domingo, 9 de junho de 2024

Capa da Semana: Chico Bento Nº 23

Uma capa muito caprichada com o Chico Bento envergonhado diante da Rosinha, pode ser por não saber se declarar para ela ou para pedir um beijo dela, e a Rosinha achando bonita a timidez dele. Eram muito comuns histórias com vergonha ao namorar sentados em um tronco de árvore, principalmente para beijar a Rosinha e dessa vez foi retratado em uma capa. Ilustração sensacional e a Lua ao fundo ainda deu um charme a mais. 

A capa dessa semana é de 'Chico Bento Nº 23' (Ed. Abril, Junho/ 1983).

23 comentários:

  1. Capa bem desenhada, da fase de transição dos traços consagrados, que foi ali entre 1983 e 1984. Nota-se ainda traços um pouco diferentes dos traços de 1985 em diante. Pena as edições da Editora Abril estarem tão dificeis de achar em sebos comuns, sendo que pela Internet, estão muito caros. O negócio é conseguir achar pessoas que vendam lotes maiores e que estejam querendo liberar espaço em casa, aí pode até ser que se consiga um preço melhor. É sempre ficar atento nas opções.

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    1. Sim, traços ainda eram diferentes, mas já mudando para os consagrados. Muito bonita. Cada vez mais difícil encontrar gibis da Editora Abril, apesar de ter sorte de encontrar em alguns sebos. Na internet fica bem caro cada um, só pesquisando bem e ter sorte de encontrar lote com vários gibis, economizaria no frete e evitaria de fazer vários pedidos, embora seria caro também um lote assim.

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  2. Olá. Boa tarde, Marcos. Eu sou JP, de Salvador-Bahia. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, nos meses de Agosto/Setembro do ano de 2024, terão os Relançamentos das Revistas das quatro Quinzenas da Turminha dos meses de Fevereiro/Março do ano de 2024, nas Bancas de Revistas, e, Livrarias das Regiões Todas do Brasil todo, é isto?. Por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, na primeira quinzena do mês de Outubro do ano de 2024, a Revista Turma da Mônica irá completar 400 Edições:
    165, pela Editora Globo, como Revista Parque da Mônica, e, 235, pela Editora PANINI COMICS Brasil, e, terá uma Edição Comemorativa, falando sobre as 400 Edições da Revista Turma da Mônica, pela Editora PANINI COMICS Brasil, ou, não?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    1. Boa tarde. Terão relançamentos dessas edições e nada confirmado ainda se terá edição comemorativa de Turma da Mônica Nº 400. Abraços.

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    2. Ok. Marcos, por gentileza, uma pergunta: é verdade, que, estão republicando as HQS das duas Editoras: Globo, e, PANINI COMICS Brasil, nos Almanaques Todos da Turminha, principalmente as HQS do Almanaque do Chico Bento, pela Editora PANINI COMICS Brasil, é isto?. Eu aguardo respostas. Abraços.

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    3. Quase todos os almanaques vêm republicando histórias só da Panini, só Chico Bento que têm histórias dele da Globo Anos 90 e as de secundários podem ter da Panini também nos almanaques dele. Abraços.

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    4. Ok. Muito obrigado, então, Marcos.

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  3. Essas capas antigas eram simples, mas muito lindas e passavam toda a essência dos personagens.

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    1. Verdade, eram lindas demais e melhor isso de passarem as essências dos personagens, essas eram as melhores sem dúvida.

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  4. Neste ponto, sei que boa parte dos leitores que comentam aqui e que nasceram neste século não concordam comigo, mas, independente de gosto, independente de memórias afetivas, independente da subjetividade de gostar ou não, não tem jeito, os gibis da MSP pela Editora Abril têm, de fato, uma aura especial, isto é nítido, é algo objetivo. Interessante é que, nesses tempos, o dito "especial", era básico, era comum, corriqueiro.

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    1. Os da Abril eram excelentes, mas considero preferências por décadas e nem por editora e pra mim fase de ouro foi dos anos 1980, incluindo Abril e Globo. Anos 1970 é Abril, eram ótimas também, mas as dos anos 1980 foram perfeitos. E, sim, o básico que satisfazia bastante.

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    2. Sem dúvida. Quadrinhos da MSP da década de 1980 são de fato primorosos em todos aspectos. Tudo que foi publicado em 1987 a 1989 possui mesmo nível de qualidade (inclua-se aí mesmo nível de intensidade) em comparação ao que foi publicado nos anos anteriores e considero os gibis da TM publicados no primeiro ano da década seguinte com a mesma pegada, na mesma vibe da fase oitentista.
      Do ponto de vista editorial, os gibis dos dez primeiros anos contam com excelente combinação do que foi produzido pela MSP e a forma de editar da platinada, todavia, considero a parceria anterior mais harmoniosa exatamente pela pegada frenética e ao mesmo tempo farta (brindes aos borbotões) que a Editora Abril conseguiu proporcionar em combinação com altíssimo nível da equipe de Mauricio de Sousa, e me refiro ao período em sua totalidade - 1970-1986. Em outras palavras, TM-Abril é "pé na porta", uma combinação positivamente suja e agressiva ao passo que TM-Globo é uma combinação sóbria e polida, ademais sovina, pois, brindes nesse período... necas...

