segunda-feira, 24 de junho de 2024

Cebolinha: HQ "Um louco no rojão"

Dia 24 de junho é "Dia de São João" e então, mostro uma história em que o Louco sai dentro de um rojão dando muita confusão para o Cebolinha. Com 4 páginas, foi publicada em 'Almanaque da Mônica Nº 9' (Ed. Abril, 1981).

Capa de 'Almanaque da Mônica N° 9 - Especial Festas Juninas' (Ed. Abril, 1981)

Cebolinha encontra um rojão largado na rua, resolve acender com fósforo e quando estoura, sai o Louco de dentro. Cebolinha pergunta como entrou ali, Louco responde que foi pela porta, Cebolinha diz que está vendo nenhuma porta e Louco diz que é porque está olhando pela janela. Alguém dentro do rojão grita que tem alguém espiando, reclama que não pode se trocar sossegado e joga escova de cabelo na cara do Cebolinha.

Cebolinha acha muita confusão por causa de um rojão. Louco diz que todo mundo pode pensar que estão em época de São João. Cebolinha confirma que estão e Louco quer arrumar uma fogueira para ninguém pensar que é Natal. Cebolinha quer buscar batatas-doces de casa e diz que depois podem fazer uma quadrilha. Louco fala que não quer fazer parte, Cebolinha pergunta parte em quê e Louco manda decidir se quer uma quadrilha ou um "em quê". Cebolinha diz que é quadrilha de festa junina e precisam de mais gente para dançarem.

Louco pergunta para um homem se quer formar uma quadrilha com eles, o homem era bandido que prefere trabalhar sozinho, aponta arma, mandando passar o dinheiro. Louco fala que não tem dinheiro e vai buscar, entrando no rojão. O bandido fica transtornado e vai embora depois da loucura que viu. Cebolinha manda o Louco sair do rojão porque o bandido foi embora, olha para saber o que tem por dentro e acaba o rojão disparando na cara dele.

História legal em que o Cebolinha tem que lidar com o Louco depois de sair de um rojão, que era como se fosse a casa do Louco e de outras pessoas, tipo um apartamento ou vila dentro do rojão, que tinha até janelas e portas. Quem sabe o rojão era o hospício onde eles viviam. Acontece de tudo como nas histórias com o Louco e no final o rojão volta a ser comum depois que o Louco volta para ele e dispara na cara do Cebolinha. Ficou dado como uma espécie de dúvida se realmente aconteceu tudo aquilo ou se o Cebolinha sonhou. 

Foram engraçados os absurdos o Louco sair do rojão, afinal como ia caber lá dentro e ainda saber que ainda tinham outras pessoas morando lá, alguém dentro do rojão se incomodar que Cebolinha estava olhando trocar de roupa, Cebolinha ser atingido pelo rojão e ficar só com rosto pouco queimado sem nada grave acontecer com ele, além dos trocadilhos como quadrilha de festa junina e quadrilha de bandidos. 

Pode notar que o Cebolinha ficou bem calmo com o Louco, queria até formar uma festa junina com ele nos anos 1970 até início dos anos 1980 era assim o Cebolinha diante do Louco, depois que acharam melhor o Cebolinha mais irritado, impaciente e ficando pirado com o Louco. Em 1981 passou a ficar fixo o Louco só com o Cebolinha, antes disso, o Louco podia contracenar também sozinho com a Mônica e com o Bidu. Na prática, em gibis do Cebolinha,  o Louco contracenava com ele, nos gibis da Mônica, com ela e com o Bidu podia sair em qualquer gibi, com preferência nos do Cebolinha. 

Na época, histórias nonsenses assim estavam em alta e não eram só nas histórias do Louco, essas situações de absurdos nada com nada com a realidade, podiam acontecer em qualquer tipo de história e de personagens. Também era bem frequente presença de bandidos, quase todos os gibis tinham bandidos, nem que fosse participação especial como foi nessa. Para ter ideia, só nesse almanaque, foram 3 histórias com bandidos contando com essa. É totalmente impublicável hoje em dia por ter personagens mexendo com rojão, Cebolinha mexer com fósforo e levar pancada de escova, ter bandido apontando armas para eles, rojão disparar na cara do Cebolinha, os absurdos nonsenses exagerados, tudo que o povo do politicamente abomina e é proibido atualmente, só 4 páginas e deixa de cabelos em pé com tantas coisas incorretas.

