra o Cascão. Ficou estranho esses erros gramaticais, foi pra mostrar que Janjão era burro, pelo menos saíram entre aspas, aí já sabíamos que foram propositais os erros, sem dizer que eles erraram sem saber das normas gramaticais.

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