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    3. Em relação a conteúdo, se ainda estivessem na Editora Abril, seria a mesma coisa como está hoje toda voltada ao politicamente correto. A diferença maior seria esses brindes da Editora Abril e que na Globo não tinha, no máximo tiveram alguns brindes em alguns Almanacões e de vez em quando em gibis normais entre 1997 a 2001. A Abril continuou com brindes nos gibis deles depois de 1987 enquanto que a Turma da Mônica não tinha na Globo.

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    4. Nos tempos áureos, modo como Abril editava gibis (MSP, Bolinha & Lulu, Disney e outros da categoria) soa mais direto, frenético e massivo. Ar de certa calmaria inerente a qualquer título de quadrinhos editado pela Globo se deve à intenção de se distanciar ao máximo do estilo de sua principal concorrente de até então.
      Enquanto o estilo da Editora Globo com quadrinhos é (foi) limpinho e reluzente, o da Editora Abril, na mesma seara, é (foi) enxovalhado* e mais pop.
      *No bom sentido, pois não tem, digamos, um quê de jardim, ao passo que o estilo da platinada, um tanto aparado, adubado e provido de pesticida, modelo de edição límpido e, por isso mesmo, com pegada meio monótona, contudo, original.

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    5. Deve ter sido isso da Globo ser mais certinha. Tanto que as capas da Abril costumavam ter muitos textos até com chamadas de histórias que não era de abertura enquanto que na Globo procuravam colocar só a ilustração. Sendo que esses brindes eram mais atrair vendas porque tinha muita concorrência e como a Turma da Mônica o pessoal comprava muito, aí pode ser também outro motivo que a Globo optou em não colocar brindes em seus gibis.

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    6. concordo, Zózimo. Tanto as capas quanto o conteúdo das hqs da Editora abril eram sensacionais. E falo isso não só por nostalgia. Hoje em dia as hqs estão muito polidas e bobas. Abraços.

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    7. É, Roniere, na Abril era fora de série, tudo se encaixava bem, uma pena estarem tão decadentes hoje.

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    8. É isso aí, prezado Roniere! Tendo a preferir um pouco mais os gibis da MSP pela Abril em comparação com os da mesma pela Globo também pela questão editorial, isto é, pelo estilo de editar harmoniosamente frenético e caótico que a editora dos Civita(s) conseguiu manter por tanto tempo e, claro, estico para outros títulos que ademais curti à beça, como os da Disney, segunda série dos Trapalhões (versão Sandoval), Luluzinha, Bolinha, Alegria, etc e até os formatinhos da Marvel, que, por serem de outra categoria, são um lúdico bem mais pesado e hoje em dia continuo apreciando como se ainda fosse adolescente. Abril deixou sua marca nesses títulos gringos e, posso estar equivocado, não obstante, me parece que Superaventuras Marvel e Heróis da TV foram criados por essa editora, ou seja, não foram importados e simplesmente tiveram seus nomes (nomes-títulos) traduzidos.
      Gosto dos antigos gibis da TM pela Globo (1987 a 1989 e década posterior) praticamente na mesma intensidade com que aprecio os da parceria anterior, contudo, o ar dessa editora na seara das HQs é de fato meio paradão. Outros títulos que me foram marcantes são Chaves e Turma do Arrepio.
      Em se tratando de quadrinhos nacionais e estrangeiros, são isso aí mesmo, Editora Abril foi bem mais popular até por ter surgido primeiro e não seria justo nessa questão de tempo considerar a RGE que é outra muito antiga e que, digamos, "pariu" a Editora Globo, digo isto porque há quem considere que ambas seriam uma coisa só e que apenas teria mudado de nome, o que não é de todo verdade, não foi bem assim, portanto, é correto considerar Rio Gráfica(e)Editora e Editora Globo como sendo distintas e com ligação umbilical.
      Claro que os gibis da Bloch, da RGE e da Ebal também marcaram época(s), todavia, comparação que faço é com o que tive amplo acesso, daí, os principais players dos 80's e 90's foram Abril e Globo.

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    9. Todas as editoras tiveram seu charme, claro que Abril e Globo eram mais famosas, mas todas contribuíram para a excelente fase de gibis que o Brasil teve. Várias concorrências em editoras e títulos, tempos de ouro dos quadrinhos em geral até os anos 1990, não volta mais, infelizmente.

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    10. É "mermo", "vorta" não...
      Foram as mais famosas para nossa geração. Minha mãe, por exemplo, quando guria e na puberdade era RGE uma das mais populares e Abril já era concorrente nessas épocas.
      Pode parecer pouca coisa, porém, para os mais sensatos a importância é evidente, enfim, uma marcante característica do legado da RGE foi a popularização do termo "gibi" como sinônimo de revista de histórias em quadrinhos, pois Gibi foi um título dessa editora que marcou gerações.

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    11. Zózimo, a Abril sempre foi presente já que tinha O Pato Donald desde os anos 1950, a RGE também foi bem marcante e tinha bastante peso até os anos 1970, embora existindo até metade dos anos 1980. Sempre foi boa essa concorrência de editoras, proporcionando gibis de qualidade que marcaram gerações.

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  5. Achei bem incomum o efeito digital no cabelo da Rosinha, raramente tinha. Deu um toque legal, ficou bem feito. Bem diferente de hoje em dia, com aquela tecnologia porca que se apoderou dos quadrinhos.

    Bela capa, Chiquinho dengoso todo bonitinho.

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    1. Capa muito bonita e o Chico ficou bem fofo nessa. Pois é, na época foi inovador um efeito assim e ficou bom, sem exagero. O excesso de tecnologia hoje polui muito as capas dos gibis atuais.

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