Os traços ficaram bons, mais simples, típicos de histórias de miolo do início dos anos 1980. Nunca foi republicada até hoje, assim como as outras histórias inéditas deste 'Almanaque da Mônica Nº 9' e de outros almanaques com inéditas da Editora Abril. Esta poderia ter sido republicada a partir de 1986 até na Globo nos anos 1990, mas eles só buscavam histórias de gibis convencionais para republicarem nos almanaques e acabou ficando esquecida. Então é rara e nunca veremos essa publicada em um almanaque atual, só quem tem a edição original que conhece.

26 comentários:

  1. Respostas
    1. Velhaco o Louco, deu (T)tomé no assaltante deixando Cebolinha sozinho na enrascada, como sofre das faculdades mentais e, independente do final à la Looney Tunes, a gente perdoa...
      Simples, leitura agradável, visual maneiro, medida certa, mais uma higiene mental lá de 1981...

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    2. O Louco nem tinha intenção de deixar Cebolinha em enrascada, só queria pegar dinheiro para o assaltante, pelo menos não fez nada contra o Cebolinha, ficou desnorteado com o que viu. Foi uma tradicional história de 1981, cheia de absurdos, nada com nada, situações dos desenhos de Looney Tunes, assim que era legal. Adorava histórias assim.

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    3. Cenário ou ausência de um é ou são algo que vale observação. Além, óbvio e claro, dos personagens e alguns míseros objetos, nada mais aparece na trama - rojão, lógico, não é insignificante, Louco surge disto e é aonde se encontra ao se retirar - e como que histórias desenroladas em ambientes assim fluem com total leveza, ficam ainda mais objetivas exatamente pela "limpeza" cenográfica.

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    4. Acontecia muito de histórias sem cenário, pode ser pra agilizar produção por ser equipe pequena ou estilo de algum desenhista. Eles praticamente ficaram no mesmo lugar a história toda, o que poderiam colocar é grama e alguma casa ou árvore ao fundo se quisessem, mas também ficaria bem repetitivo. Não acho ruim histórias sem cenário, focam nos personagens e dão leveza, para as crianças é até melhor visualmente sem muitas coisas e detalhes nas cenas.

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    5. Como em "O anjo caído", HQ que conta com mais de cinquenta anos e republicada na antológica edição Mauricio 30 Anos. Um dos motivos que faz com que eu goste tanto dessa comédia da qual seu pivô, o Anjinho, não aparece em sequer um quadro, é o cenário, ou sua completa ausência - de cenário, óbvio, porque, embora não apareça para os leitores, Anjinho se faz presente em quase a totalidade da trama. Nem é preciso ler, só de ver aqueles traços de início dos 70's naqueles fundos amplamente abertos, me transmite uma sensação um tanto aprazível - sem conotação, "faiz favoire"! Sem-vergonhice não encontra estadia aqui!

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    6. Muito boa "O anjo caído" e ser sem cenário deu um charme a mais, conseguiu ficar melhor ainda. Perfeita. E o Anjinho esteve presente lá, sim, mesmo que não aparecendo fisicamente.

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    7. Até o título é da hora, porque quando se fala em (A)anjo (C)caído o que vem à mente é o que se compreende por Diabo, e nessa HQ não há tal criatura ou algo parecido, o que há é Anjinho literalmente em queda, colidindo bruscamente com o chão a ponto de rompê-lo, parando no subsolo e, muito ferido, não consegue sair sem ajuda.

      Falando em sem-vergonhice, lógico que não há erro no quarto quadro da segunda página, entretanto, ficaria ainda mais hilário se fosse escrito "sossegada" em vez de "sossegado", até pelo o que atinge Cebolinha, parece uma diminuta escova de cabelo e tal objeto em tamanho normal é mais usado por mulheres do que por homens, sem contar que o clichê clássico consiste em meninos e marmanjos observando intencionalmente e involuntariamente mulheres, maioria gostosas, se trocando ou no banho e daí tomam escovas de cabelo entre outros objetos rígidos nas cabeças e, quando as mãos das observadas alcançam, são contemplados com tapas nas ventas.

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    8. Eram criativos até nos títulos, de fato não teve diabo, só se imagina antes de ler. Nessa cena eu pensava que era um chinelo que tacaram no Cebolinha, olhando melhor parece ser, sim, uma escova de cabelo. A princípio a gente pensa que era uma mulher trocando de roupa e não um homem, por isso estranhei falar "sossegado". Faz mais sentido ter sido erro se foi escova que tacaram no Cebolinha.

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    9. Pode ser escova de dentes em tamanho normal, o que pela lógica é menos provável. Pode ser uma diminuta escova de cabelo assim como pode ser o mesmo tipo de objeto em tamanho convencional e o que faz com que pareça pequenino(a) seria a perspectiva, isto é, por causa da força do arremesso, mesmo atingindo alvo ainda se afasta consideravelmente dos dois, mais ou menos uns três metros de distância entre o objeto e eles. Outro detalhe que reforça ser uma escova de cabelo de tamanho comum é que Louco foi expelido do rojão em tamanho natural em vez de diminuto - como Chapolim (ou Chapolin) sob efeito das tais (P)pílulas de (N)nanicolina.
      Deve ser erro mesmo quanto a quem fala de dentro do artefato pirotécnico de folguedo junino, porque o modo histérico como se expressa contido no balão do meio do terceiro quadro da segunda página é tipicamente feminino:
      "Aaaiii! Tem alguém me espiando!!!"
      Ou pode ser um sujeito com baixa testosterona, do tipo efeminado, aí não é erro, porém, sendo mulher a noção ou percepção de quem lê é outra, com gênero feminino deduzindo que está sendo bisbilhotado fica naturalmente mais engraçado, pois mantém a tradição - mantém o clichê.

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    10. Acredito ser escova de cabelo, porque ele (a) diz que estava trocando de roupa. Quase certo ter sido erro, mulher se espantaria mais com alguém vendo pelada e geralmente colocavam mulheres em situações assim de flagra de troca de roupa. Uma letra errada já fez toda diferença nesse caso.

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    11. Se for para levar na cachola uma escovada ou tamancada, pelo menos que venha do gênero feminino e, para realmente valer a pena, que a arremessadora seja um "colírio" - beldade.

      Dos almanaques da TM pela Abril com HQs até então inéditas e não republicadas, o que mais tenho curiosidade em conhecer o conteúdo é o do Cascão, você já falou sobre essa edição em resposta a algum comentarista, o que não lembro é qual edição exatamente, é o de nº5, Marcos?

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    12. Melhor pancada de um sexo feminino sem dúvida. A história inédita foi do Almanaque do Cascão Nº 4, foi só a abertura e o resto foram republicações. Quando der eu posto aqui no Blog.

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    13. Nº4, passei perto. Sem pressa, Marcos, poste quando achar conveniente. Imaginava que esse almanaque contava com pelo menos umas cinco inéditas.
      Das quatorze HQs de Mônica Especial Festas Juninas nº9 (1981), todas são inéditas ou apenas parte?

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    14. É, no Cascão foi só uma mesmo. E nesse da Mônica teve misturas de inéditas com republicações e nem todas foram de festas juninas as de republicações, tendo também algumas com Chico Bento pra dar um ar rural. Capa diz 14 histórias porque desconsideraram histórias de 1 ou 2 páginas e tirinha final, mas considerando isso, foram 17 histórias e 10 delas inéditas. Fora as seções de brincadeiras e de receitas de festas juninas com conteúdos e ilustrações inéditos que incrementaram a edição ;)

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    15. Tabloides e de duas páginas certamente são histórias, só não considero tiras cômicas, todavia, como piadas são exibidas em quadros, se referir ao segmento por HQs é válido. Lembrando que tiras de piadas e tramas exibidas em tiras são coisas distintas.
      A palavra "inéditas" consta nas capas de Almanaque de Natal da Mônica nº11 (1981) e Almanaque da Mônica Férias nº12 (1982) daí, da onda de histórias com primeiras (e únicas) publicações fora dos títulos mensais e quinzenais, esses são os únicos que não há sequer uma HQ republicada? São 100%? Ainda que talvez tenham tiras, não estou considerando na contagem, isto é, incluí-las é indiferente, sejam de encerramento(s) ou aquelas em branco e preto que são parte dos conteúdos de determinados almanaques* da MSP pela Editora Abril.
      *Confesso que gerou dúvida: essas tiras em preto e branco exibidas em uma espécie de seção temporária pertence(m) a certos almanaques ou compõe(m) uma fase dos gibis mensais da dentuça?

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    16. Também considero as de 1 e 2 páginas como histórias, vai ver que erraram na hora de criarem a capa, tanto que nos códigos constam 17 histórias. Almanaques da Mônica Nº 11, 12, 16, 20 da Abril foram 100% com inéditas, já os de Nº 7, 9, 10, 14 foram misturas de inéditas e republicações. E sem contar as edições com festivais de tiras em branco e preto que foram mais depois da Nº 21 em algumas edições, mas que considero essas como republicações de jornais, apesar de não terem saído em gibis convencionais antes e não terem tais festivais nos gibis convencionais. Parece que colocaram só nos almanaques como forma de preencher espaço de histórias que não tinham disponíveis pra republicações para fechar os almanaques.

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  2. Olá. Boa noite, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: tem chance, dos Personagens Secundários Todos da Turma da Mônica, eles irão ganhar umas Edições das Revistas, publicadas pela Editora PANINI COMICS, depois da Terceira Temporada das Revistas:
    Mônica; Cebolinha; Cascão; Magali; Chico Bento; Turma da Mônica, e, Turma da Mônica Jovem, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa noite. Além desses gibis, acredito que a Milena tenha gibi próprio em uma quarta série da Panini, do jeito que está indo a frequência dela e com status de protagonista pela MSP. Fica só a dúvida, caso concretizar, se Milena substituiria o gibi Turma da Mônica ou manteria este e o gibi dela seria mais um em circulação. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta: você irá comprar o Livro As Melhores Histórias do Cascão Volume #01 (Primeira Temporada), no mês de Setembro do ano de 2024, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços, e, Feliz São João, para você; para os seus familiares, e, amigos, também!!!.

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    3. Não vou comprar esse livro do Cascão. Um ótimo São João pra você também. Abraços

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    4. Ok. Por nada, e, muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Achei a hq confusa. kkkk. Mas claro, tem que ser confusa se tratando de um "louco" nela. Traços bonitos. Coloração anos 80. E a capa desse gibi......é lindíssima. Abraços, Marcos!

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    1. Com o Louco tudo é confuso senão não seria um louco, ficou boa essa. Eu gostava dos traços assim mais soltos e a capa do Almanaque também muito caprichada, sem dúvida. Abraços

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  4. Engraçado que essa edição e mais outra, acho que a 5, do Almanaque da dentuça, saíram com o nome de ''Mônica especial'', provavelmente a Abril quis fazer uma variação da Turminha da revista clássica, antológica e eternizada, Disney especial, tanto é que a outra edição que levou esse nome, tinha o nome ''Os namorados'', tipo de nome que ficou simplesmente ETERNIZADO no Disney especial. DEpois a MSP fe seu próprio Disney especial, a Coleção um tema só, que na Panini virou Almanaque temático. Mas, no Disney especial, costumava ter histórias de varios personagens sobre um tema, na coleção da turma, normalmente são histórias de um personagem específico sobre um tema, tipo ''Cebolinha - Planos infalíveis'', ''Cascão x água'' e coisa assim.

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    1. Sim, foi a Nº 5 e curioso que nem teve numeração. Foi o primeiro Almanaque com histórias temáticas da MSP, deveria ter sido título independente todos esses almanaques que eram temáticos, mas acredito que não queriam criar um título novo e aí tudo envolvendo republicações colocavam no título "Almanaque da Mônica". Só na Globo que criaram um título independente com "Coleção um Tema Só" e virando "Almanaque Temático" na Panini. Apesar de terem um personagem em destaque, mas não necessariamente eram histórias só do personagem na capa, poderiam ter de outros personagens se tiver a ver com o tema.

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